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História The Dragon of my Heart - Capitulo 35


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


Olá!

Bem aqui fica mais um capitulo da fic, eu sei que não é assim tão grande .... quer dizer até que é maior do que alguns que eu já tenho publicado ... olhem que eu ainda estou em época e exames mas decidi fazer mais um capitulo para vocês ;) por isso aproveitem :)

Capítulo 36 - Capitulo 35


Sara Pov

            O que se passa? Onde eu estou? Estas eram as perguntas que rondavam a minha cabeça, abro os olhos e vejo que eu estou flutuando em algum tipo de espaço, eu não sei. Olho em volto e vejo como se tivesse em um túnel, mas flutuando. Será que eu vou voltar para casa? Este é o caminho para voltar para casa?

            - Casa. – disse eu dando um pequeno sorriso. – Eu pensava que a minha casa era em Magnólia, que a minha família fosse a Fairy Tail. Nunca mais pensei na hipótese de voltar para casa, mas desta vez a minha casa real. – disse eu dando mais um pequeno sorriso. – É estranho, eu sinto uma dor enorme no meu peito. – disse eu colocando as mãos onde estava o meu coração. – Esta dor é a pior coisa que eu já senti até agora. Não sei o que será, ou até sei. Só não quero é admitir, admitir que a Fairy Tail já não me considera mais uma nakana, que o Allan já não me ame mais, se é que ele amou mesmo.

            De repente o túnel começou a brilhar cada vez mais, eu não sei o que se passava. Só sei que uma forte luz invadiu os meus olhos, e então comecei a cair a uma grande velocidade.

            - AHHHHHH! – gritava eu enquanto caia daquele túnel. Coloco as minhas mãos na frente do meu rosto, não sei o porquê de colocar as minhas mãos na frente do meu rosto, ou até sei ás tantas foi para não ver quando me ia espetar. De repente a velocidade diminui e muito delicadamente os meus pés vão de encontro ao “chão”, acho que posso considerar aquilo o chão. Tiro as mãos da frente do meu rosto e o túnel á minha volta desfaz-se, e deu lugar a um campo onde passava um rio com um imenso brilho. – Onde eu estou? – perguntava eu, comecei a andar por aquele lugar, e era simplesmente magnifico, nunca tinha visto tamanha beleza. – Que lugar lindo. – disse eu enquanto me agachava e cheirava uma flor que ali tinha, de lá sai uma pequena borboleta que começa a voar pelos infinitos céus azuis. – Onde eu estou? Isto não é Fiore, muito menos é Portugal. Onde eu vim parar? – eu olhava para todos os lados, á procura de alguma coisa, ou até mesmo de alguém que me desse a indicação de onde eu estava. De repente ouço gargalhadas, vou na direção dessas mesmas gargalhadas e deparo-me com duas silhuetas. Olho melhor e vejo que é um homem e uma mulher, mas quem são? Esforço mais a minha vista e vejo que a mulher é elegante, ela vestia um vestido branco pelos joelhos, seus cabelos eram compridos e castanhos, já o homem era alto e parecia ser forte, seu cabelo era loiro. Ambos brincavam no rio, atirando água um ao outro. Aquilo para mim podia ser normal, só que havia um problema … eu não conseguia ver os seus rostos e quando eles falavam eu não ouvia as vozes deles, apenas ouvia as suas gargalhadas. Decidi aproximar-me, e foi isso que eu fiz aproximei-me mas eles não me viam, isso era estranho. Como raios eles não me viam? Eu estava mesmo na margem do rio, e eles mesmo assim continuavam a brincar como se eu não estivesse ali. Mas havia outra coisa que me vazia ainda mais confusão, eu ainda não conseguia ver os seus rostos, ou até mesmo ouvir as suas vozes, apenas gargalhadas era a única coisa que eu ouvia. Então decidi fazerem-me notar. – Ei vocês! – mas nada, eles continuavam ali como se nada fosse, como se eu não estivesse ali. – Mas que raios se passa? Porque vocês não notam que eu estou aqui? Porque me estão a ignorar? – perguntava eu já começando a ficar com os nervos à flor da pele. Mas novamente nada, eles continuavam ali como se nada fosse. – Ok, vocês é que pediram. – disse eu, e então entrei naquele rio. – O que se passa? – perguntava eu olhando para os meus pés. – Porque eu não sinto que os meus pés estão molhados? – perguntava eu em pânico, olho para aquelas pessoas. – Quem são vocês? – pergunto e a minha mão vai em direção daquela silhueta feminina, mas mal eu toco uma forte ventania aparece e eu sou levada. – AHHHHH!

