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História Tempestades e Calmaria - Primeiro de Muitos


Escrita por: MariaLuiza2902 e dannypereira_

Notas do Autor


Olá pessoas! Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem!

Obs: Durante o capítulo terão várias trocas de perspectiva, então leiam com atenção para não se confundirem.

Sem mais delongas

Boa Leitura!

Capítulo 46 - Primeiro de Muitos


Fanfic / Fanfiction Tempestades e Calmaria - Primeiro de Muitos

[PEDRO ON]

Assim que voltamos para a arquibancada, nem me dei o luxo de me sentar, pois sabia que a primeira prova era minha: 50 metros – Crawl/Nado Livre. Esperei anunciarem meu nome e dei um beijo na testa de Marina.
Gladson-Quero ver o que você sabe fazer. – Sussurrou para mim quando eu passei por ele, abri um sorriso convencido e lhe respondi.
-Pode deixar.

Passei pela cabine de controle e peguei a folha com as minhas informações, me posicionando em frente ao bloco assim como os outros, coloquei uma das pernas na plataforma e desci meus óculos, fixando-os nos meus olhos.

Fechei os olhos e respirei fundo, me concentrando no que tinha que fazer enquanto os gritos de guerra tanto da nossa quanto de outras equipes reverberavam pelos meus ouvidos.

Abri os olhos novamente, encarando a piscina à minha frente e olhando para o lado em seguida, vendo meus concorrentes e me lembrando das palavras do treinador. Eu competia a um bom tempo e sempre tinha a mesma sensação, o que de certa forma era bom, pois significava que eu ainda amava o que fazia.

Ouvi a voz da locutora e subi no bloco, concentrando toda a minha força na minha perna direita, então o apito soou e saltei o mais distante que consegui, estendendo meus braços e realizando movimentos ondulatórios com as minhas pernas ainda submerso.

Quando cheguei ao nível da água, comecei a dar braçadas uma atrás da outra o mais rápido possível, e logo senti meus dedos tocarem a placa que cronometrava o tempo dos nadadores.

Fiquei na raia esperando os outros competidores chegarem enquanto admirava o cronometro, mostrando o meu novo recorde: 10 segundos. Respirei fundo várias vezes, tentando retomar o controle da minha respiração.

Os outros atletas chegaram à borda e subimos pela escada, pois era proibido fazê-lo pela borda exceto em provas de revezamento. Quando iria passar pela pequena mureta que dividia a arquibancada e a área da piscina, ouvimos a voz da locutora anunciando que eu havia quebrado o recorde estadual.

A arquibancada estremeceu com a comemoração dos nossos atletas e torcida organizada, pulei a mureta e comemorei junto a eles enquanto os gritos de guerra das demais torcidas cessaram por um instante.

Subi as arquibancadas de pedra degrau por degrau até chegar onde estava Marina, que seria a próxima dentro de alguns minutos, quando as outras séries dos 50 metros crawl acabassem.

[PEDRO OFF]

[MARINA ON]

Ainda estava surpresa com o recorde de Pedro, sabia que ele era bom, mas não imaginei que fosse atravessar a piscina de 50 metros em tão pouco tempo e quebrar o recorde do nosso estado em competições oficiais.

Depois de uns 20 minutos, anunciaram a minha prova e tirei meu short, ficando apenas com o maiô, me despedi de Pedro com um selinho e corri até a cabine de controle, pegando minha ficha e me sentando numa cadeira que ficava de frente para o bloco.

Distribuía leves tapas por minhas coxas e braços, acelerando minha corrente sanguínea. Logo a prova acabou e foi a minha vez, fui até a borda da piscina e pulei junto das demais atletas ao comando da locutora.

Dei uma última conferida nos óculos, assegurando que eles estavam devidamente fixados no meu rosto e me posicionei no suporte que ficava logo abaixo da plataforma de salto.

Concentrei todas as minhas forças nas pernas e, ao soar do apito, soltei a barra de ferro na qual me apoiava e lancei meu corpo para trás, realizando as costumeiras ondulações antes de começar a bater as pernas e os braços.

Rapidamente eu girava meus braços com os olhos fechados devido a luz solar, aproveitei que já estava com os olhos fechados e aumentei a velocidade dos movimentos enquanto me concentrava para ouvir mais nitidamente os gritos de Gladson mesmo com os ouvidos submersos.

Após aguçar meus sentidos, pude entender os avisos de que eu estava perdendo em meio ao grito de guerra entoado pelo coral da torcida organizada enquanto os atletas apenas observavam e torciam em silêncio, como de costume.

Depois de mais algumas braçadas, os gritos mudaram, se tornando incentivos a continuar naquele ritmo para não perder a liderança, mais uns 3 ou 5 segundos se passaram e meus dedos tocaram a placa eletrônica que ficava submersa, marcando a minha vitória.

