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História The Guerrillas - Wooyoung


Escrita por: sharkissm

Notas do Autor


Se preparem q vamos finalmente sair dessa etapa inicial a partir do próximo cap, ent se preparem p ter caos e morte e tristeza e etc

(Eu criei um perfil no pinterest, o link tá no post fixado do meu port ❤️)

Capítulo 6 - Wooyoung


Abro as portas da biblioteca antiga, sentindo o cheiro de café. Vou para a seção de romances, procurando algum livro que me interesse, quando vejo uma garota de cabelos castanhos folheando algum dos exemplares que se encontravam ali. Chego mais perto dela, querendo saber que livro ela estava lendo.

— Com licença, que livro você está lendo? — a pergunto, e ela me olha. Seus olhos são castanhos assim como seus cabelos. 

Ela me mostra a capa do livro, "Loucos um pelo outro".

— Você vem sempre aqui? — ela me pergunta, ainda olhando as páginas amareladas.

— Não venho muito aqui, mas hoje precisava distrair a mente. — dei de ombros, passando os olhos pelas prateleiras pouco empoeiradas.

— Por isso tive a impressão de nunca ter te visto aqui. — Ela deu um sorriso leve, fechando o livro logo em seguida e o devolvendo para seu lugar.

— O livro não é bom? 

— Não é isso, só não fez meu gosto mesmo. — Ela da de ombros, como se isso não fosse relevante. 




Quando chego no nosso local de encontro, ela já está lá. Coloco a mão no bolso de minha calça, para ver se não me esqueci do anel. Ele estava ali, não havia desculpas para não fazer a pergunta que venho esperado a tanto  tempo para fazer. Me sento do lado de Yujin. 

— Você vem sempre aqui? — sinto seu olhar em mim, ela logo entende e entra na brincadeira.

— Venho aqui de vez em quando, geralmente com o meu namorado. — Ela ri e olha para baixo.

— E como é o seu namorado? Ele é bonito? — seguro o riso, tentando soar natural.

— Ele é lindo! E é tão engraçado! — Dessa vez ela não consegue segurar a risada e se deita na grama, cobrindo a boca. 

— Serio que você me acha lindo e engraçado? — a observo balançar a cabeça em afirmação, sinto minhas bochechas esquentarem com esse elogio comum entre nós. Me deito do lado de Yujin, logo começando a fazer um leve cafuné em seus cabelos pretos e brilhosos, mas ela logo se senta de forma torta e despreocupada e me olha com aqueles olhos cor de avelã tão doces quanto o próprio açúcar. 

Mas tudo parece cair quando gritos são escutados e um tiro passa pelo peito dela. Meu chão pareceu ter caído. Gritei e abracei o corpo já sem vida de Yujin, chorando na curvatura de seu pescoço, pouco me importando com o sangue vermelho vivo que iria com certeza manchar minha blusa. Sussurava como se ela pudesse me escutar pedindo desculpas, desacreditado que poderia ser tão azarado de ter perdido ela e tão sortudo de ter conhecido ela. 

Sinto alguém tocando meu ombro, olho para o pessoa, era um homem e ele parecia entender o meu pesar. Ele me abraçou forte. Não me fez perguntas, mas também não disse nada.

— Qual o seu nome? — o pergunto com o nariz entupido e a voz instavel.

— Kim Hongjoong, e o seu?

— Jung Wooyoung,  — você já perdeu alguem, Hongjoong?

— Infelizmente sim. — ele deu uma pausa um pouco longa — Perdi meu irmão a alguns anos num tiroteio parecido com o de hoje. — O olho. 

— Eu nunca me imaginei sem ela, sabe? Sempre senti que eu pertencia a ela e ela a mim. Você já conheceu alguem que você sempre quisesse ter ao seu lado, sempre quisesse escutar a voz, Hongjoong?

— Ainda não, porquê? 

— Porque ela era essa pessoa na minha vida. Ela era meu tudo, e agora eu perdi meu tudo. Por favor, me diga que isso é tudo um pesadelo. — sinto as lágrimas voltando aos meus olhos e a leve ardência na minha garganta voltar. 

Não vi o que houve, mas depois de um tempo ele deu uma batida leve no meu ombro e saiu correndo para o lado de uma garota de cabelos vermelhos. Não me importei com isso e após alguns minutos, uma equipe de médicos apareceram para ajudar os feridos e os que perderam alguém. 




Já era de noite quando chego no meu prédio, abro a porta de meu apartamento e ascendo as luzes, tiro meus sapatos e vou para o meu quarto, me sento na cama ignorando a minha blusa e minhas mãos que estão manchadas de sangue. Apoio meus cotovelos nos joelhos e olho para a porta, penso se deveria preparar algo para comer, mas não sinto fome, não depois de hoje. 

Tiro o anel de dentro do meu bolso e o encaro, novamente sinto as lágrimas invadindo meus olhos e borrando minha visão, olho para cima, não permitindo que elas caiam. Não quero me lembrar de Yujin morta em meus braços, então tento visitar minhas melhores lembranças com ela. 

Me pergunto se, e apenas se eu soubesse que tudo acabaria assim, eu iria viver tudo de novo?

 Sim, iria.

De noite, não consegui dormir, apenas me pendi na cama, de um lado para o outro sem parar, sentindo falta do calor do corpo de Yujin, sentindo falta de seus abraços e de seu boa noite.

Quando meu despertador toca, me levanto e visto um terno para ir trabalhar, ando pela casa como se ela ainda estivesse aqui, de vez em quando até consigo escutar sua voz. Tento não chorar de novo, para não me atrasar para o trabalho. 

Ando pelas ruas apressado, desviando de todos que cruzam meu caminho, mas uma pichação que estava sendo coberta por tinta branca me prende a atenção, leio o que ainda não foi coberto baixinho: 

— " Rebeldes... A salvação e o... É o problema." 




Quando saio do trabalho, sigo caminho para minha casa, mas vejo Hongjoong saindo dos fundos de um prédio cinza e o sigo tentando não ser notado. Quando me dou conta, estou em um corredor mofado e pálido e ele é uma garota de cabelos vermelhos como fogo estão conversando, sinto que perdi o início da conversa deles dois.

— Mas e aí? Como você perdeu seu irmão? — ela o pergunta é ajeita a postura, como se pretasse mais atenção a conversa agora.

— Perdi meu irmão num tiroteio, ele trabalhava numa banca e foi atingido por um tiro errado, — ele passa a mão esquerda no pescoço e olha para baixo — e você? Como perdeu sua irmã Yoona? 

— Não gosto muito de falar sobre isso, sabe? Foi muito doloroso e sinta sinto um buraco no peito... — Ela olha para cima, apoiando a cabeça na parede atrás de si.  



Vejo cabelos loiros escondidos do outro lado do corredor pequeno e estreito.




Notas Finais


Eita eita eita


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