1. Spirit Fanfics >
  2. The Dragon of my Heart >
  3. Capitulo 69

História The Dragon of my Heart - Capitulo 69


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


Oi pessoas lindas .... bem então como no outro capitulo eu achei que fui um pouquinho, mas só um pouquinho mázinha com vocês eu decidi postar mais um capitulo :) espero que gostem :D


Boa Leitura! ;)

Capítulo 70 - Capitulo 69


Sara Pov

       E lá estava eu olhando para todos os membros da guilda que ainda se encontravam na entrada … há quanto tempo eu não entro na guilda … há quanto tempo eu não os vejo pessoalmente … tanto tempo, tantas memórias que eu guardo. Todos aqueles dias que eu passei com eles, todos eles … eu os guardo como os melhores dias da minha vida. E agora … depois de todo este tempo que passou, de tudo aquilo que aconteceu, eu não consigo deixar de pensar neles como meus nakanas … eu ainda os considero meus nakanas e por isso tenho dos proteger a qualquer custo.

Flashback on

            Depois de três dias do que aconteceu, hoje a Fairy Tail voltaria para a guilda para retomar ás suas atividades … no final nenhuma guilda foi elegida como a mais forte de Fiore … isso foi algo que não pude ser evitado, néh?

            - Bem há quanto tempo eu não entro neste edifício. – disse eu dentro da guilda que estava fazia e olhando em volta, nada mudou … continua ainda a mesma guilda que eu conheci. Eu estava vestida com uma roupa básica (roupa nas notas finais), mas agora não ando com nenhum colar, desde que tive o colar do Allan nunca mais coloquei outro. Olhando para cada canto memórias dos dias em que eu estive aqui a servir no bar me veem á mente. – Tantas memórias …

            - Não dá para esquecer pois não? – perguntou uma voz ao meu lado.

            - É … não dá mesmo para esquecer. – disse eu dando um sorriso ainda olhando para um canto. Só depois é que uma luz se forma na minha cabeça, e lembro que tinha alguém do meu lado, então olho para o lado e dou de caras com a primeira mestre da Fairy Tail. – PRIMEIRA!? – gritei eu e arregalei os olhos.

            - Tu podes ver-me sem ter o símbolo da Fairy Tail … - disse a primeira mestre num tom de voz cheio de admiração. – Tu aumentaste muito o teu poder. – disse ela por fim com um sorriso, eu apenas retribui o sorriso e digo.

            - Teve que ser, se quero proteger quem eu amo … eu tenho de me tornar mais forte. – disse eu sentando-me no balcão da Fairy Tail, e logo a primeira fez o mesmo que eu.

            - Vieste aqui para voltar para a Fairy Tail? – perguntou a primeira mestre sem olhar para, mas eu pode ver que o rosto dela estava sério. Eu dou um suspiro e depois fico a olhar em direção da porta, e respondo.

            - Não … eu não vou voltar para a Fairy Tail. – disse eu num tom de voz sério.

            - Entendo … - respondeu a primeira. – Então o que vieste aqui fazer? – perguntou ela, senti ela mexer-se então suponho que agora ela esteja a olhar para mim, mas mesmo assim não olhei para ela e continuei a olhar para a porta da guilda.

            - Eu vim falar pessoalmente com a Fairy Tail, para lhes dizer que parem de me procurar. – disse eu com a voz firme, mas o que me apetecia neste momento era chorar. – Eu não vou voltar mais para a guilda, afinal quem iria querer voltar para uma guilda ao qual quase foi agredida pelos seus integrantes. – disse eu sendo sarcástica.

            - Entendo … então isso quer dizer que tu não os perdoas. – disse a primeira, e eu apenas deito o ar todo para fora e reúno força o bastante para dizer aquela frase.

