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História Take Me To Church - Stay With Me


Escrita por: lesbdiley e MRCDDL

Capítulo 11 - Stay With Me


 

 

“Acho que é verdade, eu não sou bom em ficar só por uma noite, mas eu ainda preciso de amor, pois sou apenas um homem. Essas noites nunca parecem seguir o plano, eu não quero que você vá. Você vai segurar minha mão? Você não vai ficar comigo? Porque você é tudo que eu preciso. Isso não é amor, é fácil de enxergar mas, querida, fique comigo....

 

 

Aquela mulher, ela só podia estar louca. Como ela tem coragem de falar assim de mim? Como se eu fosse uma criança e não soubesse lidar com Miley. Ainda faz um pedido desses de proibir minha entrada aqui. Isso não vai ficar assim, não vai mesmo.

— Quem você pensa que é?

Invadi aquele maldito quarto, arrancando o olhar das duas. Sarah soltou uma risada, negando com a cabeça. Sentia o sangue correr rápido por minhas veias, ela estava debochando de mim?

— Não disse que ela é infantil? Estava escutando atrás da porta.

— Claro que não! Eu esqueci meu óculos e acabei ouvindo.

Falei defendendo-me.

— Ok, pega o óculos e vai embora.

— Acha mesmo que manda em mim? . — encarei ela de frente. — Eu não vou sair daqui até Miley ser minha.

— Então, não vai sair daqui nunca porque quem está com ela sou eu, e Miley nunca voltaria pra uma menina mimada como você.

Abri minha boca para falar, a fechando logo em seguida. Apertei meus punhos tentando controlar minha raiva, mas foi impossível quando percebi minha mão já havia ido de encontro ao rosto de Sarah fazendo um estalo enorme.

— Oh, você não fez isso.

Falou, colocando a mão na bochecha acariciando a mesma que estava em um tom vermelho. Eu não estava nem ai, queria acabar logo com a raça dessa mulher. Ela pegou minha Miley de mim!

— É serio, eu vou matar você.

E quando Sarah resolveu vir para cima de mim, Miley se meteu na frente fazendo com que o tapa fosse nela. O barulho da mão de Sarah em contato com o rosto de Miley foi enorme causando um grande silêncio naquele quarto.

— Merda.

Foi só o que ouvi da boca de Sarah. Miley fechou os olhos com força provavelmente se acostumando com a dor do tapa que acabará de receber. Naquele momento tive vontade de agarra-la e cuidar como se fosse um bebê.

— Miley, desculpa… Não era pra ser em você, essa garota ela… Você viu.

— Chega!

Miley pela primeira vez falou de forma rude.

— Vocês duas estão sendo infantis, não estou aguento é melhor as duas irem embora.

— Miley.

A chamei, segurando seu braço e virando a mesma de frente para mim. Encarei os azuis, era claro o quanto a mesma estava irritada.

— Você vai fazer o que ela pediu? Proibir minha entrada aqui.

Meu tom estava completamente melancólico, o medo de ficar sem ver Miley estava dominando totalmente meu corpo naquele momento sentia até mesmo minhas pernas tremerem.

— Dems…

Odiava quando ela começava me chamando pelo apelido, quase sempre é porque não vem coisa boa por ai.

— Ei, presta atenção.

Segurei seu rosto entre minhas mãos.

— Eu quero ficar com você, juro. Quero apoiar você em suas decisões, segurar sua mão quando as coisas ficarem difíceis, quero beijar você, amar você. Por favor, me da uma chance de mostrar que eu mudei e não vou te magoar. Se você aceitar, quando eu sair daqui vou direto até meus pais e digo que estou com com uma mulher. Eu grito pro mundo todo o quanto amo você, Miley.

— Você me ama?

Vi seus olhos arregalarem. Soltei uma pequena risada, assentindo para ela que abriu um largo sorriso. Aquele sorriso lindo que mostrava todos seus dentes perfeitamente alinhados, um sorriso de felicidade.

— Me da uma chance, vai.

