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História Take care now - De amor e de intensidades


Escrita por: brullf

Notas do Autor


Um capítulos de sentimentos, muitos e intensos!

Capítulo 26 - De amor e de intensidades


Fanfic / Fanfiction Take care now - De amor e de intensidades

Cristina está sentada bem no meio da cama do quarto que abriga Meredith quando sua pessoa vai à Suíça visitá-la. De pernas cruzadas, braços soltos ao longo do corpo, ela fecha os olhos e respira fundo. Owen, que acabara de sair do banho e não a vira no quarto que os dois dividem, não demorou a encontrá-la e apenas se recosta à estrutura da porta para observar a médica. A beleza dela sempre o afeta de modo a não saber dizê-lo. E ele simplesmente sabe que por trás daquela aparência de calmaria há um furacão se formando, um algo grande que aquele pequeno corpo é capaz de criar e mudar o eixo do mundo. Ao menos do mundo de Owen.

Yang respira mais uma vez e abre os olhos para encontrar o céu de Hunt sorrindo para ela.

— Hey – a voz dela é suave e a cirurgiã aponta o seu lado para o major. Sem hesitar, Owen se deita na cama e põe a cabeça no colo da morena, que lhe sorri.

— Você está bem? – ele sonda.

— Você quer saber se estou bem com o fato de termos sido aprovados pela assistente social e a ideia de Ally vir pra cá em definitivo ter se tornado mais real?

— Ahm...

— Sim, estou bem – ela deixa suas mãos brincarem entre os fios do ruivo – E você, Owen, você está bem?

A primeira resposta dele é o silêncio, um fechar de olhos e um suspiro profundo aproveitando o carinho em seus cabelos recém-lavados.

— Quando decidi vir para Zurique, confesso que eu tinha algumas expectativas – diz ainda de olhos fechados – Mas você, doutora Yang, superou todas elas! – sorri e a olha com todo sentimento que lhe transborda – Você me acolheu quando eu cheguei, me permitiu ficar na sua vida e renovar a promessa de 40 anos ao seu lado, recomeçando a contagem. Você me faz sentir inteiro novamente, seguro de que eu estou bem e de que nós... nós temos um futuro – ela se abaixa e sela seus lábios aos dele – Nunca mais me deixe sem os seus beijos! – os dois sorriem.

— Tenho planos de beijar você todos os dias! – ao ouvi-la, Hunt move seu corpo e rapidamente a deita, ficando sobre Cristina.

— Esse é um ótimo plano, doutora Yang – seus olhos passeiam pelo rosto que ele tanto adora antes de lhe buscar os lábios e beijá-la primeiro com ternura, deixando aos poucos o desejo invadir aquela dança de bocas e línguas.

Quando ele passa a beijá-la no pescoço e apertar sua cintura, Yang abre um sorriso largo e o deixa saber o quanto ela gosta daquelas carícias.

— Nós precisamos de um quarto – Cristina lhe diz bem perto do ouvido e Owen a olha sem entender.

— Achei que já estivéssemos em um – brinca e faz um carinho com seu rosto no dela.

— Você sabe que eu adoro quando você é lerdo – ela provoca e ele franze o cenho - Nós precisamos de um quarto para Ally, Owen. Nossa Ally – ela diz com um brilho novo nos olhos.

— Nossa Ally! – ele repete e se apaixona ainda mais, como se possível fosse, pela mulher que tem nos braços – Nossa filha – diz sorrindo e com os olhos marejados.

— Nossa filha – Cristina se sente transbordar ao se ouvir dizer aquelas palavras, como se algo tivesse sido restaurado e outro algo nascido dentro dela.

Sim, ela, Cristina Yang já se sabe mãe de uma criança que lhe tomou de assalto o coração e lhe ensinou sobre um amor que até então só conhecia de ouvir. Claro que ela ama seus afilhados e ama também Owen Hunt. Mas seu amor por Ally é de alguma forma diferente de todos os outros. Algo que não lhe fora imposto, que não tirou nenhum pedaço dela, ao contrário, fez com que ela se sentisse ainda maior e plena.

Owen muda a posição dos dois, ele a aconchega em cima de si e o casal permanece se olhando, conectados um com o outro.

— Alguma ideia do que você quer fazer? – ele ajeita o cabelo dela atrás da orelha.

— Não sei nem por onde começar... – ela sorri e deita a cabeça sobre o peito dele, ouvindo-lhe o coração bater.

— Acho que ela gosta da Pequena Sereia... – faz referência ao quarto que a ruivinha escolheu no hospital.

— Você ao menos sabe por onde começar – ela comenta e fecha os olhos – Eu não entendo nada dessas coisas!

— Hey! – Owen se senta e a leva junto dele, abraçando Cristina em seu peito – Nós podemos pesquisar juntos sobre quartos de criança. Aposto que existem profissionais que podem nos ajudar também – ele sorri e faz cócegas na barriga dela, onde sabe que Cristina é mais sensível, fazendo-a sorrir também – E você é capaz de criar um quarto incrível para Ally.

— Owen, para! – diz em meio a uma gargalhada, o som preferido do major Hunt no mundo.

— Apenas se você concordar comigo.

— Ok, você venceu! – ela se rende com as bochechas coradas, a alma mais leve e ainda ofegante – Mas que fique claro que a decoradora da família é a minha mãe.

— Bom, você pode pedir a ajuda dela... – sugere.

— Se você quiser continuar dormindo no nosso quarto, nunca mais repita isso! – ela o repreende séria.

— Mas...

— Não! Eu não quero minha mãe por aqui dando opiniões em tudo, dizendo que eu não levo o menor jeito pra nada a não ser a Medicina e que eu não vou saber cuidar da minha filha! – cruza os braços e o encara.