            - Exatamente, eu não os perdoo pelo que me fizeram. Sendo humilhada daquele jeito … eu não os posso perdoar. – disse eu abaixando a cabeça e fazendo assim que o cabelo tapasse o meu rosto, enquanto eu apertava com força as minhas duas mãos, e assim dizendo uma frase que nunca pensei em dizer. – Eu odeio a Fairy Tail.

            - Compreendo … - respondeu a primeira e depois sentia ela sair do meu lado e quando olhei para ela, ela já se encontrava um pouco longe mas pára a meio e olha para mim e diz. – Espero que saibas que a Fairy Tail sempre estará com os braços abertos para te receber. – eu arreguilo os olhos com tal frase que ela me acaba de dizer e então digo.

            - M-Mas … eu disse que não vou voltar, e também disse que odeio a Fairy Tail. – disse eu ainda um pouco surpresa olhando para a primeira, a resposta que obtenho dela pegou-me ainda mais de surpresa.

            - Eu sei porque estás a fazer isto. Sei que na verdade queres muito juntar-te há Fairy Tai, e voltar para aqueles tempos que tu amavas com todos. Estás a fazer isto para os protegeres, não queres envolve-los nesta guerra … não queres ver nenhum deles feridos … pois o que tu menos queres é ver os teus nakanas sofrer. – disse a primeira com um sorriso no rosto, e eu apenas continuava com os olhos arreguilados com todas aquelas palavras que ela tinha acabado de dizer. E sem eu contar uma lágrima fina escorre pelo meu olho esquerdo, e de seguida dela muitas outras veem atrás.

            - Ahhh, mas o que é isto … porque raios eu estou a chorar? – perguntei eu enquanto levava as mão á cara para limpar as lágrimas, que teimavam em escorrer.

            - Tu sabes o que é … - disse a primeira mesmo á minha frente, e eu olhava para ela com os olhos a brilhar por conta das minhas lágrimas, que estavam a deixar os meus olhos a arder. – Estas lágrimas são a prova de que tudo o que eu acabei de dizer é verdade … tu não queres dizer que odeias a Fairy Tail, porque na verdade tu amas a Fairy Tail. E por amares tanto assim, é que tu vais dizer a todos que a odeias para assim os mentares seguros da guerra.

            A cada palavra dita pela primeira eu deixava mais e mais lágrimas caírem, não conseguia parar … é doloroso demais, saber que vou ter que dizer palavras horríveis para os meus nakanas, e magoa-los … mas eu preciso de fazer isso. Para os manter a salvo, eu preciso de fazer isso a qualquer custo.

            - Eu sei … - disse eu sendo sufocada pelo choro intensivo no qual me encontrava. – Eu sei de tudo isso … por os amar demais eu não posso deixar que nada de mal lhes aconteça, se algo acontecesse eu jamais me iria perdoar. – disse eu olhando para a primeira que apenas assentiu com aquilo que eu tinha dito.

Flashback off      

            Depois dessa conversa a primeira desapareceu, deixando-me assim sozinha no salão enorme da guilda. Com isso eu tive tempo de parar as minhas lágrimas, e de conseguir me recompor antes que os membros da Fairy Tail chegassem. Sou tirada dos meus pensamentos quando vejo o Allan mesmo á minha frente a chamar-me.

            - Ah? O que foi? – perguntei eu confusa e perdida, ele olha para mim por um momento e depois dá um sorriso e antes que eu disse-se alguma coisa, ele abraça-me fortemente e diz.

            - Eu estava com tanto medo de te perder, estava com medo que nunca mais te voltasse a ver. – dizia ele enquanto me apertava, eu queria muito retribuir o abraço e dizer que sentia falta dele … dos seus abraços, dos seus carinhos, do seu cheiro, e principalmente dos seus beijos … mas eu não podia fazer isso, se queria seguir com o meu plano de os deixar seguros teria de que agir de forma fria.

            - É deu para perceber … agora se não te importas podes largar-me? – perguntei eu num tom desinteressada, ele solta-me e olha para mim com um ar confuso e vai-se afastando, e eu saio de cima do balcão da guilda.

