História Sweet desire - Sixteen

POV Jeon JungKook:

Depois de todo esse tempo, após muitos beijos por essas semanas, agora sinto que estou preparado para enfim completar o que sempre começamos. Como tenho a certeza? Simples, meu corpo está mais quente que o normal, uma chama ardente cresceu dentro de mim. Esses sinais já começaram a me levar ao delírio.

Suas mãos que estavam mais quentes que o normal, entraram dentro da minha camisa, explorando a parte das minhas costas, enquanto seus lábios estavam ainda nos meus. Agora o beijo estava meio desengonçado, mesmo assim era algo necessitado. Quente. Selvagem. Duas línguas travando uma batalha incansável, vasculhando cada parte da boca, algo que de repente se tornou excitante. Já sentia a ereção de Jimin pressionada na minha, já que o mesmo estava em cima de mim, para ser mais exato, sentado em mim. Ok, isso é maldade.

Adentrei minhas mãos também por dentro da sua camisa, arranhando suas costas enquanto seus beijos desciam para o meu pescoço, eu sentia a sua respiração quente ali, seus sorrisos maliciosos contra meu pescoço, a pele sensível foi chupada fortemente algumas vezes. Beijos molhados, quentes, e demorados foram depositados naquela região. Apenas arranhei suas costas, descontando o prazer que estava recebendo. Arfadas eram soltadas pela minha boca.

– As marcas são o sinal que você é meu... apenas meu. – Diz contra meu pescoço ainda. Sua voz era rouca, eu diria que estava repleta de luxúria e desejo.

As suas mãos foram para a barra da minha blusa, a levantando vagarosamente, nem preciso o ajudar a tirar aquele pedaço de pano insignificante, ele o faz sozinho. Senti a leve brisa que entrava pela janela bater no meu peito agora nu. Abri os olhos lentamente e dei de cara com os olhos do moreno que me encarava intensamente, seus olhos me passavam muitas coisas. Desejo. Atração. Brilho. Amor... mas naquele momento eu não precisava do seu cuidado, eu só queria que ele acabasse de vez com aquela chama que não se apagava dentro de mim. Seus lábios se contraíram em um sorriso um tanto malicioso, que foi bem direcionado a mim.

Ele abaixou a cabeça, mas não para me beijar, ele foi direto para um dos meus mamilos. Ele devia ser especialista naquele tipo de coisa. Oh, eu tinha razão. Sua língua fazia movimentos que eram novos para mim, eram lentos – a sua língua quente só melhorava a situação – e molhados. Comecei a soltar gemidos que vieram do nada, aqueles que veem por vontade própria, eu queria fazer menos barulho, mas estava difícil. Era como se aquele local fosse um dos mais sensíveis para mim. Levei as mãos para o seu cabelo, apertando os fios pretos, uma tentativa falha de descontar o prazer. Tentei pressionar os lábios para tapar os gemidos, foi então que Jimin levantou a cabeça e me olhou, seus olhos eram apenas duas estrelas brilhantes naquela noite.

– Não abafe o seu prazer Kookie... quero ouvir tudo. – Fala e volta para o seu trabalho, dessa vez ele massageava o meu outro mamilo com os dedos. Agora sim que não dava para esconder nada, os gemidos vinham e eu os soltava sem me preocupar. Era tão bom me sentir assim.

O moreno fez a mesma coisa em ambos – mamilos –, eu estava extasiado pela explosão de sensações que ele causou dentro de mim. Acho que isso é o que chamam de tesão absoluto. É, isso é exatamente o que eu estou sentindo no momento. As minhas mãos agiram por conta própria quando foram para a barra da sua blusa, a tirando rapidamente, só precisava sentir o calor do seu corpo no meu... pura necessidade. Quando o tecido foi jogado em algum canto daquele quarto, observei melhor seu peitoral – ele estava por cima de mim ainda – definido, os seus braços mostravam músculos, resultados da academia, Jimin se esforçou mais essa semana na musculação, tenho certeza. Seu abdômen era formado pelos famosos gominhos, era uma visão dos deuses para mim. Oh, ele é quente. Extremamente quente.

– Minha vez de brincar... – Diz com as mãos na barra da minha calça jeans, o mesmo a abre e a puxa delicadamente para baixo, deixando beijos nas minhas coxas, enquanto mantinha contato visual comigo, seus lábios ficavam tão sensuais dessa forma. Ele em si já é um pecado. Deus que me perdoe, mas eu vou cometer esse pecado hoje. Só não garanto nada que seja apenas hoje.

