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História The Five Guardians - Bitter Heart


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


AAAAAAAAAAH, QUE SAUDADES, MEUS AMORES!!!
Ressurgi das cinzas depois de um bloqueio criativo TERRÍVEL!
Bem, eu não tenho muito o que dizer agora, mas leiam as notas finais, hm? Lá eu tenho algumas novidades para vocês, e divulgação também!

Boa leitura, meus amores!

Capítulo 34 - Bitter Heart


Fanfic / Fanfiction The Five Guardians - Bitter Heart

            Já estava tarde e faziam exatas duas horas que nem sequer uma palavra fora dita, ou ao menos um pigarrear de algum dos presentes na sala principal do Palácio, mas não, ninguém ousou abrir a boca para falar uma única palavra. Pandora, ainda em silêncio, levantou-se e tocou os ombros do Rei, massageando-o até que o homem a olhasse, e quando ele assim fez, a Rainha acenou discretamente para cima, e captando a mensagem que ela o passara, SeokJin concordou e, também, levantou.

— Prezados, sei que este é um momento de incomparável tristeza para todos nós, mas como sabem, minha esposa está esperando um filho e precisa de repouso, pois então nos retiraremos. Agradeço a presença de todos neste momento tão delicado para a família e peço para que fiquem à vontade para repousar e descansarem antes de seguirem de volta às suas respectivas moradias. – Disse ele, então chamou com um gesto sutil das mãos, uma de suas serviçais. – Acompanhe-os até os devidos aposentos, por gentileza.

            SeokJin, com toda sua invejável educação, sorriu gentilmente aos presentes e curvou-se diante a eles, sendo seguido por Pandora, que após a despedida, acompanhou o marido até seu quarto, e assim, um a um, os presentes retiraram-se, exceto Taehyung e Damara, que continuaram sentados no mesmo lugar, em completo silêncio, durante mais alguns longos minutos. Entretanto, incomodada com o silêncio torturante, Damara o quebrou:

— Senhor, tens de descansar.

— Não anseio descanso algum, Damara.

            Ela rangeu os dentes quando sentiu uma leve pontada em seu peito, afinal, o tom frio da voz alheia era desconhecido até tal momento.

— Escute-me, senhor! Precisas deitar-te, para que amanhã acorde disposto.

— Pois vá você, amanhã terás que se cuidar para nosso casório.

— Achas que estais em condições adequadas para casar-se, senhor?

            Taehyung acabou rindo ao ouvir tal pergunta, e então apenas curvou-se para frente e segurou-a as mãos, sem ao menos importar-se com o local em que estavam. Ele voltou a calar-se, para apenas admirar a bela face alheia, que mesmo com a vermelhidão causada pelo choro, era fabulosa.

— Damara, eu não quero mais esperar, não quero mais adiar. Não achas que mereço um momento de alegria em meio a tanta escuridão?

— Sim, meu amado.

            Também sem importar-se com a localidade atual, Damara impulsionou o tronco para frente e pulou nos braços de Taehyung, beijando-o os lábios com ternura e paixão, aproveitando-se da proximidade para abraça-lo, separando-se apenas quando o fôlego os faltou. Taehyung, ainda de olhos fechados, sorriu gentilmente, encostando a testa à dela segundos antes de se afastarem outra vez.

— Eu mal posso esperar por amanhã. – Disse ele, arrancando um riso da bruxa.

— Pois aguente mais um pouco, meu senhor. Garanto-lhe que a espera valerá o esforço!

— Amo-te, bruxinha. Amo-te.

            Sussurrou ele, arrancando um belo e doce sorriso de Damara. Sorriso este que há anos não lhe era arrancado, e com isto, um novo arrependimento a tomou conta. O arrependimento de não ter permitido que o destino trabalhasse em seu devido tempo.

            Ah, se o destino lhe tivesse avisado antes.

 

 

***

 

 

            Os finos e desesperados gritos ecoavam dentro da masmorra a cada vez que uma nova prisioneira era direcionada à maior das celas daquele ambiente imundo e pouco iluminado. Jimin, completamente cego em seus atos, cantarolava tranquilamente em meio aos gritos, porém, quando deparou-se com a última prisioneira, até então quieta e de cabeça baixa, calou-se.

— Ora, ora! Vejo aqui uma mulher que não tem medo da morte. – Disse ele ao rir, agachando-se. – Levante sua cabeça, deixe-me ver sua face antes de a matar.

            A mulher negou, mas foi possível ouvir um sutil riso vindo dela, e aquele ato irritou o Marquês, que até então sorria calmo. Ele agarrou-a pelo cabelo e a jogou no chão ao levantar-se, aproveitando-se do fato de ela estar presa às correntes para chuta-la o rosto.

— Está negando algo a mim, camponesa inútil? Ajoelhe-se em arrependimento e não a deixarei sofrer durante a morte.

            Outra vez o riso, mas em tonalidade exageradamente alta. A mulher, que antes aparentava estar receosa, ajoelhou-se, e o som de seus ossos estralando arrepiou o corpo do Marquês.

