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História Sweet Child O Mine - Seus Olhos.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


Amores quero agradecer a todos pelos comentários e favoritos. Eu amo cada um de vocês. Deveria ter postado ontem, mas, infelizmente não deu. Para qualquer dúvida, falem comigo por aqui < ou pelo twitter. Espero que gostem e uma ótima leitura a todos.

Capítulo 4 - Seus Olhos.


Capítulo 04 – Seus Olhos.

 

Layla abriu os olhos encontrando duas pupilas ligeiramente dilatadas. Mas não eram verdes e sim azuis. Ela rapidamente se afastou se dando de conta que o dono daquele par de olhos era Louis. Ao tentar sair da cama ela acabou tropeçando em outro corpo e caiu no chão, batendo as costas e o bumbum no chão frio. Harry e Louis se levantaram rapidamente e ela olhou pra si mesma, agradecendo por estar vestida.

- O que estão fazendo no meu quarto e na minha cama?  -Ela perguntou se sentando e com medo.

- Você acabou dormindo no carro e a gente trouxe você pra cá.  –Louis respondeu.  – Eram quase quatro da manhã e estávamos dormindo em pé, o cansaço foi maior e dormimos aqui mesmo.

- Nunca mais façam isso.  –Ela disse autoritária. Conseguiu se levantar e os dois fizeram o mesmo.  – Será que podem me dar licença? 

- Claro.  –Os dois responderam juntos e saíram do quarto deixando-a sozinha. Layla passou as mãos pelo cabelo soado, precisava de um banho. Tirou o vestido ainda no meio do caminho para o banheiro.

Demorou cerca de vinte minutos em baixo daquela água morna, e depois saiu para vestir uma roupa. Enquanto se trocava, ela tentou imaginar como estariam seus pais naquele exato momento. Estariam pensando nela? Ou estariam apenas preocupando com o dinheiro que receberiam em poucos dias? Terminou de vestir a blusa (1) e passou um batom vermelho nos lábios, dando um belo contraste com a pele branca.

Ela desceu as escadas indo até a cozinha (2), encontrou Harry com um copo vazio na mão e escorado no balcão. Ele rapidamente correu os olhos pelo jeans rasgado dele, deixando a mostra algumas partes da perna. O que mais lhe chamou atenção foi à boca. Estava tão... Convidativa.

- Onde está Louis?  -Ela perguntou.

- Já foi, mas, mandou um abraço.  –Disse se ajeitando e colocando o obejeto na pia.  – O que vamos fazer hoje?

- Não sei. Você escolhe.  –Respondeu cruzando os braços. 

- O que você quer? 

- Quero que Beth chegue logo, apenas isso.  –Ele sorriu.

- Do que você precisa Layla? Pode falar comigo. 

- Não pode me dar o que eu preciso.  –Afirmou ela olhando para um canto qualquer.

- Como pode saber disso se nem ao menos me fala o que é.  –Ela encostou-se ao batente na porta.

Na verdade, nem ela mesma sabia o que responder. Queria Beth porque queria alguma figura feminina para conversar. Então disse a primeira coisa veio à cabeça.

- Quero roupas novas, não gosto dessas que sei lá quem colocou pra eu usa-las.  –Disse com tanta convicção que não conseguiu acreditar.

- O que há de errado com suas roupas?  -Ele percorreu o corpo dela, e por segundos ela se sentiu nua aos olhos dele.

- Algumas são curtas, outras são escandalosas demais e certas peças que existem lá, eu jamais usaria na minha vida.

- Você fica bem nelas, acredite.  –Harry mordeu os lábios agora a fitando.  – Me deixa ainda com mais vontade de saber o que se esconde por baixo delas.

- Vai ficar só na vontade, Styles.  –Ela disse com raiva.  – A única coisa que terá de mim será ódio.

- Não vou discutir sobre isso novamente, então vamos voltar ao assunto inicial.

- Falo com Beth quando ela vier amanhã.  –Ela jogou os cabelos para o lado e se desencostou do batente.

- Se não gosta dessas roupas, porque as usa?  -Ele pouco a pouco se aproximava.

- Porque não vou ficar pelada.  –Ela fez cara de nojo.

- Eu não me importaria. Gosto de ficar pelado.  –Ele arregalou os olhos chocada com a declaração dele, e desejou que nunca se encontrasse com ele daquele jeito. Mas, não arrancaria pedaço se ela imaginasse como seria ele sem nenhuma peça de roupa. Um tempo se passou até ele a chamar.  – Não precisa imaginar, eu posso te mostrar.