Não demorou mais do que 3 segundos para que as competidoras das outras raias chegassem à borda e subimos pela escada, meu tempo não havia sido um recorde nem público, nem pessoal, mas já era a 3ª medalha de ouro na conta do Contemporâneo, isso que importa.

Cumprimentei meus colegas e treinador, ouvindo as congratulações do último enquanto me sentava ao lado de Pedro, me preparando para assistir ao nosso próximo companheiro nadar.

[MARINA OFF]

[MARIO ON]

Se passaram mais alguns minutos e foi a vez de Vitória, minha namorada, competir. Permaneci de braços cruzados e com um discreto sorriso no rosto, esperando o anúncio da vencedora daquela série.

Claro que o nome anunciado não poderia ser outro além de Vitória, permaneci da forma que estava, mas todos que me conheciam há alguns anos sabiam que eu estava feliz pela conquista da minha namorada, ela inclusa.

A garota veio até mim após sair da piscina e me abraçou, ignorei o fato de que ela estava completamente molhada pois não faria diferença, considerando que eu também estaria em alguns minutos.

Retribuí o gesto de forma bem mais discreta e tirei minha roupa, ficando apenas com a bermuda de natação. Peguei meus óculos de natação e minha touca na bolsa, assim que anunciaram meu nome, cumprimentei o treinador, ouvindo um “boa sorte” quase inaudível devido a velocidade com que eu passei por ele e seguindo até a cabine de controle enquanto vestia os acessórios.

Alonguei meus braços, que não eram muito grandes e me sentei em uma das cadeiras que estavam dispostas em fileiras sob a tenda enquanto esperava as séries que antecediam a minha acabarem.

Assim que recebi a devida permissão, peguei minha ficha com o organizador do evento que vigiava os atletas na tenda e fui até o bloco de número 1. Coloquei a ficha sobre a mesa ao meu lado, vendo uma mão feminina coletar o papel.

Já com os óculos fixos no rosto, olhei ao meu redor. Gritos eram entoados por todas as torcidas, inclusive pela nossa, mas meus olhos pousaram numa única pessoa, a única que me trazia calma o suficiente para que meu coração não quebrasse minhas costelas com as batidas fortes e lentas.

Vitória estava sentada com um sorriso no rosto, obviamente ela ainda vestia seu maiô, mas agora estava com um short jeans azul-claro e uma toalha branca sobre os ombros.

Respirei fundo enquanto ouvia a voz ecoar pelos megafones, nos mandando subir nos blocos, foram cercas de 5 segundos encarando a piscina à minha frente até que o comando reverberasse pelos meus ouvidos e eu pulasse tomando o máximo de impulso possível.

Bati minhas pernas ainda submersas num movimento ondulatório uma única vez, que foi o suficiente para que eu alcançasse a superfície e começasse a fazer movimentos parecidos aos de um anfíbio, como se puxasse a água com as mãos, juntando-as no peito e repetindo o movimento várias vezes em alta velocidade até minhas mãos tocarem a borda e eu parar subitamente com os movimentos, me apoiando na raia e tirando os óculos seguidos da touca.

Não demorou mais que 5 segundos para que os outros atletas chegassem e eu fui anunciado como vencedor, com 15 segundos. Confesso que esperava um número menor, afinal, aquele já era meu recorde. Mas me contentei com isso mesmo e fui para a arquibancada vibrando junto da torcida que se intensificou, agora era a vez da capitã.

[MARIO OFF]

[LETICIA ON]

Depois que acabaram mais algumas séries dos 50 metros peito, era a vez da minha categoria, o Nado Borboleta. Considerado por muitos o mais difícil, era esse que eu representava tanto nas provas individuais ao lado de Cecilia do Revezamento B quanto no próprio Revezamento.

Tirei todas as poucas roupas que eu ainda usava a essa altura, ficando apenas com minha jaqueta branca, Havaianas da mesma cor e o meu maiô roxo que seria substituído por um preto com várias linhas rosas que pareciam formar um tipo de paralelepípedo ou rachadura, não sei. Mas era bonito.

Já com a touca e os óculos na cabeça, desci a arquibancada de concreto degrau por degrau a passos lentos enquanto os atletas que eu considerava como meus irmãos me desejavam sorte um por um, outros só me incentivavam de formas diferentes, tentando me bajular com a frase de que eu não precisaria de sorte – Mesmo que eu, de fato, não precisasse.

Terminei de descer os degraus que mais pareciam uma escada e dei um sorriso discreto ao treinador, que simplesmente tocou no meu ombro, como se me guiasse na direção da cabine de controle.