            Pareço uma boneca no meio daquela ventania, para onde eu estou a ser levada? Como raios isto se está a passar? Estas eram a perguntas que eu tinha na minha mente. Mas sou interrompida quando sou “deixada” em outro cenário.

(Ouçam com a Música)

            - Mas que raios se está a passar? – perguntava eu enquanto me levantava, olho em minha volta e vejo que já não estou no mesmo lugar. Os meus olhos ficam arreguilados ao ver tal lugar. – O que se passou aqui? – perguntava eu enquanto olhava para aquele lugar terrível. Estava tudo destruído, não havia mais plantas, as casas estavam a arder o céu estava laranja com fumaça preta por conta das chamas. – O que aconteceu? – perguntava eu completamente assustada. Vejo um monte de aldeões a correrem, mulheres com crianças em seus braços chorando. Todos eles passavam por mim correndo e não me viam, novamente era como se eu fosse invisível, eles atravessavam por mim. – Mas o que se passa? Como isto pode ser possível? Eles atravessaram o meu próprio corpo. – digo eu assustada.

            Cada vez mais ouvia-se gritos e choros, explosões havia em todo o lugar. Mas o que se estava a passar? Era algum tipo de guerra? Só podia ser, mas como? Onde? Sou retirada dos meus pensamentos quando ouço uma criança a gritar.

            - MÃE! PAI! – gritava a criança no meio dos seus soluços, eu imediatamente vou a correr para onde a criança está. Quando eu avisto a criança, o meu coração apertou-se, a criança estava debaixo de um monte de destroços de alguma casa ou loja, toda suja não só de lixo como também de sangue. – MÃE! PAI! TIREM-ME DAQUI! – gritava a criança, eu fui a correr até onde ela estava.

            - Calma, eu vou tirar-te daí. – disse eu, mas a criança não me via ou ouvia, ela continuava a gritar pelos pais. – Tem calma, eu vou conseguir tirar-te daí. – disse eu começando a tentar tirar aqueles destroços de cima do rapaz. Mas aí aconteceu novamente, quando eu fui tentar tocar na madeira a minha mão passou, eu não conseguia tocar em nenhum objeto ou em alguma pessoa. – Não.- disse eu começando a deixar lágrimas aparecerem em meus olhos. – Não, não e não. – disse eu tentando novamente tocar naquele objeto. – Isto não poder ser. – disse eu abaixando a cabeça deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto. - Eu quero tirar-te daí, não mereces que a tua vida acabe assim, ninguém merece isso ainda mais, se for uma criança implorando de tal maneira pelos pais. Eu recuso-me a deixar-te morrer. – disse eu tentando de alguma maneira tirar aquilo de cima do rapazinho.

            Toda aquela madeira que estava a sujeitar pedras, e mais algumas coisas estava a ficar completamente queimada e com isso, estava a começar a ceder.

            - MÃE! PAI! EU NÃO QUERO MORRER. TIREM-ME DAQUI, POR FAVOR.- gritava aquele menino.

            - TU NÃO VAIS MORRER, EU NÃO VOU DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA. – gritava eu pare que ele ouvisse, mas foi em vão. Ele não me ouvi, o desespero já era notável em mim, medo de que aquela criança não tivesse um futuro, eu não podia deixar isso acontecer. Esta criança tem uma vida inteira pela frente, é injusto não deixarem ela ter um futuro risonho, um futuro feliz, por causa de uma estupida guerra.