Os dedos dele acariciaram o rosto macio e ela gelou. A pele dele estava gélida, fazendo um arrepio gostoso correr pela espinha.

- Pode fazer esse trabalho por mim.  –Com a mão livre ele capturou a dela, levando até o primeiro botão fechado da blusa xadrez. Em um movimento rápido ele a ajudou a abrir o botão incomodo. As tatuagens em seu peito tinham começado a dar primeiro sinal de aparecimento.  

- Me solta.  –Ela pediu em um fio de voz.

- E se eu não soltar, o que você vai fazer?  -Harry a desafiou.

Em sã consciência ela acertaria um belo chute no meio das pernas dele, mas, era uma adolescente com os hormônios em ação.

- Nada? Não vai fazer nada? Isso só prova a curiosidade que tem em me ver nenhuma peça, não é?  -A mão dele caminhou até a nuca, imediatamente ela fechou os olhos sentindo o corpo amolecer. Em um gesto quase involuntário ela abriu mais um botão.

Juntando o pouco de força que ainda tinha ela o empurrou com relutância.

- Nunca mais ouse a tocar em mim.  –Ela disse séria e com a voz tremula.

Ela saiu da cozinha e ele abotoou os botões novamente.

. . .

Layla passou a mão pela nuca, ainda sentindo o toque dele ali. Não queria ter sentindo nada, não era para ela ter o obedecido, desde quando era tão fraca? Na tevê passava um filme de romance que ela nem se importava, ela se deitou com a cabeça escorada na ponta da cama e ficou balançando os pés.

- Quando vou poder ir embora e esquecer tudo isso?  -Ela dizia pra si mesma.


Olhando para a água azulada da piscina – que lembrava os olhos dela – Harry conversava distraidamente com o amigo. Um copo de Rum Montilla na mão de cada um.

- Como vão as coisas com a tal garota?

- Não posso dizer que estão boas ou ruins.  –Ele respondeu bebendo mais um gole da amarga bebida.

- Como não? Vai me dizer que ela esta dando uma de difícil?  -Ele brincou.

- Mais ou menos isso. De inicio eu achava que ela se entregaria de primeira, mas, acho que me enganei.

- Não acredito. Harry Styles, o famoso conquistador de mulheres, como problemas para levar uma garota para a cama.

- Vai se foder Liam.

Harry disse bravo, mas, logo em seguida gargalhou.  

- Boa sorte amigão.  –Liam disse batendo em seu ombro.

- Acho que irei precisar.  –Ele olhou para o copo quase vazio e suspirou, voltando a encostar-se a cadeira.

Porque ele precisava de sorte quando podia ter qualquer mulher? Não era ele que com apenas um sorriso fazia qualquer uma cair aos seus pés? Porque ela tinha que ser diferente das outras? Lá no fundo ele sabia que Layla escondia um enorme desejo em sentir de maneira mais profunda os seus toques, mesmo ela negando.

Mas ele não iria desistir tão fácil. Ele era Harry Styles, e sempre teve o que quis. E com Layla não iria ser diferente.

. . .

Após tirar um pequeno cochilo, Layla se levantou. Foi até a janela observando outra vez aqueles seguranças musculosos no portão. Gravando cada movimento deles. O momento em que um saía e o outro ficava com os braços cruzados olhando para todos os lados. Tinha que haver um momento em que os dois saiam juntos, eles poderiam se fortes, mas, também se cansavam.

Ela iria arrumar um jeito de fugir dali, iria sair dos braços daquele homem. Quando ele menos esperasse, ela já estaria longe. Para falar a verdade, ela teria que arrumar coragem para tentar sair daquele lugar.

Virou-se fitando a porta apenas encostada, estava com medo de sair do quarto e ele a vir tentar novamente. Ela encostou-se à parede e deslizou até estar sentada no chão. Queria poder ver Sam e Willy, elas eram suas duas melhores amigas. Abraçou os próprios joelhos e enfiou a cabeça entre eles.

A única coisa boa de estar ali era não ter que ir a escola, que era uma das coisas que ela mais detestava. Só que ela daria tudo para poder ir embora. Ao levantar a cabeça, ela enxergou um par de all star branco.

- O que faz aqui?  -Ela perguntou um pouco envergonhada.

- Vamos dar uma volta.  –Ele disse esticando a mão para ajuda-la a se levantar. Ela aceitou. 

- Onde?

