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História The Five Guardians - Bitter truth


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Aproveitando que a inspiração ainda não me largou, trouxe mais um capítulo para vocês!
Boa leitura, meus amores! <3

Capítulo 28 - Bitter truth


Fanfic / Fanfiction The Five Guardians - Bitter truth

"— É certo que existem bons amigos, mas existem ainda mais bons inimigos. Cuida-te, doce menina, pois nem todas as pessoas são tão gentis quanto aparentam ser." - Allane.


Os guardas do Palácio cuidavam da entrada principal quando as carruagens ali entraram, enquanto Damara aguardava ansiosamente por sua irmã em frente à escadaria, mas o singelo sorriso que carregava apagou-se quando a irmã desceu da carruagem, evitando trocar qualquer palavra com seu marido. Damara agarrou-a pelo pulso, obrigando-a a parar ao seu lado.
— Posso saber o que lhe deu na cabeça, minha irmã?
— Hyeon-Ju é uma oferecida! Sequer respeitou meu casamento e teimou em trocar olhares com SeokJin.
— Sua Majestade a deu tal liberdade?
— De modo algum, mas de qualquer forma, como aquela mulher ousa ser tão baixa? Triste fico eu em saber que a pobre Sophie perdeu seu homem para a irmã do Yoongi.
— Pois acalme-se, minha querida irmã. Caso volte a acontecer, coloque-a em seu lugar. - Damara sorriu, por fim soltando a irmã. - És a rainha, aquela pobre mulher não poderá ofende-la.
— Tens razão. Sou superior a ela e se eu perceber anormalidades, proíbo-a de pisar em meu Palácio.
Pandora sorriu e normalizou a respiração ofegante, para finalmente entrar no Palácio, sendo seguida por seu marido e Taehyung, mas este parou ao lado de Damara durante poucos instantes, para apenas sussurrar:
— Encontro-te no estábulo, vá!
Após Taehyung sumir de sua vista e Damara perceber a distração dos guardas, ela rapidamente deu a volta no enorme Palácio, sendo o mais cuidadosa o possível para chegar ao lugar onde sempre se encontrava com Kim. Então, ao encostar-se na parede de madeira, percebeu Taehyung correr a seu encontro, e mesmo com as palavras de Yoongi dizendo-a para tomar cuidado martelando em sua cabeça, ela sorriu e jogou-se nos braços do rapaz, o qual imediatamente tomou-a os lábios, beijando-a com toda sua saudade. Damara acariciou o pescoço pálido do homem antes de cessar o beijo, ainda sorridente e de olhos fechados. Taehyung, então, apertou-a a cintura firmemente, mordendo o canto do próprio lábio.
— Ah, bruxinha, que falta fez a mim. 
— Devemos tomar mais cuidado com nossos encontros, meu senhor. Algum dia nos pegarão!
— Onde está seu marido?
— Foi convocado pelo reino vizinho. Está encarregado de trazer a nós uma mensagem do Rei. 
— Então estamos fora de perigo.
Taehyung sorriu convicto e voltou a beijar a bruxa que imediatamente retribuiu ao ato; com certa pressa e agilidade, Taehyung abriu a porta de madeira ao lado deles e puxou Damara junto a si para dentro do local vazio, onde apenas havia alguns amontoados de feno e selas penduradas. Os lábios avermelhados e levemente inchados do rapaz percorreram toda a extensão do pescoço fino de Damara, a qual imediatamente jogou a cabeça para trás e contraiu os lábios; Taehyung deslizou as mãos quentes pelas coxas fartas da bruxa, levantando assim o leve vestido de seda branca, aproveitando-se do fato de que a mais velha raramente usava roupas de baixo, e para sua sorte, ela assim estava.
— Imagino que sabia o que aconteceria. - Sussurrou ele.
— Diz isso como se não gostasse.
