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História Tempestades e Calmaria - Mundos


Escrita por: MariaLuiza2902 e dannypereira_

Notas do Autor


Olá pessoas! Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem!

Esse é o primeiro capítulo com uma música como "trilha sonora" (Vocês vão entender melhor durante o capítulo)

Sem mais delongas

Boa Leitura

Capítulo 26 - Mundos


Fanfic / Fanfiction Tempestades e Calmaria - Mundos

Acordei com o som do alarme ecoando pelo quarto e logo desliguei o celular. Me levantei e vaguei até o banheiro, deixando as roupas no caminho e liguei o chuveiro sentindo a água quente me despertar aos poucos. Terminei de tomar banho e rapidamente vesti o uniforme, pegando o celular entre as cobertas e descendo com a mochila pendurada sobre o ombro direito.

Dei "bom dia" para o meu irmão e peguei a chave da moto que estava pendurada na porta, indo até a garagem e esperando a mensagem de Marina, que não demorou muito. Subi na moto e arranquei em direção à sua casa, chegando lá em poucos minutos. Logo avistei-a e ela veio em minha direção, lhe dei um abraço rápido e ela subiu na moto.

Acelerei até a escola, passando pelas brechas do trânsito facilmente, logo estacionei e cumprimentamos todos os nossos amigos, que já nos esperavam no estacionamento.
-Por que não estão lá dentro?
Lucas-Pra garantir que você não vai sair na mão com toda a escola.
-Como assim?
Mario-Quando encontraram os moleques, ninguém sabia o que tinha acontecido, mas deduziram que você seria o único capaz de fazer aquilo.
Maria-Agora todos do colégio acham que você bateu neles simplesmente por serem amigos de João Victor.
Leticia-E acabou sobrando pra Marina também, pela proximidade entre vocês dois, todos estão com uma visão de que você incentiva o que ele faz.
-Tanto faz, vamos logo. - Disse e tomei a frente do grupo, indo em direção a entrada.

Cumprimentei o porteiro e segui caminho até a sala passando pelo corredor de olhares. Entrei na sala primeiro e sentamos nos lugares de sempre, vendo o restante dos alunos entrarem um tempo depois.

Quebra de Tempo (9:30; Intervalo)

Estava comendo com os outros enquanto conversávamos sobre qualquer assunto fútil, tentando ignorar todos do pátio olhando para mim, até que vejo um pequeno grupo se levantar sendo seguidos pelo restante das mesas.
-Vão para a biblioteca. Isso aqui vai acabar antes do fim do intervalo.
Marina-Ficou louco?! Ninguém pode bater de frente com um pátio lotado de gente!
-Princesa, vá para a biblioteca. Você definitivamente não vai querer ver isso.
Marina-Eu não vou sair daqui se você não vier com a gente!
-Pessoal, por favor. - Pedi e logo Lucas e Mario se aproximaram de Marina, imobilizando seus braços e então Maria guiou-a até a biblioteca enquanto ela pedia para soltarem-na, mas logo ela calou-se, quando entraram na biblioteca. - Então, querem apanhar todos de uma vez ou vão fazer fila?
Garoto 01-Você é forte, mas a união faz a força!
-União? - Soltei um riso em deboche. - Me poupem, aqueles filhos da puta estavam tentando bater numa garota indefesa com tacos de beisebol.
Garoto 02-E você quebrou os tacos nas costas deles!
-Quebrei mesmo, tá querendo que eu quebre um nas suas?
Garoto 01-Já chega, vamos pessoal!

Todos avançaram simultaneamente. Alguns tentavam me imobilizar enquanto outros só desferiam socos avulsos mesmo, senti alguém agarrar meus braços e um garoto na minha frente tentou me socar no estômago, dei um pequeno salto usando quem quer que estivesse atrás de mim como apoio e chutei seu peito com as 2 pernas, vendo ele desequilibrar e cair a alguns metros.
Garoto 01-Vamos, cara, não deixe isso tão fácil, onde está o grande "Justiceiro de Capuz"?
-Então é com ele que vocês querem falar? Vão se arrepender de um dia terem dito isso. - Digo me desvencilhando da gravata que um deles tentou me aplicar e colocando meu capuz.

Senti meu sangue ferver e os garotos que estavam ali ficaram parados esperando meu próximo movimento, num piscar de olhos, me abaixei rapidamente e apliquei uma rasteira no cara que tentava me dar uma gravata, fazendo com que ele caísse e batesse a cabeça no chão.

