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História The Dragon of my Heart - Capitulo 36


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


OLÁ!

Eu voltei, e com um novo e super capitulo ;) espero bem que gostem. Ahhh este capitulo teve uma pequenina ajuda de uma amiga minha ;) ela ajudou-me a escolher a roupa e também foi ela que me deu a sugestão deste último acontecimento do capitulo ;) espero que gostem :)

Boa leitura :)

Capítulo 37 - Capitulo 36


Fanfic / Fanfiction The Dragon of my Heart - Capitulo 36

Sara Pov

            Eu estava completamente surpresa com aquilo que tinha acabado de ouvir, o Sting tinha acabado de me pedir para ir jantar fora com ele. Do tipo um encontro? Ai o que eu faço? O que digo? Será que aceito ou não? Ai não sei, eu gosto muito do Sting mas não mais do que um grande amigo, quase como se fosse como um irmão. Eu não sei se aceito, pois depois posso estar a dar entender errado, posso estar a dizer a ele indiretamente que o amo, eu lá sei a minha cabeça está a mil, ai que nervos.

            - Sara? Estás a ouvir-me? Sara. – chamava Sting passando a sua mão á frente da minha cara, tirando-me assim dos meus pensamentos.

            - Hum? Ah? Diz… - disse eu olhando para ele com cara de quem não sabia o que estava a fazer.

            - Tu estás bem? Quando eu perguntei se querias ir jantar comigo ficastes aí meio congelada. – disse ele fazendo uma cara até que engraçada.

            - Não ligues, eu sou mesmo assim. Ás vezes fico a pensar em certas coisas, e a minha cabeça fica a mil e depois fico quieta a pensar nisso tudo, e com isso eu esqueço tudo á minha volta. – disse eu coçando a minha nuca em forma de quem estava envergonhada.

            - Mas então podes dizer-me qual é a tua resposta? – perguntou ele muito sério olhando para mim.

            - Eu, bem … - disse eu nervosa.

            - Olha eu sei que ainda deves gostar do Allan. – disse ele, eu olho para ele surpresa com o que ele tinha dito e depois abaixo a cabeça, e sinto alguém pegar no meu queixo e puxar a minha cabeça novamente para cima. Meus olhos foram de encontro a um par de olhos azuis, eles olhavam para mim sérios mostravam carinho, e segurança. – Mas eu queria muito que viesses jantar comigo esta noite, por favor. – disse ele olhando-me com aqueles olho, parecia que ele estava a tentar decifrar os meus mistérios, tentar descobrir os meus segredos.

            - Sting … - disse eu, e dei um pequeno sorriso. – É claro que eu adoraria ir jantar contigo. – disse eu dando um sorriso ainda mais largo.

            - Isso é sério? – perguntou ele olhando para mim com um olhar de espanto.

            - Sim, claro que é. – disse eu rindo-me, ele levanta-se do banco em que estávamos e começa a gritar de felicidade, eu riu-me ainda mais dessa atitude dele. Ele vem á minha beira e pega em mim pela minha cintura e rodopia-me no ar, enquanto sorria como uma criança que tivesse acabado de ganhar um brinquedo que tanto queria. Eu realmente me sentia feliz em saber que a razão de ele estar assim feliz, era porque tinha acabado de aceitar jantar com ele. Espera aí … eu acabei de aceitar jantar com o Sting … eu tenho que ir imediatamente escolher a roupa e me preparar. O Sting pousa-me no chão e eu digo. – Sting, eu tenho que ir para casa. Tenho que me ir preparar para o jantar. – disse eu com um bocado de pressa.

            - Ok. – disse ela dando-me um grande sorriso. – Eu irei buscar-te ás nove ok? – perguntou ele.

            - Sim, claro, está perfeito para mim. – disse eu sorrindo.

            - Então até mais. – disse ele dando-me um beijo na minha bochecha, acho que fiquei pior do que um pimento.

            - S-sim até m-mais. – disse eu gaguejando e abaixando a cabeça para que ele não visse o meu rosto todo vermelho.

            Sai dali a parecer um tomate, ai meu deus eu acho que vai-me dar uma coisinha má, eu vou jantar com o Sting. Parei no meio da rua e fiquei a pensar, será que fiz o que era correto? Será que fiz bem em aceitar? Eu não sei, mas eu tenho que seguir em frente não é mesmo? Eu tenho que conseguir esquecer o Allan, mas não é justo para o Sting, eu não posso usar o Sting para esquecer o Allan eu não posso.

            - O que eu faço? – perguntava eu a mim própria.