Após um breve e gostoso gargalhar, Taehyung virou-a de costas para si e manteve a saia do vestido presa na altura do espartilho da bruxa, para então desabotoar e desamarrar a parte de baixo de suas vestes, permitindo-as cair por suas pernas. Taehyung cravou os dentes no ombro alheio, arrancando de sua amada um gemido baixo, quase inaudível, para em seguida apertar um dos seios dela e então penetra-la com o membro ereto sem delicadeza alguma. O rapaz colocou o longo cabelo dela para o lado, puxando-o com força ao beijar o maxilar da mais velha, enquanto mantinha as penetrações em velocidade e força elevadas, gemendo rouco junto de Damara que tentava ao máximo controlar a altura de seu tom de voz, mas diante a tal prazer era em vão, obrigando o homem a tampar os lábios dela com uma das mãos, conseguindo por fim abafar os gemidos. Entretanto, àquela altura da excitação dos corpos, o próprio Taehyung gemia alto, e por desejar ouvi-la, deixou que também gemesse. Damara mordia constantemente os lábios e arranhava a parede, descascando pequenas partes da madeira, enquanto Taehyung apertava-a contra si cada vez mais. 
Os corpos batiam um contra o outro com força,  e o jovem sussurrava doces palavras à bruxa, que a tudo respondia com um sorriso contente, mas a doçura não demorou a terminar, pois Damara empurrou-o para trás e o fez deitar-se no chão, para então subir no colo alheio e tomar o controle do ato, movimentando-se rapidamente em cima dele, enquanto arranhava o pescoço do amado. O prazer dele aumentou ainda mais quando o rosto suado da bruxa desenhou uma expressão provocativa, pois ele era o causador daquilo. 
Damara atingiu um tom alto de seu gemido, tornando-o fino quando as pernas fraquejaram acima do rapaz; Taehyung segurou-a ainda mais forte pela cintura e também movimentou-se abaixo dela, jogando a própria cabeça para trás quando, juntos, chegaram ao ápice. Pouco a pouco os movimentos cessaram e as respirações altas tornaram-se ofegantes. A mais velha deitou sobre o peito do amado e fechou os olhos quando foi abraçada por Taehyung, em completo silêncio, porém, aquele silêncio confortável deu espaço a uma coragem inusitada em Damara, que pelo calor do momento, sussurrou:
— Trouxestes a mim a parte mais doce de uma mulher. 
— E qual seria esta parte, belíssima dama?
— Amor. - Disse ela ao sorrir. - Amor verdadeiro, senhor Kim.
Taehyung sabia que tais palavras foram causadas pelo momento, por mais verdadeiras que fossem, e aquele era um novo lado de Damara, cujo nunca havia percebido antes, por este fato ele preferiu calar-se e apenas sorrir, e não disparar perguntas como das outras vezes, e a bruxa agradeceu por isso internamente, aconchegando-se entre os braços quentes do rapaz, mas a tranquilidade rapidamente se foi quando a porta foi aberta cuidadosamente. Damara pulou para trás e ajeitou suas roupas, enquanto Taehyung jogou-se atrás da pequena pilha de feno. 
Os corações batiam com força e o medo esfriou o lugar, mas quando a face exausta de Yoongi foi iluminada pela luz da lua, ambos relaxaram.
— Achei que não terminariam hoje. 
— Há quanto tempo está aqui?
— Não importa, prefiro apagar a imagem da minha cabeça. - Yoongi balançou as mãos em frente ao rosto e jogou as roupas de Taehyung para ele. - Damara, recomponha-se e venha comigo ao povoado.
— Algo aconteceu por lá?
— Venha, no caminho explicarei tudo a ti e à Pandora.
— Poderia eu juntar-me a vocês? - Perguntou Taehyung, já devidamente vestido, então Yoongi revirou os olhos e assentiu. 
— Venham!