            Eu continuava desesperadamente tentar tirar aquilo de cima do rapaz, mas aí vejo que ele de repente ficou quieto, já não gritava mais pelos pais. O que se passa? Olho com um certo receio para ele, pensava já na pior situação mas, quando olho para ele vejo que o mesmo está ali com os olhos cheios de lágrimas a olhar para um certo ponto. Olho para trás para ver para onde ele está a olhar, mas não vejo nada, olho novamente para o rapaz e ele continuava a olhar. Depois é que dou conta que ele está a olhar na minha direção, será que eles está a ver-me? Impossível, desde que cheguei aqui ninguém me consegue ver, ouvir ou até mesmo tocar. Sou interrompida dos meus pensamentos quando ouço a criança dizer.

            - Quem és tu? – ela perguntou com uma voz quase inaudível. Eu fico surpresa e apenas fico a olhar para ele.

            - Eu … tu consegues ver-me? – perguntava eu em tom confuso. Ele acenou que sim com a cabeça. Eu dou um sorriso e digo. – Eu vou tirar-te daí está bem? – disse dando um pequeno sorriso no meio de todas aquelas minhas lágrimas.

            Comecei a tentar novamente tocar na madeira, como o rapaz via-me agora com certeza eu podia também tocar nos objetos, mas a minha felicidade vai por água a baixo quando eu vejo que não consigo tocar.

            - Como pode? Tu consegues ver-me e ouvir-me. Como ainda não posso tocar nas coisas? – perguntava eu olhando para as minhas mãos.

            - One-san … - disse o rapazinho com voz fraca, eu olho para ele e ele dá-me um sorriso. – Está tudo bem one-san. – disse ele ainda com aquele sorriso. Uma parte daquela construção cai.

            - NÃO! – gritava eu, pode ver que a criança ainda estava viva e dou um suspiro de alivio. – Eu com certeza vou tirar-te daí, eu tenho a certeza que sim. – disse eu deixando mais lágrimas deslizarem pelo meu rosto.

            - One-san … - chamou novamente aquele rapazinho, eu olho para ele e via as lágrimas no seu rosto. – Obrigado por tentares ajudar-me.

            - O que queres dizer com tentar? Eu vou tirar-te daí percebestes? Eu vou tirar-te daí. – dizia eu com cada vez mais lágrimas deslizarem pelo meu rosto. Ele abanava negativamente a cabeça e olha para mim novamente com um sorriso.

            - Já não dá mais. – dizia ele, eu surpreendi-me com o que ele disse. – Podes não ter conseguido salvar-me, mas podes salvar outras pessoas da escuridão. – disse ele.

            - O que queres dizer com isso?- perguntei eu não percebendo onde ele queria chegar.

            - One-san promete que vais dar um futuro feliz para as outras crianças. – disse ele deixando uma lágrima cair.

            - Mas …

            - Apenas promete one-san. – disse novamente aquele menino, eu olho nos seus olhos e assim digo.

            - Eu prometo. – disse por fim. – Eu prometo que irei acabar com esta guerra, que todas as crianças no futuro poderão brincar, e ser felizes. Eu prometo. – disse eu deixando cada vez mais e mais lágrimas deslizarem pelo meu rosto. Ele apenas dá um sorriso e então diz.

            - Obrigado, one-san. – disse ele começando a estender a sua mão em minha direção, eu fiz o mesmo. Mas quando nossas mãos estavam quase a tocar-se, a madeira cede e todas aquelas pedras, e madeira em chamas cai em cima do menino.

            - NÃO! – gritava eu derramando cada vez mais e mais lágrimas. Os meus soluços eram audíveis por aquela cidade, que agora não passava de uma cidade fantasma.

(Podem tirar a música)

       Eu apenas continuava ali sentada naquele chão, chorando por aquele menino. Como eu posso ser tão fraca? Eu não consegui salvar aquele menino. Estava assim durante algum tempo até que ouço mais explosões.

            - O que se passa? Para quê tudo isto? – perguntava eu olhando para uma nova fumaça que acaba de se formar alguns metros de onde eu estava. Pessoas gritando e também cada vez mais sons de explosões eram ouvidos. Decido levantar-me e ver o que se passava, esta guerra tinha de acabar.

            Fui correndo até onde estava aquela fumaça, isto tinha que parar de qualquer maneira isto tinha de parar. Esse era o meu único pensamento, enquanto eu derramava cada vez mais e mais lágrimas. Eu ao correr via todas aquelas casas e lojas queimadas e a caírem, isto é horrível quem é que faria tal coisa? Eu não parava de me perguntar.

