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História The Dragon of my Heart - Capitulo 70


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


Oi .... bem, vocês não sabem o que foi escrever este capitulo ... eu quase desisti a meio ... e muito sinceramente desistir da fic, desculpem ... não sei mesmo ...

Boa Leitura!

Capítulo 71 - Capitulo 70


Sara Pov

       Depois de ter passado um largo tempo a chorar, de derramar aquelas lágrimas que não podia derramar em frente de ninguém, eu finalmente consegui me acalmar e continuar com o meu plano. Eu juro que se não fosse por eles eu não conseguiria, eu não consigo ver a guilda daquela forma e tudo isso por minha culpa … eu queria abraça-los a todos e dizer que eu estou de volta, que eu estou ali apenas para eles e que não me importa o que se passou … que eu sei perfeitamente que a culpa é toda da Samantha, eu sei. Mas eu simplesmente não posso deixar que eles corram perigo, não posso deixar que uma coisa dessas volte a acontecer … todas aquelas memórias que eu tenho do que se passou há quinhentos anos atrás, todas elas … ver pessoas inocentes morrer, ver crianças morrer como aquela que eu vi, e ver o homem que eu amo morrer pela segunda vez há minha frente seria demais para mim. Eu vou protege-los custe o que custar, nem que para isso eles me odeiem … mas eu com certeza irei protege-los.

            - Hime-sama, você irá agora visitar a guilda dos tigres? – perguntou Luna atrás de mim. Ouvindo a sua voz eu me dei conta que já se tinha passado algum tempo, e então com todos aqueles pensamentos algumas lágrimas tinham caído pelo meu rosto e eu rapidamente as limpo, e volto a minha postura normal.

            - Irei agora mesmo lá. – disse eu sem olhar para Luna e mantendo a voz séria. – Não preciso que ninguém me acompanhe, eu sei o que devo fazer … podem ter a certeza que não irei me desleixar. – disse eu começando a andar e abrindo logo em seguida um portal para me levar diretamente para a Sabertooth, deixando assim Luna sozinha e sem ter tempo de me ter dito algo.

Guilda dos Tigres, Sabertooth

       Já em frente da Sabertooth eu deito o ar para fora e preparando-me assim mentalmente para o que ia enfrentar, dizer a todos para me deixarem em paz, para não se meterem na minha vida é tão cruel … e ainda para mais depois de tudo o que eles fizeram por mim … eles ainda vão dizer que eu sou uma mal agradecida, mas eu tenho de o fazer … eu também não os quero envolver nesta guerra, então para isso terei que ser uma pessoa que eu não sou.

            - Aqui vamos nós. – disse eu para mim mesma, e logo as enormes portas que davam acesso ao interior da guilda dos tigres são abertas, e pelas mesma eu entro e logo a atenção de todos é direcionada para mim.

            - S-S-Sara? – perguntava Sting a uns poucos metros de mim, eu apenas assenti com a cabeça dizendo que sim, e então pode ver lágrimas deslizarem pelo seu rosto. Ao seu lado estava Minerva que também chorava, aquilo custava tanto … era tão doloroso vê-los assim, e saber que o que eu vou dizer a seguir os fará sofrer mais é ainda mais doloroso que qualquer outra coisa.

            - Tu finalmente vieste … - dizia Minerva ainda com as lágrimas a escorrer pelo seu rosto, e então ela vem em minha direção com os braços abertos em forma de dizer que me queria dar um abraço mas eu coloco a mão á frente em sinal para ela parar, e então meio confusa ela pára e pergunta. – O que se passa?

            Não só ela estava confusa como também todos ali presentes na guilda, era estranha eu parar o abraço de Minerva já que podemos dizer, que ela é a maga com quem eu criei um laço mais forte nesta guilda. Eu olho para Minerva e então deito o ar para fora e mentalmente digo, “Cá vamos nós”.

            - Eu apenas vim aqui dizer, que a partir de agora eu não quero mais que me procurem ou que se metam na minha vida. – disse eu e logo pode ver caras surpresas por parte dos magos, até o mestre que estava agora presente ficou surpreso com aquilo que eu tinha acabado de dizer.

            - O que estás a dizer? – perguntava Minerva em um tom de voz de quem não acreditava, ou de não queria creditar naquilo que eu tinha acabado de dizer.