***


Estavam parados em frente à velha e pequena casa, esperando ansiosamente para serem atendidos. Damara apertava a saia do próprio vestido em nervosismo, enquanto sua irmã acariciava-a os braços. Era inevitável não se sentir nervosa diante àquela situação, era ainda mais difícil não sentir tristeza ao lembrar que por ódio de seu marido, feriu uma de suas irmãs. Então, de repente, tudo começou a fazer um pouco de sentido para Damara, principalmente aquele interesse inexplicável por Sophie. 
A porta fora aberta sem pressa, revelando o rosto esperançoso do homem que não evitou as lágrimas ao olhar a bela mulher parada à sua frente. Não havia como negar o parentesco, pois Damara era idêntica à mãe, tão bela quanto Allane. Porém, ao contrário do pai, Damara manteve-se forte e sem expressão alguma em seu rosto, pois ainda não entendia o porquê de o homem não ter a procurado antes, no entanto, quando os braços do pai rodearam-na, o corpo rígido de Damara relaxou e retribuiu àquele abraço, permitindo-se sorrir por longos instantes. Brandon, ao soltar-se da filha, deu espaço para os convidados entrarem em sua casa, enquanto pediu para Sophie servir-lhes chá. Sophie, ainda em silêncio e sem olhar para a irmã, acatou às ordens do pai.
— És tão bela quanto sua mãe. 
— Tão poderosa quanto também. 
Pandora riu, abaixando brevemente a cabeça, tentando disfarçar a tristeza por não ser recebida tão bem quanto a irmã. 
— És a esposa do Rei Kim, não?
— Sim, eu sou.
— Perdoe-me, nem ao menos temos uma boa bebida para servir-lhe, Vossa Majestade.
Brandon, envergonhado, abaixou a cabeça e curvou-se em frente à mais nova, que impediu a reverência de seu próprio pai. Ela o ergueu com cuidado e olhou para o rosto enrugado dele, que mesmo com a idade, continuava atraente. Pandora, ao contrário de Damara, era idêntica ao pai, até mesmo a minúscula pinta no canto dos lábios. Damara sabia que o pai não imaginava que Pandora também era fruto de seu amor, então, após forçar uma tosse, iniciou:
— Mamãe contou-me sobre o reencontro de vocês, naquele dia vocês conceberam a Pandora. 
Damara disse indiferentemente, evitando olhar para o pai, pois ainda tinha muito o que perguntar. Brandon outra vez sorriu, desta vez dando a devida atenção à segunda filha, tão contente quanto o pai. Taehyung percebeu a irritação de Damara e tocou-a a mão por baixo da mesa, sorrindo quando os olhares se cruzaram. Confortada pelo rapaz, Damara olhou o pai e disparou a perguntar:
— Usou minha mãe? Realmente partiu em batalha? Por que não nos procurou?
— Allane foi o meu primeiro amor, minha primeira esposa. Os cavaleiros que comigo a conheceram disseram-me que apaixonei-me por conta de um feitiço, mas não foi um feitiço. Não me apaixonei somente pela bruxa, mas sim pela mulher que conheci, aquela jovem bondosa e gentil. 
Disse o homem, sorrindo novamente ao lembrar-se da amada, pausando sua fala para agradecer Sophie pelo chá, tomando o primeiro gole do liquido quente. 
— Antes que eu soubesse sobre a gravidez, parti junto à cavalaria em uma missão importante. Naquela época perdi bons homens, mas não só isso, pois sua mãe perdeu a moradia quanto descobriram sobre onde residiam as bruxas. Atearam fogo ao Vilarejo e cada uma das bruxas caminharam durante dias por caminhos escondidos da floresta até chegar ao Reino vizinho, então, quando retornei, não mais a encontrei, então, após longos anos, quando o Rei Jeon pediu-me para enviar uma mensagem ao Rei Kim, ambos muito jovens na época, que reencontrei sua mãe. Nós nos envolvemos, obviamente, mas quando caminhávamos ao seu encontro, Damara, a cavalaria nos alcançou e levaram-me. A última coisa que pude pedir à sua mãe foi para que não lhe contasse o porquê de eu ter partido outra vez. 