            Cheguei a uma parte onde havia crateras enormes no chão, parecia que tinha havido uma chuva de meteoritos naquela parte. Fogo era visto, monstros e pessoas lutando contra esses monstros era visto, era mesmo um cenário de guerra, mas o mais estranho é que essas pessoas que lutavam contra monstros e algumas com pessoas que tinham poder obscuro, não se via os rostos nem se ouvi o que eles dizem, a mesma coisa eram para aquelas pessoas que tinham poderes obscuros. O que se passa afinal de contas? Porque eu não posso ver os rostos deles? O que escondem tanto? A minha atenção é desviada para uma parte mais isolada, ali estava um homem bem constituído e de cabelos pretos a olhar para uma rapariga nos seus dezoito anos, ela estava com os joelhos no chão, em seu colo estava a cabeça de um jovem também nos seus dezoito anos, eles eram os três perto dos dezoito anos, acho eu … mas espera este rapaz e esta rapariga são os mesmos que eu vi naquele rio … o que se está a passar? Vejo a rapariga com a cabeça na testa do rapaz que repousava a cabeça em seu colo e também por incrível que pareça consegui ver uma lágrima deslizar pelo seu rosto, de seguida de muitas outras. O rapaz de cabelos pretos que estava a olhar para eles, deve ter dito alguma coisa pois a rapariga levantou-se e pôs-se frente a frente com ele, eles devem ter trocado algumas palavras. Eu não sei bem explicar o que aconteceu depois, a única coisa que sei é que uma enorme energia envolveu a rapariga e ela lançou um ataque com uma energia estrondosa em direção daquele rapaz de preto, e ele desapareceu, para ser mais exata ele foi sogado por algum tipo de buraco negro. Depois disso a rapariga começou a desaparecer e quando eu digo desaparecer é que bolinhas de luz saiam dela, e com isso ela foi desaparecendo mas não antes de chegar á beira do rapaz novamente que se encontra no chão e que só eu agora reparei que tinha uma mancha de sangue onde estava o coração dele, ele estava morto. Ela chega á beira dele e por o que eu percebi beijou os seus lábios, gélidos pois ele estava morto a partir daí ela levanta-se e olha para cima e acaba por desaparecer.  

            - O que se passou aqui? – perguntava eu olhando em volta, mas a única coisa que eu via era destruição. Aquela guerra tinha destruído tudo, não tinha sobrado nada de nada. – Como isto é possível? Porque isto aconteceu? Porque eu estou a ver isto? Eu não percebo o que se está a passar. – isto era a única coisa que me passava pela cabeça nesta altura.

            Eu cheguei perto do corpo do rapaz que estava ali deitado, agacho-me ainda sem ver o seu rosto e com muito receio levo a minha mão até ao seu rosto. Mal a minha pele entra em contato com a pele dele, um choque enorme passa pelo meu corpo e a minha visão começa a ficar novamente toda preta. O que se está a passar? Porque raios eu estou a ser levada novamente pela escuridão? Espera… novamente? Isso quer dizer que isto que eu estou a viver não é real? Pensava eu enquanto fechava os olhos, e fui novamente levada por aquele túnel.

            Quando consigo abrir os olhos fecho-os novamente por conta da claridade que batia no meu rosto. Depois com muito esforço abro novamente os olhos, e levanto a cabeça fazendo assim ficar sentada na cama, com a minha mão na cabeça digo.

            - O que se passou? Onde estou agora? – perguntei enquanto olhava em volta para ver se algo me parecia familiar. Olho para o lado da cama e vejo Minerva, ela estava com a cabeça em cima dos seus braços na cama. Ela dormia profundamente, ela deve ter estado todo esse tempo comigo desde que eu desmaie. Toco delicadamente em sua cabeça e abano devagar enquanto chamava. – Minerva, Minerva …

            - Hummm … - ela começava a acordar, ela esfrega os olhos mesmo como alguém acabou de acordar. Quando ela vê que eu estou sentada na cama com a minha mãe em cima da sua cabeça, e com um sorriso ela levanta-se num pulo e diz. – Sara? Tu estás bem? – perguntou ela segurando-me pelos ombros.