            - Sara? – ouço uma voz atrás de mim, e viro-me para trás e vejo a Minerva a olhar para mim.

            - Minerva? O que se passa? – perguntei eu olhando para ela.

            - Isso pergunto eu. O que tens? Estás assim parada no meio da rua, o que te aconteceu? – perguntou ela aproximando-se de mim. O quê? Eu estava parada no meio da rua? Estava com a minha cabeça a mil que nem dei conta … só mesmo eu para passar este tipo de vergonhas. – Eih. – disse Minerva pondo a mão dela no meu ombro e assim chamando-me de novo a atenção. – O que tens? Parece que estás no mundo da lua. – disse ela, mas desta vez ela tinha um certo tom de preocupação na voz.

            - Eu … - disse eu, eu nem sabia o que dizer, eu não estava bem. o jantar com o Sting, eu ainda não esqueci o Allan e isto está a dar-me uma grande volta á cabeça.

            - Vem. – disse Minerva para mim. – Vamos para casa, assim explicas o que aconteceu. – disse ela dando-me a mão dela, eu aceitei e juntas fomos para casa.

            Quando chegamos a casa, eu vou para a sala e sento-me no enorme sofá que ali tinha e fico a olhar para o teto. Estava assim durante algum tempo até que a Minerva vem e fica olhar para mim, ela estava mesmo á minha beira  a minha cabeça esta a olhar para cima e a dela a olhar para baixo, ela fica assim algum tempo e então eu suspiro e digo.

            - Que foi Minerva? – perguntei eu.

            - Isso pergunto eu. – disse ela sentando-se á minha beira no sofá e olhando para mim, eu sento-me no sofá e abaixo a cabeça. – Sabes que não é por abaixares a cabeça que as coisas vão dar certo, muito pelo contrário. – disse ela.

            - Eu sei. – disse eu suspirando novamente. – Eu só não sei se o que faço é o certo ou o errado. – disse eu por fim.

            - E porque dizes isso. – perguntou ela.

            - Não sei. – disse eu sinceramente.

            - Ok, então vamos tentar assim. – disse ela, eu olho para ela e ela pergunta. – O que aconteceu para não saberes se o que fazes é o certo ou o errado?

            - É que eu, bem eu aceitei ir hoje á noite jantar com o Sting. – disse eu por fim.

            - Sério? – perguntou ela, eu apenas disse que sim com a cabeça. – Mas isso é bom, não é? – perguntou ela meia confusa ao ver a minha expressão.

            - Eu não sei, eu quero esquecer o Allan. Quero que ele saia da minha cabeça, do meu coração que simplesmente saia. – disse eu deixando lágrimas formarem-se no canto dos meus olhos. – E por isso eu aceitei ir jantar com o Sting, eu quero esquecer o Allan, mas eu acho que estou a usar o Sting. E eu tenho medo de magoa-lo de lhe criar falsas esperanças percebes? Ele não merece isso, ele é um amigo impecável não merece que eu lhe faça isso. – disse eu deixando cada vez mais lágrimas deslizarem pelo meu rosto.

            - Sara. – disse Minerva pondo a mão no meu ombro. – Sabes que esquecer o Allan não vai ser tarefa fácil, isto é se conseguires mesmo.

            - Minerva, eu não percebo. – disse eu, ela deu um sorriso e então disse.

            - Sabes que o amor pode ser lindo e tudo mais, mas quando quer ele prega partidas. Ás vezes surgem obstáculos que nós temos dificuldade em ultrapassar, mas quem disse que o se tem de fazer sozinha? – disse a Minerva, eu apenas olhava para ela. – Sabes eu não acho que estejas a usar o Sting para esquecer o Allan, pois se fosse assim não estarias preocupada com o Sting como estás agora. – disse ela, eu fiquei com os olhos arreguilados, ela de certa forma tinha razão. – Eu acho que tu apenas estás a tentar ser feliz novamente, por tudo aquilo que já passastes queres ser feliz, afinal tens o mesmo direito que todos, não é mesmo? – disse ela dando um sorriso.

            - Minerva, eu …

            - Eu sei. – disse ela pondo a mão na minha cara e limpando as minhas lágrimas. – Eu sei, não precisas de te preocupar. – disse ela novamente eu não me controlei e abracei-a com força e derramando ainda mais lágrimas.

            - Obrigada, muito obrigada mesmo. – disse eu ainda abraçada a ela.

            - Não tens de agradecer, eu sempre vou estar aqui para te apoiar está bem? – perguntou ela enquanto desfazíamos o nosso abraço e ela olhava para sorrindo, pode ver uma pequena lágrima no canto dos seus olhos.

