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História Take Me To Church - Where do Broken Hearts Go


Escrita por: lesbdiley e MRCDDL

Capítulo 10 - Where do Broken Hearts Go


 

 

“Contei todos os meus erros e há apenas um levantando-se na lista de coisas que já fiz. O resto dos meus crimes não chegam perto do olhar no seu rosto quando deixei você ir. Então construí uma casa para você a partir de ruínas e escrevi-lhe uma música com as palavras que você disse. Sim, demorou um pouco de tempo mas eu descobri como consertar um coração que desapontei….

 

 

— Vocês chegaram!

O tom da minha mãe era animado enquanto me acolhia em seus braços, um abraço apertado e cheio de saudade. Fazia tempo que eu estava devendo uma visita a meus pais. Soltei minha mão que estava entrelaçada na de Tyler para poder abraça-la melhor. Como eu sentia falta desse abraço.

— Como vocês estão? Sumiram por um tempo.

Minha mãe comentou assim que sentamos no sofá de frente para ela e papai. Pois é! O tempo passou mais rápido que o esperado, semana que vem já começo na faculdade e sim, faz mais de semanas que não vejo Miley. O único contato que tenho é com José, o mesmo até me disse que Miley pergunta as vezes sobre mim, mas ele muda de assunto. José não sabe de nada que aconteceu, mas ele sente que o clima está estranho e principalmente que não vou visita-la, o mesmo já me pressionou para contar, mas eu disse que não era nada demais e precisava de tempo com meu namorado. Isso foi o bastante para que ele ficasse com raiva e quase me batesse via mensagem.

— Demi.

Tyler me cutucou, chamando miga atenção.

— Oi?!

Olhei ao redor vendo que todos me encaravam, franzi a testa por um momento, o que aconteceu?

— Estávamos falando com você. — papai falou. — Depositei um dinheiro em sua conta já que começa semana que vem na faculdade.

— Ah sim! Obrigado.

Sorri em agradecimento. Tyler passou levemente seus dedos por minha cintura a acariciando por debaixo da blusa. Depois que fui morar sozinha abandonei os vestidos e também a igreja, nunca mais pisei la.

— Então, vamos almoçar?

Minha mãe perguntou e todos assentiram, levantando e indo até a cozinha. Meu pai e Tyler engataram em um assunto, meu namorado está fazendo direito o mesmo curso de meu pai e está fazendo estagio, isso já arrancava vários sorrisos do mais velho. Tyler conseguiu mesmo conquistar minha família.

— A pergunta é, quando vão casar?

E como uma bomba, a pergunta de minha mãe atingiu todos. Tyler se engasgou com a garfada de comida de acabará de colocar na boca, bati em suas costas tentando ajuda-lo e o mesmo respirou fundo. Papai se abanava com o guardanapo e eu estava de olhos arregalados.

— Mãe, nós não temos nem três meses de namoro ainda, vamos com calma.

Pedi, vendo Tyler se recuperar aos poucos. Minha mãe riu, achando graça de toda situação que causou.

— Concordo com Demi, eles mau se conhecem.

Papai reforçou.

— Nem pra tanto, eu e Tyler temos bastante intimidade.

Falei, encarando meu pai que logo franziu a testa. Por que eu tinha que abrir minha boca? Lá vem bomba.

— O que quer dizer com isso?

O tom de voz de meu pai ficou mais grosso, Tyler já tinha passado por varias cores, rosa, vermelho, roxo…

— Nada, ela não quis dizer nada.

Meu namorado respondeu com rapidez, limpando sua boca com o guardanapo. Confesso, estava morrendo de pena dele. Não sei se eu aguentaria que seus pais fizessem o mesmo comigo, por um momento achei que papai fosse avançar em Tyler. É, talvez eu tenha um pai ciumento.

“Posso te visitar? Tenho uma encomenda pra você. xoxo José”

Franzi a testa ao receber aquela mensagem. Estava tarde e eu estava sozinha em meu apartamento, Tylee depois daquele sufoco na casa dos meus pais teve que ir para seu apartamento arrumar algumas coisas do seu trabalho já que amanhã é segunda. Resolvi que era melhor deixa-lo sozinho, eu só iria atrapalhar então, vim para meu apartamento e agora mesmo estou atirada em meu sofá.

“Pode sim, mas o que é? xoxo Demi”

“Surpresa! Chego ai daqui a pouco, me mande o endereço. xoxo José”

Ainda confusa com aquilo tudo, dei meu endereço e o esperei. Esperei tanto que acabei cochilando no sofá e acordando com a campainha insistente. Ele realmente veio! Agora a pergunta é: Pra que? Por que? José nunca quis me visitar antes e que encomenda é essa?

— Oi!

O homem sorriu ao me ver, abraçando-me logo em seguida. Retribui, ainda em duvida sobre aquele carinho todo. A alguns dias ele estava a ponto de pular em meu pescoço para me matar e agora está assim cheio de amores. Isso está estranho.

— Oi.

Meu tom era confuso enquanto eu fechava a porta do apartamento, logo em seguida guiando o mesmo até o sofá. Sentamos lado a lado, José não tirava o sorriso do rosto e isso me assustava.