            - Sim Minerva, eu estou bem. – disse eu respondendo sorrindo.

            - Graças aos deuses. – disse ela suspirando. – O que se passou? Tu assim que tocas-te o livro vieram-te dores fortes para a tua cabeça e depois caístes para o lado. Ficastes a noite toda a suar, eu pensei que estavas a ficar doente ou algo do gênero, realmente assustei-me mas fiquei ainda mais preocupada quando começastes a chorar. – disse ela, eu arreguilei os olhos em sinal de surpresa.

            - Eu estive a chorar? – perguntava eu enquanto levava as minhas mãos á minha cara.

            - Sim, realmente fiquei muito preocupada contigo. – disse ela olhando para mim de forma carinhosa.

            - Obrigada Minerva. – disse eu sorrindo. – Obrigada por tudo mesmo, por teres estado a noite inteira cuidando de mim, e principalmente por te preocupares por mim. – disse eu deixando uma lágrima escorrer de novo pelo meu rosto, sinto essa mesma lágrima ser limpa. Olho para a Minerva e ela dá um sorriso.

            - Não precisas de agradecer, eu vou estar aqui não te preocupes. Agora que tal ires tomar um banho enquanto eu preparo o pequeno-almoço? – perguntou ela sorrindo para mim e levantando-se.

            - Sim acho que sim. – disse eu levantando-me daquela cama.

            - Espero por ti lá em baixo, não demores muito. – disse ela saindo do quarto e indo em direção da cozinha, eu apenas segui em direção do quarto de banho para tomar um banho refrescante, para ver se aquelas imagens me saiam da cabeça.

Minerva Pov

       Cheguei á cozinha e comecei a preparar o pequeno-almoço, eu realmente ainda estava cansada, pois só tinha conseguido adormecer agora á pouco acho que nem uma hora dormi. Estive a noite toda a cuidar da Sara, eu realmente entrei em pânico quando ela desmaiou. Mas o pior foi quando ela começou a suar e a dizer algo como “Eu vou tirar-te daí”, “Eu prometo” eu estava tão assustada e depois ainda fiquei pior quando ela começou a mexer-se muito e depois a chorar, realmente eu pensei que ela nunca mais ia acordar. Mas ainda bem que tudo ficou bem, agora eu gostava de saber o que se passou para ela ter estado assim. Ela realmente deve ter passado por algo difícil, mas eu não força-la a contar nada ela se quiser vai-me contar.

Sara Pov

            Depois do banho fui vestir-me (roupa nas notas finais), com este banho acho que me sinto bem melhor, pelo menos deu para refrescar as minhas ideias. Desço as escadas e vou em direção da cozinha onde vejo que a Minerva está a colocar as últimas coisas para o pequeno-almoço na mesa.

            - Olá. – disse assim que entro na cozinha e sento-me numa das cadeiras que havia e espero a Minerva sentar-se, quando ela se senta começamos as duas a tomar o pequeno-almoço estava um silêncio enorme, mas o mesmo é interrompido.

            - Sara. – chamou a Minerva, eu olho para ela á espera que ela continuasse então ela suspira e diz.  – Eu … eu gostava de saber o que estavas a sonhar nesta noite. – disse ela, ela tinha-me apanho desprevenida, quer dizer eu sabia que mais tarde ou mais cedo ela ia perguntar, mas não imaginava que era agora e assim. – Se não quiseres contar eu entendo, não te vou obrigar a contar nada. – disse ela explicando-se.

            - Eu quero contar-te. – disse eu por fim, ela apenas ficou a olhar para mim á espera que eu começa-se a contar o que se tinha passado. Suspirei e então comecei a contar tudo aquilo que se tinha passado, quando falava naquele menino que provavelmente morreu comecei a chorar, e elas disse que se eu quisesse que podíamos parar por ali, mas eu disse que não e consegui contar a história toda. – E bem, foi isto que se passou. – disse eu por fim.

            - Isso deve ter sido difícil para ti. – disse Minerva depois de ouvir aquilo que eu tinha acabado de contar.

            - Sim, mas vai ficar tudo bem. – disse eu sorrindo.

            - Mas porque raios tu não podias ver as caras deles nem sequer ouvir a voz deles também? – perguntava a Minerva.