Pedi ainda olhando em seus olhos azuis, Miley sorriu ainda mais balançando a cabeça em sinal de positivo e tocando seus lábios nos meus. Suspirei. Ah como eu senti falta desses lábios macios e doces.

— Não acredito!

A irritante voz de Sarah interrompeu nosso momento. Revirei os olhos sentindo Miley separar seus lábios dos meus.

— Você estava certa. — Miley envolveu seu braço em minha cintura ficando de frente para Sarah. — Eu gosto da Demi e ela gosta de mim, ninguém pode mudar isso.

Sorri vitoriosa em direção a mulher vendo a mesma bufar pegando as sacolas que havia trazido.

— Espero que não me procure quando essa ai te magoar novamente.

Falou antes de sair pela porta as pressas, até tentei ir em sua direção para lhe falar mais umas poucas e boas, mas Miley forçou seu braço em minha cintura impedindo de que eu fosse.

— Não vale a pena.

Sussurrou em meu ouvido. Sorri apreciando de sua voz rouca e do abraço que ela me envolveu. A agarrei com força não querendo soltar nunca mais, seu corpo é tão quente e tão bom de abraçar que poderia ficar ali para sempre.

— Eu também te amo.

Voltou a sussurrar, dessa vez beijando meu pescoço logo em seguida. Coloquei um sorriso que quase não cabia em meu rosto, Miley afastou levemente seu rosto para poder olhar em meus olhos. Não conseguia tirar o sorriso ainda mais com ela me encarando dessa maneira.

— Você é linda demais.

Falou tocando meu rosto, sorri de canto sentindo meu rosto esquentar de vergonha. A mesma sorriu, colando nossos lábios mais uma vez, deixei me levar colocando minha mão em sua nuca e aprofundando mais aquele beijo. Foi tão lento e gostoso que me deu vontade de ainda mais, parecia que a cada segundo que passava me dava mais vontade dela.

— Tão bom.

Sorri, dando selinhos nela.

— Quero ficar o tempo todo agarrada em você, posso?

— É o que eu mais quero.

Respondi recebendo um selinho dela. Miley entrelaçou nossas mãos e me puxou para sua cama. Ela deitou e eu deitei em seu peito a abraçando. Por mais que lá fora estivesse um sol e um pouco calor, ali dentro estava um clima mais fresquinho por conta dos ar-condicionados.

— Então…

Seus dedos deslizaram por meus cabelos acariciando os mesmos.

— Falou serio sobre contar ao seus pais?

— Super serio.

Levantei meu rosto podendo encarar os olhos azuis de perto, a mesma tocou meu rosto e suspirou logo em seguida.

— Você sabe… Nunca te pressionei quanto aos seus pais e nem vou pressionar. É melhor esperar um pouco, quando eu sair daqui você fala, ok? Porque não vai ser fácil e eu quero estar a todo momento ao seu lado.

— Sabe, você me falava que eu sou seu anjo, mas acho que o anjo aqui é você. Você me cuida tão bem.

Sorri, sentindo meu peito encher de alegria ao vê-la sorrir também. Beija-la era tudo que eu mais queria no momento e parece que ela adivinhou já que me puxou contra a mesma selando nossos lábios. Aquela boca quente e carnuda era maravilhosa de ser beijada, seu toque em minha cintura me deixava toda arrepiada. Miley era tudo de bom e eu tinha certeza de que a queria para a vida toda.

— Uhn, que delicia.

Ela sussurrou assim que mordi seu lábio o deslizando por meus dentes, me aconcheguei em cima de seu corpo podendo encara-la melhor.

— Ando beijando muito por ai? Por que você está beijando como uma experiente.

Foi naquele momento que eu gelei, principalmente ao lembrar de Tyler. Por mais que seu tom fosse brincalhão eu me sentia uma filha da puta por esconder dela que estou namorando, mas se eu contar eu a perco e realmente não quero isso.

— Ei, aconteceu algo?

Miley tocou meu rosto chamando minha atenção.

— Não, só estava pensando em nós e no quanto isso parece um sonho.

Falei apontando para nós duas juntas, a mesma riu tocando em minha cintura mais uma vez e fazendo um carinho.

