Sara Pov
Escuridão, era a única coisa que eu via. Estava escuro e frio meu corpo tremia de frio e de medo, eu estava perdida naquela escuridão.
- O que se passa? Onde eu estou? – perguntei eu para mim própria. Eu corria para ver se encontra algo ou até mesmo alguém que me ajudasse. – Alguém, alguém por favor me ajude.- dizia eu enquanto corria. Caiu e lágrimas começam a escorrer pela minha cara. – Por favor … - soluçava eu. – Alguém me ajude a sair daqui. – continuo a chorar só que desta vez deitada naquele chão frio, eu estava sozinha. Sinto uma luz atrás de mim e olho para ver o que era, vejo que era uma pessoa mais especificamente um homem, olho melhor e vejo que é o Allan. – ALLAN! – grito eu e levanto-me e vou a correr em sua direção, quando chego á beira do mesmo abraço-o com toda a minha força, e choro em seu peito. – Eu, eu … - dizia eu enquanto mais lágrimas vinham aos meus olhos. – Eu tive tanto medo. Tinha medo de nunca mais te poder ver, ou até mesmo estar contigo. – disse enquanto o abraçava, mas reparo que ele estava sem reação, ele não tinha retribuído o abraço. Afasto-me dele e digo. – Allan, o que se passa contigo? – perguntei eu olhando para ele. Ele olha para mim, mas foi um olhar diferente nele era visível raiva, muita raiva mesmo. Nem quando ele bateu no Sting tinha tanta raiva. – Allan o que tens? – pergunto colocando a minha mão em seu rosto e olhando para seus olhos, aqueles olhos que deviam ter um brilho brincalhão neles, agora não tinham nada, o azul maravilhoso que eles tinham passaram para um azul gélido, ele emanava uma aura assassina. Afasto-me dele. – Allan que tens? Porque me olhas assim? – perguntava eu sem entender nada, porque ele me mandava aqueles olhares? Porquê?
- Tu … - começou ele, ele ainda olhava para mim com aquele olhar de quem queria matar alguém, um olhar assassino. – Tu és uma mentirosa. – disse ele, eu olhei para ele com uma cara de assutada, o que ele estava a dizer?
- Que estás a dizer? Porque me chamas isso? – perguntava eu colocando a mão em meu peito.
- Tu és uma mentirosa, tu mentistes. E agora vais pagar por isso. – disse ele.
- MAS QUE COISA! NO QUE EU TE MENTI? – perguntei eu aos berros, eu estava a ficar descontrolada.
- Tu feriste-a, e agora vais pagar por isso. – disse o Allan vindo em minha direção com o punho envolto de poder. Escapo no último minuto ao seu ataque, que raio lhe está a dar? Porque ele me está a fazer isto? Olho para ele e em seus olhos vejo uma sede incontrolável de sangue, não pode ser. Começo a correr para fugir da beira dele, olho para trás e vejo ele parado no mesmo lugar continuo a correr, mas bato em algo ou melhor em alguém, vejo que tinha batido contra Natsu.
- Natsu. Ainda bem, o Allan está estranho ele atacou-me e está a dizer que eu sou uma mentirosa e que feri alguém. Tens de me ajudar. – disse eu agarrando os seus ombros, mas o mesmo de empurra e eu bato com força no chão. – Ai, o que se passa contigo Natsu? Porque me empurrastes? – perguntava eu, olho para a sua cara e vejo o mesmo olhar de assino que o Allan tinha. – Natsu…
- Sua traidora, como fostes capaz de fazer tal coisa. – dizia ele, mas o que se estava a passar com ele e o Allan?
- Trais-te a nossa confiança. – disse alguém aproximando-se de nós e vejo que é a Erza.
- Erza …- disse eu com voz de choro.
- Como pudestes fazer isso com um de nós? Sua traidora. – disse Gray.
- Mas de que vocês estão falando? Eu não estou a perceber nada. – disse eu começando a ficar desesperada.
- Tu atacastes um de nós. – disse Lucy ficando á beira dos outros. – Como pudestes fazer isso? És uma traidora. – disse ela, a esta hora todos os membros da guilda estavam ali, uma roda tinha-se formado á minha volta.´
- Minna … - dizia eu com a cara lavada em lágrimas, eu não tinha atacado ninguém porque eles me estavam a fazer isto? Olho para o lado e vejo o mestre. – Mestre, eu não fiz nada. Por favor acredite em mim. – dizia eu com uma voz que implorava.
