1. Spirit Fanfics >
  2. The Color of Blood (JungKook) >
  3. Acorrentada!

História The Color of Blood (JungKook) - Acorrentada!


Escrita por: Tink_Bell

Notas do Autor


Hi Saengs!
Eu de novo!

O que em meu Computador está como uma Fic, aqui deixarei como uma One Shot.
Se gostarem, posso vir a postar os outros capítulos.

Capítulo 1 - Acorrentada!


Fanfic / Fanfiction The Color of Blood (JungKook) - Acorrentada!

Meus olhos estavam cansados, tanto que, minhas pálpebras mal conseguiam se manterem abertas. Aquela lâmpada maldita, não sabia se ficava acesa ou apagada, acho que ela só queria ficar piscando, falhando, para me cansar cada vez mais.

Meus braços, doíam por causa do mal jeito e isso, sem falar dos meus pulsos que estavam latejando de dor, por estarem acorrentados e sustentarem todo o meu corpo. Está cada vez mais difícil segurar as minhas lágrimas, tanto pela dor, pelo medo, pelo ódio e até mesmo a vergonha, de estar apenas com minhas roupas intimas, enquanto ele me observava.

O silencio era constante, eu tentava não manter contato visual, mas era quase impossível. Aqueles lindos olhos vermelhos que me fitavam, eram mais chamativos do que os azuis ou os negros de que me lembro. Era realmente humilhante, quando o encarava e o via morder os lábios, olhando para o meu corpo.

– O que vai fazer comigo? – Pergunto com minha voz um tanto falhada, tendo como resposta, uma gargalhada – Desgraçado, me solta! – Falo e engulo o seco.

Não sei como, mas em um abrir e fechar de olhos, de detrás do painel de onde ele controlava as correntes que me prendiam, ele estava na minha frente com nossos rostos colados e, eu sinto uma de suas mãos frias em meus lábios, agora rachados de tão ressecados.

– Calada! Você não sairá daqui... – Ele sussurrou, acariciando meus lábios com seu polegar – Pelo menos, não viva... – Ele me deu um selinho e eu lutei para enfim, virar o rosto, recusando-o – Ah, não fique assim Myura... – Ele dava-me as costas, voltando ao painel a passos lentos – Tivemos grandes momentos, certo?! – Debochou, parando ao lado de uma alavanca, atrás do painel.

– Me diga, o que quer de mim? – Perguntei apressada, com a dor me corroendo de dentro para fora.

– Vamos apenas fazer um jogo, okay?!

– Jogo?

– Sim, apenas isso! – Ele apertou um botão e, o chão abaixo dos meus pés se abriu.

– O que é isso?... – Sussurrei, amedrontada.

– Sabe o que tem lá dentro? – Ele mirava a abertura escura, abaixo de mim. Parecia um poço sem fundo, aliás, não se via nem o mínimo sinal de luz.

– Mais monstros asquerosos como você? – Perguntei. Ele riu e mexeu um pouco a alavanca – Argh... – Meu corpo balançou e as ferramentas acima giraram, abaixando-me um pouco.

Meu coração bateu forte. Respirei fundo, na tentativa estúpida de acalma-lo. Sem sucesso, apenas viro o meu olhar amedrontado, duvidoso ou sei lá, esperando uma resposta vinda dele.

– Vamos tentar de novo! ...Sabe o que tem lá em baixo? – Ele abriu um sorriso largo e, pela primeira vez, eu pude ver as suas presas.

– Não faço a mínima... – Ele sorriu ainda mais, percebendo onde estava meu olhar.

– O jogo é o seguinte... Eu vou fazer uma pergunta. Se você responder errado, ou eu não gostar da resposta... Você vai lá para baixo.

– E – Engoli seco, porém tentei parecer calma... Só tentei – ...O que tem lá em baixo? – Ele gargalhou.

– Uma surpresinha, que você não vai gostar. – Soltei bruscamente o ar dos meus pulmões, ele apenas me encarava com aquele sorriso asqueroso – Algum argumento?  

Eu tinha muito o que argumentar, mas, tudo que ele me disse, repassou em minha cabeça e, eu me lembrei que ainda era um jogo... Isso é um teste...

– Hunf! – Olhava-o, através da minha franja – Se eu dizer o que quero argumentar, você vai me jogar lá em baixo... – Ele fechou os olhos sorrindo.

– Ah, Myura... – Andava de um lado a outro – Você está triste, por que era tudo mentira, ou por que está nas minhas mãos?!

– Eu te odeio! – Disse fechando os meus olhos.

– Não odeia não! – Ele disse, com uma gargalhada fraca.

– ODEIO! – Grito abrindo os olhos, mas não o vejo em lugar algum.

Não odeia não! – Meus olhos se arregalaram, quando ele sussurrou ao pé do meu ouvido, puxando meus cabelos para o lado, dando-me um longo beijo na nuca. Arfei – ...Eu conheço as batidas do seu coração. Diria que, se eu te soltasse neste momento, em vez de fugir, você me abraçaria. – Me odiei por saber que ele estava certo.

– Vá pro Inferno! – Cuspi as palavras, ele deu a volta, ficando a minha frente, com sua mão em meu queixo.

– Evidente que irei... – Ele desviou o olhar do meus, mirando meu corpo, descendo sua mão pelo meu pescoço, parando o dedo, entre meus seios. Estremeci.

– Tenho pena de quem você encontrar por lá... – Digo tentando acalmar meu coração.

– Seria uma pena, se eu te levasse junto, não é? – Perguntou humedecendo os lábios.

– Não me toque! – Balancei-me. Ele retirou o dedo do laço do meu sutiã, voltando-o ao meu queixo.

– Você é minha! – Sussurrou e empurrou meu queixo, balancei pendurada.

Meu Deus... – Clamei baixo, mas ele ouviu.

– Ha, cadê o seu Deus agora? – Ele cuspiu as palavras e meu coração se apertou.

– Não acredito que cai na sua... – Suspiro.

– Eu sei que se pudesse mudar algo, você mudaria a sua curiosidade... Se não tivesse descoberto tudo, estaríamos numa boa.

– Se tivesse me contado, também estaríamos! – Comecei a chorar, ele me encarou sem expressão, descendo completamente a alavanca – JungKook! – Choraminguei, percebendo-o desaparecer de pouco em pouco do meu campo de visão. Ele continuava sem expressão, até sumir da minha vista e tudo ficar escuro – Por favor, não faça isso comigo...

– Se eu fosse você, eu ficaria bem quietinha, para não acordar seu amiguinho, ou ele vai te matar... – Ele colocou a cabeça lá em cima e, a única coisa que eu enxergava, era seus olhos vermelhos sangue.

– O que tem aqui? – Eu me desesperava – O QUE TEM AQUI? – Gritei e ele fazia sinal negativo com a cabeça.

– Fique quietinha. – Dizia calmo e sorridente.

– Me tire daqui Kook?! – Eu chorava, quando o vi tirar o meio sorriso do rosto e uma sensação ruim invadiu meu coração.

Engoli seco, virando lentamente para trás, orando em minha mente. Fechei os meus olhos apertados, terminando de me virar. Solucei, parando, sentindo um ar gelado a minha frente, abri meus olhos lentamente e, me veio um nó na garganta, quando eu vi o que não queria ver.

 – AAAHHHHHHH!!!

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

 


Notas Finais


Então, aprovado?

Perdoe o final e também começo aberto,
Fiquem a vontade para imaginarem... <3

Beijos Besos Kissus

Até a Próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...