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História Take on Me - No One Can Hurt You Now


Escrita por: LadyRakuen

Notas do Autor


Hello People o/
Cheguei já com capitulo novo e qual vai finalizar essa parte da fanfic, então se preparem pra emoções (espero que se emocionam).
Queria dar um recado a vocês: Devo demorar mais ainda pra atualizar. Aposto que devem ter me xingado e entendo, mas eu consegui um emprego (Amém) e trabalho num horário péssimo, e só sobra sábado a noite e domingo para escrever. E tenho que dividir esse tempo entre todas minhas história, o que não tá fácil, então peço um pouco mais de paciência. Vou fazer o possível pra não demorar muito mesmo.
Era só isso
Boa Leitura

Capítulo 30 - No One Can Hurt You Now


Fanfic / Fanfiction Take on Me - No One Can Hurt You Now

O Barão gritava ordens para os homens que estavam em sua sala. Eles iam de um lado para o outro pegando suas coisas. Estava muito irritado pelo fato de suas prisioneiras terem conseguido avisar suas localizações. Aquele lugar era perfeito para suas experiências e teria de deixar para trás.

O telefone tocou e atendeu.

- Já retirou a máquina  do local?

- Está saindo nesse momento... – Respondeu supervisionando o que seus homens faziam. – As outras coisas estão indo agora.

- Ótimo – Respondeu, satisfeito. – Em relação as garotas, segue o plano.

- É o que farei mesmo, depois do que fizeram. – Concordou mostrando um sorriso sinistro. – A senhorita Stark anotou tudo e isso facilita para meus cientistas. – A porta se abriu e o soldado apareceu. – Mas isso tudo seria evitado se seu soldado tivesse a vigiado mais. Queria ter a jovem mais tempo em nossas mãos.

- A tivemos por tempo suficiente para nosso projeto principal e sobre a culpa do Soldado, eu resolverei com ele. – Contou. – Os vingadores estão a caminho desse local e acompanhados da agente Anabelle Petrov. – Informou – Devem chegar em breve e você deve estar longe daí. – Mandou.

- Agente Anabelle sentiu saudades de casa? – Ironizou – Eu estarei bem longe quando chegarem – Disse ao acenar aos seus homens que terminaram o serviço – Haiy Hidra.

Desligou e encarou o Soldado Invernal que estava encostado a parede esperando a ordem.

- Chegou a hora.

Aquelas palavras foram o suficiente para o Soldado entender sua obrigação.

 

[...]

 

Annabelle observou a reação de seus amigos quando terminou de contar sua história. Percebeu que não podia esconder por mais tempo, assim que chegassem no sanatório acabaria revelando seu segredo.

- Uau! – Foi a única coisa que Stark conseguiu pronunciar.

- Foi assim que acalmou o outro? – Perguntou Banner curioso.

- Foi. – Respondeu, olhando-o seriamente – Eu prometi que só usaria em casos extremos e foi o que aconteceu. – Explicou, e ao ver que o playboy falaria algo, já foi completando. – Mas eu não tenho total controle sobre eles e por isso evito de usá-los.

Tony levantou as mãos em rendição, entendendo a situação da agente. Steve se levantou e se aproximou-se de Petrov.

- Anna, sei que aquele lugar deve trazer péssimas lembranças e mesmo assim está aqui conosco. Obrigado. – Agradeceu colocando sua mão no ombro da agente. – Seu conhecimento do lugar será uma vantagem para nós.

- Isso se não mudaram as coisas. – Comentou Natasha carregando suas armas – Faz anos que aquele lugar está abandonado, podem ter mudado o lugar das celas.

- Estamos nos aproximando. - Informou o arqueiro que pilotava o quinjet.

- Vamos torcer que não tenham feito isso. – Falou Capitão América colocando seu capacete. – Preparem-se.

Banner aproveitou que todos estavam se arrumando e se aproximou de Anna, que estava guardando suas armas.

- Foi assim que acalmou o outro? Com seus...?