            - É isso mesmo que ouviste, eu não quero que vocês procurem mais por mim … isso apenas me iria trazer problemas, mais do que aqueles que eu já tenho. – disse eu olhando para os magos em volta, e eles ainda estavam com caras de surpresas alguns já choravam. – Eu não posso confiar mais nos magos das guildas. – mal eu acabo de proferir estas palavras a surpresa fica cada vez maior, a dor fica cada vez maior … eu não podia fazer nada, isto era necessário para os deixar seguros desta guerra horrível.

            - O que estás a dizer? – perguntava Minerva com a cabeça baixa e apertando com força as mãos, ela estava com raiva com dor … eu podia sentir isso mas o que eu podia fazer? Eu não a quero ver sofrer numa guerra na qual ela não tem culpa alguma. – NÓS AJUDAMOS-TE QUANDO MAIS PRECISAVAS! – gritou Minerva levantando o seu rosto todo encharcado com suas lágrimas. – Nós demos-te apoio quando mais ninguém o dava-te. Tu sabes perfeitamente que para nós é como se tu fosses da família, tu não sabes o sentimento de culpa que nós tivemos quando soubemos que tu tinhas sido levada, que tu estavas desaparecida. – dizia Minerva deixando cada vez mais lágrimas rolarem pelo seu rosto, a esta altura toda a guilda já derramava lágrimas com as palavras de Minerva. – Todos estes meses nós sentimos uma angustia enorme, uma dor enorme … todos aqui procuraram-te todo este tempo … todos aqui queriam ver-te novamente, estar contigo nem que seja por um minuto, mas pelo menos tínhamos assim a certeza de que estavas bem, de que estavas feliz. Ninguém queria-te ver sofrer, nós sabíamos a tua história e essa foi mais uma das razões para nós darmos o nosso apoio, mas em pouco tempo tu tornaste-te da família … sem darmos conta nós já te amávamos como uma nakana. – dizia Minerva ainda com toda aquelas lágrimas, era difícil ouvir aquilo mas eu não podia chorar, eu tinha de ser forte, eu tinha de conter esta vontade de chorar e de os ir abraçar dizendo a verdade, mas eu não podia … por eles eu irei aguentar.

            - Eu agradeço todas essas palavras gentis … - disse eu começando a falar, e por um momento eu pensei mesmo que o choro que estava preso na minha garganta ia sair, mas com muito esforço eu consegui conter. – Aprecio muito toda a vossa hospitalidade, mas o que é certo é que durante todos estes meses em que eu estive a treinar no Olimpo, eu apercebi-me que se eu fizesse parte da Sabertooth em vez da Fairy Tail, iria acontecer a mesma coisa … que todos me iriam virar as costas. – dizia eu olhando para os membros da Sabertooth, que me encaravam com rostos todos encharcados por conta de todas aquelas lágrimas que derramavam. Rostos de quem não queria acreditar nas palavras que eu estava a dizer, também eram visíveis … mas eu não posso mudar, não posso deixar que mais alguém se magoe por uma guerra sem sentido. – Afinal, não é isso o que os humanos sabem fazer? Virar as costas quando alguém mais precisa? Ver o sofrimento das outras pessoas e não fazer nada, deixar que ele sofra? – eu fazia estas perguntas e sentia que estava a espetar enorme facas no coração de cada um, e ao mesmo tempo um buraco enorme abria-se em meu coração.

            - O que estás a dizer? – perguntava Sting que até agora se mantinha calado, ele era dos que tinha o rosto mais encharcado, e sem dúvida o que tinha os olhos mais vermelhos e inchados de tanto chorar. – Tu és mesmo aquela Sara por quem eu me apaixonei perdidamente? Aquela Sara, que não importava o que os outros pensavam ou diziam, pois ela iria sempre continuar com o seu coração puro e verdadeiro. Mesmo tendo um passado cheio de sofrimento e de dor, a Sara que eu conheço nunca diria tais palavras … ela iria perdoar todos à sua volta … mesmo que eles não mereçam esse perdão ela com certeza iria perdoar … acima de tudo ela se importa com os seus nakanas, ela se importa com os sentimentos das outras pessoas, e o que ela jamais iria querer ver é pessoas à sua volta magoarem-se, sofrerem … - todas aquelas palavras do Sting faziam com que aquele choro que eu tinha preso na minha garganta, e que eu pensava que a qualquer momento iria sair ficasse cada vez mais intenso e mais difícil de controlar.