Antes de responder, Owen se aproxima com cuidado e faz carinho nos braços dela, como de dissesse que a entende e que está tudo bem.

— Você é a melhor mãe que a Ally poderia ter. Nunca duvide disso, nem por você e nem por ninguém – segura o rosto dela e diz olhando em seus olhos – Ok?

— Ok... – ela se vê respondendo ao se encontrar tão dentro dos olhos de Owen que não lhe é possível pensar em mais nada. Os dois sorriem e Cristina se ajeita melhor no colo dele, passando os braços ao redor do corpo do ruivo e iniciando um beijo lento e cheio de significados.

— Wow...

— Adoro seu cheiro logo depois que você sai do banho – ela brinca com o nariz pelo pescoço dele – Adoro quando você deixa sua barba assim – passa o rosto pelo de Owen e mexe seus quadris ao mesmo tempo.

— Cris...tina!

A morena observa o homem que ela ama com atenção, cada pequena reação dele aos movimentos dela e se delicia ao ver o desejo e a excitação de Owen. Cristina inclina devagar o rosto sobre o do ruivo e quando seus lábios finalmente se encontram, ambos gemem, sonorizando o prazer, tremendo sem querer quando ela passa a língua pela dele, sem pressa, seduzindo-lhe a boca e se afastando de vez em quando para beijá-lo devagar e com mais amor que desejo.

Em meio ao beijo, Hunt acaricia Yang com a ponta do indicador pelos lados do corpo. É o bastante para ela mexer ainda mais o quadril sobre ele. O casal de cirurgiões geme em uníssono, um na boca do outro.

— Eu me perco completamente em você – ele murmura nos lábios dela antes de se afastar, observando o rosto da médica enquanto tira peça por peça as roupas que cobrem os dois – Vem... – ele se acomoda meio sentado na cama e a chama de volta para o seu colo, que ela prontamente atende.

O ruivo trava os braços ao redor da cintura fina e delicada, fazendo com que ela fique suspensa exatamente na altura em que pode lhe beijar os seios. Uma carícia que os dois desfrutam com igual prazer.

— O...wen! – ele está de olhos fechados, apenas se deleitando com o prazer de poder tocar aquela parte dela apenas com os lábios, de ter aqueles seios pequenos e macios em sua boca, passeando a língua envolta dos mamilos e sentindo-os endurecer aos seus beijos enquanto ela joga a cabeça para trás e tenta descer pelo corpo dele, buscando-lhe o sexo.

Hunt sabe o que Yang quer e afrouxa o laço ao redor dela. Os dois se olham, perdidos um no outro, sabendo-se um do outro. Ele deixa que ela faça do jeito dela, no ritmo que ela ditar. Sem deixarem de se olhar, ela segura o pênis ereto dele em sua entrada e desce lenta, porém, decididamente nele, fazendo as mãos de Owen irem de imediato até suas costas e seus olhos se fecharem. Nos segundos em que o mundo para para os dois, Cristina lhe toma os lábios e logo os corpos dos dois estabelecem um ritmo constante e prazeroso: para dentro e para fora, para dentro e para fora.

— Hmmm – Cristina solta um gemido com uma longa expiração. É como se tivessem sido feitos para estar ali.

— Você é linda – Owen sussurra entre os beijos e então a olha. Ele a percorre com os olhos enquanto mantém o movimento de vaivém. Ela prende as pernas na cintura dele e corre os dedos por seus braços muito de leve.

Aproveitando-se de sua força física, o major inverte as posições dos dois e a acomoda de costas na cama. Quando sabe que ela está confortável, sai devagar de dentro de Cristina e volta com força. Ela grita, deixa a cabeça pender para trás e suas bochechas tremem. Yang agarra os ruivos cabelos, puxando os lábios dele para si, passando a língua por seu lábio inferior e mordendo-o de leve. Ele a invade de novo e mais uma vez. Os dois já ofegantes.

— Nunca vou deixar você ir embora – ela o avisa entre beijos.

— Não quero que me deixe ir, nunca! – ele responde com a voz trêmula de prazer. Sua língua varre o lábio inferior dela e ele ofega ao mesmo tempo em que empurra o quadril para a frente, penetrando-a mais uma vez.

Cristina passa a mão pelos fios ruivos cortados bem baixinho, puxa os lábios de Owen para os seus e o devora num beijo que lhe expõe todo o prazer que ela está sentindo.

Ao mesmo tempo em que o ruivo entra dentro dela, a morena sente o corpo se desintegrar. Cada partícula de si torna-se meia partícula do corpo suntuoso desenhado pelo amor dele, um corpo que passa a fazer parte do céu, do sol, do ar e das nuvens. Para que o sublime tenha possibilidade de acontecer, apenas importa a verdade. E Owen sente com toda clarividência que Cristina é a mulher com a qual pode fazer amor durante toda a vida com o mesmo desejo. Um ser infinito que o torna infinito.

— Goze comigo, Cristina – ele pede. E com mais três estocadas, a mente dela fica em branco. Os dois estremecem juntos, ele grita, ela geme alto e longamente quando sente a ereção dele se expandir, tremendo, antes de liberar o líquido quente dentro dela.

Owen cai sobre Cristina, mas dosando o peso de seu corpo para não machucá-la. Eles ficam abraçados um no outro, tentando trazer a respiração ao normal. Cada sensação dos dois parece conter em si o dom do desdobramento, um dom que faz dos beijos uma festa de sabores e das carícias a porta de entrada a um universo cada vez mais ousado e particular, feito dela e feito dele. Cristina e Owen, um amor feito da refração do sol e da condensação da chuva, do cio das marés e dos continentes.


Notas Finais


Mereço amor em forma de comentários?!
#Crowen


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