Ele enfim retirou a calça, jogou-a em algum canto do quarto. Deixando-me apenas com uma boxer preta, o volume era visível, e de certa forma eu me sentia envergonhado. Nunca tinha sido tocado daquela maneira tão intima por alguém, mas logicamente estava gostando. Jimin me pegou de surpresa quando sua mão foi pressionada na região elevada da minha boxer, soltei um gemido sôfrego, isso doía pelo prazer. Uma sensação que eu nunca experimentei. O seu sorriso pervertido estava lá, me analisando como se eu fosse a coisa mais interessante do mundo, ou um pedaço de carne. Isso, apenas me veja como um pedaço de carne e faça o que quiser, só... acabe com esse fogo crescente dentro de mim.

A minha boxer foi tirada com rapidez, acho que nem ele estava com mais vontade de enrolar as coisas. Quando meu corpo estava completamente nu, ele fez questão de afastar-se um pouco e me olhar por inteiro, desde os pés até os fios do meu cabelo bagunçado. Dando outro sorriso, agora eu não fazia ideia do tipo dele, era algo não sensual – mesmo que qualquer coisa fique sensual em Park Jimin –.

– Você... você é perfeito Kookie. – Fala com sua voz aveludada, um tom gostoso de se ouvir. Ele aproxima-se do meu rosto, na verdade, ele foi a caminho do da minha orelha. – Vou acabar com um pouco do seu sofrimento amor... – Sussurra sedutoramente no meu ouvido, mordiscando o lóbulo do mesmo, me fazendo morder o lábio de desejo.

Ele foi um pouco mais para os meus pés, eu apenas o observava em cada movimento. Até que sua mão segura meu membro, levo um pequeno susto, mas o deixo fazer o que sabia. Ele começa movimentos de vai e vem com a mão, e isso já me levou ao delírio. Agarrei o lençol da cama e os apertei com força, até que de repente senti seus lábios quentes em contato com meu pênis, ele lambia desde a glande até o final, minhas costas já estavam arqueadas e eu jurei que ia rasgar o lençol desse jeito. Gemidos e mais gemidos abafados e outros altos. De algum modo senti que estava prestes a chegar ao meu ápice, Jimin parece ter percebido também, mas nem ousou em tirar a boca dali. Quando finalmente ejaculei, vi o moreno lamber os lábios e me encarar com aquele sorriso malicioso.

– Seu gosto é doce... outra coisa para eu viciar. – Diz já próximo de mim novamente. Sua voz foi tão sedutora que despertou algo dentro de mim, em um movimento brusco inverti nossas posições, ficando por cima dele.

Iniciei uma sessão de beijos por seu abdômen definido, alguns chupões foram deixados pelo percurso. Até que cheguei no começo da sua calça, a abri e a puxei do mesmo modo que ele fez em mim. Vagarosamente. Suas coxas bem torneadas me fizeram ficar sem fôlego, eu tinha vontade de marca-las, e até mordiscar cada uma. A calça foi totalmente tirada e jogada em algum lugar com o restante das outras peças já descartadas. Fiz uma trilha de beijos por suas pernas, até lambidas. Enquanto mantinha meu contato visual com Jimin. Ele parecia estar gostando, seu sorrisinho sacana brincava em seus lábios carnudos que a poucos minutos me fizeram ir a loucura. Com um pouco de receio deslizei meus dedos até a beirada da sua boxer vermelha – o grande volume era evidente – a tirando calmamente. Agora estávamos ambos nus, prontos para tudo que aquela noite reservava para nós.

Engoli em seco ao olhar para o seu membro, nunca tinha feito nada parecido com o que o moreno tinha feito em mim. Mas não iria deixar transparecer. Quebrar o clima seria a pior coisa a fazer nesse momento. Então, com todo meu cuidado peguei em seu pênis e iniciei os mesmos movimentos que ele – vai e vem –, prossegui ao ver que Park estava gostando, pois seus gemidos roucos escapavam da sua boca.

– Você é bom nisso... – Gemeu outra vez.

Agora sim me senti confiante o suficiente para aproximar-me do seu membro já completamente rígido, comecei a chupar a cabeça do seu pênis, envolvendo a língua com movimentos lentos. Jimin me retribuía da melhor forma possível, gemidos e mais gemidos, até que levou a mão para meus cabelos, me forçando a aprofundar minha boca na extensão do seu membro. O obedeci, fui até o final, fiz isso algumas vezes, mesmo sentindo meus olhos lacrimejarem, meu prazer era ver o seu prazer. Até que senti as veias se contraírem, fui pego de surpreso por seu gozo, engoli como ele tinha feito antes. Ele tinha um gosto bom... doce, ácido, tudo junto.

– Agora estou pensando seriamente que você treinou um boquete em alguém antes de mim. – Fala ele meio divertido, alternando as posições novamente. Agora seu corpo estava mais quente, e até tinha uma fina camada de suor, assim como o meu. – Oh Kookie... devemos prosseguir? - Diz meio manhoso.

