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História Sweet Serial Killer - Capitulo 25


Escrita por: beabea

Notas do Autor


Ei pessoal como estão??
Sei que demorei mais tempo do que devia, mas uma vez mais as coisas da faculdade meteram-se no meio para não falar que fiquei doente nesta última semana.
Não se preocupem porque eu não vou parar de postar esta fic, posso demorar mais do que queria, mas não vou parar.
Espero que gostem.
Kiss, bea

Capítulo 27 - Capitulo 25


POV Stiles

O jornal foi jogado com fúria para a mesa onde as minhas algemas estavam presas, deixei os meus olhos presos na figura do meu pai ainda na entrada da sala e sem ver nenhum indício de que ele ia entrar deixei o meu olhar cair sobre a primeira página não sendo muito difícil saber o porquê dele daquilo estar diante de mim.

“Encontrada nova vítima do aprendiz do Broken God”

Era incrível como eles não levavam tempo nenhum em dar um nome ao novo assassino que assombrava as ruas de Chicago, o problema era que eles não tinha a mínima ideia de que esse assassino era o verdadeiro Broken God.

Mas quem era eu para dizer algo?

-Então o que tens a dizer sobre isso? - a voz do meu pai empurra-me de volta para a realidade fazendo-me olhar para ele que se tinha dado ao trabalho de finalmente entrar na sala, mas ainda assim mantinha-se distante de mim.

-Bom trabalho. - deixo escapar finalmente enquanto me encostava nas costas da cadeira, contive o desejo de cruzar os braços sabendo que eu estava impedido de fazer tal gesto devido às algemas que rodeavam os meus pulsos. -Mas eu faria melhor.

Senti o meu estômago a embrulhar como sempre acontecia quando eu falava sobre o Broken God e aquilo que ele era capaz de fazer, mas especialmente quando eu falava dele como se eu fosse ele.

-Oh já chega Stiles! - a raiva presente na voz do meu pai faz-me enfrenta-lo nos olhos vendo o momento em que ele alcançou a mesa e bateu com a mão na mesma. -Para com esse teatro!

-Que teatro? - questiono deixando os meus olhos demorarem no meu pai tentando mascarar qualquer sentimento que ele pudesse ler em mim.

Doía-me mentir para ele por todos aqueles anos, mas todas essas mentiras foram necessárias para eu o proteger.

-Diz-me! Eu quero ouvir-te dizer! - ordena o meu pai deixando que a sua veia na testa saltasse deixando mais do que claro que ele estava a ficar fora de si e que se chegasse a perder o controlo ninguém iria conseguir detê-lo.

-Dizer o quê? - pergunto entre dentes pronto para revelar a cara que eu tinha vindo a suportar por todos aqueles anos: a cara de uma assassino frio e calculista.

-Eu quero ouvir-te dizer que és o Broken God.

As suas palavras derrubam-me como mais nenhuma me tinha conseguido fazer até ali.

Havia uma coisa que eu prometera que eu nunca diria para o meu pai e isso era que eu era o Broken God. De todas as mentiras, de todas as farsas que eu tinha vindo assumir em todos aqueles anos a única que eu evitara falar para o meu pai era aquela.

Eu nunca confirmei para ele que eu era o Broken God, nunca disse nas minhas palavras que eu era aquele assassino que tinha aterrorizado as noites de Chicago há muitos anos.

Essa tinha sido uma promessa que eu tinha feito a mim mesmo e que tinha obrigado a Allison a fazer para assegurar assim ainda a minha sanidade.

Uma coisa era o meu pai achar que eu era o Broken God outra coisa era ele ouvir por mim que eu era o Broken God. A partir do momento que eu fizesse tal coisa já não haveria mais nada para salvar.

-Eu não posso dizer isso. - falo finalmente deixando os meus olhos caírem novamente sobre o jornal que ele tinha jogado na mesa.

Logo abaixo do título daquele artigo sobre o “aprendiz do Broken God” estava uma chocante imagem do corpo mutilado da mais nova vítima de Scott.

-Porquê?! Porquê é que não o podes dizer?! - interroga o meu pai deixando a sua fúria encher todo aquele lugar, a sua voz erguia-se tal e qual como tinha acontecido no dia em que eu tinha sido preso, mas nesse dia os motivos para os seus gritos eram muito diferentes. -Será porque não é a verdade? Porque tu nunca foste o Broken God?

Fui apanhado completamente desprevenido com as suas palavras e ao contrário daquilo que eu tinha aprendido a fazer durante todos aqueles anos na presença do meu pai deixei que as minhas emoções se revelassem.