- Sim, foi. – Respondeu sem olhá-lo. – Não queria que precisassem controlá-lo à força.

- Obrigado. – Agradeceu pegando sua mão, o que a fez olhá-lo – E peço que se o outro cara fizer algo, por favor, o pare. Eu confio mais em você do que nos outros para essa missão. – A parte de trás do quinjet abriu, chamando atenção dos dois.

- Chegou a hora – Stark adicionou os jatos de sua bota e saiu.

- Não se preocupe, Hulk e eu já somos amigos. – Brincou – Pode deixar comigo, eu seguro o grandão.

Clint pousou a nave a alguns metros de distância. Todos pegaram suas armas e saíram, Anna foi a última e quando seus olhos pousaram sobre o lugar, memórias surgiam em sua mente e não paravam.

- Anna! – Chamou Capitão América, já alguns passos a sua frente.

Ela correu e juntos foram até o local. Ao se aproximar, notaram que eles estavam de saída, a agente olhou as pessoas procurando algum sinal de Sarah. Stark começou o ataque, chamando atenção de todos para fora, como haviam combinado. Logo Hulk surgiu e foi destruindo os caminhões.

Os capangas não esperaram muito e logo revidaram com tiros. Anna pegou suas pistolas e atirou de volta, acertando alguns, no entanto, mais homens apareceram, atrapalhando o plano de entrada. Anna soltou uma das armas e levantou a mão, porém, logo a abaixou. A lembrança do que fizera na última que usara seus poderes, foi o suficiente para travá-la. Sentiu-se novamente aquela jovem assustada e descontrolada.

Pelo canto do olho, viu um dos homens se aproximar por trás do Steve, que estava lutando com dois, e prestes a acertá-lo. Foi naquele momento que a jovem assustada sumiu, e a verdadeira Anna assumiu o controle. Soltou a outra arma e se levantou. Levantou uma das mãos e criou um escudo atrás do vingador, protegendo-o do tiro. Com a outra tirou a arma das mãos do inimigo e lançou para longe.

Capitão observou a cena e no momento que viu que o homem não tinha como se defender, o atingiu com seu escudo e o derrubou. Sorriu com orgulho e agradecimento para Anna. Sem perder tempo, Anna usou seus poderes para mover com tudo o caminhão em direção ao grupo de homens que estavam em frente a entrada, os forçando a se afastar.

- Nunca quero te ver com tpm. – Brincou Stark.

- É só não me irritar. – Deu alguns passos – Siga-me, Capitão. – Mandou abrindo passagem.

 

[...]

 

Sarah andava de um lado ao outro, tinha escutado barulho de explosão e tiros, o que a deixara aflita. Tentou ver algo pela janela, mas estava trancada. Não escondeu o sorriso, finalmente ela e sua amiga seriam livres.

Parou de andar ao escutar barulho da porta ao se abrir. Um dos homens do Barão se aproximou, apontando uma arma, pegou seu braço e a arrastou para fora da sala. Para que ela não fizesse algo, colocou o cano da arma em sua cintura.

O lugar estava uma confusão, as pessoas corriam, umas para fugir e outras para lutar. Mas isso não importava para a jovem, suas únicas preocupações eram encontrar Melinda e sair dali.

- Onde está Melinda? – Questionou antes de virar o corredor. – Onde está me levando?

O homem respondeu com o silêncio, o que a deixou irritada. Eles desceram as escadas e abriu uma porta, onde desceram outro lance, a levando para o subsolo. A jovem sentiu-se aliviada ao ver a amiga. Aproveitou e observou o lugar, parecia um depósito, cheio de coisas, mas não pôde ver muitas coisas por estar escuro em algumas partes. Notou o cientista de costas e ao escutar os passos, virou-se e sorriu diabolicamente.

- Finalmente chegaram.

- O que vai fazer conosco? – Perguntou a jovem.

- Não se preocupe. – Informou o cientista dando as costas.

Assim que as palavras saíram, houve um tremor tão forte que todos tentaram se segurar. A luminária caiu bem em cima do cientista. Sarah acenou para Melinda e ambas foram em cima dos dois homens.