— E qual foi o motivo?
— Dentre os guardas do Palácio, existia um com uma inveja imensa de qualquer outro que pudesse dar ordens na cavalaria, então, colocou entre meus pertences um colar que está na família Jeon há tempos. Acusou-me de roubo e matariam-me, mas o pai daquele bom rapaz, Jimin, conseguiu poupar minha vida, mas perdi tudo. Graças ao meu amigo Park, pude ter onde morar e um pequeno comércio. 
— Só tenho mais uma pergunta: o meu colar estava com o Duque Kim, correto?
— Sim, minha filha.
Damara respirou fundo e forçou um sorriso, mas a vergonha e a humilhação foram mais fortes que ela, e naquele momento o sorriso indiferente deu lugar aos soluços. Preocupados com o estado dela, todos, exceto Yoongi, tocaram-na. 
— O que aconteceu? Por que choras, bela dama? - Perguntou Taehyung, mas quem respondeu foi Yoongi.
— Alcander roubou o colar dela, e aproveitando-se de a inicial do próprio nome ser a letra "A", e a inicial do nome da amante ser a letra "B", presenteou-a. 
— Isto é a confirmação dos boatos, então?!
— Sim, meu caro amigo. Kim NamJoon é filho do fiel cavaleiro do seu falecido tio. 
— Aquele inseto imundo! Como ousa machucar uma dama?
Taehyung gritou, soltando-a de imediato ao manter a mão esquerda no cabo de sua espada, rapidamente caminhando em direção à porta de entrada, mas foi impedido pelo amigo, que discretamente disse:
— Lembre-se da minha  visão e não seja tolo de confrontar aquele homem. Eu também o odeio, também desejo mata-lo, mas não podemos enquanto não soubermos o que guardamos. 
— Prefere que eu fique de braços cruzados vendo a mulher que amo ser humilhada?
— Não foram tão diferentes do Alcander. Também cometeram o pecado do adultério, porém, aquele homem foi mais longe. O que tens a fazer é aquietar-se e consolar sua amada. 
— Tens razão, ela precisa de mim.
Um tanto mais calmo e racional, Taehyung soltou a espada e voltou a sentar-se, mas percebeu que as três mulheres ali já não estavam.
— Creio que as três têm muito a conversar. - Disse Brandon, acabando por sorrir. - Aproveitando-me do momento, meu senhor, gostaria de perguntar-lhe algo.
— Pois pergunte-me, senhor!
— És apaixonado por minha menina, não?
Taehyung engasgou com o chá, quase o cuspindo no homem à frente, causando o riso dos ali presentes, mas imediatamente negou, porém, o homem não acreditou e apenas riu outra vez.
— Vi como a olha, como a tocou quando ela chorou e, cá entre nós, um homem não entraria em uma batalha de espadas por uma mulher que não lhe importa.
— Por favor, perdoe-me por meus sentimentos sobre sua filha. - Taehyung curvou-se em frente ao homem.
— Não tens que pedir perdão, milorde. Apenas cuide de minha menina, sim?
— Cuidarei dela como se fosse minha própria vida. Colocaria-me diante à morte por ela.
— Cuidado, jovem rapaz, eu também prometi tal coisa, mas o destino não me permitiu prosseguir com minha promessa.


"— Tens certeza de que ao meu lado ficará, Brandon? Tenho medo do futuro.
— Ficarei ao teu lado, minha amada! Juntos viveremos e juntos morreremos. Eu prometo a ti que cuidarei de nossa família, colocaria-me diante à morte por ti.
— Cuidado, meu amado, o destino é traiçoeiro."


Notas Finais


E aí, o que acharam? Digam-me nos comentários!
Agora eu tenho uma divulgação para fazer!!
Eu e a minha amada leitora @Nyck_Fireball estamos escrevendo uma fic juntas!!! Por favor, leiam e deem muito amor à fic, hm? Ela será muito boa <3

Link: https://spiritfanfics.com/historia/mama-10903751

Até o próximo, meus anjos.
Beijinhos. <3


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