— Você sabe o quanto gosto de você e Miley juntas então, fui o mandante desse presente que ela te enviou.

Só então percebi que nas mãos de José havia um embrulho pequeno e fino. Ainda um pouco confusa, peguei de suas mãos o abrindo. Me surpreendi ao ver que era a foto que Miley havia tirado de mim aquele dia, a foto que achamos mais bonita e bem a que eu estava sorrindo ao pensar nela.

— Tem recadinho.

Falou-me virando a foto. Atrás estava escrito “sinto sua falta ):” e sua assinatura em baixo. Por um momento achei ser armação de José, mas eu reconheceria sua letra em qualquer lugar e aquela era a letra dela.

— Eu… Hum…

— Você vai me contar tudo que aconteceu porque eu sei que aconteceu algo e Miley não quis me contar de jeito nenhum.

O tom indignado dele por Miley não o contar nada me fez rir, José era uma piada, mas gostava dele ainda mais por apoiar tanto eu e minha loira. Resolvi que uma hora ou outro teria aue lhe contar então, contei detalhe por detalhe. José tinha seus olhos atendos e não falava nada apenas prestava atenção. Amava isso, tenho um pequeno ódio de quando estou contando algo e a pessoa fica me interrompendo de cinco em cinco segundos.

— Mas esse teu namorado é um empata foda!

Falou totalmente irritado com Tyler.

— Não fala assim dele.

— Ah, Demi. Pelo amor de Deus termina com ele logo e vai atrás da Miley.

— Não da! Meus pais o adoram, ele me ama e ao ver de todos sou hetero.

— Mas você não é!

Alterou o tom.

— Deixa seus pais de lado e vai viver tua vida. Não é todos dias que encontra um amor que nem o que você sente pela Miley e que ela sente por você. Pode não acreditar, mas a mesma mudou muito quando parou de ir vê-la. É serio, Sarah é só mais um casinho pra ela, você só precisa insistir e demonstrar que a quer.

— José, eu juro, queria gritar para o mundo o quanto quero estar com a Miley, mas não da. Eu não consigo.

— Sabe, eu estou decepcionado.

Falou levantando do sofá, levantei-me no mesmo instante sabendo que o mesmo já estava irritado.

— Você é uma covarde!. — gritou perto de meu rosto. — Miley está la, triste por sua culpa e eu pensando que iria atrás dela assim que viesse aqui. Você é uma idiota, Demetria, e eu lamento muito por estar perdendo alguém como Miley que gosta de você de verdade.

O mesmo nem me deixou dizer nada, já foi em direção a porta abrindo a mesma, mas parando para me encarar.

— Passar bem, covarde.

Saiu batendo aquela porta com força.

Depois de um sermão de José vi que teria que me decidir logo, saber se Miley quer ficar comigo ou não, porque eu estou disposta a conquista-la. Por mais dolorosa que seja sua resposta eu não estou nem ai, quero ela pra mim e se ela me quiser, vou lutar pra que fiquemos juntas.

— Oi, Demetria. Fazia tempo que não via você por aqui.

A moça simpática da recepção sorriu para mim, retribui da melhor forma possível. Dessa vez não precisava dar bolsa para ela revistar, meu celular estava no bolso da minha jeans e eu tinha um óculos de sol na cabeça. Só havia trazido isso, não precisava de mais nada já que não pretendia demorar.

— Pode ir, já conhece o caminho.

Ela piscou para mim, assenti agradecendo a ela e indo em direção ao quarto da Miley. Meus passos eram lentos, estava com medo do que iria fazer, da sua resposta e do que iria acontecer dali pra frente. Quando cheguei em frente a sua porta, respirei fundo tomando toda coragem do mundo para abri-la. E assim eu fiz, adentrando aquele local de forma silenciosa, mas Miley logo já teve seu olhar em mim.

Fechei a porta virando-me para ela, os azuis fixaram nos meus. Nas mãos Miley tinha a câmera que dei a ela, provavelmente a loira se divertiu esses dias tirando fotos.

— Oi.

Falei timidamente para ela que não demorou a largar a câmera e levantar. Suspirei aproximando-me mais dela. Sinceramente, eu não sabia por onde começar. Tirei aquele óculos que estava em minha cabeça e o deixei em cima da cama.

— Pensei que não viria mais me ver.

Ouvi seu sussurro.

— Eu também.

Soltei mais um suspiro, sorrindo fraco para ela. Miley não falou nada, apenas me abraçou. Seus braços envolveram minha cintura de forma apertada, não demorei a retribuir entrelaçando meus braços em seu pescoço erguendo-me na ponta dos pés para conseguir sentir mais dela.

— Desculpa por tudo.

Murmurei, não contendo minhas lágrimas.

— Dems…

Ela sussurrou, afastando-se para poder olhar em meus olhos. Não quis desgrudar dela então, enlacei meus braços em sua cintura enquanto a mesma passava seus dedos por minhas bochecha limpando minhas lágrimas que caíam.

— Já desculpei você lembra?

