Quarta – 9:10 AM
Sabe aquela sensação boa que você não sabe explicar, mas incrivelmente se sente feliz e que poderia fazer qualquer coisa? Provavelmente não, mas me sinto assim nesse momento vendo Jisung dormir tranquilamente em cima de mim. Amo esse homem e faria qualquer coisa para ver um sorriso nesse rostinho fofo de esquilo.
— Para de encarar. — Jisung murmura sonolento.
— Te acordei? — pergunto mesmo que a resposta seja óbvia.
— Tem como não acordar com essa secada que você está dando? — Jisung pergunta coçando seus olhos com os dedos. Olha só a audácia desse esquilo falsificado, aposto que foi o Seungmin que influenciou meu bebê.
— Meu amor, sua beleza precisa ser apreciada. — falo.
— Apreciada e não secada. — Jisung fala. To falando, Seungmin tá levando meu esquilo pro caminho errado, aquele bulldog vai ver só. — Bom dia, Lino. — Jisung fala se aproximando do meu rosto para deixar um selinho.
— Bom dia, Hannie. — falo roubando mais selinhos.
— O que você quer fazer hoje? — Jisung pergunta.
— Hum... temos que fazer alguma coisa? Não podemos só ficar agarradinhos assim? — pergunto encarando o mais novo.
— Não. — Jisung responde e faço um bico.
— Por que? — pergunto.
— Porque quero fazer alguma coisa. — Jisung responde.
— Tudo bem, o que você quer fazer? — pergunto envolvendo Jisung em um abraço.
— Vamos acampar? — Jisung pergunta.
— Como assim? Aonde? — pergunto confuso.
— Somos cagões de mais pra acampar em uma floresta, por isso vai ser na sala. — Jisung explica.
— Ok, vamos no mercado comprar o que precisa e quem vai montar a barraca vai ser você. — falo levantando da cama.
— Vai ser nós dois, querido. — Jisung fala.
— Nós dois nada, você que quis acampar. — falo encarando o mais novo que faz uma cara de tédio.
— Greve.
— Amo acampar. Vamos montar a barraca juntos. — falo nervoso. Jisung se levanta da cama sorrindo convencido e deixou um beijinho na minha bochecha antes de sair do quarto. — Maldito esquilo.
(...)
— O que acha de levar isso? — Jisung pergunta segurando uma lanterna vermelha com detalhes de unicórnio.
— Pra que uma lanterna sendo que temos luz? E já temos lanterna. — falo e Jisung faz um bico colocando a lanterna novamente na prateleira.
— Ela é fofinha. — Jisung fala olhando a lanterna.
— É só colar figurinha de caderno na nossa lanterna que fica fofa. — falo começando a empurrar o carrinho para longe.
— Mas amor, não é a mesma coisa. — Jisung fala fazendo uma carinha de esquilo chorão enquanto agarrava meu braço tentando me convencer. — Por favor, amor.
— Você não vai conseguir me convencer fazendo essa cara. — falo tentando me manter forte. Entendam, sou completamente boiola pelo Jisung, meu coração é uma manteiga derretida quando se trata dele e ele sabe disso e fica se aproveitando, mas dessa vez não irá funcionar.
— Lino. — Jisung fala manhoso.
— ... pega. — falo soltando um suspiro longo. Jisung sorri e corre até a prateleira para pegar a lanterna. Igual aquele ditado "o que você me pede chorando que eu não faço sorrindo".
— Agora vamos pra sessão de comida. Precisamos de muita comida. — Jisung fala colocando a lanterna no carrinho e sai correndo para sessão de comida.
— Minha carteira chora. — murmuro começando a empurrar o carrinho atrás do esquilo animado.
Point of view autora
Sunshine – 16:16 PM
Minho e Jisung entraram na cafeteria de mãos dadas chamando atenção dos funcionários que trabalhavam por ali já que conheciam o casal do cú pegando fogo, não me pergunte o por quê desse apelido até porque o Jisung é inocente e Minho também.
