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História The Dragon of my Heart - Capitulo 26


Escrita por: KatherineHeart

Capítulo 27 - Capitulo 26


Fanfic / Fanfiction The Dragon of my Heart - Capitulo 26

Sara Pov

            Se eu estava nervosa? Sim estava, pois eu tinha dito ao Allan e a todos da guilda para se afastarem de mim, mas mesmo assim ele veio atrás de mim e eu não sei como vou olhar agora para a cara dele.

            - Eu queria falar do que aconteceu á pouco na guilda. – disse o Allan quebrando aquele silêncio.

            - Eu … - comecei a falar, mas eu não sabia o que dizer. Aquele maldito pesadelo que eu tinha tido afetou-me, eu tinha a sensação de que aquilo não era apenas um pesadelo.

            - Eu não sei o que se passou contigo. – disse o Allan, eu olho para ele e vejo que ele está a olhar para mim com um olhar triste. – Tu sabes que ninguém te quer fazer mal na guilda, apenas te queremos ajudar.

            - Eu sei. – disse eu abaixando a cabeça.

            - Não foi isso que pareceu, tu tinhas medo de que nós aproximasse-mos de ti. Quando eu te toquei e depois afastastes de mim, e nos teus olhos eu via medo foi como se esmagassem o meu coração. – disse em um tom de voz frágil, eu realmente o tinha magoado, eu sinto-me tão culpada. – Eu não quero que tenhas medo de mim, eu apenas queria estar contigo e fazer-te sorrir. – disse ele, suspirou e depois continuou. – Se é assim, eu acho que a culpa é minha e que eu tenho de me afastar de ti. – quando ele disse isso o meu coração parece que empancou, ele não podia afastar-se de mim, eu precisava dele mais que tudo. – Assim não terás mais medo. Adeus. – ele começou a levantar-se e ir-se embora, lágrimas caiam pelo meu rosto, a dor era tanta que só me apetecia gritar. Ele estava um pouco longe e então eu não aguentei e gritei.

            - ESTÁS ENGANADO. - gritei eu, ele na mesma hora pára e olhara para mim sem entender nada. Ele caminha um pouco em minha direção e diz.

            - O que dissestes? - perguntou ele.

            - Eu disse que estás enganado. – disse olhando para ele, com lágrimas a escorrerem pela minha face. – Eu não quero que te afastes de mim, nem tu nem ninguém da guilda. Muito pelo contrário, eu quero que todos vocês fiquem comigo. – a esta altura Allan já estava á minha beira com os joelhos no chão, e com as mãos uma em cada lado do meu rosto. – Eu apenas tive medo de que vocês, não me aceitassem como uma nakana. – disse eu com cada vez mais lágrimas a escorrer pela minha face, e depois abaixo a cabeça. Logo sinto o meu rosto ser puxado para cima, e limparem as minhas lágrimas.

            - Como não podíamos aceitar-te como uma nakana? Tu és uma de nós. – disse ele ainda limpando as minhas lágrimas. Eu estava tão feliz, dei um sorriso no meio daquelas lágrimas todas, e ele retribui o sorriso. Com toda esta felicidade eu não me controlei e saltei par cima dele, para dar-lhe um abraço. Mas como sempre caímos, eu em cima dele. – És sempre a mesma, estás sempre a cair. – disse ele, eu afastei-me um pouco mas ainda em cima dele, e apenas lhe dei mais um sorriso. Depois os nossos rostos foram-se aproximando, e com isso os nossos lábios encontraram-se, um beijo calmo e que também transmitia saudade. – Senti falta disto.- disse ele depois de quebrarmos aquele beijo, eu lancei-lhe mais um sorriso e ele também sorriu para mim.

Depois eu sair de cima dele, sentámo-nos á beira do rio e novamente um silêncio instalou-se entre nós os dois.

- Bem … - disse Allan chamando a atenção, eu olho para ele e então ele continua. – Podias explicar-me o que se passou?

- É complicado dizer. – disse eu.

- Complicado? Eu acho que mereço uma explicação, néh? Depois de te encontrar desmaiada no castelo, e só acordares uma semana depois e ainda por cima com esse comportamento. – disse ele num leve tom de irritado? E que raios é isso de eu ter estado desmaiada durante uma semana?

- Eu fiquei esse tempo todo dormindo? – perguntei eu ainda sem acreditar.