-E então? Será que queres reformular a tua resposta? - interroga o meu pai agora um pouco mais calmo, mas não ao ponto da sua veia na testa deixar de estar saliente, as suas mãos descansavam agora nas costas da cadeira que estava disponível para ele ocupar.

-Eu não... - eu tinha perdido a minha voz, não tinha a mínima ideia do que lhe podia dizer.

-A Lydia veio falar comigo. - revela o meu pai interrompendo aquilo que eu estava prestes a dizer voltando a derrubar-me. -Ela veio com o Theo e mostrou-me a carta que a Allison lhe escreveu... Porquê é que nunca me disseste que vocês se tinham casado?

Perdi a respiração com aquela sua nova pergunta, se não estivesse sentado eu tinha quase a certeza que teria caído. Os olhos do meu pai estavam presos em mim em busca de uma resposta da minha parte, mas que resposta eu poderia lhe dar?

Eu tinha escondido aquele casamento porque sabia que o meu pai seria contra tal ideia, acharia que éramos muito novos para tal coisa, que depois iríamos arrepender-mo-nos de termos feito tal coisa, mas até à data isso não acontecera. A única coisa de que me arrependia era de não ter aproveitado o tempo que tive com a Allison.

-O que é que queres que te diga pai? - era a primeira vez que o chamava de pai desde que estava naquele lugar, a verdade é que eu não me lembrava de quando tinha sido a última vez que o chamara por aquele nome. -Casei-me com a Allison porque a amo? Casei-me com a Allison porque tinha medo de a perder? Ou que casei com a Allison e mesmo assim eu perdi-a?

Um silêncio instalou-se assim que pronunciei aquelas palavras. A atenção do meu pai estava toda em mim, ele abria e fechava a boca como se estivesse a ponderar em dizer algo, mas que não tivesse a certeza a cerca daquilo que devia dizer.

O meu pai atreveu-se finalmente em ocupar a cadeira de frente para mim e com os seus olhos calorosos deixando expressar mais emoção do que aquela que eu estava preparado para enfrentar voltou a falar:

-Tu não tiveste culpa de nada. Foi um acidente.

-Um acidente? - interrogo não acreditando naquilo que ele acabara de dizer. -Desde quando é que um tiro na cabeça é um acidente?

-Stiles, por favor... A morte dela está a ser investigada. - declara o meu pai tentando manter-me calmo, mas o assunto de Allison era sempre um assunto tenso para mim especialmente quando eu sabia quem era o responsável por tira-la da minha vida.

Não consegui evitar bufar perante aquela informação, não me admirava que no final eles colocassem a culpa da morte de Allison em mim.

-Assim como está a ser investigada as mortes de todas as outras vítimas?

-O que queres dizer com isso? A morte de Allison nada tem haver com a morte das outras mulheres. - apressa-se a falar o meu pai tomando aquele seu tom autoritário que ele habitual usava quando falava com os polícias que estavam ao seu cargo.

-Se o dizes. - falo estando mais do que pronto para erguer-me do lugar e chamar pelo guarda Carter que se mantinha perto da porta.

-O que é que estás a fazer? - a pergunta do meu pai impede-me de chamar pelo guarda fazendo-me olhar para ele novamente mantendo-me em pé.

-Vou regressar à minha cela. - é a única resposta que sou capaz de lhe dar não me lembrando se aquela era a primeira vez que falava para ele sobre a minha cela ou se isso já tinha acontecido.

-Nós ainda não terminamos a conversa.

-A da Allison? Eu acho que já não há nada a dizer a cerca desse assunto. - declaro não conseguindo compreender o porquê dele querer insistir no assunto. -Nós casamo-nos, se não gostas dessa ideia então dá te por feliz por saberes que ela está morta.

-Stiles! - a voz do meu pai volta-se a reerguer, mas desta vez foi num tom repreendedor que eu não me lembrava de quando tinha sido a última vez que ele usara comigo.

-O que foi? Eu só estou a falar a verdade. - falo encolhendo os ombros como se a morte de Allison me fosse completamente indiferente.

-Por favor... - implora o meu pai baixando a sua cabeça e entrelaçando as suas mãos deixando-me ver o seu lado quebrado.

Por instantes ele se manteve daquela forma, com a sua cabeça em baixo e as suas mãos entrelaçadas. A sua respiração ofegante era a única coisa que impedia que o silêncio se instalasse entre nós.