O casal do cú pegando fogo se sentaram na mesa de sempre e logo Felix deixou a cozinha para atender os dois, iria aproveitar pra fofocar com Jisung, ninguém poderia brigar com ele mesmo.
— Como vai o casal do cú pegando fogo? — Felix pergunta se sentando na frente do casal já que eles estavam sentados lado á lado.
— Ninguém vai esquecer esse apelido não? — Minho pergunta.
— Não. — Felix responde sorrindo debochado.
— Maldito apelido sem sentido. — Minho murmura.
— Se pagam de inocentes, mas de inocentes não tem nada. — Felix fala.
— Ainda tem cheesecake, Lix? — Jisung pergunta.
— Eles já acabaram, mas para a sua sorte, guardei dois cheesecake. — Felix fala.
— Ótimo, obrigado. — Jisung agradece sorrindo.
— De nada. Karen, traga aquele cheesecake que guardei na geladeira, por favor. — Felix pede para a funcionária que passava perto da mesa.
— Sim, chefe. — Karen fala e vai para cozinha.
— Incrível, os funcionários te respeitam. — Minho fala fazendo Felix revirar os olhos.
— Já chegou cheio de gracinhas, palhaço arrombado. — Felix fala e Minho solta uma risada sapeca.
— Arrombado ainda não sou, quem sabe em breve. — Minho fala e dá uma piscadela para o Han que fica vermelho.
— Glicose anal forte. — Felix murmura.
— Aqui está. — Karen fala entregando os cheesecake para o casal e se retira.
— Tenho uma fofoca quente. — Felix fala tendo atenção dos dois.
— Qual? — Jisung pergunta curioso.
— Chan está pensando em adotar um filho. Hyunjin vai viajar pra acasalar com o Innie e o Minnie em alguma praia e Mark está de volta e mais gostoso que antes. — Felix fala deixando os dois chocados.
— Chan está mesmo pensando em adotar um filho? — Jisung pergunta e Felix balança a cabeça confirmando. — To passada.
— Vou ser tio jovem, amém. — Minho fala.
— Você está velho, Lino. — Jisung fala fazendo Felix rir e Minho fechar a cara.
— Velho teu rabo. — Minho fala.
— Meu rabo sempre está novo e apertado. — Jisung fala e sorri malicioso junto com Minho, já Felix para de rir fazendo uma cara de nojo.
— Isso vou ter que testar por conta própria. Sabe como é, apenas garantir mesmo. — Minho fala sorrindo.
— Pode testar a vontade. — Jisung fala.
— Chega, sem putaria aqui. — Felix fala interrompendo os dois que soltam una risadinha e voltam a comer.
— Você tinha falado Mark, mas qual Mark? — Minho pergunta.
— O Mark que gostava do Jisung na faculdade. — Felix fala fazendo o Han se engasgar com bolo.
— Mark que gostava do Jisung... — Minho murmura olhando para Jisung.
— o Mark Tuan voltou? — Jisung pergunta.
— Sim e nem me pergunte o por quê, acho que ele sentiu saudades ou veio atrás de você. — Felix fala provocando o Lee mais velho que lança um olhar mortal para si. — To brincando, palhaço do cú arrombado.
— Hum. — Minho murmura voltando a comer.
— É cada coisa aleatória, viu. — Jisung fala.
— Então. Tenho que ir agora, preciso terminar de fazer os biscoitos. — Felix fala.
— Quero experimentar. — Jisung fala.
— Amanhã vou na sua casa e levo. — Felix fala.
— Tá. — Jisung fala. Felix se levantou voltando para cozinha deixando o casal a sós novamente.
Jisung termina de comer e fica observando o rosto do Lee, mas seus olhos acabaram indo parar na coxa do namorado. Sentindo um fogo surgir do nada, Jisung morde os lábios e leva a mão para a coxa do Lee a apertando com força assustando o mais velho que deu um pulinho.