- Sim ficastes, mas afinal porque estavas no castelo? Eu não te tinha dito para ires para um lugar seguro? Sabes que podias ter morrido? Não tens cuidado nenhum. – disse ele. Eu estava a começar a irritar-me quem ele pensa que é? Eu não tenho cuidado? Ele ao menos sabe o que aconteceu para me estar a falar assim?

- Tu não sabes o que se passou por isso não podes falar. – disse eu olhando para ele.

- Alguma coisa justifica ires para o castelo quando eu te mandei não ires para um lugar perigoso, mas sim para um lugar seguro? – perguntou ele, ai agora explodiu. Quem ele pensa que é para me dar ordens? Eu nem á minha mãe obedecia, quanto mais a ele.

- Por acaso és meu pai para mandares em mim? – perguntei eu, esta pergunta parece que o apanhou desprevenido, mas a mim pouco me importava isso, ele tem de saber que eu não sou um boneco que ele faz o que quer.

- Não mas…

- Isso mesmo, não és. – disse eu me levantando. – É que nem o meu pai me dá ordens a assim, e não me fala assim. – disse começando a sair dali.

- Eih, onde vais? – perguntou ele levantando-se.

- Eu? Eu vou embora, depois de estares mais calmo falamos, sem achares que podes controlar a minha vida ou qualquer coisa do género. – disse eu começando a andar, mas sou para por uns braços á minha volta a apertarem-me e as minhas costas encostadas a um peito, depois sinto uma cabeça na minha curva do pescoço inspiro e sinto aquele cheiro hipnotizante. – Larga-me. O que queres? – perguntava eu enquanto me debatia. – Allan que se passa? Larga-me. – dizia eu.

- Eu apenas te quero proteger. – disse ele de repente, o que fez com que eu parasse de me debater em seus braços. – Eu apenas queria que não acontece-se a mesma coisa que no passado. Eu não te queria tirar a tua liberdade, ou algo do género. Apenas te queria manter segura, mas eu não consegui. – disse ele e depois sinto algo quente escorrer pelo meu pescoço. Viro-me e deparo-me com o Allan a chorar. – Desculpa, eu não queria que te sentisses presa, ou privada da tua liberdade. – dizia ele enquanto derramava mais lágrimas daqueles olhos azuis, que estavam brilhantes por conta das lágrimas, mas também via-se tristeza e arrependimento neles. Apensar de tudo o que ele disse e fez, ele apenas queria me proteger nada mais. E que é isso do passado? O que lhe aconteceu?

- Allan, eu não te quero ver assim. – disse eu pondo a mão em seu rosto e alisando o mesmo, tirando aquelas lágrimas. – Eu apenas te quero ver a sorrir. – disse dando um sorriso.

- Sara …

- Apenas sorri. – disse eu, e ele limpou as lágrimas e também deu um sorriso. – Assim está bem melhor.

Depois de um tempo sentámo-nos, mas desta vez afastados do rio. Mas aquele silêncio voltou, eu estava farta do mesmo. Eu queria perguntar-lhe sobre o seu passado, o que aconteceu? Será que é por causa disso que ele me protege tanto? Eu gostava de saber, para o entender melhor para saber mais sobre ele. Pois eu não sei nada sobre ele, e ele sabe sobre mim.

- Allan. – chamei eu, ele olha para mim á espera que eu continuasse e então eu digo. – Eu gostava de te fazer uma pergunta.

- Qual seria? – perguntou ele confuso.

- Á pouco dissestes algo como não querias que a mesma coisa do passado acontecesse, o que se passou?- perguntei eu, ele ao primeiro ficou surpreso pela pergunta mas depois voltou ao normal e suspirou.

- Isso é um assunto ao qual eu não gosto de falar. – disse ele olhando para o rio.

- Ah desculpa, eu não queria recordar-te nada que te fizesse ficar triste. – disse eu meia atrapalhada.

- Não tem mal, acho que está na altura de te contar o porquê de eu tratar as mulheres assim, e também por ser muito protetor contigo. – disse ele suspirando mais uma vez.

- Allan tu não tens de falar. – disse eu, ele olhou para mim e então eu continuei. – Eu não quero obrigar-te a contar nada que não queiras, contas só quando achares que estás pronto para contar.

- Eu estou pronto não te preocupes. – disse ele dando um sorriso.

