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História The blood on me - Lembranças de Terin III - Revelando aos amigos, descobrindo


Escrita por: GrazySs

Notas do Autor


Boa noite turma!

Eu me empolguei e esse ficou maior que o outro, mas espero que vocês gostem!
Algumas coisas sendo reveladas ai, bem, tudo quase kkkk.

Ainda acho que ta faltando coisas, mas...

Eu não sei vocês, mas quando vou ler fanfic eu gosto de capítulo grandes e vocês?
Então segue mais um, boa leitura.

Capítulo 5 - Lembranças de Terin III - Revelando aos amigos, descobrindo


Fanfic / Fanfiction The blood on me - Lembranças de Terin III - Revelando aos amigos, descobrindo

E mais uma vez o mesmo pesadelo, as vozes, o desespero, e ai tudo ficava preto.

Hermione acordou assustada, esses pesadelos pareciam reais demais, e no fundo ela não estava gostando disso.

Na verdade Hermione não estava gostando de nada relacionado ao que estava acontecendo com ela.

Ela temia quando todos ficassem sabendo quem era ela, a filha do lorde Voldemort, as pessoas não confiaram mais nela, as julgariam e a colocariam como seu pai.

Hermione não queria mais esse ponto negativo em sua vida, ela sempre achou que o fardinho que ela carregava era tão pesado, mas nada se comparava a isso, nada era comparado ao ser filha de Tom Riddle.

Mas vendo como ele era, ela entendeu sua mãe, Delora era linda, perfeita, e muito amável, seu pai era lindo também, enganoso e muito astuto, sua gentileza, sua perfeita demonstração de educação, seduziria a qualquer um que estivesse a sua volta, menos, bem, menos Dumbledore.

Falando em Dumbledore, Hermione estava muito apreensiva, ela sempre soube que ele não gostava dela, e pode se dizer que é reciproco, a castanha sempre o achou muito manipulador, na verdade.

Como poderia o todo poderoso, Albus Dumbledore, não saber que Professor Quirrel, era na verdade cobaia de seu pai? Como ele sendo tudo isso, não saberia e não conseguiria impedir seu pai de fazer, seja lá o que ele tivesse feito, para conseguir voltar a vida depois de seu corpo ter sumido?

E como ele poderia não ter ficado lá, e defendido os pais de Harry de seu pai? Hermione o achava cínico na verdade, um mago tão poderoso como ele era considerado, nunca moveu uma palha realmente para enfrentar o mal, mas usou outros meios para isso, ou é melhor dizer pessoas?

Harry nunca concordaria com ela, a respeito disso, para ele era meio que o grande Merlin, seja onde ele tenha ido, com o único magnífico e esplêndido Albus Dumbledore na terra.

Hermione bufou.

Pensando em Harry, ela estava com medo de contar a ele, como ele iria reagir a isso? Seu pai, matou os pais dele, como no mundo ele iria superar isso? Apesar dela não ter culpa de nada, Voldemort ainda era seu pai.

Hermione foi tirada de seus devaneios por Terin.

- Vejo que está na hora de você saber mais... – Terin falou a olhando.

- Você estava lendo meus pensamentos? – Hermione perguntou.

- Mais ou menos isso. – Terin admitiu.

- Você poderia parar com isso? Não é educado ler a mente das pessoas... – Hermione reclamou.

- Eu não leio das pessoas, garota, apenas o seu. – Terin falou sútil.

- Acho que deu para perceber, Terin, mas isso é uma conversa para outro momento, vamos aproveitar que ainda é de noite, e todos dormem... – Hermione respondeu pensativa.

- Quase todos minha garota, quase. – Terin falou inigmaticamente.

Hermione concentrou-se novamente na cobra branca, e sentiu a leveza, a paz a rodeá-la mais uma vez.

....

Hermione estava de volta na casa do casal, ou melhor dizendo na casa de seus pais.

Tom estava sentado olhando para a lareira, que crepitava a madeira com todo vigor.

- Tom? – Terin o chamou.

- O que foi? Helora, acordou? – Tom perguntou a olhando.

- Não, Helora é uma criança adorável. – Terin respondeu.

- De fato. – Tom falou com um sorriso genuíno nascendo em seus lábios.

Hermione estava chocada, ela nunca imaginou que seria possível isso acontecer, lorde das trevas com um sorriso verdadeiro!

Terin aproximou-se dele mais uma vez, enrolando-se na sua perna.

Hermione olhou para a mesinha ao lado de seu pai, vendo a data, ia completar quatro meses que ela havia nascido.

Quinze de março de mil novecentos e setenta e nove.

- Sinto que estás preocupado, o que é isso, milorde? – Terin perguntou.