            - Ainda bem que voltaste … - disse o mestre saindo do meio dos integrantes da guilda com um sorriso. – Todos aqui querem pedir-te desculpa pela forma como te trataram … era tudo um plano da Samantha, ninguém aqui queria magoar um nakana … isso vai contra os princípios da Fairy Tail … afinal, uma das promessas que cada mago fez quando veio para a Fairy Tail foi proteger a família, proteger os nakanas. – todas aquelas palavras acertavam-me de forma abrupta … eu queria muito dizer que estava de volta e tudo mais, mas eu não podia … pois como o mestre disse, uma das promessas que cada um fez ao entrar na guilda foi proteger a família … e é isso que eu estou a fazer, eu estou a protege-los.

            - Pois eu acredito nisso, mas acho que todos vocês entenderam errado. – disse eu olhando para todos eles que dantes estavam com sorrisos em seus rostos, e agora estavam confusos.

            - O que queres dizer com nós entendemos errado? – perguntou o mestre, em sua voz eu pode notar um certo receio.

            - O que eu quero dizer é que eu não vou voltar para a Fairy Tail, nem mesmo que vou perdoar a Fairy Tail. – disse eu olhando para todos os membros da guilda, e pode ver rostos de surpresa e de tristeza.

            - Não vais voltar? – ouvi Allan perguntar em um tom mais baixo, mas como ele a bem dizer estava ao meu lado eu consegui ouvir, então eu direciono o meu olhar para ele e digo.

            - Não, não vou voltar … e muito menos vou perdoar a Fairy Tail pelo que me fizeram, e também … - disse eu fazendo uma pausa fechando os olhos, e deitando o ar todo para fora e depois abrindo os olhos novamente. – E também, nunca te irei perdoar pelo que me fizeste Allan. – disse eu com um olhar sério, mal eu acabo de dizer tais palavras Allan fica em estado de choque, eu podia ver as mãos dele tremer … ele estava magoado, mas eu não podia fazer nada.

            - Eih o que estás a dizer? – perguntou Natsu chegando-se á frente com a sua típica atitude de esquentado. – Tu sabes o quanto o Allan sofreu todo este tempo? Sabes o quanto ele chorou por não conseguir te proteger? Todo este tempo ele procurou-te sem descanso, ele mais que ninguém sempre acreditou que estavas viva e que te ia encontrar. Então achas justo o que estás a dizer? – perguntava Natsu apertando os punhos com força em forma de conter a sua raiva. As palavras de Natsu acertavam-me em cheio no peito, eu sabia que Allan tinha sofrido muito e o que me apetecia dizer é que eu o perdoo, que o amo acima de qualquer coisa e que quero para sempre com ele. Mas eu não posso … eu simplesmente não posso fazer isso, eu quero protege-lo não quero de forma alguma que se passe a mesma coisa de há quinhentos anos atrás, eu não quero … eu quero proteger … eu tenho de proteger.