- Ok, então podes falar. – disse eu me ajeitando, sentando-me como os índios, e pronta para prestar atenção ao que o Allan ia contar. Ele quando viu que eu estava pronta para ouvir a sua história, olhou outra vez para o rio e começou a falar.

- Bem tudo se passou á quatro anos atrás. Eu nessa altura já estava á muito tempo na guilda, eu entrei acho que três meses depois do Natsu. – disse ele começando a falar. – Eu realmente passei muitas aventuras com o Natsu. – disse ele sorrindo, devia estar a relembrar algumas dessas tais aventuras com o Natsu, eu nem quero imaginar quantas cidades ficaram destruídas. – Depois de dois meses da Lucy entrar para a guilda entrou uma rapariga chamada Samantha. – ele parou de falar e suspirou.

- Allan está tudo bem? – perguntei eu com uma voz preocupada.

- Está sim, não te preocupes. – disse ele, eu apenas assenti com a cabeça e então ele continuou a falar. – Eu e essa Samantha ao primeiro não nos dávamos, estávamos sempre a discutir erámos tipo cão e gato. Não nos dávamos por nada mesmo. – disse ele rindo-se, aquele sorriso era de felicidade. Ele estava feliz ao relembrar essa tal de Samantha. Mas como é que eu nunca ouvi falar dela? Ela entrou depois da Lucy, supostamente a história da Fairy Tail começa com a Lucy a entrar na guilda, por isso eu apanhava essa parte da história. Mas o Allan também não aparece na história do meu mundo, por isso essa tal de Samantha pode ser mais uma das personagens que não aparece. Mas espera, eu nunca vi essa tal Samantha na guilda desde que cheguei, nunca ouvi falar dela. – Todos diziam que eu e ela estávamos apaixonados, por estarmos sempre a discutir. – ele deu mais um sorrisinho, não sei porquê mas o meu coração começou a apertar-se tinha um mal pressentimento sobre aquilo que ele ia falar. – E eles estavam certos. – o meu mundo caio, ele amava outra? Como assim? – Eih Sara, está tudo bem? -  perguntou ele olhando preocupado para mim. – Estás com uma cara branca, parece que vistes um fantasma ou algo do género. – disse ele, aí eu dei conta que devia estar a fazer uma figura de idiota.

- Ahh desculpa, eu acho que me apanhastes de surpresa. – disse eu sorrindo, ele apenas olhava para mim. – Mas continua.

- Ok, se tu o dizes. – disse ele, eu apenas suspirei mentalmente. – Bem realmente eu e a Samantha estávamos apaixonados um pelo outro, apesar de dizermos que nos odiávamos completamente, ela tinha o poder do magnetismo. Ela controlava tudo o que fosse metal. Depois de admitirmos que gostávamos um do outro, nós começámos a namorar. – disse ele, eu estava a tentar não derramar nenhuma lágrima, ele não sabia o quanto difícil era ouvi-lo falar daquele jeito, sorrindo ao relembrar outra rapariga e dizer que estava apaixonado por ela, enquanto eu estava apaixonada por ele aquilo era como se fosse uma faca a espetar no meu coração. – Nós realmente estávamos apaixonados, até que ouve um dia que eu pedia em casamento. – quando ele disse que a pediu em casamento o meu mundo estava a desmoronar-se, aquilo só podia ser mais um pesadelo tinha que ser. – Eu realmente estava muito nervoso, eu queria que eu e ela ficássemos juntos e constituíssemos família, como sempre imaginávamos. – aquilo estava a ser mau demais. – Ela aceitou o meu pedido, nós íamos casar. Quando contamos para a guilda a mesma fez uma festa como sempre. – disse ele rindo-se do que tinha acabado de dizer. – Todos estavam felizes com a notícia e não paravam de nos dar os parabéns. Eu realmente não podia pedir melhor vida da que tinha, estava rodeado dos meus amigos que eram como uma família, e ia casar com a mulher que eu amava. – disse ele, estava cada vez mais doloroso controlar aquela dor, estava cada mais difícil de não gritar de agonia de mágoa e também estava cada vez mais difícil de as lágrimas não rolarem pelo meu rosto. – Mas … - disse ele suspirando, tirando-me dos meus pensamentos. – Nem tudo é um mar de rosas, uma semana antes do casamento eu e a Samantha fomos em uma missão. Era uma missão simples, apenas tínhamos de derrotar uns ladrões que importunavam uma cidade. Nós facilmente derrotamos os ladrões, mas depois uma força misteriosa atacou-nos. – disse ele, a voz dele transmitia dor.

