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História The Five Guardians - Revenge?


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Eita que voltei rápido hoje! HDUSHDSUHD
Espero que gostem, amores!
Boa leitura. <3

Capítulo 17 - Revenge?


Fanfic / Fanfiction The Five Guardians - Revenge?

“– Taehyung está morrendo, ajude-me!”

 

As palavras que NamJoon disse à bruxa naquela madrugada ao invadir seu quarto ainda corriam pela cabeça dela, que apertava os olhos sempre que seu coração decidia apertar. Naquele momento ela não estava preocupada com sua vingança ou com o que perderia se ele morresse, ela apenas pensava no bem de Taehyung e na dor absurda que ela sentiria se o perdesse. Damara apertava com força a caixa de madeira onde carregava alguns medicamentos naturais, mantendo-se de olhos fechados para evitar o choro. Quando NamJoon, finalmente, anunciou a chegada, Damara pulou para fora da carruagem e correu junto ao rapaz em direção ao enorme corredor dos quartos daquele palácio até então desconhecido, e quando viu Taehyung desacordado na cama, com seu corpo completamente molhado por suor, o corpo dela estremeceu pelo medo. NamJoon segurou o riso e trancou a porta do quarto ao sair, deixando-a à sós com Taehyung. Damara aproximou-se dele e sentou ao seu lado, permitindo-se chorar tudo o que segurou.

– Seu idiota, acorde!

Disse ela com a voz tremula, abrindo a caixa com certa dificuldade, mas antes que ela tirasse um dos medicamentos, a mão de Taehyung empurrou a caixa para longe e puxou Damara para cima de si. Ele abriu os olhos e acabou rindo.

– Fica tão linda quando preocupada.

– O que?

– Bem, descobri um jeito de trazer você até mim, bruxinha.

– Vocês me enganaram? – Taehyung apenas assentiu, fazendo Damara ranger os dentes. – Como ousa mentir sobre algo tão sério, Taehyung? E se era mentira, por que está suando tanto?

– Ah, o suor? É apenas água. – Ele riu - Deveria ver a sua expressão, até preocupada fica linda.

– O que você quer?

– Você me evitou durante dias, Damara, eu senti sua falta.

Taehyung levantou-se, não se importando em estar usando apenas a parte de baixo de suas roupas, então cruzou  os braços e olhou para Damara, que também levantou.

– Pensou sobre a proposta de casamento?

– Taehyung, eu amo o meu marido e não acabarei com o meu casamento.

– Você não o ama, Damara. É uma farsa.

– Não, meu senhor, a única farsa que há aqui é a nossa relação que só acontece na sua mente. Poupe-me, Taehyung.

– Olhe-me nos olhos e diga-me que não ama a mim.

Ele sorriu e aproximou-se dela, segurando-a pela cintura ao a encostar à parede. A aproximação dele foi repentina, calando-a imediatamente. Damara prendeu-se nos olhos do rapaz e em seguida em seus lábios, e ele fez o mesmo que ela, apertando-a entre as mãos.

– Diga-me, bruxinha.

– Solte-me agora.

– Acho que você não quer que eu a solte.

– Como pode concluir tal absurdo?

– Porque eu posso ouvir o seu coração. Basta uma palavra... se for sim, fique comigo esta noite, e se for não... nunca mais a incomodarei, nem mesmo a olharei.

– Prometa.

– Eu prometo.

Ela sorriu e ergueu o olhar outra vez para os olhos dele, mas ao ver o receio no rosto do rapaz, sentiu o coração apertar e a garganta fechar, pois não conseguiria mentir naquela situação. Em um impulso, Damara agarrou o pescoço do mais alto com ambas as mãos e pulou em seu colo, atacando-lhe os lábios em um beijo intenso que imediatamente fora retribuído por ele, ainda segurando-a pela cintura. Taehyung a carregou pelo quarto e a deitou na cama quando dela se aproximaram, cessando o beijo quando o ar falhou, mas logo em seguida ele desceu seus lábios pelo pescoço de Damara, a qual apenas fechou os olhos e mordeu seu lábio inferior, deslizando suas unhas longas pelas costas do rapaz. Taehyung desceu o rosto até a altura do decote dela, mordiscando levemente a parte exposta de seus seios, arrancando um gemido quase inaudível de Damara, que após sentir a maciez dos lábios dele contra sua pele, empurrou-o, sentando-se no colo dele em seguida. Taehyung direcionou o olhar ao dela e ali manteve-se por longos instantes, apenas contemplando a beleza dos olhos verdes da bruxa, enquanto suas mãos soltavam o laço do espartilho dela, livrando-se rapidamente dele. Ela acariciou a nuca de Taehyung e permitiu que ele descesse as alças do vestido quando também o soltou, deixando-o escorregar pelo corpo dela e repousar em sua cintura; ele desceu o olhar para os seios dela e sorriu antes de deslizar a língua quente por um deles, fazendo-a jogar a cabeça para trás conforme puxava levemente os fios da nuca do rapaz. Taehyung arranhou e apertou a cintura fina da mais velha, puxando-a cada vez mais para si enquanto sua língua saboreava a pele macia de Damara, poucos instantes antes de, finalmente, livrar-se do restante das roupas de ambos. Taehyung segurou-a em seus braços e a deitou com cuidado na cama outra vez, colocando-se entre as pernas dela quando a mão habilidosa da garota tocou seu membro, fazendo-o gemer baixo e fechar os olhos, mordendo o inferior com tamanha força que o deixou avermelhado. Taehyung, então, deixou que um de seus dedos penetrasse a garota, fazendo-a arfar e curvar minimamente as costas ao sentir o prazer que ele lhe proporcionava apenas daquela forma; ela envolveu o pescoço dele com seu braço livre e o puxou para si, assim o beijando brevemente antes de sorrir quando ele afastou a mão dela de si. Ele segurou as coxas grossas dela e abriu um pouco mais suas pernas, fazendo-a dobra-las, então encaixou o membro no íntimo alheio e fechou os olhos com o prazer sentido ao ouvir o gemido falho da garota abaixo de si. Ele entrelaçou os dedos no cabelo dela e a olhou nos olhos, movimentando-se lentamente contra ela, e percebendo o olhar carinhoso que ela mantinha sobre ele, disse:

– Diga.