A Stark brigou com ele pelo controle da arma, tentando conseguir pegar e isso a colocou entre eles, porém, a arma estava destravada e um dos dois acabou atirando. Sarah continuou olhando enquanto o corpo dele caía no chão. Suas mãos foram para a arma que segurava. Sua visão ficou turva e sentiu a boca secar, tinha feito algo que nunca pensara em fazer, matar alguém. Ao escutar sua amiga a chamando, voltou a si e virou-se apontando a arma.

- Larga ela. – Mandou.

O capanga virou-se pronto para atirar, mas Sarah foi mais rápida e o acertou, o matando. Melinda se afastou do corpo e foi até sua amiga, a mão da mais jovem tremia e ela abaixou, para acalmá-la.

- Sarah...

A garota sentia vontade de vomitar, mas engoliu em seco e pensou que não era hora para aquilo.

- Vamos. – Pegou Melly pela mão e a puxou para saírem dali. – Vamos encontrar os Vingadores.

 

[...]

 

Steve chutou a última porta e olhou para dentro, mais uma cela vazia. Queria socar algo, sentiu-se frustrado em ter falhado novamente com Sarah. Anna estava atrás dele e soltou um grito de raiva ao ver que não estavam no lugar.

- Ainda podem estar aqui. – Comentou dando esperanças ao herói.

- Precisamos saber onde. – Olhou para o chão, onde um dos capangas que os dois derrubaram se mexeu. – E ele vai nos responder. – Pegou-o pelo pescoço e apoiou-o na parede – Onde estão as garotas?

Ele negou-se responder ao vingador.

- Deixa comigo. – Avisou Anna, antes de colocar a mão na testa do homem. Fechou os olhos por alguns segundos e os abriu. – As levaram para o lado sul. – Contou, sorrindo.

- Obrigado pela ajuda. – Agradeceu antes de soltá-lo.

Os dois saíram correndo, na direção que Petrov falara. Poucas pessoas tentavam os parar, mas logo eram derrotados. Um grande tremor quase fez os dois caírem, os preocupando com o que podia ser. Um olhou para o outro pensando quem teria causado e logo a pergunta silenciosa foi respondida.

- Bruxinha, venha para cá imediatamente. – Mandou Stark pelo ponto.

- Por quê? – Questionou, preocupada.

- Banner se descontrolou – Explicou Natasha. – E está quase demolindo o lugar.

Steve acenou, concordando que ela fosse ajudar o companheiro.

- Siga em frente, depois vire à direita e no terceiro corredor vire à esquerda. – Explicou o caminho. – Vai entrar num corredor de salas de laboratório, siga em frente e chegará na escada, você encontrará uma porta na lateral que te levará até o porão. 

- Tudo bem, agora vá.

Os dois se separaram, a ruiva informou onde encontrar o monstro. Ela correu rapidamente, temendo o que podia acontecer com o vingador, as coisas estavam feias para o lado dos inimigos.

Escutou um rugido que tremeu o lugar novamente, uma parede caiu, o que a fez pular para trás. Ao olhar o buraco, notou quem procurava do lado de fora. Aproveitou a passagem e a utilizou para se aproximar.

- Hey, Grandão. – Chamou sua atenção, no mesmo instante virou para ele. – Não pode destruir o lugar, as meninas ainda estão lá dentro. Depois de tirá-las, pode derrubar cada pedacinho desse local e eu até te ajudo, mas até lá, não.

Hulk olhou para o edifício e depois para a agente, que entendeu o que queria dizer.

- Sim, esse lugar trouxe muita dor para mim, mas é só um concreto e não me assusta mais. – Comentou dando um sorriso. – Precisamos focar no que é importante no momento.

O monstro verde esticou a mão para ela, porém, antes que pudesse aceitar o toque, atiraram na direção de Petrov, mas Hulk foi rápido e a protegeu. Annabelle aproveitou e concentrou seu poder nas armas, fazendo-a explodir nas mãos dos capangas.