            - Mas eu não sou mais a mesma … - disse eu cortando todo aquele clima que se tinha instalado na guilda. Eu precisava de ser forte … eu preciso de o ser por eles … - Estes meses que eu passei no Olimpo eu percebi que os humanos são criaturas horríveis, que eles não merecem o meu perdão … eu percebi que se eu quero ter alguém em quem eu confie, então eu mesma tenho de os criar … - dizia eu, e eles apenas olhavam para mim com um olhar desacreditado … era difícil de compreender que eu tinha mudado tanto em tão pouco tempo … realmente, nem eu acreditava naquilo que eu estava a dizer … eram palavras frias e demasiado cruéis, e isto tudo por culpa de Zelta … por culpa desta guerra que mesmo depois de quinhentos anos ainda perdura. – Deuses, espíritos celestiais entre os outros seres que criei, esses sei que não me iriam virar as costas, pois fui eu quem os criou …

            - Tu estás a ouvir o que estás a dizer? – perguntava Minerva não contendo a sua indignação. – Tu não estás a falar de companheiros, tu estás a falar de escravos ou servos … tu estás a descrever esses seres como isso. A Sara que esteve aqui nunca, jamais falaria algo assim tão desumano.

            - Ás tantas porque eu não sou como vocês humanos. – disse eu em reposta a Minerva, que olhou para mim com os olhos arreguilados em tamanha surpresa. – Pensem bem, eu tenho o poder de criar seres de criar novas vidas e novos poderes … acham mesmo que com isso eu posso ser chamada de humano? – eu perguntava com um sorriso de lado em sinal de que estava a ser irónica, era preciso … eu precisava de ser assim. – Não me coloquem no mesmo grupo de baixa classe que vocês, eu sou bem mais do que isso … tenho muito mais poder do que todos vocês juntos. Eu estou acima do que qualquer um de vocês, não preciso de vocês … então seria um favor que me deixassem de importunar … tenho mais que fazer do que vos ouvir. – disse eu com a voz mais fria que eu conseguia fazer. – Então já que as coisas estão esclarecidas eu vou indo. – disse eu dando costas para os membros da guilda que ainda estavam em choque com o que eu tinha acabado de dizer.

            Mal eu passo as portas da guilda abro um portal que dava acesso ao Olimpo, mas antes de entrar no mesmo eu olho muito discretamente para a guilda novamente e vejo todos em lágrimas e logo volto a olhar para o portal e entro apressadamente no mesmo com as mãos fechadas tentando controlar o sufoco. Quando piso no chão do Olimpo, eu finalmente desabo … caiu de joelhos no chão, e as mãos em meu rosto enquanto deixo sair aquele choro que há muito estava preso na minha garganta.

            - Gomenasai … eu não queria fazer isto … Gomenasai mina. – dizia eu com as mãos em meu rosto enquanto chorava cada vez mais e mais. E agora lembrava-me do que lhes disse, não só à Sabertooth como também à Fairy Tail. – Eu fui tão cruel … - dizia eu deixando cada vez mais lágrimas deslizarem pelo meu rosto, e o choro a tornar-se cada vez mais alto … eu precisava de liberar isto, eu gritava de dor … eu não conseguia parar, era simplesmente impossível … saber que neste momento eles estavam a chorar por tudo aquilo que eu lhes disse, era doloroso demais … eu não queria que nada isto acontecesse, mas eu não podia fazer mais nada … eu não os podia deixar entrar nesta guerra e vê-los morrer … se algo assim acontecesse eu jamais me iria perdoar.