— Assim, senhor Park?

            A voz soou docemente quando ela ergueu o rosto ensanguentado e tomado por hematomas, e mesmo com tantos ferimentos, ela sorriu para ele.

— Você... como você sobreviveu?

            Perguntou com sua voz tremula a ela, imediatamente perdendo as forças das pernas quando ela se aproximou, e aproveitando-se do momento de fraqueza alheio, a mulher arrastou-se até ele, já que não possuía mais o movimento de suas pernas. Ela arrastava-se cada vez mais rápido, mantendo-se sorridente e alegre, e quando conseguiu subir em cima do corpo dele, apoiando-se em suas próprias mãos, Sophie curvou o pescoço para o lado, deixando que o sangue jorrasse contra o rosto de Jimin, o qual já chorava e gritava por socorro.

— Arrependa-se, Park Jimin! Ou levarei ao inferno a sua última chance de ser feliz.

— Você não é real! Saia daqui!

— Esqueceste do quão real fui para o senhor, Marquês Park?

            Perguntou ela, e então, quando os lábios ressecados e gélidos tocaram os dele, Jimin gritou ainda mais alto, debatendo-se abaixo de Sophie, e então, quando a língua tão fria quanto o restante de seu corpo encontrou-se com a dele, as mãos de Cho-Hee o despertaram daquele pesadelo.

            Jimin sentou-se imediatamente enquanto tentava controlar sua respiração; o corpo despido completamente suado preocupou a Marquesa, que o tocou o rosto, virando-o para si.

— Meu querido, o que há de errado? Sonhaste novamente com coisas estranhas?

— Outra vez isso... outra vez um sonho deste tipo! Não aguento mais ser atormentado por tais fenômenos!

— Gostaria de um chá para acalmar-te, meu amado?

— Não, minha dama. Eu... eu caminharei.

            Disse ele, levantando-se assim que conseguiu controlar os batimentos cardíacos, e então rapidamente vestiu-se, entretanto, quando vestiu sua bainha, um vento absurdamente gélido preencheu o cômodo, e quando ele sentiu a estranha presença atrás de si, correu para fora sem olhar para trás, mas as luzes das velas dispostas no corredor apagaram-se, restando apenas uma estranha iluminação ao final daquele enorme corredor e, de repente, incontáveis vultos corriam ao redor dele, ofendendo-o, empurrando-o e rindo de seu desespero. Jimin agarrou a espada e a retirou de sua bainha, mas a cada vez que tentava acertar um dos vultos, era retribuído por risos. Ele continuava a chorar e a manda-los para o inferno, mas de nada adiantava, foi então que alguém o tocou o ombro, fazendo com que toda a iluminação anterior voltasse e as almas simplesmente desaparecessem. Quando Jimin viu o amigo diante de si, caiu de joelhos junto a ele, abraçando-o com toda a força que lhe era permitida.

— O que há de errado com você? Pude ouvir os gritos de longe!

— Hoseok, imploro-te para que me ajude a acabar com esta tormenta!

— Pois diga-me o que acontece!

— Eles... todos os que matei estão dentro da minha cabeça, estão gritando comigo, rindo de mim! Eu não consigo os afastar de mim, Hoseok! – Gritou Jimin entre soluços, apertando-se ainda mais contra o amigo. – Eu quero voltar ao que era antes, eu quero acordar e beijar a minha Elizabeth, quero ver o meu filho nascer, quero evitar conhecer o demônio e a ele prometer minha alma! Eu não queria ter matado o meu pai daquela maneira! Eu quero deixar que Sophie viva ao lado do NamJoon sem que eu os atrapalhe. Eu não queria a matar, não queria trair a doce Cho-Hee! Eu quero voltar no tempo, Hoseok!

            Descontrolado ele gritou, apertando os olhos com extrema força, como se aquele simples ato o fizesse voltar no tempo, porém, quando ousou abrir novamente seus olhos, viu-se em um novo problema.

            Cho-Hee, também caída de joelhos no chão, observava-os não tão distante de Hoseok. Ela não possuía expressão alguma, apenas deixava que as lágrimas escorressem sem intervalos por suas bochechas rosadas.

— Cho-Hee... não é o que está pensando!

            Jimin levantou-se, correndo em direção à esposa que apenas continuou com seu olhar fixo ao chão. Ele levantou-a com cuidado, obrigando-a a encara-lo, mas era evidente que sua mente estava distante, e com o trauma que acabara de viver ainda não lhe parecia real, ela apenas sorriu.

— Vamos dormir, Jimin. Amanhã teremos um longo dia.

            A voz calma acompanhada do doce sorriso fez Jimin engolir seco, assistindo Cho-Hee afastar-se dele, tão tranquilamente que sequer parecia a mesma de segundos atrás. Hoseok, então, tocou os ombros do amigo.

— Jimin, não a deixe ir! Impeça-a!