- Pare de ser curiosa, apenas venha comigo.  –Sua voz soou grossa.

- Não estou a fim.  –Respondeu ela se afastando um pouco dele. Harry suspirou pesadamente. Aquela garota roubava o pingo de paciência que ele tinha.

- Estou começando a perder a paciência com você. E não vai querer me ver irritado.

- Ouvir você falando assim, faz até parecer que eu tenho medo de você.  –Só depois que disse aquilo, foi que ela sentiu o peso das palavras.

- Vou provar pra você porque deveria ter medo de mim.  –Bruscamente o corpo dela foi jogado contra a parede.  – Você é apenas uma vadia que, vai vir correndo até mim implorando pra me ter dentro de você.

Porque as palavras dele causavam tanto choque nela?

- Não. Eu não vou, porque eu não quero você.  –Ela cuspiu as palavras na cara dele. Será que ela não sabia do perigo que corria? Ela não tinha ideia de quem era ele e muito menos do que ele poderia fazer com ela. Se soubesse Layla não estaria fazendo cena.

Ele riu nervoso e pousou as mãos na cintura fina. Os corpos colados, o peito dela subia e descia rapidamente devido a respiração descompassada. Layla aparentava ser forte, mas, quando ficava perto dele as forças lhe davam adeus. Ela sempre ficava submissa.

Ele não perdeu tempo. As mãos subiram para as costas dela, por onde ele passava sentia a pele se arrepiar. Com movimentos circulares ele dedilhava a espinha. Ele tirou uma das mãos debaixo da blusa dela e se voltou os lábios entreabertos.

- Você diz que não me quer, mas, adora quando eu a toco. Não é verdade?

- Eu tenho nojo de você e me sinto suja quando essas suas mãos podres me tocam.  –‘’Não posso ceder a ele’’ ela tatuou isso na mente.

- Mesmo?  -Os olhos verdes dele, os cabelos bem penteados – de uma forma sexy – o sorriso safado dele e o cheiro. Ela não podia simplesmente ignorar aquilo.

A mão parou no pescoço o apertando de leve, já a outra alcançou o feixe do sutiã. Ele abriu com uma facilidade imensa e ela tremeu. Agora sim ela estava com medo. Ela conseguiu tirar a mão dele do seu pescoço. Para sua infelicidade a peça não tinha alças. Maldito dia em que ela resolveu usar um sutiã tomara que caia.

O pano preto escorregou pela barriga até chegar ao chão, ambos fitaram o momento da queda. O ar começava a lhe faltar nos pulmões. Lamentou-se mentalmente por tê-lo provocado, se ela não fosse uma boca grande, nada daquilo estaria acontecendo. Ela se moveu tentando empurra-lo, mas, ele parecia de ferro e nem fez esforço para segurar as mãos no alto de sua cabeça.

- Não Harry, por favor.  –Pediu aflita e com uma enorme vontade de chorar.

Ele não deu ouvidos a ela. Com a ajuda da mão direita ele segurou as duas dela. Voltou a acariciar a cintura e continuou subindo até a área dos seios. Layla se moveu tentando desvencilhar-se dele.

- Não faça isso Harry.  –Era tarde demais. Tateou a região entre os seios, ainda sem ter um contato direto.

- Vou te fazer minha e vou te usar da forma que eu quiser.  –Ele sussurrou próximo ao pescoço. Ela choramingou quando ele mordeu o local com tamanha que força que um filete de sangue escorreu.  

Ele a soltou e imediatamente ela colocou a mão sobre a mordida. Mas, o que ele havia feito?

- Você ficou louco?  -Perguntou com a voz embargada por um choro.

- Ainda não.  –Piscou e saiu do quarto.

Sozinha ela chorou. Não só pela dor que estava sentindo, mas, por estar completamente frágil e fraca.

. . .

Pela milésima vez ela se revirava na cama e não conseguia dormir. No lugar onde ele havia mordido havia uma enorme mancha vermelha e um ardor piorava tudo. Como se não bastasse gemidos do quarto ao lado invadiram a audição dela.

- Isso só pode ser brincadeira.  –Tapou os ouvidos com um travesseiro, mas, de nada serviu. A mulher parecia mais uma cadela no cio do que uma pessoa. Harry não era capaz de fazer aquilo com ela. Como pode transar com outra garota sabendo que ela estava ouvindo tudo?

Não iria ficar ali suportando aquilo, era um tanto quanto... Estranho e constrangedor. Levantou-se logo e nem calçou a chinela. Não queria fazer barulho. Colocou as mãos na orelha quando passou pelo quarto de Harry.