            - E daí? – perguntei eu apertando com força as minhas mãos de forma a conter a dor das palavras que estava prestes a dizer, pois não era só a eles que eu ia magoar … as palavras que eu ia dizer com certeza farão um buraco enorme em meu peito. – Eu posso não saber o quanto ele chorou, e tudo mais … mas e ele? Ele sabe o quanto eu chorei? O quanto eu sofri naquelas dias em que todos vocês me ignoravam? – eu fazia estas perguntas mas ninguém me respondia, apenas ficaram com expressões tristes e abaixaram a cabeça, então viro-me para o Allan e vejo que ele está a ponto de chorar mas ainda não tinha vestígios de lágrimas em seu rosto. – Por acaso sabes o quanto doeu isso? O quanto doeu ser quase agredida por ti duas vezes? O quanto custou ouvir dizer-te que amavas a Samantha? – nada … nenhuma resposta foi ouvida por parte dele, então eu virei-me novamente para o resto da guilda e principalmente olhei para o mestre e disse. – O quanto doeu vocês tirarem a marca da guilda do meu corpo, e a bem dizer ser chutada da guilda para fora … ser acusada de mentirosa e sei lá o que mais, quando na verdade o que eu queria era avisar a todos sobre os planos da Samantha … sabem o quanto isso doeu? – novamente não obtive nenhuma resposta, apenas o silêncio permanecia naquele edifício. – Bem, acho que já devem ter entendido o meu ponto de vista … então eu agradecia se nunca mais me procurassem, ou se metessem na minha vida. – disse eu olhando para todos, que logo olharam para mim ainda com caras tristes, mas eu apenas continuei com o meu rosto sério … não podia fraquejar agora. – Então adeus. – disse eu e comecei a caminhar em direção da porta da guilda, os magos abriram caminho para mim e eu passei por eles até chegar á porta. Paro assim que chego à porta e suspiro, e depois volto a caminhar para fora da guilda fechando atrás de mim a porta.

Allan Pov

       Eu não conseguia descrever o que eu estava a sentir neste preciso momento … todas aquelas palavras que a Sara tinha dito, todas elas ainda estavam na minha cabeça … eu simplesmente não as conseguia fazer parar de gritar na minha mente, não conseguia. Sem conseguir mais ter forças para me manter de pé, eu caio de joelhos no chão e logo vejo Natsu ir ao meu encontro.

            - Allan mantem-te firme, tudo se vai arranjar. – dizia Natsu de forma a me motivar, mas acho que nem ele acreditava naquelas palavras.

            - Eu a perdi … - disse eu deixando as lágrimas rolarem, que há muito tempo eu as continha, e olho para o Natsu. – Eu a perdi para sempre Natsu, eu nunca mais a irei ver … eu ainda nem lhe pode pedir perdão adequadamente. Eu ainda nem lhe pode dizer o quanto a amo, o que eu verdadeiramente sinto por ela … eu quero lhe pedir perdão por tudo aquilo que lhe fiz … eu quero estar com ela todos os dias, eu quero abraça-la, beijá-la … - dizia eu enquanto amarrava Natsu pelo colete e o abanava. – Percebes? Eu queria tanto que isso acontecesse, mas agora tudo isso não vai passar apenas de um sonho, um sonho que nunca se irá realizar … pois a Sara odeia-me, e não há nada que eu possa fazer para mudar isso … eu perdi a mulher que amo.- dizia eu deixando o meu rosto cair no peito de Natsu enquanto eu chorava cada vez mais.

            - Allan meu filho … - dizia o mestre com a mão dele em meu ombro, eu olho para ele e vejo um rosto de tristeza. – Nós estamos aqui contigo, nós todos estamos tristes com tudo isto, mas também aqui todos sabem que quem está a sofrer mais que qualquer um … esse alguém és tu. Nós estamos aqui se precisares de alguma coisa meu filho. – dizia o mestre.

            - Mestre … - disse eu fungando. – Eu preciso de apenas uma coisa … - dizia eu.

            - E o que seria meu filho? – perguntou o mestre.

            - Eu preciso da mulher que eu amo ao meu lado agora. – disse eu deixando mais lágrimas caírem pelo meu rosto. A dor em meu peito parecia não parar, parecia que apertavam cada vez mais o meu coração, ou até mesmo pareciam que o estavam a cortar lentamente para assim a dor ser bem maior. – Eu não sei se consigo viver sem ela, eu preciso dela … eu a amo tanto que já não sei mais o que fazer …

            - Desculpa meu filho … desculpa por não te podermos ajudar. – dizia o mestre em tom de desculpas, pois ele também estava a sofrer … saber que um filho dele estar a sofrer e outro ter indo embora sabendo que foi culpa de todos, era uma dor que ninguém poderia descrever em palavras.