- Tu atacastes um dos meus filhos, eles eram os teus nakanas. – disse o mestre com uma cara assustador, um olhar assassino. Como isto era possível? Eu não tinha feito nada. Porque eles me estavam a fazer isto?
- Eu não fiz isso. – disse eu olhando para todos.
- Fizestes. E agora vais sofrer as consequências. – disse o Natsu. Mal ele acaba de falar sinto algo a perfurar as minhas costas, olho para baixo e vejo sangue. Olho para trás e vejo a pessoa que eu mais amava, a que me tinha feito amar novamente, o Allan.
- Porque fizestes isso? – perguntei eu. – Eu amo-te. – disse eu com lágrimas nos meus olhos. Ele tira a faca das minhas costas e eu caio no chão, com uma dor enorme, vejo que ele está com um sorriso em seu rosto, aquele sorriso era de quem estava satisfeito com o que tinha acabado de fazer. Ele estava contente por me ver neste estado? Pensei que ele me amasse como eu o amo.
- Morre. – foi a única coisa que ele disse e depois vejo ele a direcionar a faca em minha direção.
- NÃO! – gritei eu.
Acordo num salto, com a cara cheia de lágrimas e a tremer. Olho á minha volta e vejo que estava numa enfermaria, e numa cama com uma roupa diferente da que tinha (roupa nas notas finais). Olho de novo á volta e vejo que estou na enfermaria da guilda, eu estava na guilda? Isso quer dizer que eu tive um pesadelo?
Sou acordada dos meus pensamentos, quando ouço a porta a ser aberta com brutalidade e entram sete pessoas com um olhar assustado.
- O que se passa? – perguntou o Allan olhando para mim com uma cara preocupada. Eu nada disse fiquei paralisada a olhar para e para os outros que também tinham entrado. Natsu, Lucy, Erza, Laxus, Allan e o mestre olhava para mim com uma cara de preocupada.
- Eu … - foi a única coisa que eu conseguia falar. Vejo Allan a vir á minha beira e colocar uma das suas mãos em meu rosto e dizer.
- Está tudo bem. – disse ele acariciando a minha bochecha, um flashback daquele pesadelo vem-me á mente, retiro rapidamente a mão dele e saio da cama afastando-me dele. Todos ali naquele espaço olhavam para com olhares de pura surpresa, eles não percebiam o porquê de eu ter feito isto. Olho para Allan e vejo que ele também está surpreso, e ao mesmo tempo assustado com o que eu tinha acabado de fazer, olho melhor para seus olhos e pode ver dor. Ele estava magoado comigo por eu lhe ter feito aquilo. Lágrimas deslizavam pela minha cara, eu não conseguia controlar.
- Sara … - disse Lucy aproximando-se de mim, eu assusto-me e reco-o esta minha atitude fez com que eles ficassem mais surpresos. – Sara, tem calma. – disse de novo Lucy aproximando-se de mim, mas eu reco-o novamente. – Ninguém te vai fazer mal, acalma-te. – ela deu mais um passo em minha direção e eu ao dar outro para trás bato na parede, ela continuava a vir em minha direção. Novamente um flashback daquele pesadelo me vem á cabeça.
- AFASTA-TE DE MIM! – gritei eu, ela parou logo e olhava para mim sem entender nada, como todos os presentes ali. – Não te aproximes de mim. – disse eu com a mão á frente.
- Sara … o que se passa? – perguntava Allan vindo até mim.
- Eu já disse para se afastarem. – disse e empurro o Allan e saio a correr da enfermaria empurrando os que estavam na porta. A surpresa foi tanta que eles nem tiveram tempo de reagir ás minhas atitudes. Corro e vou parar ao bar da guilda, quando eles sentem a minha presença olham para mim, eu apenas ficava ali sem me mexer com lágrimas ainda escorrendo pela minha face.
- Sara, ainda bem que acordastes. – disse Mira. – O que se passou? Porque estás a chorar? – perguntou ela vindo na minha direção.
- AFASTA-TE, NÃO TE APROXIMES DE MIM. – gritava eu, todos ali ficaram estáticos com a minha atitude, eu apenas chorava.
- Sara … - disse Mira com um olhar preocupado. – O que se passa? Porque estás assim? – perguntou ela, e aí eu reparei que estava a tremer.