            - Minerva tu … - disse eu olhando para ela, ela fica a olhar para á espera que eu acabe-se de falar. – Tu estás a chorar? – perguntei eu limpando a pequena lágrima que ela tinha no canto do olho.

            - Ah? Gomenasai (Desculpa). – disse ela limpando o seu rosto. – Acho que entrou-me algo para a minha vista. – disse ela sorrindo.

            - Minerva … - disse eu, depois sorrio. – Arigato (Obrigada).

            - Bem, e agora que tal irmos preparar-te para o teu jantar? – perguntou a Minerva levantando-se do sofá e olhando para mim, eu limpo a minha cara levanto-me também e digo.

            - Sim, vamos a isso. – disse eu, e depois fomos as duas para o quarto e passamos o resto da tarde que tínhamos a escolher o vestido que eu ia levar, acho que nunca experimentei tantos vestidos, mas a Minerva disse que eu tinha de ir muito sexy para o Sting ficar sem palavras. Eu apenas ficava vermelha e gaga com muitos dos vestidos que Minerva me mostrava, eles quase mostravam tudo e quando eu digo tudo, refiro á quase se ver as minhas nádegas e as minhas mamas. – Minerva, eu não vou levar esse vestido. Ele tem muito decote eu não gosto disso. – disse eu pegando naquele pequeno pedaço de pano.

            - Mas é perfeito, o Sting vai começar a deitar sangue pelo nariz quando te vir vestida nele. – disse ela piscando o olho para mim.

            - NÃO! Eu não vou usar essa coisa. – digo eu apontando para o vestido que agora estava nas mãos da Minerva. – Eu vou tomar banho ok? Já são sete horas daqui a duas horas o Sting está a aí para irmos jantar. Eu tenho que me despachar. – disse eu indo em direção do quarto de banho.

            - Sim vai, eu vou pondo as coisas prontas para depois quando saíres do banho preparar-te. – disse ela com um sorriso enorme e começando a cantarolar. Eu sinceramente até tenho medo para o que está por vir, suspiro e vou em direção da casa de banho para tomar um banho super relaxante. Ligo a torneia para começar a encher a banheira, e com isso vou começando a tirar a minha roupa. Depois da banheira já estar meada de água entro na mesma e fico ali um pouco.

            - Era isto mesmo que eu estava a precisar, de relaxar. – digo eu fechando os olhos e aproveitando aquela água quente no meu corpo. Imagens daquele espécie de sonho ou visão não sei o que é, veem-me á mente e com isso não sei porque as lágrimas também. Porquê? Porquê que era tão difícil? Só de lembrar aquilo o meu coração parece que se aperta, eu não sei mas dói tanto e eu não sei como fazer para esta dor desaparecer. Sou tirada dos meus pensamentos quando ouço alguém a bater a porta e consequentemente fazendo saltar.

            - Sara demoras muito? Já estás aí á uma hora, assim não temos tempo de te arranjar para o jantar. – disse Minerva, como assim eu estou aqui á uma hora? Eu nem dei conta do tempo passar assim tão rápido, mas bem é melhor eu despachar-me e sair daqui. Tomei o meu banho rapidamente e depois enrolo uma toalha na minha cabeça e outra no meu corpo, abro a porta da casa de banho e vou em direção da Minerva. – Estava a ver que nunca mais. Tens aí já algumas coisas prontas, e passa este creme no teu corpo assim a tua pele vai ficar ainda mais bonita. – disse ela piscando o olho para mim, eu apenas reviro os olhos e olho para  o que ia vestir. Quando eu vejo o que iria ter que vestir, parece que o sangue me sobe á cabeça, ai meu deus onde ela está com a cabeça? Ela acha que eu vestir isto?

            -MINERVA! – gritei eu, ela olha para mim com uma cara de assustada e diz.

            - O que foi? O que se passa? – pergunta ela meio assustada.

            - O que se passa? O que raios é isto? – disse eu apontando para cima da cama, mais especificamente para aquilo que a Minerva queria que eu vestisse. Ela olha para onde eu estou a apontar e depois diz.

            - Ah, isso. É apenas a tua lingerie. – disse ela num tom descontraído. O quê? Como assim? Ela acha mesmo que eu vou usar isto?

            - Minerva, isto se cobrir as minhas partes intimas já deve ser um sacrifício e tu achas que isto serve-me? – perguntei eu um pouco alto.

            - Mas ela é mesmo assim, e para dar um ar mais sexy. – disse Minerva com um sorriso no rosto.