– Aham. – Murmuro entregue ao prazer. Ele sorri e volta para o meu pescoço, mas não foi só isso, no mesmo momento senti seu dedo estimular minha entrada, parecia que ali sim, era meu ponto fraco, soltei um gemido no ouvido do moreno.

Ele continuou com o dedo ali, parecia com medo de algo. Até que enfim me preencheu com um dedo, arqueei as costas e soltei arfadas, ele entrava e saia com o mesmo, me dando um prazer enorme. Doía um pouco, mas depois de um tempo, só o que eu sentia era tesão com tudo aquilo. No segundo dedo, não consegui sentir nada, já estava extasiado. Ele continuou com os movimentos enquanto me beijava no pescoço, acho que assim ele também se satisfazia com os arrepios que me causava. Incrível como cada parte do meu corpo corresponde a ele. Consegui meu segundo orgasmo da noite, e foi melhor que o outro.

Meu corpo estava suado, e eu ofegante.

– Devo finalizar? – Pergunta meio preocupado, mas sem deixar sua sensualidade de lado.

– Claro... – O encaro intensamente.

– Eu te amo Kookie. – Seu nariz encostava no meu.

– Eu te amo Jiminnie. – Sinto seus lábios nos meus novamente.

Era algo necessitado, e ao mesmo tempo delicado. Sua língua fazia um perfeito trabalho com a minha, como se fossem parceiras a muitas décadas. Enfim, foi um beijo maravilhoso para mim. Ele descolou nossos lábios e grudou nossas testas, apoio os braços devidamente – um de cada lado da minha cabeça –, me olhou uma última vez para ter certeza se era aquilo que eu queria. Assenti minimamente e ele deu um dos sorrisos mais lindos que eu já vi. Ele em si é lindo por natureza.

Senti seu membro roçar na minha entrada, uma onda elétrica passou por meu corpo. Agarrei nos músculos do seu braço ao sentir que ele tinha me penetrado – só um pouco –, provavelmente com medo de me machucar. Era só a cabeça do seu pênis, mas a dor me invadiu, fazendo-me soltar gemidos de dor. Até que senti ele me preencher por completo. Foi como uma serra elétrica me cortando, foi horrível, confesso. Mas só nos primeiros segundos, ele ficou ali até que eu me acostumasse. Assenti para que ele pudesse se movimentar, e assim ele fez. Jimin iniciou movimentos lentos, saia e entrava para que eu me acostumasse com aquela dor que agora ficou suportável.

Quando vi nossos corpos já eram apenas um, ele saia e entrava rápido, o barulho dos nossos corpos se chocando era a única melodia que ouvíamos. Realmente parecia uma melodia sensual para meus ouvidos. Agora toda a dor tornou-se prazer, meus gemidos eram altos, prolongados e alguns até roucos quando ele atingia meus pontos sensíveis. Arfadas e mais arfadas eram ouvidas dele, isso me deixava ainda mais excitado. Até que senti meu ápice próximo, acho que ele foi igual. Já que agora as estocadas eram lentas e longas, senti seu liquido me preencher por dentro, e o meu o sujar, mas ele nem ligou muito.

– Está bem? – Questiona se sentando na cama.

– Aham. – Murmuro tentando recuperar o fôlego que me faltou. Mas logo sou puxado para o seu colo, o mesmo firma as mãos na minha cintura, entendo o que ele queria.

Me arrumo em seu membro, e aos poucos desço, até o sentir por inteiro dentro de mim. Dessa posição eu o sentia ainda mais, era até mais prazeroso para mim. Comecei a me próprio movimentar, as suas mãos apenas estavam firmes na minha cintura, como se me dessem apoio para eu fazer todos os movimentos que quisesse. Arrisquei até algumas reboladas que levaram o moreno ao delírio, ele tombava a cabeça para trás e cravava as curtas unhas na minha cintura, liberando seu prazer em mim. Deixei alguns chupões na pele sensível do seu pescoço. Até chegar ao meu ápice novamente e ele também, me joguei ao seu lado na cama, completamente ofegante, mas sedento por mais e mais. Jimin me olhou com um sorriso sacana, como se dissesse ‘’Mais uma?’’ e eu te digo amor... quantas mais você desejar.

 Duas pessoas, diversos gemidos, barulhos excitantes... essa foi a nossa noite.

(Do I wanna know?)

If this feeling flows both ways

(Sad to see you go)

Sort of hoping that you'd stay

(Baby we both know)

That the nights were mainly made for saying things

That you can't say tomorrow day

(Do I wanna know?)

Tradução:

(Eu quero saber?)

Se esse sentimento é recíproco

 (Triste ver você partir)

Meio que esperava que você ficasse

(Amor, nós dois sabemos)

Que as noites foram feitas especialmente para dizer coisas

Que não podem ser ditas no dia seguinte

Continua...