Eu nada disse apenas comecei a correr para fora da guilda, mas quando estava fora ainda pode ouvir o Allan gritar.
- SARA! – a voz dele parecia que ele estava completamente desesperado, mas mesmo assim eu não parei de correr, muito pelo contrário comecei a correr ainda mais.
Eu corria como se não houvesse amanhã, as pessoas que me viam correr naquele estado olhavam para mim com olhares assustados outros curiosos, eu não liguei a esses olhares e continuei a correr. Depois de ter corrido tanto eu tinha parado, eu estava á beira de um rio espera, eu conheço este sitio. Este foi o lugar onde eu e o Allan demos o nosso primeiro beijo. Mais lágrimas voltaram a rolara pela minha cara, eu sentei-me a beira do rio e encostei a minha cabeça nos meus joelhos e comecei a chorar.
- Não chores. – disse alguém do meu lado direito, olho para ver quem era e surpreendo-me.
- Porque estás aqui? – perguntei eu ainda com lágrimas nos cantos dos meus olhos.
Allan Pov
Eu estava sem reação, eu não sabia o que fazer a Sara tinha saído a correr da guilda, mas o que se passou para ela dizer para nós afastarmos, ela estava a tremer ela estava assutado mas porquê? Porque ela mesmo estando assustada nos afastou?
- Allan … - chamou a Mira colocando a mão dela em meu ombro. – O que se passou? – perguntava ela com voz preocupada.
- Eu não sei. – respondi sendo sincero, ela olhou para mim com um olhar confuso e então eu disse. – Quando eu ouvi ela gritar, eu fui a correr para ver o que se tinha passado. Quando lá chego vejo que ela estava a chorar e a tremer, quando chegávamos perto dela ela gritava para nós nos afastarmos. – ela ficou assustada, a esta hora todos na guilda estavam atentos á conversa. – Ela empurrou-me quando eu tentei chegar á beira dela e depois saiu a correr da enfermaria.
- Foi o que ela fez também comigo. – disse Mira. – Eu tentei me aproximar dela, por causa de estar a chorar mas ela disse para eu me afastar. O que será que se passou com ela? – perguntou ela com uma cara preocupada.
- Eu também não sei. – disse eu abaixando a cabeça. – Ela fugiu de mim, ela estava com medo de mim. – disse eu apertando as mãos com força.
- Calma Allan. – dizia a Mira.
- Mira ela fugiu de mim. Eu quando a encontrei desmaiada no castelo o meu coração tinha parado. – disse eu, um flashback do que se tinha passado.
Flashback on:
- O portal fechou-se. – disse eu tentando me levantar mas estava difícil, todo o meu corpo doí-a. – Eu não me consigo mexer.
- Olhe Allan-san. – disse Wendy olhando para o céu, eu olhei e pequenas bolinhas brancas caiam.
- O que é isso? – perguntou o Natsu.
- Eu não sei. – disse eu, e uma delas caiu em cima de mim e com isso a minha energia voltou, e os todos os meus ferimentos até mesmo os mais graves tinham desaparecido. Levanto-me e vejo que todos eles também fazem isso. – A nossa energia voltou.
- Como é possível? – perguntou Laxus.
- Quem é que fechou o portal? – perguntou Natsu.
- Eu não sei ... –respondi eu. – Mas seja lá quem tenha sido fechou o portal e corou-nos, é graças a ela que estamos vivos e que o nosso futuro não será repleto de trevas.
- Tens razão. – disse Natsu dando um sorriso amarelo.
- Olhem … - disse Sting olhando para a cidade. – A cidade está a voltar ao normal. –Nós olhamos para a cidade e ele tinha razão, a parte que tinha sido destruída pelos monstros estava agora a voltar ao normal.
- Ainda bem que a cidade está a voltar ao normal. – disse Wendy.
- Vamos ter com o pessoal. – disse Natsu, eu lembrei da Sara, tenho de ir busca-la, eu tinha prometido que quando acaba-se esta batalha que eu ia busca-la.
- Vamos logo. – disse eu com um sorriso e fomos ter com o resto dos magos que tinham lutado. Quando chegamos á arena fomos recebidos por muitos aplausos, e pessoas a gritar.
- Muito bem! – disse a Erza chegando á nossa beira. – Vocês conseguiram, fecharam o portal que traria Lorde Zelta de volta.