            - Mais sexy? Mas ele não vai ver a minha lingerie, então porque raios ela tem de ser assim? – perguntava eu já começando a explodir.

            - Não sabes. – disse ela, eu apenas fico a olhar para ela com cara de tacho. – Pode ser que esta noite nem voltes aqui em casa. – disse ela com um olhar malicioso, mas o quê? – Pode ser que amanha na guilda tenhamos a noticia de que vais ficar aqui, e daqui a pouco vamos ter um pequeno maguinho correr por aí. – disse ela com cara sonhadora.

            - PÁRA JÁ COM ESSES PENSAMENTOS. – disse eu, ou melhor gritei eu. – Isso não vai acontecer, escusas de estar com esses pensamentos. Não tenciono envolver-me com o Sting. – disse eu.

            - É o que vamos ver. – disse ela um pouco baixo mas mesmo assim eu ouvi e olhei para ela com cara de zangada, ela apenas levantou as mãos em sinal de rendição. – Mas leva, anda lá só hoje. – disse ela fazendo cara de gato das botas.

            - Humm está bem, mas só hoje. – disse eu vendo ela já aos saltos ali no meio.

            - Ok, então veste para depois colocares o teu vestido e ainda temos muita coisa para fazer, por isso tens de te despachar. – disse ela indo não sei para onde, eu apenas suspiro e vou em direção da cama e começo a vestir a lingerie. Ela era toda preta, maior parte era só renda podendo ver o meu corpo na mesma. Sinceramente ter ou não ter esta coisa vestida dá no mesmo, vê-se na mesma o meu corpo penso eu dando mais um suspiro no final.

            Depois de ter vestido aquela coisa, passei o creme pelo meu corpo tal como a Minerva tinha dito. Ok eu estou a começar a ficar nervosa, porque a Minerva falou aquilo? Será que o Sting vai fazer alguma coisa? Eu não sei ai meu deus.

            - Eih Sara vamos lá, não temos tempo a perder. – disse Minerva chegando á minha beira. – Temos pouco tempo vamos lá. – disse ela dando-me o vestido, visto o mesmo calço os sapatos e ela começa a pentear-me, depois de penteada ela dá-me um colar e uns brincos para colocar.

            Estava quase pronta, já tinha as minhas unhas feitas a única coisa que faltava era a maquilhagem, o que a Minerva já estava quase a terminar também.

            - E prontinho. – disse Minerva afastando-se de mim, eu abro os olhos e fico a olhar para ela. E ela apenas fica a olhar para toda contente. – Ai meu deus Sara, tu estás mais que perfeita. – disse ela dando pulinhos de alegria.

            - Obrigada, eu não sei como te agradecer por tudo o que tens feito por mim. Realmente muito obrigado. – disse eu dando um sorriso envergonhado e olhando-me ao espelho, e realmente estava bonita (Look notas finais).

            - Não tens de agradecer, ou melhor a melhor maneira de me agradeceres este trabalho todo e divertindo-te muito esta noite e depois contar-me todos os pormenores, ok?- disse ela piscando-me o olho.

            - Ahahah, sim eu vou tentar divertir-me. – disse eu sorrindo.

            - É isso mesmo. – disse ela, mal ela acaba de falar ouvimos a campainha tocar, olho para o relógio e vejo que já são nove horas de repente o meu corpo começou a tremer. – Já são nove horas, deve ser o Sting. – disse Minerva olhando para o relógio. – Bem, não deixemos o rapaz mais tempo á espera. – disse ela sorrindo para mim, então eu levanto-me e olho ao espelho, Minerva estava na porta mas quando viu que eu não ia ela pára e olha para trás. – Então? Não vens? – perguntou ela.

            - Eu já vou, dá-me só um tempo. Vai indo. – disse eu dando um pequeno sorriso, ela apenas assente e vai em direção ao piso de baixo. Ok eu tenho de me acalmar, não é como se eu fosse me casar ou algo parecido não é mesmo? Ai meu deus se eu estou assim só por causa de uma jantar, nem quero imaginar como será para o meu casamento. Ai meu deus eu já a pensar em casar-me sem ainda sequer ter um namorado. – Ok, agora eu vou descer e divertir-me. Nada nem ninguém pode estragar a noite de hoje. – disse eu rindo para o espelho. Vou em direção das escadas e suspiro e começo a descer as mesmas , vejo que o Sting está sentado num dos sofás da sala e quando me vê levanta-se logo, e com isso pode ver que ele tinhas um ramo de rosas vermelhas, vou na sua direção e ele fica a olhar para mim com os olhos arreguilados. Chego á sua beira e dou um pequeno sorriso, mas ele nada diz apenas fica ali ainda a olhar para mim.