            - Eu sinceramente também não sei, só sei que aquela criança morreu.- disse eu fechando as minhas mãos em um punho e apertando bem forte. – Minerva ela morreu e eu não fiz nada para impedir isso.- disse eu com cara de quem ia começar a chorar.

            - Não digas isso. – disse Minerva levantando-se e olhando para mim. – Tu fizestes o que pudestes, não era tua culpa se não podias tocar nas coisas. – disse ela novamente.

            - Minerva …

            - Agora apenas concentra-te na promessa que fizestes ao menino. – disse ela, ai eu lembrei-me da promessa.

            - Sim, eu vou com certeza cumprir o que prometi. – disse eu.

            - Isso mesmo, bem e que tal irmos para a guilda? É que se não daqui a pouco está aqui o Sting a perguntar porque ainda não estás na guilda, com medo que tenhas ido embora. – disse Minerva rindo-se, acho que de certa maneira ela estava a imaginar essa cena.

            - Sim, acho que sim. – disse eu dando um sorriso.

            Arrumamos as coisas que usamos para o pequeno-almoço, e fomos em direção da guilda. Quando a Minerva abre a porta e entramos pela mesma, deparamo-nos com uma grande confusão.

            - O que se passa aqui? – perguntou Minerva com as mãos na cintura.

            - A culpa é do Sting. – disseram todos apontando para o Sting, que estava sentado no chão com os braços cruzados e dizendo algo como “Suas víboras”.

            - Sting. O que raios se passou aqui? – perguntou Minerva chegando perto dele com uma aura demoníaca.

            - Nada de especial. – disse ele com um sorriso amarelo. – Apenas eu queria sair e eles não me deixavam.

            - Tu querias ir a casa da Minerva buscar a Sara, porque já fazia um tempo que elas não apareciam. – disse o Ogra.

            - Está calado Ogra. – disse o Sting todo envergonhado, e eu como sempre também corei.

            - Eu já devia saber que essa a razão. – disse Minerva indo em direção ao bar, de repente todos começaram a ir para os seus lugares como se nada tivesse acontecido. Estava tão concentrada nisso que nem reparei quando o Sting chegou á minha beira.

            - Hum? O que dissestes Sting? Eu não ouvi, peço desculpas. – disse eu com um pequeno sorriso.

            - Eu perguntei se queres vir comigo lá fora para dar-mos um passeio. – disse ele olhando para mim.

            - Claro, porque não? – disse eu dando mais um sorriso.

            Estávamos a andar um pouco pelo parque da cidade, quando decidimos parar e sentar-nos num dos banquinhos que havia espalhados por aquele parque.

            - Então, como correu a tua primeira noite na casa da Minerva? – perguntou o Sting.

            - Bem, eu não diria que foi uma noite do pijama. – disse eu dando um sorriso. – Mas até que gostei. – disse eu completando.

            - Ainda bem. – disse ele, depois um silêncio instalou-se entre nós os dois. – Sara …

            - Sim Sting, o que foi? – perguntei eu olhando para ele.

            - Bem eu … -  disse ele passando a mão direita pela sua nuca.

            - Tu?

            - Eu queria saber se tu … - disse ele.

            - Se eu … - dizia eu.

            - Setuqueriassairforaejantarcomigo. – ele disse tão rápido que eu não percebi nada.

            - Olha Sting, vais ter que dizer novamente. Mas desta vez com calma, não fiques nervoso inspira e expira anda lá. – disse eu então eu ele fiz o que eu disse e parecia que ele já estava mais calmo. – Bem, agora diz o que querias dizer.

            - Eu queria perguntar-te se tu querias sair fora e jantar comigo hoje á noite. – disse ele cheio de vergonha.

Autora Pov     

       Mas afinal o que foi aquilo que a Sara viu? Aquela criança, aquelas pessoas que ela não podia ver o rosto nem sequer ouvir as vozes, quem seriam? Sting convidou a Sara para jantar, será que a Sara vai aceitar?


Notas Finais


Look da Sara: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=165113488

Música: https://www.youtube.com/watch?v=DZxMO1sDCTc

Espero que tenham gostado :) deixem o vosso comentário ;)


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