Sara Pov

       Estava agora eu à beira do rio, o mesmo rio em que eu o Allan demos o nosso primeiro beijo … aquele momento em que eu realmente fui feliz e que guardo no fundo do meu coração. Os melhores momentos da minha vida serão sempre o estimulo que eu preciso para me levantar, e lutar contra tudo e contra todos. Sou acordada destes meus pensamentos quando sinto alguém sentar-se ao meu lado, à beira do rio.

            - L-Laxus? – perguntei eu de forma surpresa, não estava nada há espera em ver o Laxus, não agora não neste momento.

            - Olá one-chan. – disse Laxus com um pequeno sorriso, mas eu podia ver que ele estava triste … será que foi por causa das palavras que eu disse? Será?

            - Laxus eu … - comecei a falar, mas Laxus levantou a mão em sinal de para eu não dizer nada, e então eu calei-me e esperei que ele disse-se alguma coisa.

            - Eu sei que estás muito magoada com todos da guilda … - começou Laxus a falar, e só este inicio de frase fez o meu coração apertar. – Sei que a Fairy Tail te desiludiu e muito, e que nada que eles fizerem irá compensar toda aquela dor que tu viveste naqueles dias. – dizia Laxus e eu apenas assentia ao que ele dizia olhando para o rio em silêncio. – Mas eu não percebo o porquê de teres dito todas aquelas palavras … tu falavas como se odiasses a Fairy Tail. Coisa que eu acho que não é verdade, pois naquele dia no momento em que estavas a desaparecer tu dissestes que levavas todos em teu coração, que ias proteger todos estejas onde estivesses. E a Ever disse que tu deste a tua vida a Zeus por nós, que abdicastes da tua vida no teu mundo só para nos salvares. – dizia Laxus, eu tentava a todo custo engolir o choro que eu queria libertar, eu estava a fazer um esforço enorme para que as lágrimas não me começassem a escorrer, e principalmente eu fazia um esforço enorme para não dizer que tudo aquilo que eu disse era mentira e que eu queria voltar para a Fairy Tail e estar com todos, e que os perdoava acima de tudo e que perdoava o Allan por tudo e o queria mais que tudo. Mas eu não podia não dava … - O que se passou para mudares tanto assim? – perguntava Laxus, eu apenas deito o ar para fora e olho para Laxus e respondo.

            - Eu simplesmente deixei de ser a menina inocente. Deixei de ser idiota e de perdoar tudo e todos que me magoaram … deixei de correr atrás das pessoas que me magoaram mais que tudo, ou seja, eu deixei de ser a parva.- disse eu de forma séria para Laxus que apenas abanava a cabeça negativamente.

            - Como pudestes mudar tanto assim? – perguntava ele num tom de desiludido. – Como pudestes tornar-te tão egoísta? Tu não és a minha irmãzinha que eu tanto amo e tanto cuido. – dizia Laxus … ele não fazia ideia o quanto doía ouvir todas aquelas palavras dele.

            - Ás tantas porque aquela irmãzinha idiota que tu conhecestes morreu simplesmente.- disse sem demonstrar qualquer afeição de arrependimento, o que chocou Laxus.

            - Tu estás a falar a sério? – perguntava Laxus num tom de voz que não queria acreditar no que estava a ouvir, e sinceramente a resposta que eu queria lhe dizer era esta “Não eu não estou a falar a sério, tudo o que eu disse é mentira. Eu apenas quero voltar para o lado de todos, quero que sejamos novamente uma família … eu quero sorrir ao lado de todos novamente.”, mas não … eu não podia responder assim, pois se não eles com certeza iriam querer se envolver na guerra contra Zelta, e sei que Allan iria querer lutar contra Zelta, e isso eu nunca deixarei que aconteça, pois eu não quero ver o amor da minha vida ter o coração dele arrancado pela segunda vez.

            - Estou sim. – respondi eu friamente. – Eu estou farta de fazer o papel de parva, acho que está na altura de deixar de ser a boba, então decidi mudar.   