- Vamos acabar com o resto. – Mandou correndo e sendo seguida pelo Hulk.

 

[...]

 

Sarah e Melinda corriam pelo corredor, fugindo do grupo de capangas que as encontraram. A Stark soltou a mão da amiga por alguns segundos, ativou a bomba – que tinha pego de um dos homens que lutara alguns minutos atrás – e lançou na direção dos homens. Puxou a amiga e pararam atrás de uma parede e se protegeram da explosão.

As duas gritaram com o barulho, e logo voltaram a correr. Procuravam a saída, mas nenhum sinal da direção correta, o lugar parecia um labirinto, cheio de portas e corredores. A mais nova parou e olhou pela janela do corredor, onde viu Barton lutando. Ela tentou chamar sua atenção, mas ele não viu, pouco segundos depois ele se afastou.

- Deve ter uma saída aqui perto, vamos seguir! – Exclamou Sarah puxando a amiga.

As duas viraram no corredor e entraram num tipo de salão. O lugar era grande, tinha uma escada que levava para o segundo andar e uma porta em um dos cantos. Olharam em volta e estava tudo deserto, tinha alguns homens caídos, aparentemente mortos, e pedaços de concreto. Melly deu um passo para trás, mas Sarah fez o oposto.

- Precisamos seguir.

A jovem Stark foi andando pelo salão em olhando em volta, sua amiga vinha logo atrás. Tudo voltou a tremer, o teto começou a rachar e cair. Sarah se jogou para frente, enquanto Melinda foi para trás. Um pedaço grande de concreto, caiu bem no meio das duas.

A morena se levantou e olhou para a amiga, estava assustada com o que podia acontecer, estava no chão se segurando. Melly deu um passo para frente, mas parou ao ver a mais nova em perigo.

- Sarah!

E logo depois, o barulho de tiro.

A jovem sentiu seu coração parar com a cena. Sua mente se negava a registrar a situação que tinha presenciado. Estava estática no lugar e foi necessário o barulho de uma bomba para trazê-la de volta à realidade.

- Melly! – Gritou antes de correr de volta para sua amiga.

A jovem se jogou ao lado do corpo sem vida de Melinda. O tiro foi certeiro, bem ao meio da testa. Lágrimas escorriam livremente pela face da Stark, que murmurava vários "não", não querendo acreditar que sua amiga tinha falecido. Antes que pudesse pensar em algo, sentiu um braço envolver sua cintura e a levantar, ao sentir o metal contra sua pele, soube quem era a pessoa.

- James, me solta! – Mandou se debatendo para soltá-la.

O soldado ignorou a ordem e continuou a andar, tinha uma missão a cumprir e iria até o fim. A garota se contorcia para se soltar, mas ele mantinha firme o controle sobre ela.

- Eu não vou com você! Me solta, James! – Berrou batendo em seu braço. - Melly! Não posso deixa-la lá! – Gritou chorando ao não ver mais o corpo de sua amiga.

- Fica quieta! – Mandou olhando em volta. – Ela morreu, não tem o que fazer. – Disse num tom mais baixo.

- Seu monstro! 

Aquelas palavras o magoaram, mas não demonstrou. Olhava em volta, garantindo que o caminho estava seguro, ignorando os protestos de Sarah, assim que encontrou uma sala vazia, entrou e observou que estava tudo revirado. Aproximou-se de uma mesa virada e a soltou, a jovem caiu sentada e assim que ele se abaixou para ficar na sua altura, foi para cima dele com tapas e socos.

James desviada dos ataques, não compreendia totalmente a raiva que ela sentia, porém, dava razão por ter. Logo segurou as duas mãos de Sarah para pará-la, já que não era o momento para aquilo.

- Para, não é hora para você ter esse ataque. – Exigiu num tom baixo. – Sua amiga não vai voltar, ela se foi. – A jovem encostou  a testa em suas mãos, ainda sendo seguradas pelas dele e soltou um gemido de dor. – Aqui estará segura, Sarah. 