            - Olha Sting, fecha a boca e limpa a babinha. É que se não pode entrar mosca. – disse Minerva em tom de gozo, Sting logo se recompõem e ajoelha-se á minha frente pegando na minha mão esquerda e depositando um beijo na mesma. Eu fiquei vermelha, mas mesmo assim não deixei de sorrir.

            - Estás magnifica. – disse ele levantando-se e entregando-me o ramo que tinha aquelas rosas vermelhas.

            - Obrigada, tu também estás muito bonito. – disso dando um sorriso. Ele estava lindo, vestia um smoke preto com um lacinho também preto.

            - É, tenho a dizer que o Sting está muito bem vestido. – disse Minerva.

            - Bem, eu só vou guardar as rosas e depois podemos ir está bem? – perguntei eu dando um pequeno sorriso para o Sting.

            - Sim claro. – disse ele devolvendo o sorriso.

            - Não precisas, vai jantar que eu arrumo as rosas vai lá. – disse Minerva tirando-me as rosas da mão e direcionando a cabeça dela para a porta. Ela é simplesmente demais não sei como pagar o que ela tem feito por mim.

            - Obrigada Minerva. – disse eu sorrindo.

            - Eu já te disse qual é a melhor maneira de me retribuíres, não é mesmo? – disse ela piscando o olho e logo saindo, indo em direção da cozinha.

            - E nós vamos? – perguntou o Sting.

            - Sim. – respondi, e então ele guiou-me para fora da casa e depois vi que tinha ali uma carruagem. – Ai meu deus, Sting tu mandastes vir uma carruagem? – perguntei eu ainda não acreditando no que estava a ver.

            - Sim, eu queria que fosse tudo perfeito. – disse el rindo.

            - Ai meu deus, é lindo. – disse eu ainda não parando de rir enquanto olhava para a carruagem que era puxada por dois cavalos brancos.

            - Vamos subir? – perguntou ele e eu apena assenti que sim, e ele ajuda-me a subir e depois sobe ele. Ele dá indicação ao cocheiro para seguir para o restaurante e eu apenas ia aproveitando o momento, o Sting tinha-me feito uma surpresa tão linda. Nem reparei que tínhamos chegado, só vejo o Sting abrir a porta sair e depois pedindo a minha mão para me ajudar a sair.

            - Estás a brincar. – disse eu olhando para o restaurante que o Sting me tinha trazido.

            - E então gostas? – disse ele meio receoso a perguntar.

            - Estás a brincar, é perfeito. – disse eu olhando para o restaurante com um sorriso e depois para o Sting.

            - Ainda bem que gostas, vamos entrar? – perguntou ele dando-me o braço dele, eu agradeci e cruzei o meu braço com o dele e juntos entramos dentro daquele restaurante. Mal entramos no restaurante os olhares foram direcionados para nós. – Parece que chamamos bem a atenção das pessoas daqui. – disse ele sorrindo.

            - É parece que sim. – disse eu acompanhando. Logo um empregado vem em nossa direção para indicar a nossa mesa e assim que sentamos, com o Sting puxando a cadeira para eu me sentar.- Obrigada Sting. – disse eu agradecendo.

            - Não tens de quê. – disse ele, o empregado entregou-nos o cardápio e eu pode dar uma olhada melhor ao restaurante, era simplesmente lindo muito luxuoso (foto de capa), nós tínhamos ficado numa mesa até que não tinha muita gente á volta e ainda bem, pois eu iria ficar nervosa com isso. – Bem já escolhestes o que queres jantar? – perguntou o Sting olhando para mim.

            - Ah? Ai não, eu esqueci-me. – disse eu pegando no cardápio e começando a ver o que podia comer, aí reparei que as comidas daqui eram caras. – Sting, não achas que escolhestes um restaurante muito caro? – perguntei eu.

            - Não te preocupes, o dono deste restaurante deve-me um favor por eu um dia ter impedido que lhe assaltassem o restaurante. E então estou aqui a cobrar esse favor. – disse ele sorrindo.

            - Tu gastastes esse favor, comigo? – perguntei eu surpresa.

            - Sim, e não me arrependo disso. – disse ele dando mais um sorriso. – Mas o que queres comer? – perguntou ele novamente.

            - Hum, acho que vou querer esparguete com carne. – disse eu.

            - Ok. – disse o Sting e então ele faz um gesto e dali a pouco está o empregado.