— Eu te amo muito, não duvide disso.

— Eu não duvido.

Sorriu não somente com os lábios mas com os olhos também me deixando completamente encantada.

Eu estava feliz e com a pessoa que amo, nada iria estragar isso.

Soltei um longo suspiro ao estacionar em frente a casa dos meus sogros. Depois se passar horas com Miley, e esgotar nosso tempo, fiquei em meu apartamento de bobeira, mas infelizmente Tyler me mandou um convite para jantar na casa dos seus pais. Eu sei, isso é horrível. Acabei de sair de perto de Miley praticamente e agora vou ter um jantar com Tyler e seus pais, não que não fosse agradável, eu amava seus pais, mas queria mesmo era nisso dois sozinhos para que eu pudesse terminar isso que temos.

Tomei uma expressão confusa ao ver o carro dos meus pais também ali, é normal jantarmos ou almoçarmos todos juntos, mas logo dia de semana?!

— Oi.

— Oi, amor.

Tyler me deu um selinho sorrindo em seguida. O mesmo estava mais alegre que o normal, depois se pegar em minha mão ele me guiou até a sala onde estavam nossos pais sentados e conversando animadamente.

— Estávamos esperando só você para jantar, filha.

— Desculpa, estava com uma dor de cabeça insuportável. — fiz uma pequena careta. — Mas está tudo bem e podemos comer.

Dei de ombros vendo todos levantarem para ir em direção a cozinha. Antes que Tyler fosse segurei em seu braço, o mesmo me encarou franzindo a testa.

— Aconteceu alguma coisa?

Perguntei totalmente confusa com esse jantar repentino.

— Não, pelo menos não que eu saiba.

Sorriu, dando-me um selinho. Me senti mais péssima ainda ao sentir ele tão feliz comigo sendo que a poucas horas eu estava beijando Miley quem realmente me faz feliz.

— Precisamos conversar depois.

Meu tom era serio enquanto eu olhava em seus olhos claros.

— Pode ser depois do jantar?

Assenti, o mesmo não parecia ligar muito para meu tom. Acho que ele não estava preocupado, Tyler estava mesmo era preocupado com esse jantar.

Todos sentados na mesa, eu não estava com nem um pouco de fome. Miley não saía da minha cabeça e principalmente o que ela falou sobre dizer os meus pais. Ela está totalmente certa. Quando eu falar para eles precisarei do total apoio da mesma.

— Demi, amor.

A voz de Tyler me tirou de meus devaneios, o encarei vendo que a atenção de todos estavam em mim. Deus, já é a segunda vez que isso acontece.

— Uhn… Desculpa, acho que estou com sono.

Soltei uma pequena risada e Tyler também. Vi que o mesmo estava nervoso então, franzi a testa ainda olhando para ele.

— Aconteceu algo?

— Não… Quer dizer, sim. — falou suspirando em seguida. — Bom, eu andei conversando com seus pais e com os meus. Agora vem a sua faculdade e as coisas ficam um pouco difíceis, pra nós nem tanto já que nos veremos todos dias, mas antes de tudo começar queria dar mais um passo em nossa relação.

Todos podiam ouvir muito bem o que ele falava, meus olhos arregalaram pelo que estava por vir. Eu querendo terminar e ele querendo dar mais passos? Vi Tyler afastar sua cadeira, ajoelhando-se em seguida.

— Então. — ele abriu uma pequena caixinha que tinha em mãos revelando mais um belo anel. — Quer casar comigo?

 

 

… Por que sou tão emotivo? Não, não é uma boa visão, preciso ter auto-controle. E bem no fundo, eu sei que isso nunca funciona, mas você pode deitar comigo para isso não me machucar. Você não vai ficar comigo? Porque você é tudo que eu preciso. Isso não é amor, é fácil de enxergar mas, querida, fique comigo.”

Stay With Me — Sam Smith

 

 


Notas Finais


Oi, gente se vocês quiserem me seguir e seguir a évelyn no twitter é @dontforgetdiley(eu) e @dileyftcamren(évelyn).

Tentem não nos matar.

Beijo, comentem ♥♥


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