Ao escutar seu nome sair dos lábios de James, levantou a cabeça e o encarou. Era primeira vez que o escutava chamando-a por seu nome desde o sequestro e se surpreendeu.

James soltou as mãos e levou a sua até o rosto da jovem, onde secou a última lágrima que cismou em cair.

- Fique aqui até te encontrarem, красивый.

- James...?

Pegou a mão novamente de Sarah e levou até os lábios cobertos pela máscara e soltou delicadamente alguns segundos depois. Antes que a jovem pudesse reagir, o soldado se levantou e a olhou uma última vez antes de dar as costas.

A Stark chamou por seu nome enquanto se afastava mas ele a ignorou e saiu do cômodo, a deixando sozinha. Ela olhou em volta, tentando pensar em algo, porém, sua mente estava em branco. Forçou-se novamente àquilo.

Não posso ficar aqui sentada. Preciso encontrar alguém, pensou antes de levantar.

Escutou passos no corredor e ao levantar a cabeça, notou a sombra de alguém, segurando uma arma, próximo à porta. Não sabendo quem seria a pessoa, se abaixou e encostou na mesa, tentando se esconder. Pelo canto do olho, viu um pé de cadeira solto, vendo que seria uma boa arma, esticou a mão para pegá-la e assim que a ponta dos dedos encostou no objeto, escutou o barulho da arma sendo destravada e parou imediatamente.

- Levante-se. – Mandou uma voz masculina. 

A garota se virou e bufou ao ver que era um dos capangas do Barão. Se levantou e ergueu os braços, mostrando que se rendia. Notou que o homem parecia nervoso e aquilo a deixou preocupada, temendo o que ele podia fazer. O capanga estava prestes a falar algo, mas foi atingido por um escudo e caiu desmaiado. A Stark virou o rosto e suspirou em alívio ao ver Steve na porta.

- Sarah! – Exclamou Capitão América antes de correr até ela.

O vingador a abraçou e Sarah retribuiu com um abraço mais forte, para ter certeza de que ele estava ali com ela. Se afastaram o suficiente para que ele pudesse beijá-la.

- Finalmente a encontrei. – Disse aliviado ao se separarem – Não sabe o quanto fiquei preocupado. – Admitiu a olhando bem nos seus olhos. – Está machucada? 

- Estou bem. 

- Preciso te levar para um lugar seguro. – Levou a mão até o ponto – Encontrei a Sarah. – Se afastou e pegou o escudo que estava no chão. – Onde está a Melinda? 

- Ela... Ela... Ela se foi. – Respondeu num sussurro triste. 

- Eu sinto muito. – Disse se sentindo mal por não ter chegado à tempo. A puxou para seus braços, mas não durou muito ao escutar barulho. – Venha. – Esticou a mão que ela aceitou. 

Steve a colocou atrás de si, para protegê-la de algum ataque surpresa. Durante o trajeto manteve os olhos nas costas do seu namorado, não querendo ver alguns corpos no chão, não queria lembrar daquela cena. Assim que sentiu o vento gelado bater em seu rosto, se afastou de Steve para olhar em volta. Sentiu-se livre depois de tanto tempo e queria reencontrar seus amigos e família.

Capitão apontou para uma direção e ao olhar, viu Tony derrubando três homens.  

- Pai! – Chamou feliz em vê-lo.

Ao escutar, Tony se virou, sentiu seu coração pular de felicidade ao vê-la bem e por tê-lo chamado de pai. Saiu da armadura assim que a viu correr em sua direção, abriu os braços e a abraçou quando ela se jogou em seu colo.

- Minha filha... – Disse emocionado – Você está segura. – Beijou o topo de sua cabeça – Ninguém mais vai fazer mal a você, eu prometo.

Sarah acenou e apoiou a testa no ombro do pai. Aquele momento trouxe o conforto que precisava. Estava prestes a falar algo, quando sentiu uma dor nas costas, que a fez soltar um gemido de dor. Logo em seguida sua vista foi escurecendo e seu corpo ficando mole.