- Albus Dumbledore, sempre foi e sempre será ele. – Tom respondeu. – Fizeram uma profecia, Terin, de um menino, nascido no final de julho, que irá destruir tudo o que construir até hoje. – Tom olhou friamente para a lareira.

- Milorde, mas você não acredita, é você? – Terin perguntou preocupada.

- Eu não sei, desde que Helora nasceu algo mudou em mim. – Tom respondeu pensativo. – Eu sinto meu coração aquecido, todas as vezes que a vejo sorrir, ou apenas me olhar... – Tom suspirou. – Eu nunca senti nada como isso antes, eu só tinha raiva, e ambição, eu apenas queria poder, mas você vê, eu não sei mais o que quero. – Tom colocou o rosto entre as mãos.

- Você a ama, Tom. – Terin falou sabiamente. – E ela é mais importante que tudo para você, não é?

- Mais que minha própria vida, mais que minha imortalidade, eu farei qualquer coisa por ela. – Tom falou olhando nos olhos de Terin.

- Então, Milorde, já sabe o que fazer. – Terin saiu de sua perna. – Afaste-se da guerra, escolha proteger sua família, Tom, sua Helora.

- Eu queria fazer isso, mas ai que entra Dumbledore. – Tom falou com raiva. – O Maldito bruxo está ameaçando minha família, minha Helora.

- Inferno sangrento! – Terin xingou.

- Ele mandou uma carta, alegando que se eu recuar, ele dará um jeito de me encontrar, me matando. – Tom riu em zombaria. – E levando Helora para longe de mim, e de sua mãe.

- Eu não entendo, milorde, ele quer que você continue no poder? – Terin perguntou incrédula.

- Não, não é exatamente assim, ele quer jogar xadrez, ele já tem tudo calculado, todas as peças estão em seu tabuleiro, e eu preciso pensar muito bem, sobre o que fazer. – Tom respondeu.

- Em outras palavras, ele é o cabeça, que está colocando todos ao viventes em perigo, por pura diversão? – Terin estava irritada agora.

Tom apenas assentiu.

- Esse velho tem que morrer! – Terin Sibilou.

- Ele vai Terin. – Tom afirmou.

Se Hermione estava chocada antes, agora ela estava quase tendo um infarto, como Dumbledore poderia ser assim? Aquela maldita barba branca, numa imitação perfeita de papai Noel, era na verdade o pior bruxo que existia.

Delora apareceu com a pequena Helora em seus braços, que estava sono, mas logo abriu o sorriso quando avistou seu pai.

Helora balbuciou algumas palavras em bebaneis, causando outro sorriso genuíno em seus pais.

- Olha o que temos aqui, Terin. – Tom falou sorrindo.

A cobra assentiu.

Helora observou a cobra branca com muito interesse, mas logo a deixou de lado, querendo que seu pai a pegasse, fazendo força com seu pequeno corpo.

- Acho que alguém cansou da mamãe. – Delora falou, a entregando para Tom.

- Eu também acho, não é piquena? – Tom a beijou na testa.

Hermione bebê, gorgolejou feliz.

......

A cena mudou novamente, Hermione estava na entrada de uma casa, onde supostamente ela entendeu que seria de sua casa.

Tom caminhou nervosamente em volta de sua casa, reforçando as barreiras de proteção, e falando com Terin.

- Terin, eu vou te libertar do nosso acordo, você deverá se esconder e voltar quando Helora tiver em seu quinto ano. – Tom falava rapidamente.

- Como assim, milorde? – Terin perguntou.

- Eu vou morrer essa noite, Terin, preciso que você proteja Hermione, da melhor maneira que puder. – Tom estava palpavelmente irritado e muito nervoso. – Dumbledore quer que eu invada a casa dos Potter's essa noite, e eu sei que será o fim, pelo menos nesse corpo.

- Sim, milorde farei o meu melhor. – Terin afirmou.

- Ele virá para pegá-la, eu sei que vai, ele matará Delora, mas eu tentarei impedir, mas quanto mais resistência, mais risco ela corre. – Tom suspirou. - Prometa-me que cuidará dela, falará com ela, mostrará toda a verdade, quando chegar na hora certa!?

- Prometo.

Tom e Terin, entraram na casa, ele não precisava dizer nada, Delora já sabia o que aconteceria, ela simplesmente o pegou pelas mãos, e o arrastou para o quarto, os dois pegaram uma Helora de quase três anos adormecida, e a abraçaram fortemente, Delora chorava, contava-lhe todo o amor que carregava por ela, e Tom prometia que a protegeria, e que um dia voltaria para ela.

