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História The angel of my dreams. yk - .and so he stayed.


Escrita por: beeatristw

Notas do Autor


hii, nenéis!! tudo bem com vocês?? espero mesmo que sim!!
agora narrações normais serão bem mais presentes, então espero que gostem! e gostem ainda das interações do Gguk com Yoon!
nada a acrescentar, só boa leitura!! 💙🌼✨🍺

Capítulo 5 - .and so he stayed.


Fanfic / Fanfiction The angel of my dreams. yk - .and so he stayed.

— Sua cabeça está melhor? – ele pergunta calmo, fazendo-me voltar dos meus devaneios.

— Oh, sim, está bem melhor – levanto-me e sento direito.

— Tem certeza? Não quer ir ao hospital? Eu te levo. – falou preocupado, colocando a mão na minha coxa.

— Não precisa, sério. Essas coisas acontecem e param logo. – sorri fraco.

— Ah, tudo bem... Vou fazer o café da manhã, qualquer coisa pode me chamar. – sorriu e se levantou.

— Yoongi... – o chamei e o mesmo virou. — Quer ajuda na cozinha? – fez que sim com a cabeça e me levantei, o seguindo.

Fizemos um café da manhã simples, não tão simples na minha percepção, já que normalmente só comia pão, mas havia bastante coisa e dava para um banquete. De acordo com o Yoongi, os meninos comiam bastante. Enquanto ele foi acordá-los, eu fui lavar o rosto, e no meio do caminho, lembrei que não perguntei sobre uma coisa, o porquê de sentir as dores depois de acordar e se aquilo era realmente um sonho. Bom, se eu ''sonhar'' novamente com isso, eu o pergunto.

Voltei para a mesa, nós comemos e ficamos conversando. A tarde seguiu normal, eu pude conhecer os amigos do Jimin melhor e me aproximei bastante do Yoongi. Aparentemente ele era um cara muito legal e divertido. Algo nele me chamou bastante a atenção, e não é porque o achava familiar, algo me chama a atenção mesmo.

Após uma tarde confortável, uma das mais confortáveis desde que cheguei aqui, já estava ficando de noite e eu preferi ir para casa antes que escurecesse ainda mais. Yoongi gentilmente se ofereceu para me acompanhar, já que a casa dele era perto da minha.

O caminho foi silêncio, mas não um silêncio constrangedor e tenso, foi tranquilo e natural. Algo me fazia ter uma confiança cega por ele, mesmo que não transpassasse nada mais que calma e bondade, ele não parecia ser o tipo de cara mal, estava mais para o adorável e simpático. Assim como todos os momentos anteriores em que via uma brecha para devanear, acabei por me perder em meus pensamentos e não notei quando um motoqueiro maluco veio por cima da calçada, quase me atropelando. Graças a Deus que Yoongi estava atento por nós dois, e me puxou antes que algo pior acontecesse. Notei depois que havia sido machucado pelo retrovisor quebrado da moto, mas não era nada demais, porém o Yoongi fez toda a questão de irmos rápido limpar antes que infecciona-se. "Sabe-se lá onde aquela moto havia passado, temos que limpar isso" completou seu argumento final.

Chegamos rápido, abri a porta e lhe dei passagem, fechando e deixando as chaves numa bandeja na mesinha perto da porta.

— Você tem algum kit de primeiros socorros? – perguntou sem demora, retirando seu casaco.

— Oh, tenho. Vou pegar. – fui até o banheiro, tirando o casaco com dificuldade. Tinha um rasgo horizontal tanto no meu casaco, quanto no meu braço. Esse que doeu quando descolei a roupa do ferimento. Observei e estava meio feio, mas nada que necessitasse de tanto cuidado assim. Ou só sou desleixado?

Assim que me viu, alarmou-se e se sentou de lado, batendo no espaço vazio a sua frente. Sentei e ele começou a mexer na caixa, tirando algodão, gase e um remédio antibacteriano. O processo foi mais doloroso do que achava, já que havia sido mais fundo do que achava também. Mas correu bem, depois daquelas experiências, a dor que estava sentindo agora não era muita coisa.