Tony sentiu que algo estava errado, ao sentir o peso da filha e a apoiou em seu braço, notou a palidez nela e aquilo o deixou preocupado. Steve, que estava próximo dos dois, aproximou-se mais ainda e pegou a mão da namorada, não entendendo o que estava acontecendo.

- Steve... Pai... – Foram as últimas palavras antes de fechar os olhos.

 

[...]

 

Já era noite quando o Soldado Invernal chegou na base da Hydra em Nova York. Andava pelos corredores em direção à sala onde estava Alexander Pierce. Não notava as pessoas, porque seus olhos estavam focados em sua mão que segurava a pulseira de Sarah. Sem ela notar, ele tinha tirado para ter uma lembrança sua.

Ao entrar na sala, fechou a mão escondendo a joia para que ninguém visse. Pierce estava sentado numa cadeira, conversando com um cientista que James não conhecia. Um homem se aproximou e apontou para uma mesa, onde deixaria suas coisas. Com cuidado para não revelar o que escondia, deixou armas, casaco e a camisa. Em seguida, sentou na cadeira onde estava uma máquina.

Alexander finalizou a conversa e se levantou, deu alguns passou e parou em frente ao soldado.

- Meus parabéns! – Exclamou. – Você cumpriu bem a missão. 

- Obrigado, senhor.

- O que foi, soldado? – Questionou, curioso. Vendo que ele hesitou, insistiu. – Pode falar.

- Não era necessário ter feito aquilo com a garota. – Contou olhando para sua mão. 

- Está falando de Sarah Stark? – James acenou, concordando. – Provas devem ser apagadas e você era o único que podia dar o tiro.

Novamente, James hesitou falar algo. Sentiu-se culpado pelo que fizera. Tinha quebrado a promessa que fizera a ela, garantiu que ninguém iria feri-la e no final ele que lhe causara toda aquela dor.

Alexander observava a mudança de expressão do Soldado e isso o fez desconfiar.

- Então tem sentimentos pela garota? – Indagou Pierce – Por isso falhou em vigiá-la e isso fez com que os Vingadores aparecessem. – Contou abaixando para olhá-lo bem. – Tem sorte que ela deixou algumas anotações que foram confirmados estarem corretas.

- Senhor...

- Não se preocupe que irá esquecê-la e qualquer sentimento que tenha em relação à ela. – Disse o interrompendo. – Além disso, é o culpado de todo sofrimento dela e a senhorita Stark terá ódio de você. 

James o encarou sério, não gostando daquelas palavras. Dois cientistas  apareceram ao seu lado e o prepararam para a máquina.

Assim que ligaram, ele urrou de dor, aquilo o machucava e não tinha como escapar. Sem perceber, abriu a mão e derrubou a pulseira que não passou despercebido para um dos cientistas que se agachou e pegou. Observou rapidamente e guardou antes que alguém notasse. Desconfiou que pertencia à Sarah Stark, o que indicava realmente que James tinha adquirido sentimentos pela jovem. Resolveu não mostrar ao Pierce ou destruir, guardaria para testar se aquele objeto podia trazer lembranças ao soldado para certificar-se de que a máquina ainda funcionava.

Desligou o equipamento e tiraram todos os aparelhos de James. Esse estava em transe, parecia um boneco sem sentimentos. Pierce acenou e retiraram o soldado, antes se afastar para sair. Pegou o celular e ligou para seu líder. A ligação foi atendida, mas a pessoa do outro lado da linha não se pronunciou, não era necessário. 

- Tudo aconteceu exatamente como queria. – Informou antes que seu líder desligasse. 


Notas Finais


OMG! Que capitulo turbulento!
Tivermos perda, Sarah ferida e ela o chamou de pai!
Eu disse que ia ser num momento turbulento e acho que foi perfeito.
E agora? O que aconteceu com Sarah? E quem esta acima do Pierce?
Perguntas e mais perguntas =O

Espero muito que tenham gostado do capitulo e não deixem de comentar.
Seu comentário só não me incentiva a continuar como também me alegra saber sua opinião em relação a história.
Beijos


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