            Gritou em desespero, permitindo que seus olhos avermelhados se enchessem de lágrimas, então Jimin seguiu a esposa acompanhado por Hoseok, e ao entrarem no cômodo onde ela estava, encontraram-na prestes a cortar o próprio pescoço com os cacos de algum espelho, mas o Marquês a parou à tempo, segurando-a os pulsos.

— Hoseok, limpe-a a memória!

— Tu bem sabes que não posso abusar de meu dom, Jimin!

— És tolo, escudeiro Jung? Ordeno-te que limpe tais memórias de minha esposa!

            O tom rude fez com que Hoseok se calasse, mas Cho-Hee chorava por medo do que viria a seguir, e após um sincero pedido de perdão, o escudeiro segurou-a o rosto com ambas as mãos, direcionando-a os olhos que, pouco a pouco, tomaram a tonalidade de um belo e vivo vermelho; Cho-Hee implorou para que ele parasse, porém, a voz calma, baixa e doce de Hoseok a fez calar-se.

Dormirás profundamente, gentil dama. Dormirás tão profundamente que sequer lembrará do que ouviste mais cedo. Afinal, tudo o que ouviste não passara de um mau sonho. Acordarás ao lado de seu marido, descansada e tranquila, com uma felicidade imensa preenchendo-a. Dormirás, Cho-Hee.

            E ao final de suas palavras, a dama caiu em profundo sono, e logo Jimin deitou-a novamente, direcionando um agradecido sorriso ao amigo.

— Jimin, não poderás abusar de meus dons, sabes bem o que acontecerá a ela se eu muito apagar suas memórias.

— Bobagem! Ela acordará renovada e, outra vez, esquecerá de meus erros.

— Espero que esteja certo no que diz, meu caro amigo, porque sabe-se lá o que aconteceria com esta moça se perdesse todas suas memórias.

            Hoseok, com toda sua preocupação, bateu nos ombros do amigo e deu-o as costas, retirando-se do ambiente em passos lentos, enquanto Jimin ainda sorria convicto, observando sua esposa a dormir.

— Ah, minha doce e bela Cho-Hee, és tão amável, mas por que não aprende a ser menos bisbilhoteira? – Perguntou-a, ajoelhando ao lado dela e acariciando seu delicado rosto. – Se voltar a intrometer-se em meus assuntos, terei de calar-te.

            Sussurrou ele ao pé da orelha alheia, e então riu, completamente imerso em sua própria insanidade.

 

 

“— Já ouvistes a história de Alucard, Cho-Hee? – Perguntou-a Myung-Hee.

— Nunca! Como ela é?

— Dizem que Alucard era um dos mais belos e poderosos homens de uma nação inteira! Ao longo de sua vida colecionou atos heroicos e bondosos, e a ele todas as mulheres desejavam, e a ele todas elas tinham, mas o que ninguém sequer imaginava era que Alucard, mesmo com sua evidente bondade era, na verdade, um fiel do diabo! Em troca de poder, Alucard vendeu sua alma, mas tanto poder o subiu à cabeça, pois ele queria muito mais, e para isto ele tentou enganar o diabo de diversas formas, então o diabo irritou-se e jogou uma maldição nele. O diabo, pessoalmente, disse-lhe: ‘Se a mim tentar enganar, de ti tirarei até a última gota de felicidade’. Foi então que após cada noite dormida com uma mulher, Alucard acordava ao lado do cadáver desta mesma mulher.

— Bobagem, minha irmã! Este tipo de coisa não acontece.

— Aí se engana, minha querida irmã. Em todos os lugares deste planeta existem homens como este, e é por isso que devemos tomar cuidado, porque nem sempre um doce sorriso transparece uma doce alma. Muito pelo contrário: na maioria das vezes, um doce sorriso transparece um amargo coração. Cuida-te, minha irmã, pois tão ingênua és.”

 


Notas Finais


E aí, o que acharam? Digam-me se gostaram, hm?
Aceito teorias sobre o que será que acontecerá quando a Cho-Hee acordar, ein??

Agora, vamos às novidades!

1. Eu e a minha leitora maravilhosa, diva e lindíssima @Nyck_Fireball criamos um blog, e deixarei o link logo abaixo se vocês precisarem de edição de texto, imagem, trailer e muito mais!! Ah, estamos aceitando capistas, ein? Se vocês têm talento e gostariam de trabalhar seriamente conosco, é só dar uma lida nas regras e preencher o formulário, uh? Contamos com vocês e seus pedidos, amores da minha vida! <3
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2. Abram esse link e tomem um tiro dessa fanfic MARAVILHOSA!! As 3 noivas do príncipe será um hino de fanfic, ein? Se eu fosse vocês corria lá para acompanhar! <3
Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/as-3-noivas-do-principe--kim-seokjin-longfic-12157341


E por hoje é só isso, gente! Obrigada a quem leu até aqui e até o próximo capítulo!
Beijinhos e eu amo vocês! <3


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