-Lê a noticia. - pede finalmente o meu pai ainda com os seus olhos na mesa, ele parecia estar a tentar ganhar forças para me voltar a encarar.

Com alguma dificuldade, e alguma hesitação, consegui puxar o jornal para mim e mover as páginas até parar naquela onde a noticia que tinha tido direito à primeira página começava.

“Cherry Michaels era uma mulher de 24 anos, recentemente empregada no ramo imobiliário, mas mais do que tudo noiva de Ryan Thomas.

Cherry Michaels foi encontrado três dias depois de ser reportada como desaparecida pelo seu noivo. Testemunhas dizem que ela foi raptada no bar onde se encontrava com as suas amigas a festejar a sua despedida de solteiro.

O seu raptor e assassino continua a seguir os passos de Broken God.

O Detetive Ian continua sem destacar quaisquer informações para a imprensa, mas garante que não vai desistir destes novos homicídios que assombram Chicago.

A pergunta que fica é se este novo assassino seguirá as suas próprias pisadas ou continuará na sombra dos crimes de Broken God.”

Logo abaixo da noticia havia uma fotografia de Cherry de como ela era em vida e logo ao lado estava uma fotografia do local onde tinha sido encontrado o corpo com este já dentro de um daqueles sacos dos médicos legistas.

Afastei o jornal de mim numa tentativa para apagar aquela imagem da minha cabeça, mas eu sabia que a culpa chegaria a mim em forma de sonhos mais tarde naquela noite.

Dessa forma deixei os meus olhos desviarem-se novamente para a figura do meu pai que tinha agora tido a coragem de erguer o seu olhar para mim.

-Isto é tudo a tua forma de me fazer sentir culpa? - interrogo tentando encarar novamente a personagem de um assassino frio, mas cada vez mais se tornava difícil de o fazer. -Se essa foi a razão para teres vindo até aqui então sinto muito que não vai resultar. Se a tal Cherry Michaels está morta significa que ela mereceu. Afinal quem morre deste jeito é porque estava a pedi-las, certo?

-Stiles! - a voz repreendedora do meu pai ergueu-se algumas oitavas enquanto ele voltava a levantar-se do seu lugar, o choque no seu rosto fez-me encolher por dentro, mas por fora deixei que um sorriso malicioso fosse desenhado pelos meus lábios. -Tu não és assim.

-Não sou? Eu estou aqui no outro lado da mesa não estou? Com as algemas e todo o equipamento que um prisioneiro tão perigoso como eu deve ter certo?! Então porquê é que dizes que não sou assim.

-Tu és meu filho... Eu criei-te! - clama o meu pai com uma esperança que eu não me lembrava de ver nos seus olhos, as olheiras por baixo destes revelavam o cansaço que o dominava naquele momento. -Eu sei que tipo de pessoa és e tu não és um...

-Seriel Killer que conseguiu aterrorizar durante anos Chicago? - completo sendo a minha vez de me erguer do lugar e fazer sinal para o guarda finalmente entrar na sala e levar-me de volta para a cela. -Acho que é aí que temos opiniões diferentes.

Volto a olhar para o meu pai no momento que o guarda Carter entra na sala e consigo assim acrescentar numa terrível tentativa de acabar completamente com as esperanças que ele parecia ainda ter em mim:

-Sabes uma coisa? Estas novas mortes são todas aquelas que eu quis cometer e que nunca poderei cometer por isso vê elas como um presente para mim.


Notas Finais


Que acharam?
Estavam à espera que o xerife fosse visitar o Stiles? Eu sei que alguns de vocês falaram que achavam que o xerife tinha ficado desconfiado depois da visita da Lydia e de Theo, mas achavam que ele ia confrontar o Stiles sobre isso?
E esta? Stiles esta disposto a levar consigo a culpa de crimes que não cometeu e pior que tudo era que ele está disposto a guardar para si a identidade do verdadeiro assassino e tudo para proteger o seu pai.
Cherry está morta... Sinto muito para aqueles que gostaram dela, mas nas mãos do Scott ninguém se salva.
Qual acham que vai ser o próximo passo do xerife?
Próximo capitulo regressamos ao POV Lydia, mas ainda não será um encontro entre ela e o Stiles. Sobre isso vocês terão que ter alguma paciência porque todas as peças da invetsigação estão a ser montadas e por isso a Lydia vai estar um pouco afastada do Stiles por estar a fazer o trabalho de procurar provas de que ele está inocente.
Espero pelos vossos comentários.
Kiss, bea


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