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História TALES OF A LOST FUTURE - A Hora Mais Fria - How to be Alive


Escrita por: Minsk-

Notas do Autor


As crônicas de narnia <3
Só isso. Boa leitura :)

Capítulo 5 - How to be Alive


Henri estava em silêncio na manhã seguinte. A culpa era minha obviamente, mas não fiz perguntas. Me sentei pra tomar café e esperei até ele me dar bom dia. Ele não deu. Ele mal me olhou. Estava com raiva, e eu estava me sentindo péssimo por isso.

— Porque você estava indo naquele lugar? - ele perguntou em dado momento. Estava incomodo demais ficar em silêncio, e eu senti até algum alívio por ele estar falando, embora essa pergunta fosse um tanto repetitiva.

— A resposta que eu tenho pra essa pergunta não vai ser suficiente pra você - respondi. Ele me olhou sério. Estava tão bravo quanto preocupado, e achei melhor repetir minha resposta— Henri, eu não sei. Vou lá há muito tempo. Nunca aconteceu nada. Eu simplesmente gosto de ir. Me sinto bem.

— Eu vou te dizer uma coisa, Daniel - ele disse, sei que me chamou de "Daniel" e não "Dani", porque eu o chamei de "Henri" e não"pai" - Você vai ficar longe daquele maldito Domo, ficar longe daquela gente estranha,e tomar cuidado quando estiver sozinho. Entendeu? – Ele perguntou. Tudo o que eu fiz foi concordar. Eu não podia fazer mais nada. Eu não estava pretendendo fazer qualquer outra coisa.

Ele saiu pro trabalho sem me dar tchau nem nada. Só bateu a porta e foi.

Quando eu voltei pro meu quarto, pensando em finalmente tomar meu banho, encontrei Gabriel sentado na poltrona do computador, com o livro que eu estava lendo dentro da biblioteca um dia antes, repousado no colo.

— O que você está fazendo aqui? - perguntei irritado. Agora não bastava eu me negar a me meter em problemas que podiam custar minha vida: uma parte do problema podia vir até mim.

— Costumo ser uma pessoa legal, sabe? - ele perguntou se levantado - Olha só, eu trouxe o livro pra você.

Ele me entregou o segundo volume de uma série de livros britânicos que eu tinha começado a ler na semana anterior. Você nunca diria que "As Crônicas de Nárnia" tinham sido escritas há mais de dois séculos. Eram livros ótimos.

— O que você quer com isso? Quase tirou minha vida por causa dessa merda ontem, e aí vem aqui e me devolve?!- perguntei. Eu estava quase gritando.

Ele me olhou cético, e com uma tranqüilidade sombria.

— Você ainda não tomou banho - ele disse com uma careta. Eu o xinguei e o mandei ir embora. Gabriel sorriu - Eu vou, mas Lucius me pediu pra te chamar para uma conversa.

— Conversa? — perguntei rindo sem acreditar – Não! Eu não vou! Pode dizer que eu não vou. E pode ir embora. Desde que eu te conheci já tive dois incidentes de quase-morte, e um inclusive foi você quem causou, eu realmente não quero você por perto.

—Ah, você não achou que eu ia mesmo te matar não é? - ele perguntou como se fosse uma brincadeira. Eu o encarei sério - Ah tudo bem, talvez eu te matasse. Mas eu vim pra me desculpar por aquilo - ele disse como se eu o estivesse ofendendo - Eu até trouxe seu livro, viu? Podemos dar as mãos e fazer as pazes? - ele perguntou dando um passo a frente com a mão esticada.

— No momento estou me esforçando pra não cuspir na sua cara - falei. Ele sorriu com alguma ironia - Vai embora.

— Tudo bem. Estou indo, mas Lucius vai acabar aparecendo aqui se você não for até nós - ele disse deixando o livro sobre a mesa - Eu ouvi o que seu pai disse lá em baixo. Mas ele nunca descobriu nada esses anos todos, então eu acho que uma última vez não vai fazer diferença, não é?

— Última vez? - perguntei, em dúvida. Ele confirmou com o ar sério de quem fecha negócio. - Pra que ele me quer lá?

Gabriel Sorriu. Eu fiquei na dúvida se ele quis dizer "Venha e você verá” ou um mero "Eu não tenho idéia”. Mas não pude perguntar nada por que ele desapareceu.


Eu tinha visto Gabriel e Gemma desaparecerem. Eu tinha visto a garota morta no meu quarto. Eu tinha sentido a dor pela mordida, e minha cabeça ainda doía consideravelmente onde a garota tinha me batido. Henri estava bravo comigo. Gabriel tinha me trazido o livro de volta. Mas era difícil aceitar que aquelas coisas eram reais. Tudo o que eu queria era não ter mais problemas.

Pouco me importava como um cara morto durante a guerra podia mandar gente pra me matar, ou a razão de ele me querer morto. Eu não ligava pra pureza do meu sangue com relação à magia. Pouco me importava eu não poder mais visitar a cidade do Domo agora. Aquelas coisas todas eram demais pra mim. Eu preferia sinceramente minha vida tranquila com meus amigos e meu pai.

Eu preferia simplesmente ficar vivo.

Então o plano agora era ignorar tudo. Nunca mais tocar no assunto, ou pensar a respeito. Não ir ao Domo, não tentar entender o que tinha acontecido. Tornar tudo uma memória intocável dentro da minha cabeça - uma memória protegida por um domo.

E acredite: isso funcionou.

Por pouco mais de 48 horas.

Depois as coisas desmoronaram.

Notas Finais


Me diz aí o que você está achando da fanfic, eu sou legal respondendo comentários ;)
Obrigado por ler :)


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