Mavis Pov

             Tristeza … essa é uma das palavras com que eu posso descrever o que estou a sentir agora … eu vi quando Sara falou com todos na Fairy Tail, o quanto ela conseguiu conter as lágrimas, a dor …

              Vi também quando ela falou com os tigres, e novamente aquele choro na garganta estava presente … a todos custou ouvir aquelas palavras, eram como facas em seus corações, mas uma coisa eu tenho a certeza … a dor que aquela menina deve estar a sentir deve ser bem maior. Sim a dor que cada mago está a sentir agora é grande, mas a dor que aquela menina está a sentir agora é bem maior, e muito mais dolorosa que qualquer outra coisa … a maneira como ela falou com o Laxus também foi de cortar o coração, tudo nela foi de cortar o coração … mas mesmo assim ela manteve-se firme e continuou com a mentira. Sem dúvida alguma ela é a Divindade da Magia, o quanto ela está a sofrer para poder deixar todos à sua volta seguros é a prova disso … o quanto ela está a lutar para se tornar mais forte e proteger todos os seus nakanas é a prova. O que mais se pode dizer? Ela é uma guerreira, não conheço ser com tanta força de vontade, com um coração tão valente e lutador como o dela. Sem dúvida alguma estamos presentes à Divindade da Magia …

            - Mestre … o que faremos agora? – perguntou Erza com a cabeça abaixada, ela tinha sido uma das pessoas que se tinha ferido mais com as palavras da Sara.

           - Iremos continuar a trilhar os nossos caminhos … - dizia o Makarov e então todos os magos ali presentes olharam para o mestre. – Iremos continuar com a guilda da mesma forma que dantes. Voltem todos ao trabalho. – disse Makarov abaixando a cabeça e depois começando a subir as escadas que davam para o seu escritório.

           Com isso os magos ainda ficaram um tempo quietos, sem saber o que fazer ou o que dizer. Depois de algum tempo eles limparam o resto de lágrimas que ainda tinham em seus rostos, e como Makarov tinha dito, eles começaram a voltar às suas rotinas, mas a desanimação, a dor e principalmente as lágrimas eram difíceis de controlar e de não se fazerem presentes.

          - Teo, onde está o Allan? – perguntou Lucy ao exceed. Eu logo prestei mais atenção ao que eles diziam.

         - Ele foi embora, disse que ia para casa e que queria estar sozinho. – disse o exceed com as lágrimas em seus olhos. – Eu queria ir com ele, mas ele disse que agora só queria estar sozinho sem ninguém perto dele. Ele de certeza que está a chorar … - dizia o pequeno exceed deixando as lágrimas descerem.

        - É normal ele estar assim. – disse Erza quebrando aquele silêncio que se tinha instalado no grupo, e então abaixou-se e afagou a cabeça do pequeno exceed em forma de dar apoio e de o consolar. – Ele acabou de perceber que não tem hipótese alguma em conquistar o coração da mulher que ama. Que por culpa de outra pessoa ele magoou o seu grande amor, e ele culpa-se de ter sido tão fraco por ter deixado que algo assim passa-se. – dizia Erza e todos abaixaram a cabeça, com certeza todos concordavam com as palavras de Erza mas sua voz não tinha forças para dizer algo agora, apesar de saberem que a dor deles era grande … eles tinham a perfeita consciência que a dor de que Allan o dragon slayer dos elementos, neste momento estava a sentir era bem maior do que a deles. Pois enquanto eles perderam um nakana, Allan perdeu o amor da sua vida.

          - Por favor, não desistam … sejam fortes e acreditem em seus companheiros. A luz que guia as fadas irá iluminar o vosso caminho. Tenho a certeza que tudo irá correr bem, precisamos de ter fé. – disse eu para mim, enquanto olhava para os membros daquela guilda que era considerada a mais festeira de Fiore e que agora, estava no fundo do poço.

Autora Pov

      Enquanto as fadas e os tigres sofriam pelas palavras proferidas por Sara, no Castelo de Zelta numa das enormes salas encontravam-se dois corpos dentro de dois enormes frascos. Eram Samantha e Eric, que depois do ataque que Sara lhes lançou ainda estavam vivos graças ao conhecimento do Doutor Maki, que assim os fazia de suas cobaias.

        - Agora só mais um pouco de energia negra, e mais um pouco de raízes da árvore negra, e também … - dizia o Doutor Maki enquanto andava de um lado para o outro do seu laboratório, adicionando assim todos estes ingredientes aos frascos onde se encontravam Samantha e Eric.