- Não fomos nós. – respondeu Laxus.
- Como assim, não foram vocês? – perguntou o mestre chegando á nossa beira.
- Não fomos nós, nós tentamos fechar o portal combinando os nossos rugidos, mas a nuvem atacou-nos e deixou-nos sem magia alguma. Nós não tínhamos poder para fechar o portal. A pessoa que o fez largou uma estrondosa energia no portal que o fez fechar, e no final começou a cair bolinhas brancas do céu e o nosso poder voltou, tal como a cidade voltou ao normal. – respondeu Laxus, todos olhavam para nós com caras de surpresos.
- Mas vocês não viram a pessoa que fez isso? – perguntou Lucy.
- Infelizmente não. – respondeu o Natsu. – Pois se a tivesse visto a desafiaria para um combate. – disse ele com um sorriso, nós ficamos todos com gotas na cabeça.
- E em relação á guilda Dark Angel? – perguntou Lahar.
- Eles fugiram. – disse eu. – Quando nós recuperamos os nossos poderes eles já não estavam lá.
- Entendo. – respondeu Lahar, e depois foi-se embora.
- Mestre onde estão os cidadãos que fugiram? – perguntei eu.
- Eles devem estar a chegar á cidade. – respondeu o mestre.
- Então eu vou para a cidade para procurar pela Sara. – disse eu e fui em direção da saída.
- Espera nós também vamos. – disse Natsu, com ele vinha a Lucy, a Erza, o Gray o Happy e o Teo.
- Despachem-se. – disse eu.
- Essa pressa toda é para ver a Sara? – perguntou a Lucy com um olhar brincalhão.
- Eu sei que não tens pressa Lucy porque o Natsu está á tua beira, porque se não ias a correr ter com ele. – disse eu devolvendo o sorriso, na mesma hora ela ficou toda vermelha, e o Happy começou a dizer que ela parecia um pimento.
Chegamos á beira de um grupo de soldados, e eles disseram que as pessoas que tinham fugido para as montanhas já tinham voltado e que estavam á beira do castelo. Nós fomos para lá e pode ver Kinana, mas a mesma parecia preocupada e desesperada.
- Kinana que se passa? – perguntou Lucy, Kinana quando nos vê desaba em lágrimas. – Ei que se passa?
- É a Sara. – disse ela no meio daquele choro todo.
- O que tem ela? Que se passou? – perguntei olhando com um a cara de preocupado.
- Ela desapareceu. – disse de novo Kinana. O meu mundo parecia que tinha desmoronado.
- Como assim ela desapareceu. – disse eu abanando a Kinana.
- Ei Allan calma. – disse Erza afastando-me de Kinana.
- Nós estávamos no meio das pessoas que iam para as montanhas, mas a mão dela largou-se da minha e separamo-nos. Depois eu nunca mais a vi, desculpem. – disse ela pondo as mãos á frente da cara e chorando cada vez mais.
- Calma, tudo vai correr bem. – disse Erza. – Nós vamos encontra-la.
- Que merda. – disse eu, e comecei a farejar o ar.
- Allan, assim não vais conseguir. Tem muitos cheiros aqui, ela tinha de que estar perto para sentires o cheiro dela. – disse Natsu, mas eu não liguei e continuei a farejar o ar até que sinto o cheiro de rosas e chocolate, era ela. Eu começo a correr sem dizer ao menos alguma coisa, eles também começam a correr atrás de mim. Chegamos a uma parte de trás do castelo, e o cheiro era cada vez mais forte eu olhava para todos os lados para ver se a encontrava. Até que vejo algo ou melhor alguém deitado no chão, olho melhor e essa pessoa vestia um vestido branco, era ela eu vou a correr e viro-a para mim.
- Sara, Sara. – chamava eu enquanto dava pequenas chapadas para ela acordar.
- O que se passou? – perguntou a Lucy assim que chegou á minha beira.
- Eu não sei, apenas encontrei-a aqui neste estado. Ela não está machucada apenas desmaiou, eu não sei. – disse eu.
- Vamos leva-la. – disse Lucy, eu assenti e peguei na Sara em estilo de noiva e levei-a para junto da guilda.