— Prontinho. – terminou de colocar o último esparadrapo sobre a gase para proteger o corte.

— Muito obrigado, se você não estivesse comigo, provavelmente seria atropelado e/ou morto. – ri sem graça. Que ironia, não é só nos meus sonhos que corro risco de morte. Risos.

— Não precisa agradecer, percebi que estava meio pensativo. – parou um momento, pensando. — Algo está te incomodando, Jeon? – fiquei um pouco surpreso com a pergunta, e sem saber como reagir.

Ri nervoso, negando. — Não, não é nada. Apenas as provas chegando, não tenho conseguido dormir muito bem a noite e influencia bastante.

— Oh, entendo. – riu compreensivo. — Se quiser, posso te ensinar uma maneira de meditar que vai te auxiliar a ter um sono mais rápido e tranquilo. – pôs a mão em meu ombro, dando um sorriso simpático.

— Acho que vou aceitar, poderia usar qualquer método para conseguir dormir tranquilamente. – ri soprado. — Ah, quer beber alguma coisa? Café, suco, água?

— Café seria bom, se não for um incomodo.

— Ah, claro que não é. Vou preparar. – levantei, seguindo até a cozinha, mas parei no meio do caminho, virando. — Pode ligar a televisão, se quiser, o controle está alí no suporte. – mostrei, voltando a andar até a cozinha.

Quando comecei a encher o bule com água, ele aparece meio acanhado na porta da cozinha. — Posso lhe fazer companhia?

— Pode sim. – sorri.

Enquanto a água fervia, preparei o recipiente que coaria o café e me sentei, para esperar. Estávamos um em frente ao outro, apenas com a ilha entre nós. Ele parecia perdido em seus pensamentos, olhando um ponto fixo em algum lugar.

— Agora quem parece pensativo é você. – ri soprado. Ele me olhou meio surpreso, sorrindo e olhando suas mãos.

— Nunca é um mal momento para pensar. Só quando você está no meio da rua, daí é uma má ideia. – rimos. Senti a indireta.

— Depende do pensamento, às vezes nem vale tanto a pena.

— Tem razão. – suspirou, mexendo nas mãos. — Hm, você mora com mais alguém?

— Ah, não. Moro sozinho, felizmente e infelizmente. – ri.

— Por que?

— Ah, é meio solitário. Muito bom em questão de privacidade e paz, mas acaba sendo muito silencioso e relativamente chato? – meio que perguntei, sorrindo comigo mesmo. — Às vezes me vejo até conversando com as paredes.

— Você poderia alugar um quarto, tenho certeza que ajudaria de varías formas.

— Hm, não sei. Sou um pouco pé atrás em conhecer pessoas novas, ainda colocá-las para morar comigo sem ao menos conhecer antes ou ter certa confiança. Só se tivermos amigos em comum, no seu caso e no dos meninos, então eu poderia confiar. – revelei, meio incerto.

— Então você confia em mim? – perguntei e fiquei corado.

— Sei que te conheci ontem, mas sim. – sorri para mim mesmo. — Algo me diz que posso confiar em você.

Ele pôs a mão sobre a minha, sorrindo terno. — Também confio e sinto que posso confiar em você.

Aquela cena me fez lembrar do que aconteceu em meu "sonho" e eu estranhamente me senti seguro e confortável, mas de uma forma diferente.

Antes que pudesse dizer qualquer coisa, a água ferveu e o bule apitou. Como coloquei pouca água, a fervura alcançou bem mais rápido. Levantei, me desvencilhando do toque de maneira confortável, começando a pôr a água no coador já com o pó.

Todo o processo aconteceu com o olhar do Yoongi vidrado em mim, no começo me senti meio estranho, depois eu estava perdido no meu próprio pensamento, tanto que acabei segurando na parte de metal do bule, queimando minha mão. Quase soltei um xingamento em alto e bom som, mas, igual quando quase fui atropelado, Yoongi estava lá para me ajudar.