— Jisung! — Minho fala assustado. Jisung apenas sorri malicioso e começa a massagear a coxa do mais velho fazemos movimentos de sobe e desce, encostando algumas vezes na parte íntima do Lee que se arrepiava todo. — Aqui não, Jisung. — Minho fala sério, mas por dentro queria apenas gemer pelo contato. A coxa era um de seus pontos fracos, o deixava manhoso e isso estava quase acontecendo no meio da cafeteria, a sorte era que ninguém estava prestando atenção e ainda tinha um pano na mesa, impedindo de ver o que acontecia ali embaixo.
— Não estou fazendo nada, hyung. — Jisung fala sorrindo. Minho suspira fundo mordendo os lábios, sentindo a mão do Han roçar na ereção que se formava a medida que os toques ficavam mais intenso.
— Hannie. — Minho o chama manhoso. Jisung sente todo seu corpo se arrepiar com a voz manhosa do mais velho.
— Vamos no banheiro. — Jisung sussurra e dá uma parte na ereção do Lee antes de se levantar, indo em direção ao banheiro. Minho respira fundo e fica alguns segundos sentado para não desconfiarem, ele se levanta e anda em direção ao banheiro. O Lee entra no banheiro e logo vê seu namorado o encarando com um sorrindo malicioso.
— Demorou, amor. — Jisung fala indo até o mais velho.
— Demorei para não desconfiarem. — Minho murmura.
— Isso não importa mais. Vem, vamos acabar com isso logo antes que chegue alguém. — Jisung fala puxando o namorado para uma das cabines e empurra o Lee para se sentar no vaso enquanto trancava a porta.
Jisung se vira e vai até Minho, sentando em seu colo começando a rebolar sobre a ereção lentamente arrancando arfares e gemidos do Lee.
— H-Hannie... — Minho geme manhoso apertando a cintura do mais velho.
— Não faça barulhos, meu amor. Vão te escutar e teremos que parar, você não quer isso ou quer? — Jisung pergunta e Minho balança a cabeça negando. — Ótimo. Seja um bom menino, hum. — Jisung fala. Ele segura o queixo do mais velho puxando para si, o beijando.
Quebra de tempo
— Pronto. — Minho fala se levantando e alongando as costas olhando para a barraca que tinha montando no meio da sala.
— Lino, você pode pegar as cobertas? Elas estão na parte de cima do guarda-roupa. — Jisung fala colocando as coisas para dentro da barraca.
— Tá. — Minho fala indo em direção ao quarto.
Jisung olha para a barraca que estava quase pronta, só faltava a coberta e os dentro dela. Minho aparece na sala com as cobertas na mão e entrega para o Han que apenas joga elas lá dentro. Jisung liga a lanterna e desliga a luz da sala, ele se vira e anda até a barraca entrando na mesma junto com Minho e os dois deitam abraçadinhos.
— Gostou do nosso programa? — Jisung pergunta encarando o mais velho.
— Gosto de tudo desde que você esteja junto comigo, Hannie. — Minho fala fazendo carinho nos cabelos do mais novo.
— Ai, seu boiola cheia de glicose anal. — Jisung fala fazendo Minho rir. — Eu te amo, Lee Minho.
— Eu também te amo, Han Jisung. — Minho fala. Os dois sorri um para o outro e trocam alguns selinhos sentindo aquela maravilhosa sensação de estar com quem amam até que Jisung sente algo em seu pé.
— Minho...
— Oi?
— Tem alguma coisa no meu pé. — Jisung fala tenso.
— Deve ser a coberta. — Minho fala dando de ombros.
— Nós estamos com a coberta. — Jisung fala.
— Verdade... deve ser nada. — Minho fala.
— Minho... está se mexendo. — Jisung fala tendo um mini desespero.
— Calma, deixa eu ver o que é. — Minho fala ficando sentado. O Lee puxa a coberta e engole seco. — Então...
— O que que é? Por que está com essa cara? Minho? — Jisung pergunta quase tendo um ataque.
— Não entra em desespero. — Minho fala e Jisung balança a cabeça concordando. — Tem uma barata no teu pé.
— ... PUTA QUE PARIU!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.