Fiquei sob a tenda enquanto olhava ao redor, vendo algumas competidoras já conhecidas de escolas rivais, não demorou muito para que as séries acabassem e eu pegasse minha ficha, deixando-a na mesa ao lado do meu bloco na sequência.

Agitei os braços, estapeei minhas coxas e fechei os olhos, me concentrando única e puramente na raia à minha frente e na forma como eu tinha de atravessá-la o mais rápido possível, nem que eu precisasse torcer um músculo para isso.

Coloquei a perna sobre o bloco e usei-a de apoio para subir quando ouvi a voz da locutora reverberar pelo ginásio, com meus óculos já fixos no rosto e minha mente limpa, focando apenas no que eu tinha de fazer agora, me posicionei no bloco.

Assim que ouvi o comando, pulei o mais longe que pude e bati as pernas em sincronia ainda submersas pelo menos umas 5 vezes antes de alcançar a superfície, começando com os movimentos mais difíceis para um nadador.

Minhas mãos estavam praticamente fechadas em formato de concha, se movendo em sincronia e de forma simétrica e rápida ao mesmo tempo. Virar a cabeça nos rendia um pequeno retardo devido ao atrito com a água, mas com os anos de nadadora, era fácil identificar se eu estava perdendo ou ganhando pela distância dos sons das demais competidoras ou, mais facilmente, pelos sons da torcida.

Não demorou muito para que eu chegasse à borda, claro, foi extremamente cansativo já que eu levava meu corpo ao limite em provas curtas, mesmo assim, ganhamos.

Ouvi a locutora anunciar o segundo recorde a ser quebrado naquele dia, o meu. Com 11 segundos, eu havia acabado de superar o recorde de 12 segundos, que modéstia à parte, também era meu.

Vibrei junto com a arquibancada inteira do Contemporâneo enquanto as demais torcidas silenciaram-se por um segundo, voltando com tudo no momento em que a nossa comemoração acabou.

[LETICIA OFF]

[PEDRO ON]

Eu estava quieto ao lado de Marina observando nossos atletas ganharem todas as provas, um por um, até que sinto algo na minha perna. Olho para baixo e vejo uma garotinha me puxando. Ao ter minha atenção, ela me estende um prato descartável com várias fatias de uma única maçã distribuídas uniformemente.

Me impressionei com aquilo, era a primeira vez em muito tempo que eu recebia uma demonstração de gentileza de alguém cujo eu não sabia nem o nome.
-Obrigado. – Sorri e peguei uma das fatias da maçã, pousando minha mão sobre a cabeça da pequena. – Qual o seu nome.
???-É... Ellen.
-Entendi. Isso é pra mim, Ellen? – A garota, aparentemente envergonhada, acenou positivamente. – Obrigado. – Fiz um pequeno cafuné nos seus cabelos, mas sem bagunçá-los, em seguida ela foi para onde estavam seus pais.
Marina-O que foi isso? – Perguntou com um sorriso no rosto enquanto pegava uma fatia. – Adorei essa sua versão para crianças. – Disse e rimos, então ela deitou a cabeça no meu ombro enquanto assistíamos às provas e comíamos as pequenas fatias da maçã. – Mas você tem que admitir, isso tá uma delícia.
-Mas não é maçã normal? – Marina riu da pergunta.
Marina-Não, bobo, é maçã com açúcar. Os nutrientes são os mesmos, mas eles colocam açúcar por cima para o gosto ficar agradável aos atletas que não têm uma dieta muito saudável.
-Entendi.

Quebra de Tempo (12:00, pausa para o almoço)

Às 12:00, acabaram todas as provas individuais, tais como as minhas de 100, 200 e 400 metros, provas que se repetiam para os demais atletas. Estávamos na praça daquele colégio, almoçando.

Enquanto eu só estava um pouco ofegante, os peitos de Mario e Leticia subiam e desciam freneticamente com seus arfares, o que era compreensível, já que suas provas requeriam mais técnica do que velocidade.

Enquanto eu comia apenas um prato grande de feijão com arroz e batata doce, Marina devorava algumas coxinhas feitas sem óleo, Leticia comia um prato de macarrão com almôndegas enquanto Mario se satisfez com algumas barras de cereal nutritivas que ele havia trazido no bolso lateral de sua mochila.

Leticia e Marina gravavam stories animadas, dando um breve resumo sobre como havia sido a competição, depois disso as duas gravaram alguns vídeos dançando, separadas ou juntas e voltamos para a arquibancada, onde o café da manhã ainda estava servido sobre 3 mesas de plástico brancas logo à frente do banner da escola, onde um senhor de aparentes 40 anos, com cabelo grisalho, embora bem animado administrava a comida, distribuindo-a para os atletas que pedissem

Não demorou muito para que a voz da locutora novamente repercutisse por nossos ouvidos e ela anunciou que a primeira categoria de retomada seriam as provas do Revezamento Medley Misto, categoria cuja eu participava ao lado de Marina, Mario e Leticia. Seriam 3 provas: 4x50, 4x100 e 4x200. A última obviamente seria a mais cansativa e demorada de todas.