            - Já decidiram o que vão querer para comer? – perguntou o empregado olhando para nós, quando ele olhou para mim eu senti o seu olhar no meu decote e fiquei desconfortável, o Sting parece ter notado isso pois ele falou logo.

            - Sim eram dois pratos de esparguete com carne se faz favor. – disse o Sting num tom serio, o garçom apontou no seu bloco e depois disse.

            - E para beber o que vão querer? Vinho? – perguntou ele novamente com o olhar sobre mim.

            - Podes trazer uma garrafa de vinho, mas é sumo para a menina já que ela é menor. – disse Sting com um tom de voz mais rígido.

            - Com certeza, logo trarei os seus pedidos. – disse ele saindo dali e dando um ultimo olhar em mim. Quando ele saiu da nossa beira eu finalmente suspirei.

            - Aquele canalha. – disse Sting com um olhar furioso. – Quem é que ele pensa que é para olhar daquela maneira para ti?- disse ele fechando as mãos em um punho, eu coloco a minha mão sobre a dele fazendo assim ele parar de apertar a mão e olhando para mim com uma cara de surpresa.

            - Não te preocupes, deixa isso para lá. – disse eu. Depois do garçom que agora era outro, ter trazido os nossos pedidos começamos a jantar.

            - Então … - começou o Sting, eu olho para ele á espera que ele continuasse a falar. – Eu gostava de saber mais sobre ti. Conta-me coisas, como é o teu mundo? – perguntou ele.

            - Bem, posso dizer que os mundos são completamente diferentes. Não existe magia, os transportes são todos a gasolina, ou gasóleo e por exemplo nós até aos dezoito anos somos obrigados a frequentar a escola, se acabarmos antes não tem problema. – disse eu sorrindo.

            -Só por não existir magia já é completamente diferente. – disse ele.

            - É mesmo. – disse rindo e ele também. – Sting … - disse eu chamando, ele olha para mim á espera que eu continua-se e então eu digo. – O que se passou quando eu vim embora com a Minerva?

            - Ah? Como assim? Não estou a perceber o que queres dizer. – disse ele fazendo cara de quem não estava a perceber.

            - Quando o mestre disse que eu devia ficar com a Minerva, e não contigo tu depois tivestes que ir ao escritório dele certo? – perguntei eu, ele apenas assentiu com a cabeça dizendo que sim. – E então o que se passou? – perguntei eu, ele parece nervoso ao primeiro, inquieto.

            - Porque queres saber isso? – perguntou ele.

            - Bem, só mesmo por curiosidade. – disse eu dando de ombros e bebendo um pouco do sumo.

Sting Pov  

            Bem eu não estava lá muito calmo, acho que a Sara já notou isso. Mas o que queres que eu faça? A conversa que eu tive com o mestre, foi um pouco coiso nem sei como descrever a conversa, mas vou-lhe contar. Olho para ela e vejo que ela está a beber um pouco de sumo, ela realmente está linda esta noite eu sou mesmo um sortudo por ela ter aceite o meu pedido e ter vindo jantar comigo.

            - Sara. – disse eu chamando a atenção dela, ela olha para mim á espera que eu continua-se e então eu digo. – Eu vou contar-te o que eu e o mestre falámos, quando eu fui ao escritório dele. – ela apenas assentiu com a cabeça e olhou para mim com cara de quem ia ouvir muito atentamente o que eu eia contar. – Bem, então foi assim …

Flashback on:  

            Eu estava com muita raiva, porque a Sara não podia ir viver comigo? Qual era o mal? O que a Minerva queria dizer com aquilo de “Dos outros sim mas, e de ti mesmo, será que sabes?”, isso irritava-me era óbvio que eu nunca faria mal nenhum à Sara. Então porquê ela não podia ficar comigo? Sou tirado dos meus pensamentos quando Rogue saiu da sala do mestre, e depois entrei eu. O mestre estava sentado atrás da sua secretária, olhou para mim e fez gesto para eu me sentar numa das cadeiras que ali tinha, e foi o que eu fiz sentei-me.

            - O que me queria dizer mestre. – disse eu em um tom de voz sem interesse, e olhando para ele.

            - Sting … - disse o mestre suspirando. – Ninguém aqui põem em causa o tu protegeres ou não a Sara. – disse o mestre.

            - Então porque ela não podia viver comigo? – perguntei eu.

            - O que achas? – perguntou ele como se fosse óbvio.

            - Eu não sei. – respondi eu sinceramente, o mestre suspirou novamente e disse.