Allan Pov

Aquilo estava cada vez mais difícil para mim, estava cada vez mais difícil de não chorar ao recordar aqueles momentos. Então um flashback daquele momento passou pela minha cabeça.

Flashback on:

            - Samantha fica atrás de mim. – disse eu pondo-me em frente da Samantha para proteger a mesma.

            - Que estás a dizer? Não vais conseguir derrota-lo sozinho, eu vou lutar contigo. – disse ela em um tom de voz confiante.

            - Samantha …- disse eu surpreso.

            - Achas que vou deixar o meu futuro marido ficar a divertir-se sozinho? – disse ela ao meu lado olhando para mim com um sorriso. – Nem brinques, vamos dar os dois juntos uma lição neste panaca e despois vamos voltar para Magnólia, para preparar o que falta do nosso casamento. – disse ela com um sorriso confiante estampado em seus lábios.

            - Então vamos nessa. – disse eu partindo para cima da pessoa encapuzada que tinha um poder incrível. Nós lutávamos com todas as nossas forças mas a tal pessoa era forte demais, e facilmente nos derrubou. – Que merda, ele é forte. – disse eu no chão depois de ter sido arremessado, eu quase não tinha magia estava acabado. A tal pessoa encapuzada vem até mim e para uns dois metros de mim e diz.

            - Morre. – e depois estendeu a mão em minha direção e um circulo de magia apareceu, e de lá saiu uma lança que vinha em minha direção, eu não tinha como escapar, fechei os olhos á espera da lança atravessar o meu corpo e com isso uma dor vir ao meu corpo. Mas nada disso aconteceu, ouço a lança perfurar alguma coisa mas não fui eu, abro os olhos e arreguilo os olhos quando vejo a Samantha á minha frente e com a lança que supostamente era para mim estava agora atravessada em seu corpo. Eu vejo a Samantha a cair e com as poucas forças que tenho vou até ela, quando chego á beira dela ponho-a em meu colo e pego gentilmente em seu rosto e digo.

            - Samantha, Samantha. Diz alguma coisa por favor. – disse eu começando a deixar lágrimas rolarem pelos meus olhos.

            - Allan … - chamou Samantha com uma voz fraca.

            - Eu estou aqui, eu vou tratar de ti. Não desistas Sam, por favor não desistas. – disse eu passando a mão pela sua bochecha para tirar aquela lágrima que escorria pela sua face.

            - É tarde de mais, não á nada que se possa fazer. – disse ela dando um sorriso.

            - Não, não e não. Eu vou-te salvar, apenas luta não desistas tão facilmente, não quebres as promessas que nós fizemos. Nós vamos casar, vamos ter uma casa só para nós vamos ter filhos, por favor não quebres essas promessas. – disse eu encostando a minha cabeça á testa dela e fechando os olhos deixando as lágrimas rolarem.

            - Desculpa, mas acho que não vou poder cumprir essas promessas. – disse ela e então o seu corpo começou a brilhar e começou a desaparecer.

            - Não, não. Isto não pode estar a acontecer. – disse eu entrando em desespero.

            - Allan… - chamou ela, eu olhei para ela e antes de ela desaparecer ela deu mais um dos deus sorrisos que eu tanto amava de disse. – Eu amo-te. – e depois desapareceu.

            - SAMANTHA! – gritei eu e então comecei a chorar desesperadamente, durante horas a fio naquele lugar.

Flashback off:  

            -Depois quando eu regressei á Fairy Tail e contei o que se tinha passado, todos ficaram em estado de choque e começaram a chorar. Dois dias depois foi o funeral da Samantha, eu chorei o dia todo na sua campa, a dor foi tanta que nos dias seguintes eu não comia não bebia, basicamente eu não vivia. Eu guardei aquela lança que tinha matado a Samantha e jurei que iria encontrar o culpado, e que o mataria com aquela lança. – disse eu apertando as mãos em sinal de raiva. – Com o tempo eu voltei á minha vida normal mas, disse que nunca mais me apaixonaria por outra mulher, pois o meu coração tinha morrido juntamente com a Samantha. Então comecei a usar as mulheres apenas como brinquedos, assim nunca mais iria sentir aquela dor novamente.