Desceu as escadas a passos longos, e chegou na porta que dava acesso a área da piscina (3).


Harry terminava de vestir uma calça de moletom preta. A mulher ainda permanecia deitada, tentando se recuperar do orgasmo que ele havia lhe proporcionado. Os cabelos louros pregados nas costas.

- Quando vou poder vir aqui de novo?  -Ela perguntou provocante.

- Logo.  –Respondeu e depois lhe roubou um beijo violento.


Layla não pensou duas vezes em se jogar na água aquecida. Indo logo para o fundo, ela conseguiu abrir os olhos, com muita dificuldade. A piscina deveria uns dois metros e meio de profundidade. Ela sentiu falta de ar, mas, antes de mergulhar ela tinha esquecido um pequeno detalhe: Não sabia nadar.

Um desespero a tomou, mas, passou quando ela não ouvia mais nenhum barulho e quase conseguia manter os olhos abertos. Os pulmões doíam e o corpo parecia leve como uma pena. A camisola (4) parada em um ponto acima das costelas. Não sentiu mais nada, se aquilo era o que chamavam de morte, ela morreria sem questionamentos.

Mas nem deu tempo dela fechar os olhos e se entregar para a grande luz branca, que alguém a puxou do seu deleite. Logo ela se sentiu voltando a superfície. Capturou o máximo de ar que conseguiu e depois o expirou sentindo os batimentos cardíacos voltarem ao normal.

- Mas o que foi que deu em você?  -Ele a repreendeu a segurando fortemente pela cintura.

Voltando a realidade ela se deu conta de que estava nos braços de Harry. Os cabelos dele estavam todos na testa e as gotas de água corriam pelo seu rosto.

- Que diabos estava tentando fazer Layla? Se matar?  -Ele perguntou novamente e ela permaneceu calada.

Ela virou a cabeça pro outro lado não acreditando na cara de pau que ele tinha. A sensação de ser trocada a deixava com raiva. Nunca gostou de ser trocada e de ser a segunda opção de ninguém.

- Estava dando um mergulho. Será que nem isso eu posso fazer?  -O único motivo que ela não se desprendia dele era porque ela voltaria a afundar. E também, porque gostou da sensação que o seu corpo molhado tinha quando sentiu o dele na mesma situação.  

- Dando um mergulho?  -Ele disse arqueando uma das sobrancelhas.

- Quero sair daqui. Pode pelo menos me fazer esse favor?

- Só se me disser por que queria morrer afogada.

- É uma morte calma, não dói e você não sente, sabia?  -Agora ela o encarou. Ele a soltou um pouco e o medo fez com que ela circulasse sua cintura com as pernas e se apoiasse nos ombros desnudos. As pontas de seus dedos já estavam engelhadas.  – Me tira daqui logo.

Ele atendeu ao pedido dela e caminhou até a beirada da piscina. Deu um impulso para que ela sentasse e se levantasse depois. A camisola rosa tomava um tom transparente, os bicos dos seios estavam rijos devido o recente contato com a temperatura da água.

Layla tentou esconder a vergonha que sentiu ao perceber o olhar dele sobre ela. Colocou as mãos em frente ao peito, o observou saindo da piscina. A calça de moletom estava um pouco caída, deixando a mostra uma pequena parte da boxer.

Sua cabeça estava zonza e um gosto de bile lhe tomou a boca. Ela achava que iria vomitar, mas, felizmente não. Ela engoliu uma saliva grossa. Um vento frio passou pelos dois, ambos mantinham o olhar focado um no outro.

- Não vai me agradecer?  -Ele quebrou o silêncio.

- Porque eu te agradeceria?

- Se eu não tivesse chegado você não estaria mais falando, agora.

- Me poupe.  –Ela revirou os olhos.  – Eu vou indo. Mas, antes um recadinho Styles: Se você e aquela vadia começarem novamente com putaria, eu entro naquele quarto e coloco fogo nos dois.

Harry riu. Ela não estava com raiva por ele estar com uma qualquer, estava? Até pensou em correr atrás dela, mas, o que era dela estava guardado.

Deu meia volta e caminhou de volta para o quarto. Lá tirou a camisola molhada e colocou uma blusa seca. Enrolou uma toalha nos cabelos e se sentou na cama puxando o cobertor. Não estava com coragem de tomar um banho, só precisava dormir.  

You know I'll take you to another world

Continua..


Notas Finais




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