Os outros avançaram e 2 caras me seguraram enquanto o restante me desferia socos na cara e no estômago, eu até conseguia revidar, mas eles perceberam que se atacassem juntos eu não poderia me defender e atacar ao mesmo tempo. O que parecia comandar aquele ataque me deu uma joelhada no estômago, fazendo com que eu ficasse de joelhos.
Garoto 01-Justiceiro de Capuz? Você não é porra nenhuma, é só um idiota que finge ser forte.
-Então por que não manda eles me soltarem e vamos um mano-a-mano justo? - Pus um sorriso sádico no rosto e o encarei, vendo sua feição travar contra meu olhar sanguinário.
Garoto 01-Ca-Cale a boca! - Recompôs sua postura e pisou na minha cabeça, me deitando no chão.

Havia aceitado que era impossível eu sair dali, mas de repente uma série de flashes surgiram na minha mente, lembrei de tudo que eu já havia feito por Marina e novamente meu sangue ferveu ao pensar na possibilidade de que eles iriam atrás dela na biblioteca quando me apagassem ou matassem, sei lá. Até que me lembrei do que eu havia dito a ela no hospital... "Eu só vou partir quando não houver mais ameaças a você no mundo.".

Me jogaram num ringue pronto pra morrer

Mal sabiam eles que eu sabia matar

O pior leão é aquele que não come nada e sai pra caçar

Eu sou Davi, eles Golias

Eu sou Batman, eles Coringa

Eu sou Esparta, eles são 300 homens que eu passei por cima

Essa lembrança foi o estopim. Num movimento completamente brusco, soltei minhas mãos e puxei um dos pés do garoto que pisava na minha cabeça, me levantei o mais rápido que pude, jogando ele no chão. Pisei no seu estômago e fiz pressão, fazendo ele cuspir um pouco de sangue, em seguida me virei para os outros e comecei a bater em cada um até que todos estavam no chão.

Olhei para mim mesmo e vi que estava banhado em sangue, estava sem forças, era acostumado a brigar com 5, já briguei até com 10, mas dessa vez eram cerca de 30 garotos da minha idade e eu estava sem nada para me defender além dos meus punhos. Me ajoelhei no meio de todos e encarei o teto com um olhar vazio, permitindo-me descansar um pouco.

Depois de um tempo, Marina e os outros apareceram, pude ouvir meu nome saindo com desespero da boca de Marina.
Marina-Meu Deus, você tá bem?!
-Você tá bem?
Marina-Lógico que eu tô, nós ficamos na biblioteca o intervalo todo!
-Então eu não podia estar melhor. - Fechei meus olhos aos e perdi a consciência, só pude sentir Marina me segurando enquanto minha  cabeça se apoiava no seu ombro.

Quebra de Tempo (???)

Acordei aos poucos e a primeira coisa que vi foi Marina me encarando com uma mistura de medo e esperança em seu semblante, usei a pouca força que tinha e levei minha mão ao seu rosto, acariciando sua bochecha com o polegar, quando percebi que minha mão estava limpa.
-Onde estamos?
Marina-Em casa. - Disse enquanto algumas lágrimas insistentes pingavam de seus olhos.
-Achei que já tivesse dito pra não chorar por coisas tão fúteis. - Limpei suas lágrimas com o indicador direito.
Marina-É algo fútil eu chorar porque alguém tá se sacrificando por mim?
-É errado me sacrificar por quem eu amo? - Retruquei esboçando um pequeno sorriso.
Marina-Eu volto daqui a pouco. - Disse quando Biel entrou no cômodo, foi quando eu percebi que estávamos no meu quarto.
Biel-Você não cansa, não é?
-Não me arrependo.
Biel-Que bom. Porque se você se arrependesse eu iria te dar motivos pra se arrepender.
-Quando que começou a se importar tanto com ela?
Biel-Não é com ela que eu me preocupo, é com você. Não curto que faça essas merdas, mas já que fez, pelo menos teve um bom motivo.
-Obrigado, eu acho.
Biel-Mas, por que se envolver em tantas brigas se não vai mudar nada na sua vida?
-Não é sobre salvar o meu mundo... É sobre salvar o dela.


Notas Finais


Então é isso, espero que tenham gostado do capítulo e até o próximo!

Link da música usada: https://www.youtube.com/watch?v=kMyhvIqNjlo


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