Sara Pov

       Eu estava sem reação, não sabia o que fazer ou dizer o que o Allan me tinha contado realmente eu não esperava, não esperava que ele tivesse sofrido tanto no passado, que tivesse amado assim tanto uma mulher, e esta fosse a razão pela qual ele tratasse as mulheres como um objeto sexual. Mas também me matava por dentro saber que o coração dele tinha morrido juntamente com a Samantha, ele realmente amou essa mulher, eu não posso ficar no lugar dela, ele não me ama como ela, ele ainda não a esqueceu.

            - Allan … - chamei eu, ele olhou para mim com os olhos vermelhos onde era visível uma enorme mágoa, uma dor tão grande. Eu apenas o abracei e então ele retribui o abraço e chorou, eu apenas passava a mão na sua cabeça numa tentativa de o acalmar.

            Passado um tempo o choro do Allan foi cessando, ele estava mais calmo e então quebrou o nosso abraço e ficou a olhar para o rio, do mesmo jeito que estava antes de começar a falar da Samantha.

            - Allan, posso te fazer uma pergunta? – perguntei eu quebrando aquele silêncio que se tinha formado entre nós. Ele olha para mim por um tempo e depois volta a olhar para o rio.

            - Podes. – respondeu simplesmente.

            - Então, como era a Samantha? – perguntei eu com receio na voz, não sabia como ele iria reagir, mas surpreendi-me quando ele colocou a mão por dentro da camisola e depois tirou algo á volta do seu pescoço e deu-me.

            - Vê. – foi a única coisa que ele disse depois de me entregar algum objeto, depois eu vejo que é nada mais nada menos do que um colar (foto de capa). Ele tinha este colar? Eu nunca o tinha visto? Também é raro quando ele está sem camisola, ou apenas com um colete. Mas aí me lembro que uma vez quando ele vestia colete eu reparei que ele trazia este colar, e eu perguntei á Mira o que era, e ela disse que ele nunca tira este colar, que como o Igneel deu um cachecol ao Natsu o dragão do Allan, o Elementer deu aquele colar para o Allan, ele nunca o tira é o seu tesouro mais precioso. Não percebi porque ele me tinha dado o colar mas depois vejo que o colar dá para abrir, então abro o mesmo e lá dentro vejo a foto de uma rapariga de cabelos pretos compridos,  pele branca como a neve e seus olhos eram igualmente pretos como o seu cabelo, ela era simplesmente linda.

            - Esta é a Samantha? – perguntei eu ainda olhando para a foto.

            - Sim é. – disse o Allan, e sinto ele olhar para mim fixamente, então fecho o colar e entrego a ele e digo.

            - Tu nunca a esquecestes. – disse eu e olho para ele e vejo que ele está com os olhos arreguilados para mim, devo ter pegado de surpresa novamente. – Tu ainda a amas, tu ainda buscas o assassino dela. – ele abaixou a cabeça e então eu coloco a minha mão em seu queixo e puxo o mesmo para cima o que o fez levantar a cabeça e olhar em meus olhos. – Tu ainda não deixastes de amá-la, e também sentes-te completamente culpado pela morte dela. Por isso é que carregas este colar que foi o presente que Elementer te deu, que é o teu maior tesouro e nele está a foto da Samantha, ela também é o teu maior tesouro. Por isso as pessoas que tu mais amas, as tens juntas, o colar do Elementer e a foto da Samantha. – disse eu deixando uma lágrima cair pelo meu rosto. – Não existe espaço para mim. – disse e com isso ele olha para mim de uma forma de quem estava assustado.

            - O que queres dizer com isso? – perguntou ele não percebendo onde eu queria chegar.

            - O que eu quero dizer é que tu a amas, e vais continuar a amar a Samantha por mais que os anos passem, mesmo que ela esteja morta tu ainda a vais continuar a amar, e não entregarás o teu coração para outra. – disse eu com algumas lágrima em meu rosto. – Eu não posso, eu não consigo tomar o lugar dela. – disse eu e depois levantei-me e saí dali.

Autora Pov

            Allan contou sobre o seu passado e a razão pela qual trata desta maneira as mulheres. Ele realmente amou muito a Samantha que morreu para o proteger, e ele jurou que mataria o assassino de sua amada com a mesma arma que ele a matou. Sara depois de ouvir a história dele e ver que ele carrega sempre aquele medalhão com a foto de Samantha, diz que ele ainda não a esqueceu e também que nunca irá esquecer, que não existe espaço para ela. O que será que se irá passar?   


Notas Finais


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