Yuta estava realmente feliz enquanto desfrutava do agradável calor que lhe era proporcionado pelos braços de Johnny em redor da sua cintura esguia e pelo grosso cobertor que cobria e aquecia ambos naquela tarde fria de inverno. O japonês apoiava-se contra o peito corpulento do americano e sorria em júbilo, ao que se entretia com o programa de variedades transmitido na televisão.
Como gostava que todos os dias fossem assim: tranquilos e deleitosos.
A sua linha de pensamento foi interrompida por Johnny.
- Yuta. – Johnny pronunciou-se. – Vamos casar.
Yuta libertou uma risada em surpresa e regozijo.
- Idiota. – Ele disse ao dar um leve soco no ombro do americano e segurou nas mãos prostradas sobre a sua barriga, cautelosamente percorrendo as palmas macias e as falanges longas com as pontas das suas. – Quem iria usar o vestido?
- Ambos? – Johnny sugeriu depois de pensar sobre o assunto.
Yuta abafou o riso com a palma da mão.
- Podes usar um kimono e eu uso um hakama. – Elaborou o americano.
- Parece-me bem. – Yuta riu às gargalhadas.
- Não, eu vou usar um smoking branco e tu usas um preto!
- Sabes, - Yuta disse, os risos já a diminuírem. – essa não é de todo uma má ideia.
Johnny olhou-o com um estranho meio sorriso e inclinou-se na direção do japonês. Beijou-o, lentamente, gentilmente, docemente. Separaram-se e Yuta fitou-o. O seu coração dava ágeis e frenéticos pulos no seu peito.
- Eu casaria contigo, Johnny. Se pudesse.
Johnny sorriu simplesmente, deitou a cabeça no ombro de Yuta e beijou a pele cândida sob os seus lábios.
- Eu sei.
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