Ela mordeu o lábio, contendo o gemido quando ele a penetrou com um pouco de mais força, mas mantendo a torturante lentidão. Ela segurou as laterais do rosto alheio e sorriu.

– Eu amo você.

E assim ela o beijou, com intensidade o suficiente para fazer o rapaz movimentar-se com mais agilidade contra ela, enquanto Damara afundava os lábios contra os dele na tentativa de abafar seus gemidos, que senão pelo contato do beijo, seriam audíveis por todo o palácio. Taehyung, percebendo o estado de prazer de sua amada, sorriu e afastou-se dos lábios dela, mantendo-se com um maldoso sorriso no canto dos lábios, apreciando cada expressão prazerosa que ela mostrava. Ele intensificava cada vez mais seus movimentos, tornando-os mais fortes e rápidos, fazendo com que os corpos se chocassem com força o suficiente para preencher o quarto com o barulho das peles encontrando-se. Damara cruzou as pernas em volta da cintura dele quando sentiu seu corpo anunciar seu orgasmo, assim como Taehyung, que a abraçou com força e a beijou no mesmo instante em que ambos, juntos, desfizeram-se um contra o outro, abafando os gemidos naquele beijo. Aos poucos os movimentos cessaram e Taehyung saiu de dentro dela, mas permaneceu acima de seu corpo, acariciando sem pressa o rosto da bruxa, que sorria gentilmente para ele.

– Fique comigo esta noite.

– Pegarão a mim, senhor.

– A porta foi trancada, não se preocupe. Disse ao NamJoon para voltar apenas ao amanhecer.

– Ele é amigo do meu marido, como ousa?

– E é o meu primo, o que acha que vale mais?

– Você é um grande problema, meu senhor.

Ele riu e deitou-se ao lado dela, puxando-o para cima de si ao cobri-los, acariciando sem pressa um dos braços de Damara, que agora pensava no que acabara de fazer e nas coisas que disse a ele. Quando ela percebeu a respiração dele se tranquilizar e as carícias pararem, ela ergueu a cabeça e admirou o rosto adormecido do rapaz, ousando acariciar o canto de sua face.

– Por que apareceu, Taehyung? Estava tudo bem antes de você aparecer... estou condenando a minha vida estando ao seu lado, mas por que eu não estou me importando comigo? Temos tão pouco tempo até o seu lado humano desaparecer por completo... tão pouco tempo para o inferno vir à terra. Por favor, perdoe-me.

 

 

(...)

 

 

NamJoon estava sentado no canto de sua cama, com as mãos pressionando as orelhas enquanto os pais gritavam no quarto ao lado, em outra daquelas brigas que tanto o irritavam. O Duque jogava as coisas no chão enquanto a esposa chorava, implorando para que ele parasse com aquilo, enquanto ele insistia em continuar gritando que NamJoon não era seu filho. Foi então que, após alguns instantes, o barulho cessou e ele afastou as mãos das orelhas, olhando para a porta de seu quarto. Ainda receoso ele levantou de sua cama e seguiu para fora do quarto, olhando para os dois lados do corredor antes de, finalmente, seguir até o quarto dos pais. Ele não bateu na porta, apenas entrou de uma só vez, encontrando sua mãe, com as mãos cheias de sangue, ajoelhada em frente ao corpo sem vida de seu pai. Ele arregalou os olhos com tal cena, vendo seu pai com a própria espada cravada em seu estômago, acima de seu sangue.

– Mamãe... o que a senhora fez?

– Filho, eu não suporto mais... eu não aguentava mais!

NamJoon não conseguia chorar, aquela cena o assustou de tal forma que as lágrimas não seriam o suficiente para demonstrar sua surpresa. Com dificuldade e tremula, a Duquesa tirou a espada do corpo do marido e a posicionou contra o próprio corpo, NamJoon gritou para que ela não fizesse, mas ela apenas sorriu.

– Ele tem razão, meu filho, eu fui infiel. – Ela sorriu outra vez – Eu dormi com aquele cavaleiro, eu construí uma vida ao lado dele fora daqui, você é o fruto do meu pecado, querido. Perdoe-me.

Ela fechou os olhos e antes que o filho pudesse agir, cravou a espada contra o próprio corpo, caindo sem vida ao lado do marido poucos instantes depois. NamJoon gritou ao ver sua mãe sem vida, finalmente permitindo-se chorar em frente aos corpos dos dois.

A vergonha, a tristeza, o ódio e o alívio dominavam cada parte de seu corpo. Os boatos eram verdadeiros, sua mãe era uma mulher infiel e seu pai era um mero cavaleiro, e ele sabia exatamente quem era esse homem, e por mais que sempre dissesse que o queria como pai, agora sentia remorso por ele ter acabado com aquilo que ele considerava uma família.

Ah, a sede de vingança surgia pouco a pouco, e ela apenas cessaria quando o sangue daquele que peca fosse derramado.

 

 


Notas Finais


Eita que o menino se revoltou agora! dsudhsuhsau
Digam-me o que acharam, por favor!
Beijinhos e até o próximo, amores! <3


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