         - Doutor Maki. – chamou uma voz em um tom autoritário, entrando no laboratório. O Doutor Maki ao olhar para a pessoa que entrava em seus domínios, logo se apressou em se ajoelhar.

          - Em que lhe posso ser útil, meu Lorde. – disse o Doutor Maki enquanto estava ajoelhado perante Zelta.

            - Como estão a ir os experimentos? – perguntou Zelta de braços cruzados e olhando para Samantha e Eric.

            - Muito bem, meu Lorde. As cobaias desta vez são bem mais resistentes a todas aquelas que eu já tive. – disse Doutor Maki levantando-se a abrindo os braços. – Com isto, desta vez irei criar os dois melhores monstros … poderei utilizar todas as minhas descobertas nestes corpos, e assim tornando-os em duas verdadeiras máquinas de matar. – disse o Doutor Maki rindo-se.

            - Excelente. – disse Zelta dando um sorriso ao ver que tudo estava a correr como ele queria. – Continue então, e quando eles estiveram prontos me avise. – disse Zelta abandonando assim o laboratório.

           - Com certeza, meu Lorde. – disse o Doutor Maki fazendo mais uma reverência para Zelta e depois voltando a olhar para Samantha e Eric dizendo, ao mesmo tempo que dava uma gargalhada maligna. – Vamos continuar com as experiências meus bebés.

Allan Pov

           Eu nem sabia o que sentir, eu nem sabia mais o que fazer … eu não sei se consigo mais viver assim, com este maldito sentimento de culpa dentro de mim … de saber que por burrice perdi para sempre a mulher que eu amo, a mulher que eu sempre amei e que sempre vou amar. Eu tenho a certeza que ela é o amor da minha vida, e agora … agora por estupidez, por ser fraco e não poder ser mais forte do que uma poção maldita e quase agredir a pessoa mais importante para mim, eu perdi … perdi tudo o que importava. Já não me importa mais nada, se a não posso ter ao meu lado, se ela não me perdoa e se me odeia eu não consigo viver … é demais para mim, eu sou fraco … nunca me senti tão fraco assim, eu não consegui proteger a pessoa mais importante da minha vida.

          Minha casa está toda revirada, eu estou sentado aqui num canto … eu mal cheguei a casa tinha descarregado toda a frustração que tinha, eu tinha partido tudo à minha volta. Os móveis, candeeiros ou até mesmo os tapetes estavam completamente destruídos e eu estava agora num canto perto das escadas que davam ao andar de cima … estava encostado na parede com as mãos na cabeça enquanto não parava de chorar.

         De repente olho para uma das paredes da sala, onde estava uma arma mais especificamente uma lança … aquela era a lança que eu tinha guardado desde o dia em que supostamente Samantha tinha morrido e que eu tinha jurado vingar-me daquele mascarado, e que o mataria com esta lança.

           - Agora isso pouco importa. – disse eu pegando na lança e começando a liberar uma quantidade de calor fazendo assim com que aquela lança começasse a derreter. – Tudo aquilo era ilusão, todos aqueles sentimentos não existiam … - dizia eu ao ver a lança se desfazer na minha mão. – Aquele amor não existiu, assim como esta lança. – disse eu acabando de destruir aquela lança, e depois coloco a mão no meu bolso e de látiro o colar que eu tinha oferecido à Sara … sempre ando com ele, jamais me separei dele … pois um dia eu acreditava que poderia novamente coloca-lo na Sara, mas estava enganado … isso jamais irá acontecer. Eu olho para o colar e passo os meus dedos muito delicadamente pelo símbolo, que o mesmo continha – Eu amo-te Sara, jamais irei amar alguém assim. Eu já não sei mais o que fazer, por favor perdoa-me.

Autora Pov

         Sara falou com os tigres, e como já tinha acontecido com a Fairy Tail … eles ficaram destroçados assim como Sara. Mavis assiste a todos estes acontecimentos com tristeza e pesar no coração, vendo que todos acreditaram no que Sara disse, e que tentam agora seguir com a vida deles, tentando assim voltar à sua rotina por mais que seja difícil. Allan apenas quer estar sozinho, o que resultou na destruição da sua sala … mas também na destruição da lança que ele pensava um dia ter matado a sua noiva, e contempla o colar de Sara com amor e tristeza.


Notas Finais


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