Eles ficaram juntos o resto da tarde, Helora acordou e começou a brincar com seus pais, inocentemente.

- Papai! Binca migo? – Ela perguntava.

- Claro minha princesa. – Tom falava com a voz pesada.

- E mamãe, binca também? – Hermione perguntava, pulando na cama, e envolvendo seus pais num abraço feliz.

Tom a pegou em seus braços, a enchendo de cócegas, a beijando na testa em seguida.

- Papai, queria pode deixar tudo só para ficar com você, mas não posso, ele nunca permitirá. – Tom a forçou olhar para ele. – Papai e mamãe não vai poder ficar com você, mas estaremos em seu coração pequena, e um dia eu voltarei para você, e vamos vingar o que nós fizeram. – Tom a abraçou, puxando junto ao seus braços sua esposa, que só conseguia chorar.

Tom sabia que Albus havia chegado, ele havia feito um voto inquebrável que Dumbledore nunca tocaria em sua filha, ele nunca poderia machucar Hermione, e agora era hora de cumprir sua parte, no acordo.

Tom apenas olhou para Terin, ele não precisava falar para que ela entendesse, era para ela esconder, num lugar que nem mesmo a conjuração, fosse capaz de alcançá-la.

E assim ela fez, Terin era uma cobra branca pequena e especial, ela tinha um pouco de magia, e muitos feitiços nunca funcionaria nela, mas precaução nunca é demais.

- Que cena mais comovente! – Albus falou zombando. – Quem diria, que o inútil, Tom Riddle, teria sentimentos?

- O que veio fazer aqui? – Tom perguntou, entrando na frente de sua esposa e filha.

- Mudanças de planos, Tom. – Albus respondeu sorrindo. – Você virou pai e ficou inútil, nunca tentará matar o bebê, Harry, então eu vou matar vocês, e usar a poção polissuco, para ter a sua aparência... – Albus parou de falar, alisando sua barba com a mão. – Se bem que eu posso apenas usar o glamour que você usa, para modificar sua aparência.

- Você fez o voto, não pode matar Helora! – Tom grunhiu, com sua varinha apontada para o velho.

- Você costumava ser mais inteligente, Tom. – Albus zombou. – Eu não vou mata-la, eu vou usá-la contra você! Ela vai ser a chave para sua morte, e depois disso, eu mostrarei a ela que era sua herdeira. – Albus o olhou maliciosamente. – Ela será criada com trouxas, será ridicularizada, e depois carregará a culpa de suas mortes em sua costa, até o fim de sua vida, se ela não se matar antes.

- Maldito! Eu não vou deixar! – Tom gritou.

- Você já deixou, Tom, até mais. – Albus falou, lançando em seguida o feitiço da morte.

- Não! – Gritou Delora. – Não, Tom! – Ela estava desesperada chorando com uma Hermione chorando junto em seus braços.

- Que comovente! – Albus falou. – Me dê a garota!

- Não, seu velho Maldito! – Delora gritou, saindo do quarto correndo.

Dumbledore não perdeu tempo, lançou o feitiço da morte nela pelas costas, ouvido o baque no chão, e uma criança aos berros, por sua mãe.

- Vamos menina. – Albus falou, apagando Hermione.

....

As lembranças acabaram, já era domingo de manhã, Hermione estava desesperada, afogada em lágrimas, ela não conseguiria ficar mais aqui, não com aquele homem, ela precisava ir até seu pai, mas não tinha ideia como ir até ele.

- Terin, me leve até ele. – Hermione falou fungando.

- Não podes sair assim, ele vai desconfiar, e seus amigos estão vindo, precisas se acalmar. – a cobra falou.

- Eu não consigo, tudo faz sentido, meu pesadelo... – Hermione não conseguiu mais falar.

Alguns minutos depois, Hermione ouviu Harry e Ron, em sua porta, ela correu abrir, se jogando nos braços deles.

- O que aconteceu, Hermione? – Harry e Ron perguntou junto.

- Não, aqui... Entrem... – Hermione falou os trazendo para dentro.

- Eu preciso que vocês façam o voto inquebrável, que o que vocês saberão hoje aqui, nunca saíra daqui, a não ser que tenha sido revelado.

- Eu faço, Hermione. – Harry falou olhando em expectativa para Ron.

- Eu também. – Ron concordou.

Depois que os votos foram feitos, Hermione começou a relatar tudo que aconteceu, tudo o que descobriu, mostrou sua marca a eles, contou a Harry que na verdade nunca fora seu pai que matou os dele, mas sim o próprio Albus Dumbledore.

Os meninos ficaram quietos, ouvindo tudo atentamente, Hermione os apresentou a Terin, e finalmente esperou que eles falassem.