            - Sting, tu és um dragon slayer a tua Natureza por si só já é selvagem como a de todos os outros dragon slayers. Mas tu não controlas bem as tuas emoções, sabes bem disso. – disse o mestre.

            - Onde é que o mestre quer chegar? – perguntei eu.

            - O que eu quero dize, é que se a Sara fosse viver contigo algo podia acontecer, algo que te podias a vir arrepender. – disse o mestre.

            - Mestre o que o senhor quer dizer? Eu juro que não sei onde o senhor quer chegar.

            - Sara é uma mulher bela, tu já sentes alguma atração por ela imagina se um dia acontece de tu a vires nua … o que fazias? Achas que conseguias controlar esse teu instinto? – perguntou o mestre. O quê? Como assim? Eu, eu …

            - Mestre eu ... – disse eu, eu estava completamente atordoado, não sabia o que haveria de dizer.

            - Com certeza farias algo que depois irias arrepender-te. – disse o mestre.

            - Não! Eu não faria nada com ela. – disse eu.

            - Achas mesmo? – perguntou o mestre, eu não sei só o pensamento de ver ela dessa maneira mexe comigo.

            - Eu não sei, porque é tão difícil? – perguntei eu colocando as minhas mãos na cabeça.

            - Sting, eu sei que gostas muito da Sara, mas tens de concordar que ela estará melhor a viver agora com a Minerva. Não és da mesma opinião? – perguntou o mestre.

            - Eu, eu …

            - Se daqui a algum tempo tu e ela tiverem alguma coisa, começarem um relacionamento não digo que não ela ir viver contigo, até acho boa ideia mas agora … deixa ela estar onde está é melhor para ela, e para ti também. – disse o mestre, ele tinha razão seria melhor ela ficar na casa da Minerva.

            - Vendo por esse lado, sim é melhor ela ficar na casa da Minerva. – disse eu por fim.

            - Eu sabia que irias perceber. – disse o mestre.

            - Mas eu tenciono fazer ela apaixonar-se por mim, eu quero marcar a Sara. – digo e o mestre fica a olhar para mim com um olhar de surpresa.

            - Marca-la? – perguntou o mestre.

            - Sim marca-la, eu quero ela para mim. Não deixarei que ela volte a sofrer como já sofreu.

            - Mas faras isso se for vontade dela também, não é mesmo? – perguntou o mestre olhando para com receio.

            - Claro que sim mestre, acha que eu era capaz de força-la? Eu nunca me iria perdoar se fizesse isso. – disse eu olhando para o mestre.

            - Ainda bem. – disse o mestre por fim.

            - Bem, eu acho que vou indo então. – disse eu levantando-me e indo em direção da porta.

Flashback off:

            - E foi isso que aconteceu quando eu fui á sala do mestre. – disse eu por fim.

Sara Pov

       Eu realmente não contava que ele tivesse ido falar com o mestre de tal coisa, isto apanhou-me completamente desprevenida. Mas aí me lembro do que ele disse, ele tinha dito que me queria marcar. Será que é o que eu tenho lido nas fics do meu mundo? Não pode ser, ou pode?

            - Sting. – disse eu chamando por ele, ele fica a olhar para mim á espera que eu continua-se e então eu pergunto. – O que tu querias dizer com marcar-me? – ele suspira e então diz.

            - Bem, eu não sei se tu quando estavas ouviste falar, ou até mesmo desde que chegastes aqui ouvistes, mas os dragon slayers têm a espécie de um ritual para marcar o que é deles. – disse ele.

            - Como assim o que é deles? – perguntei eu não entendendo onde ele queria chegar.

            - Bem, como podes ver os dragon slayers são de uma Natureza selvagem, e bem nós somos muito possessivos. Quando achamos que encontramos a nossa companheira, nós podemos marca-la essa marca vai assinalar que ela é nossa. Os nossos cheiros vão-se misturar, e isso será um aviso para qualquer outro dragão não se aproximar da nossa companheira. – disse ele.

            - Sabes eu já li coisas parecidas com isso nas histórias que algumas das fãs de Fairy Tail escreviam. – disse eu.

            - Como assim? – perguntou ele surpreso.

            - Eu realmente não sei como elas ou eles sabiam dessa informação, mas o que é certo é que eles sabiam. – disse eu por fim olhando para o Sting, que ainda estava com os olhos arreguilados em surpresa, com aquilo que eu tinha acabado de contar.

            - E o que eles dizem? – perguntou o Sting.