Quebra de Tempo (Última prova do revezamento)

Mario, Leticia e eu estávamos enfileirados atrás do bloco de número 1 enquanto Marina estava um pouco mais abaixo de nós, dentro da água, para ser mais específico. Com os músculos flexionados, a garota segurava firmemente na barra de ferro, esperando o comando da locutora.

Não demorou muito para que sua voz desse início a outra série do revezamento, embora exaustos, todos sabíamos que sairíamos vencedores, como nos outros 3 revezamentos disputados a pouco.

Após fazer vários movimentos ondulatórios numa velocidade absurda, Marina emergiu na superfície, seus braços girando quase tão rápidos quanto hélices faziam com que ela chegasse à outra borda em cerca de 10 segundos, lhe dando uma bela vantagem.

Ao vê-la virar e voltar em nossa direção para concluir os primeiros 100 metros, me lembrei que aquela era uma prova de resistência, então disse isso a Leticia, que a princípio não fez nada, mas quando o ritmo da morena já havia diminuído aos 100 metros, ela lhe instruiu a manter um ritmo confortável para ficar na liderança e assim foi feito.

Até os 150 metros, Marina ainda estava na liderança, por pouco, mas estava. Só não contávamos que um de nossos rivais havia planejado descarregar suas energias no final, então ele passou Marina, que provavelmente percebeu, pois retomou o ritmo inicial.

Ambos os atletas chegaram quase que simultaneamente, então nossa vantagem foi Mario, que além de ter uma ótima propulsão em seu salto, também era mais ágil por ser menor, desvantagem que ele converteu numa vantagem. Não era lá o meu melhor amigo, mas era um ótimo colega para se ter à disposição num revezamento como esse.

Diferente de Marina, Mario começou com um ritmo regular e foi aumentando aos poucos, até que chegou na última volta e ele explodiu em velocidade, como se tivessem injetado adrenalina direto no seu sangue.

Sua vantagem ao tocar nossa borda era de mais ou menos 3 segundos perante o rival, vantagem essa que tendia a aumentar ainda mais, pois a vez era da segunda pessoa mais experiente entre nós 4 e capitã da equipe. Leticia estava na água.

Utilizando da mesma estratégia que Mario, ela começou com um ritmo razoável, mas foi aumentando mais rapidamente do que o garoto havia feito segundos atrás, olhei o cronômetro que marcava 4 minutos e meio, um tempo ótimo.

Quando Leticia explodiu em velocidade assim como Mario fizera, não demorou muito para que ela tocasse a borda e fosse minha vez de entrar em ação. Assim que ouvi Mario, que monitorava a chegada da nossa colega, gritar “VAI!”, saltei com o máximo de propulsão que consegui.

Fiz movimentos ondulatórios rapidamente e logo emergi na superfície, nadando o mais rápido que eu podia, foram necessários apenas 10 segundos para que eu concluísse os primeiros 50 metros, mas não diminuí o ritmo.

Minhas pernas batiam freneticamente contra a água como balas de um fuzil automático e meus braços giravam de forma que nem mesmo eu conseguia acompanhar meus movimentos, logo concluí a segunda volta também.

“Agora não!” foi o que pensei ao sentir meu corpo cobrar o esforço excessivo que estava sendo feito como se meus músculos estivessem queimando de dentro para fora, mas não era isso o que importava agora. Concluí a terceira volta e parti para a chegada.

Com o mesmo ritmo no qual eu comecei, terminei a prova, bati minhas mãos contra a placa tecnológica violentamente, pondo-as sobre o bloco e usando de apoio para saltar até meus companheiros, vimos o nosso principal rival, que estava em segundo lugar, terminar a terceira volta enquanto eu já estava fora da piscina.

Abracei meus companheiros, mesmo não tendo tanta intimidade com Mario e começamos a entoar o grito de guerra da nossa escola que, somado à voz da nossa torcida, impediu que qualquer outro cântico fosse ouvido no ginásio.

Não conseguimos ver a reação do garoto que competia comigo quando ele chegou à borda, só sei que quando a prova acabou de vez, todos os atletas, treinador e torcida organizada com exceção dos mais velhos invadiu a área da piscina, comemorando o primeiro “título” do ano.

Ficamos até mais tarde que as outras equipes festejando com as besteiras que a cantina do local tinha a nos oferecer e com o que ainda tínhamos do café da manhã enquanto as demais equipes foram embora.


Notas Finais


Então é isso, espero que tenham gostado do capítulo e até o próximo!


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