- Wow! – Ron falou chocado. – Hermione, isso é grave, se foi ele, então estamos lutando e acreditando no lado errado?

- Não sei dizer se é errado, Ron, mas sei que também não é o certo, de que adianta tirar um insano da vida, permitindo outro? – Hermione perguntou.

- Hermione, quer dizer que foi ele? Sempre ele? – Harry perguntou com os olhos marejados. – Eu confiei nele! Eu acreditei nele! Eu o considerei minha família! – Harry gritou.

Hermione não falou nada, apenas o puxou para seus braços o confortando.

- Companheiro? – Ron o chamou. – Precisas manter a calma agora, precisamos de um plano.

- Harry, eu sei que é difícil, mas você precisa ser forte, vamos vingar a morte de nossos pais. – Hermione falou com a voz embargada. – Meu pai vive como insano, mas a minha mãe não faz, então temos muito o que cobrar dele.

- Vocês tem razão, vamos vingar nossos pais, e inocentar o seu. – Harry falou. – O meu está morto, mas o seu vive, Hermione, você ainda poderá aproveitar o tempo com ele. – Harry a abraçou.

- Harry, isso não tira os crimes horrendos que meu pai cometeu, mas eu preciso encontrá-lo, temos que tirar o diretor do poder... - Hermione falou mordendo o lábio. 

- O que vamos fazer? – Ron perguntou.

- Precisamos contar a alguém que confiamos. – Hermione falou.

- Não. – Terin falou. – Existe apenas uma pessoa confiável aqui nesse castelo.

Hermione olhou de Terin e para Harry, ela sabia que ele entendia.

- Quem? – Perguntou Harry.

- Severus Snape. – Terin respondeu.

- O quê? Não. – Harry falou.

- Harry! – Hermione interviu. – Ela esta certa, se a lealdade dele for de meu pai, ele saberá como nos ajudar e até me levar até ele. – Hermione falou.

- De quem vocês estão falando? – Ron perguntou sem entender nada.

- Professor Snape. – Harry rosnou.

- Assim, a coisa tava ruim, e agora ficou pior... Aquele maldito ranhoso! – resmungou Ron.

- É professor Snape, Ron! E pare de falar isso dele. – Hermione o defendeu, mas nem ela sabia o porquê.

O trio discutiram por um longo tempo, acabando decidindo que valia apena arriscar o Snape, afinal eles sempre acharam que Snape era de Voldemort.

....

Lá estava Terin, no escritório de Snape, escondida esperando que o velho senil saísse.

Ela sabia que ele desconfiava de algo, mas além dela estar escondida, ela tinha poder de ficar invisível, e detectava quem ela quisesse a mais de metros de distância.

Quando finalmente o velho saiu, Terin subiu sobre a mesa do professor, sibilando para chamar sua atenção.

....

Severus estava incrédulo, uma cobra, muito rara, em sua mesa, como era possível?

Ele se aproximou cautelosamente, vendo que ela estava com um pequeno bilhete amarrado em seu corpo.

Ainda receoso ele avançou a mão para remover o bilhete, de olhos atentos na cobra, para que tivesse tempo de se livrar, caso ela tentasse dar o bote.

Obviamente Terin não fez, então ele pegou o bilhete.

“Professor Snape, por favor venha até meu dormitório, é com extrema urgência que preciso falar com o senhor.

Atenciosamente

Hermione Riddle.”

Severus iria ter um ataque, como assim Hermione Riddle? Ela descobriu alguma coisa?

Sem hesitar o bruxo olhou para a cobra, que assentiu e enrolou em seu pulso ficando invisível, mas antes de sair, jogou o bilhete no fogo, para que ninguém encontrasse.

Severus chegou lá, sendo recebido pelo eterno-pé-na-sua-bunda.

- O que é de extrema importância? – Snape rosnou para ele.

- Não aqui, professor. Entre! – Harry falou dando passagem para ele.

Severus entrou, dando de cara com os outros dois, Hermione estava com os olhos vermelhos, de quem havia chorado muito, o cabeça-oca do Weasley sentando na cama, comendo pão.

- Então? – Severus arqueou a sobrancelha para eles.

- É melhor sentar, Professor. – Hermione falou. – Você precisará entrar em minha mente, é melhor que você veja, do quê eu falar.

- Tem certeza? – Snape perguntou.

- Sim.

- Então se prepare. – Ele falou, Hermione assentiu, liberando e concentrando, sentindo a leveza.

- Legilimens. – Severus sussurrou entrando em sua mente.


Notas Finais


Foi isso, eai? Revoltadas? Kkk o que acharam? Kkkk espero os comentários...


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