            - Bem basicamente o que tu dissestes, existe uma que diz que a companheira fica com um certo poder do dragão que a marcou, não pode usar a magia como ele é claro, mas a magia desse dragão a protege mesmo que a sua companheira não esteja á beira dele, a marca irá protege-la quando ela estiver em perigo. – disse eu por fim.

            - Sim estou a ver, é exatamente o que acontece quando alguém é marcado por um dragon slayer. – disse o Sting. – Mas … e sabes como é feito essa marcação? – perguntou ele.

            - Eu, eu … - disse eu abaixando a cabeça e ficando vermelha apenas assenti com a cabeça, já que as palavras não me saiam. Apesar disso levanto a cabeça respiro fundo e digo. – O dragon slayer marca a sua companheira, quando eles tiverem a tornar-se um, ou seja, quando eles tiverem a fazer amor aí ele morde ela inserindo assim alguma coisa nela, que eu não faço a mínima ideia do que seja, com isso ela recebe a marca. – disse eu por fim, e ficando toda vermelha acho que não só eu como também o Sting estava.

            - Bem, então já sabes sobre a marca. – disse ele coçando a nuca em sinal de que estava envergonhado.

            - Sim. – disse eu envergonhada, afinal como isto é possível? Como raios as escritoras sabiam da marca? Ai meu deus isto está a tornar-se confuso. Mas espera, o Sting quer marcar-me. – Sting tu queres …

            - Sim, eu quero marcar-te. Quero que sejas minhas, que todos saibam isso para não terem a audácia de se aproximarem de ti, eu quero-te mais que tudo. – disse ele pondo a mão dele em cima da minha. O que eu faço?

            - Sting eu … - disse eu começando a falar mas sou interrompida por Sting.

            - Shhhh, não digas nada. Apenas aceita-me. – disse ele começando a aproximar o seu rosto do meu. O que eu faço? Ele vai beijar-me, e o que eu faço? Deixo que isso aconteça? Ou impeço? Eu sinceramente não sei o que fazer, eu não o amo. Eu ainda amo o Allan, mas será que eu devo deixar assim pode ser que comece a esquecer o Allan e com isso eu possa finalmente ser feliz. Sting estava cada vez mais perto do meus lábios, eu já podia sentir o seu hálito bater na minha cara, os nossos lábios iam-se começar a tocar quando ouço uma explosão e Sting é mandado para trás. Fico atónica com o que se está a passar, e antes que eu possa ir ter com o Sting, ou até mesmo perguntar como ele está ouço uma voz que me faz estremecer.

            - Eu já te tinha avisado para que ficasses longe dela, não é mesmo? – disse essa pessoa. Não, não pode ser esta voz, ele não pode estar aqui. Olho para ver de onde vinha a voz e as minhas suspeitas confirmam-se, mas o que ele estava ali a fazer? Porque ele tinha impedido que eu e o Sting nos beijássemos? Eu não percebo, juro que já não o percebo.

            - Allan, o que estás a fazer? – perguntei eu com a voz rouca, em sinal que ia começar a chorar, pois as lágrimas já se começavam a formar em meus olhos e eu não ia aguentar eu sei que não ia. Eu não percebia o porquê de ele ter feito isto, ele não está com a Samantha? Não é ela que ele diz que ama? Se é então porque raios ele fiz isto? Eu inundava-me de perguntas ás quais eu não obtinha nenhuma resposta. Allan olha para e fica mesmo assim, simplesmente a olhar para mim. Aquilo já estava de tal maneira a tirar-me do sério que eu não contive mais, e deixei lágrimas finas deslizarem pelo meu rosto, uma atrás da outra deslizavam pelo meu rosto, não sei se estou a borratar-me ou não o que eu sei é que esta dor que eu pensava que tão facilmente não iria voltar, voltou e agora parecia que estava cada vez mais forte. – RESPONDE ALLAN! – gritava eu para ele, a esta altura eu já estava de pé. – PORQUE RAIOS ESTÁS AQUI, E BATESTES NO STING? – perguntava eu aos berros, as pessoas deviam achar que eu estava maluca. Ele não teve oportunidade de dizer alguma coisa pois foi acertado também por um soco, olho para o lado e vejo o Sting com magia em volta dele. Mas o que se está a passar aqui?

Autora Pov

            Depois de muitas voltas, Sara aceita ir jantar com Sting. Com isso ela descobriu novas coisas, como por exemplo que Sting quer marca-la. O que ela irá fazer? E porquê que o Allan apareceu?


Notas Finais


Espero que tenham gostado :) deixem o vosso comentário ;)

Look da Sara: http://www.polyvore.com/sara/set?id=161934085


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