            - Mas tu não estás fazer papel nenhum de parva ou algo do gênero. – disse Laxus. – Agora com a atitude que estás a ter, aí sim digo-te que estás a fazer o papel de parva. Tu não vês que todos estavam sobe o efeito da poção da Samantha, não eram eles mesmos … tu tens de ver isso, eles culpam-se por algo que não tiveram culpa alguma, e mesmo assim tu sabendo disso dissestes coisas horríveis para eles, e principalmente para o Allan que foi quem mais te procurou sem nunca mas mesmo nunca perder a esperança de que tu estavas vivas, e que um dia irias voltar para o pé de nós. – dizia Laxus em tom de enervado, e suas feições também demonstravam o quanto ele estava com raiva. Eu sei, eu sei de tudo isso mas eu não posso fazer nada.

            - Então estás a querer dizer que se naquele dia, em que a Samantha deu a poção a todos na guilda se tu e o teu time tivessem lá, e a bebessem que vocês também teriam a mesma reação que os outros tiveram comigo. É isso? – perguntei eu ainda sem demonstrar qualquer tipo de reação.

            - Provavelmente. – respondeu Laxus. – Por isso tu tens de perceber, que todos eles adoram-te, todos na Fairy Tail te veem como uma nakana … nenhum deles jamais iria querer fazer-te mal algum, pois tu fazes parte da família.

            - Estou a ver. – disse eu e voltei a olhar para o rio.

            - Então que tal voltarmos para a guilda e falarmos com todos? – perguntou Laxus em um tom gentil, então eu olho para ele sem qualquer expressão em meu rosto e digo.

            - Estou a ver que tu e o teu time não são diferentes do resto da guilda. – disse eu com um tom de voz frio, o que fez Laxus arreguilar um pouco os olhos ás tantas porque não esperava uma resposta assim.

            - O que queres dizer com isso? – perguntou ele não percebendo o que eu queria dizer.  Então eu levanto-me e logo em seguida ele também se levanta, ficando assim cada um frente a frente.

            - O que eu quero dizer é que todas aquelas palavras que eu disse na guilda, também se aplicam a ti e ao teu time … Laxus. – disse eu num tom frio, ele não conseguia dizer nada, apenas ficou parado sem conseguir ao menos dizer mais alguma palavra … então vendo a reação dele eu apenas digo. – Não te quero voltar a ver, adeus. – disse eu dando costas para Laxus e logo abrindo um portal para o Olimpo. Nem olhei para trás pois tenho a certeza que se o fizesse iria ser bem mais doloroso, todas aquelas palavras que eu lhe disse foram como facadas em meu peito. Eu sei que o magoei, e por saber disso é que a dor que eu sinto no meu peito é cada vez maior.

            Mal cheguei ao Olimpo as imagens do que se tinha passado tanto na guilda, como também na margem do rio ficam rodando pela minha cabeça e por estar sozinha e não ter que esconder mais … as lágrimas começaram a cair uma após a outra. Já há algum tempo que eu as continhas, mas agora eu não vou mais conter e caio de joelhos no chão com as mãos em meu rosto soluçando.

            - Mina … Gomenasai … - dizia eu soluçando ao sentir aquela dor enorme em meu peito que parecia, que a cada segundo aumentava mais e mais.

Autora Pov

       Parece que Sara fez a sua escolha, ela decidiu cortar relações com a Fairy Tail para assim poder mante-los em segurança. Mas para isso ela teve que dizer coisas que jamais pensaria em dizer aos seus nakanas que ela tanto ama … e principalmente dizer todas aquelas coisas ao Allan. E agora? Será que a Fairy Tail desistiu da Sara? Será que Allan desistiu da Sara?


Notas Finais


Look da Sara: http://www.polyvore.com/sara/set?id=197950227

Espero que tenham gostado :) deixem o vosso comentário ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...