— Cuidado, Jeon. – pegou minha mão, me levando até a pia e ligando a torneira. — Tem certeza que não há nada te incomodando? Tenho medo de algo pior acontecer com você por estar perdido assim.

Ri sem graça, procurando um lugar para enfiar a cabeça. A dor nem era o maior problema, e sim a vergonha. — Não há nada, juro. Só o que já havia te dito, estou preocupado com as avaliações. – menti, torcendo para que ele não me fizesse mais perguntas.

— Tente não se preocupar com isso, pelo que ouvi dos meninos, você é o primeiro da sua sala. Tenho certeza que se sairá bem nas provas, só não pense tanto assim. – tentou me reconfortar, pegando um pano de prato para secar minhas mãos. — Ainda dói? – perguntou preocupado, olhando-me nos olhos.

— Não foi grave, só uma queimadura pequena, não se preocupe.

— É tarde para dizer algo assim. – riu soprado, negando com a cabeça. — Pode se sentar, eu termino de passar o café.

Sem me deixar encostar mais um dedo no bule, fiquei sentado do outro lado do balcão, o observando coar o café. Tentei não me concentrar na dor incomoda e apenas olhá-lo como fazia comigo anteriormente. Em pouquíssimo tempo, já estava pronto e ele colocou duas xícaras do mesmo para nós, sentando-se a minha frente novamente.

Assoprou um pouco, bebericando devagar. — Ainda dói? – perguntou, olhando-me rápido, voltando a assoprar a xícara e repetir o ato.

— Não não, nem foi tanto.

— Não precisa fingir, Jeongguk. – pôs a xícara na mesa, pegando minha mão novamente, revelando meu dedo. — Formou uma bolha d'água, como pode não ter sido tanto? – não soube como lhe responder, só abaixar a cabeça. — Desculpe, não quero te repreender nem nada do tipo. Só incomoda aqui quando vejo você se machucando. – apontou para o seu coração e eu senti um arrepio. Primeiro: oi? Segundo: oi?? Terceiro: Por quê?

Abri e fechei a boca sem conseguir formar uma palavrinha sequer. Estava confuso, confesso, em todos os sentidos que você imaginar.

Ele sorriu pequeno, bagunçando meus cabelos. — Não precisa ficar com vergonha. É só algo que eu sinto, mesmo sem entender que tipo de sentimento é esse. – voltou a sua posição inicial, assoprando e bebendo seu café.

Se antes já estava pensativo, minha cabeça começou a viajar muito mais que antes. Tanto que deixei meu café ficar completamente morno.

Assim que ele terminou de tomar o seu, pôs a xícara na pia começando a lavar. Mesmo dizendo que não era necessário e que eu lavaria depois, ele fez questão e ainda me mandou ficar quieto e não contestar. Eu ri e o deixei, já notando o quão cabeça dura ele era.

— Bom, agora acho que já vou indo. – secou as mãos assim que terminou de colocar a louça no escorredor.

— Tem certeza? Já está tarde, se quiser pode ficar aqui.

— Não precisa, não quero incomodar. – negou simpático, indo pegar o seu casaco.

— Não vai ser um incomodo, pelo contrário, ficaria preocupado em deixá-lo sair a essa hora sozinho. – o segui, parando na porta da cozinha o observando.

— Tudo bem, já estou acostumado. – sorriu, e o olhei preocupado. — É sério, não se preocupe.

Concordei a contragosto, o acompanhando até a porta. Assim que chegamos na mesma, um trovão surge do nada, juntamente de um barulho forte de chuva.

O olhei na mesma hora, vitorioso. — Agora você fica e nem adianta dizer mais nada.

E assim ele ficou.  


Notas Finais


revisei milhões de vezes e ainda sim encontrei erros na última revisão, então perdão se achar algum enquanto lê. acho que não devo mais confiar na minha visão kkkk

bom, espero que tenham gostado
desculpem qualquer errinho
obrigada por dar uma passadinha aqui
até o próximo capítulo
se cuidem, por favor!
bjinhos 💙🌼✨🍺


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