Flashback off:
Depois daquilo, uma semana se tinha passado desde que encontrei a Sara naquele estado. E agora que ela acorda acontece isto? Mas que merda, eu quero saber o que se passou com ela. Porque ela estava desmaiada á beira do castelo? Porque ela fugiu de mim? Porque ela teve medo de mim? Eu não conseguia perceber qual a razão que lhe levou a afastar-se deste modo. Será que eu lhe fiz algum mal? Mas se isso acontece-se ela não etária também a fugir de toda a guilda. Eu tenho de descobrir o que se passou.
- Eu vou atrás dela. – disse eu começando a caminhar em direção da porta da guilda.
- Allan. – chamou o mestre.
- Sim.
- Tem cuidado com o que falas ou com as tuas atitudes, quando fores falar com a Sara. – disse o mestre.
- Porque o senhor diz isso?
- Ela está com medo de todos nós isso é visível, por isso quando fores falar com ela tem cuidado com o tom de voz que usas, e não faças nada imprudente.
- Pode deixar, não vou fazer nada que faça a Sara se afastar de mim. – disse eu e comecei a correr pela cidade á procura da Sara, mas não a encontrava. Para onde raios é que ela foi? Pelo que conheço dela, numa situação destas ela vai querer estar sozinha e num lugar calmo. Já sei ela deve ter ido para aquele sitio que nós uma vez tivemos a falar, e que por acaso é o mesmo sitio que demos o nosso primeiro beijo, sorrio com esse pensamento e vou em direção daquele sitio.
Sara Pov
- Responde, porque estás aqui? – perguntei eu novamente par o ser que estava ao meu lado.
- Eu quando senti que acordastes vim ver como estavas. – disse Kirara, sim aquele ser divino que me tinha falado que eu tinha poderes e tudo mais estava agora a falar comigo novamente.
- Como estou? Não vês como estou? – perguntei eu com um certo tom de raiva. – Aquele pesadelo não me sai da cabeça, por causa disso eu gritei com a guilda inteira. – disse eu com lágrimas nos olhos. – O que se passa comigo? Porque eu fiz isto?
- Calma …
- Tu achas que eu posso ter calma? Eu não sei o que pensar depois d ter tido aquele maldito pesadelo. – disse eu cortando a fala de Kirara.
- Isso não foi um pesadelo. – respondeu Kinana.
- Não foi um pesadelo? Se não foi um pesadelo diz-me o que foi, porque de certeza que um belo sonho não foi. – disse eu.
- Tu tivestes uma visão. – disse ela, eu olhei para ela com um olhar de surpresa.
- Como assim uma visão? – perguntei eu em entender onde ela queria chegar.
- O que tu tivestes não foi um pesadelo, tu tivestes uma visão, ou seja, tu viste o que vai acontecer no futuro. – quando Kirara disse aquilo eu não tive qualquer reação, como assim aquele ia ser o futuro? – Mas … - disse ela novamente. – Não é muito fiável, pois os teus poderes estão a começar a desenvolver-se por isso não podemos dizer que esse futuro vai acontecer. – eu ainda estava sem reação, aquilo tinha que sido como uma bomba para mim.
- Eu não sei o que dizer. – disse eu.
- Tens de ter calma, passastes por um grande obstáculo, tens de ir agora com muita calma. – disse Kirara.
- Mas… e se este futuro acontecer? – perguntei eu receosa.
- Não podes pensar assim … - disse Kirara. – Tens de viver um dia de cada vez, o futuro não é certo. Tens de viver cada dia ao máximo sem arrependimentos.
- Obrigada Kirara. – disse eu com um sorriso.
- Bem tenho de ir, vemo-nos por aí. – disse ela começando a andar.
- Sim, obrigada mais uma vez Kirara. – disse eu e depois a Kirara desapareceu, ou evaporou eu sei lá. Passou mais algum tempo até que sinto algo em meu ombro olho para ver quem era e, quando cruzo o meu olhar com o seu arreguilo os olhos.
- Podemos falar? – perguntou ele, ele estava com uma expressão indecifrável, não sabia se estava triste, preocupado ou até mesmo zangado.
- Claro. – disse eu, ele sentou-se ao meu lado e então eu disse. – O que me queres dizer Allan?
Autora Pov
Mas o que será que foi este pesadelo da Sara? Kirara diz ser uma visão, mas que não era muito fiável pois os poderes da Sara ainda estão no inicio. Será que a visão irá se realizar ou não?
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