— Mas quando eu peço desculpas, nunca parece o bastante. Antes quando eu via as marcas em seu rosto só tinha vontade de chorar.

— Mas agora elas sumiram! Passou, ok?

Assenti, ainda sentindo seu carinho em meu rosto. Pela primeira vez, eu sentia que estava sendo verdadeira ao me desculpar. Então, acho que é agora que tenho que me declarar.

— Miley, eu…

Antes que eu conseguisse começar a falar tudo que estou sentindo, o barulho da porta sendo aberta nos interrompeu. Rapidamente nos afastamos uma da outra e quando me virei, vi Sarah com varias sacolas em mãos nos encarando. Seu olhar que estava no meu não era bom, nada bom.

— Sarah, o que está fazendo aqui?

Miley tirou palavras da minha boca, mas o tom de Miley foi diferente. Se eu falasse iria ser com raiva, ela esta a surpresa.

— Vim fazer uma surpresa.

Respondeu, com os olhos fixos em mim. Ok, eu não estava gostando nada disso. Eu e Miley estávamos só abraçadas e ela me olha desse jeito?

— Que bom.

O tom da loira era nervoso enquanto se aproximava de Sarah, vi elas trocaram um selinho e quase vomitei com isso.

— Então, trouxe coisas para fazermos um piquenique. — falou levantando as sacolas. — Faltei o trabalho só pra vir aqui te ver e infelizmente trouxe coisas só para duas pessoas.

Sentia a indireta de longe, cruzei meus braços encarando as duas e semicerrei os olhos para Sarah. Ela estava tentando fazer Miley escolher entre eu e ela? Essa mulher é uma vadia!

— Sarah...

Miley sussurrou percebendo o mesmo que eu, a mulher arqueio as sobrancelhas pedindo para era tomar sua decisão logo e mesmo com minha pose de durona por fora, por dentro meu coração já estava acelerado. Vi a loira virar seu corpo de frente para o meu, mas não me encarar. Naquele momento eu já sabia a decisão que ela havia tomado, os azuis nem ao menos me olharam quando ela disse:

— Olha, Demi, se não se importar….

— Não, não me importo!

Respondi rápido e com irritação, vi ela abrir a boca para falar, mas nem ao menos a olhei apenas passei por ela as pressas não me importando de esbarrar em seu braço.

Não acredito. Não acredito mesmo! Miley preferiu escolher ela, mesmo depois do tempo que passamos longe.

Meus passos eram rápidos e largos, estava louca para ficar sozinha. Nem precisei perguntar nada, Miley já havia me dado a resposta que queria ao escolher Sarah em vez de mim. Quando estava quase saindo para fora da clínica lembrei do meu maldito óculos, parei de andar fechando meus olhos com força. Dei meia volta disposta a voltar la, quer saber? Cansei. Se Miley for minha? Ótimo! Se não for? Ótimo também!

Ouvi uma pequena risada da moça simpática quando passei pela recepção novamente. Nem me dei o trabalho de dar satisfação a ela, estava com tanta raiva que talvez no.momento eu estivesse bufando. Confesso, quando cheguei perto da porta do quarto de Miley, tive vontade de derrubar tudo e pegar aquela mulher para mim novamente, mas as coisas não são como planejamos.

— Sarah, por favor!

A voz de Miley era nítida, a porta estava levemente aberta. Eu sei, isso é errado, mas sinto que preciso ouvir isso.

— Por favor? Você pensa que não percebi tudo que está acontecendo? Quando essa Demi começou a te visitar você ficou mais sorridente, saiu até mesmo para o pátio coisa que eu nem José conseguimos. Sem falar que quando ela ficou essas semanas sem te ver, você nem parecia se importar com seus outros amigos. Pensa que não vi todas as vezes que perguntou por ela pro José?

Ela estavam discutindo e por minha causa, não devia, mas eu estava amando aquilo tudo.

— Não sei como ainda gosta dela.

— Mas eu não gosto, somos só amigas.

— Eu não sou cega, Miley!

Gritou Sarah, totalmente irritada.

— Ela ainda é uma menina, não tem maturidade para nada e com certeza vai te magoar novamente. — falou fazendo meu sangue ferver. — Eu tenho a sua idade, trato você bem e nunca te magoei, Miley.

— Mas o que você quer que eu faça?

— Mande proibir as entradas dela aqui na clínica. Só isso.

 

 

… Agora estou procurando em todos os lugares solitários em cada esquina, chamando o seu nome tentando encontrar você, mas eu não sei para onde vão os corações partidos. Para onde vão os corações partidos? Tenho o gosto dos seus lábios na ponta da minha língua está no topo da lista das coisas que eu quero. Eu estava andando em círculos, e você e eu qualquer pessoa no meio é o inimigo. Tentando descansar da dor da qual você está fugindo. Amor é algo do qual você nunca ouviu o suficiente, sim, demorou um tempo mas eu descobri como consertar um coração que desapontei.”

Where do Broken Hearts Go — One Direction

 

 


Notas Finais


Feliz ano novo galerinha ♥♥

Comentem o que querem que a demi faça, a miley faça, precisamos da opinião de vocês, vejo vocês nos comentários, beijo.


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