História The Infernal Instruments - The Clockwork Time

O vento estava frio e forte, fazendo os galhos das árvores balançarem. Clary Fray se apressava para pegar o metrô e voltar para o Brooklyn. Havia acabado de voltar de um encontro com o Jace. Eles tinham brigado de novo, mas isso não era novidade porque eles tinham brigado muito ultimamente. Sentou do lado de um homem de casaco preto, e so aí percebeu o quanto estava cansada. As brigas com Jace a estavam deprimindo e, a mais de um mês não conseguia dormir direito por causa de um sonho. Era sempre a mesma imagem de um livro preto parado no meio do chão. Mas nada.
Clary chegou em casa e foi direto para o quarto. Ela deitou na cama e deixou que o sono a levasse.
Dessa vez o sonho foi diferente. Clary estava sentada conversando com Simon, seu melhor amigo, quando derrepente ele explodiu em luz, una luz tão brilhante que era difícil olhar sem os olhos doerem.
- Simon? - perguntou ela confusa se levantando da cadeira. Uma forma brilhante com asas começou a se formar atrás da luz.

"Meu nome é Ithuriel. Eu sou um anjo. Vim aqui lhe falar sobre o quarto Instrumento Mortal."

- Quarto Instrumento Mortal? Como assim? - Falou Clary ficando mais confusa do que estava antes.

"A Estela Mortal. Foi a primeira estela do mundo, a estela de Jonathan Caçador de Sombras. Ela permite que você viaje no tempo."

-E por que exatamente está me falando isso? - Mas não teve tempo para resposta porque o anjo já havia sumido, e no lugar dele estava o livro preto mas, envés de estar no chão como sempre, dessa vez ele estava na estante do quarto dela. Clary acordou arfando e suada, se levantou e foi ao espelho. Notou que ainda vestindo as roupas da tarde, - casaco de lã, calça jeans e botas - e que o relógio marcava 23h. Ela já estava se virando quando notou alguma coisa brilhando levemente na estante e imediatamente se lembrou do sonho e pegou o livro. Sua capa era preta e tinha escrito em letras prateadas "Dark Book". Ela foi até a cama para começar a ler e assim que abriu a primeira página viu um símbolo. Por causa das suas habilidades especiais Clary logo percebeu que esse não era uma marca do Livro Gray. Significava "viagem no tempo", e do lado havia alguma coisa escrita. Ela teve que se esforçar para ler porque as letras estavam desbotadas. "A Estela Mortal precisa ser encontrada pata evitar a desgraça dos Caçadores de Sombras. Com esse simbolo voltes ao passado, destrua as Peças Infernais e traga o Instrumento Mortal em segurança de volta para o presente."
Espantada, Clary pegou o celular e ligou para Jace.
- Alô? Jace? - perguntou ela soando histérica - Jace, eu preciso falar com você... Foda-se a hora, É IMPORTANTE! Para de ser preguiçoso... Por favor! Ta bom, a gente se encontra a meia hora no parque. Beijo.
Depois de desligar o telefone Clary foi tomar banho. Ela vestiu uma calça jeans limpa, regata branca, casaco vermelho, cachecol e um tênis. Pegou o livro e saiu.

***
Chegando na praça Jace já estava sentado no banco, esperando.
- Finalmente. Já tinha começado a achar que você não vinha - ele se aproximou e beijou a testa dela - por que todo aquele drama?
Clary explicou tudo pra ele. Des do sonho icon o livro, ate o sonho com Ithuriel. Ele a ouviu com o rosto franzido.
- Eu acho que é verdade, porque é tudo muita conhecidencia. - Concluiu ela
- E eu acho que você esta completamente louca. Clary, você não vê que isso é tudo mentira? Eu sabia que você era ingênua, só não imaginava que era tanto assim... - Clary so conseguia o encarar, incrédula. COMO ele pôde duvidar dela?
- É por isso que eu não te conto mais nada. Deve ser por isso que a gente vive brigando. - Clary sentiu os olhos se encherem de lágrimas
- Clary, você não vê que essa história não é verdadeira? Nós estamos na vida real, não em um conto de fadas! - Eles tinham começado a gritar um com o outro.
- Quer saber? FODA-SE! Eu vou desenhar esse simbolo e viu pro passado, com ou sem sua ajuda. - as lágrimas queriam descer pelo rosto da garota, mas ela não daria esse gostinho a ele.
- Não, você não vai. PARA. Larga de ser burra e pensa um pouco garota. NÃO TEM COMO ISSO SER VERDADE! - Jace estava gritando de uma forma que Clary nunca tinha visto antes.
- PARA DE AGIR ASSIM! - gritou ela de volta
- Assim como?
- COMO SE NÃO LIGASSE PRO QUE EU SINTO NEM PRO QUE EU PENSO!
- TALVEZ EU NÃO LIGUE! Pelo menos não mais. - um silêncio se seguiu. Clary não conseguiu segurar mais o choro e as lágrimas começaram a cair descontroladamente pelo seu rosto. Depois de um longo tempo ela finalmente respondeu com a voz baixa.
- Você não disse isso. - sua visão estava turva por causa das lágrimas. Ela balançava lentamente cabeça negativamente como simbolo de incredulidade - Quer saber? JÁ CHEGA! Eu não aguento mais! NÃO AGUENT O MAIS TIDAS ESSAS BRIGAS! CANSEI. Acabou Jace. Não dá mais pra continuar assim.
Sem esperar nenhuma reação ou resposta, Clary se virou deixando ele sozinho. Já havia deixado o parque e tentado varias vezes (e sem sucesso) parar de chorar, mas simplesmente não conseguia. Jace sempre fora tudo pra ela e agora estava se sentindo tão sozinha... mesmo sabendo que tinha Simon, Izzy e Maia nunca seria a mesma coisa sem o Jace. Uma mão tocou seu ombro a despertando do devaneio.
- Alô? Jace? - perguntou ela soando histérica - Jace, eu preciso falar com você... Foda-se a hora, É IMPORTANTE! Para de ser preguiçoso... Por favor! Ta bom, a gente se encontra a meia hora no parque. Beijo.
Depois de desligar o telefone Clary foi tomar banho. Ela vestiu uma calça jeans limpa, regata branca, casaco vermelho, cachecol e um tênis. Pegou o livro e saiu.
Chegando na praça Jace já estava sentado no banco, esperando.
- Finalmente. Já tinha começado a achar que você não vinha - ele se aproximou e beijou a testa dela - por que todo aquele drama?
Clary explicou tudo pra ele. Des do sonho icon o livro, ate o sonho com Inthuriel. Ele a ouviu com o rosto franzido.
- Eu acho que é verdade, porque é tudo muita conhecidencia. - Concluiu ela
- E eu acho que você esta completamente louca. Clary, você não vê que isso é tudo mentira? Eu sabia que você era ingênua, só não imaginava que era tanto assim... - Clary so conseguia o encarar, incrédula. COMO ele pôde duvidar dela?
- É por isso que eu não te conto mais nada. Deve ser por isso que a gente vive brigando. - Clary sentiu os olhos se encherem de lágrimas
- Clary, você não vê que essa história não é verdadeira? Nós estamos na vida real, não em um conto de fadas! - Eles tinham começado a gritar um com o outro.
- Quer saber? FODA-SE! Eu vou desenhar esse simbolo e viu pro passado, com ou sem sua ajuda. - as lágrimas queriam descer pelo rosto da garota, mas ela não daria esse gostinho a ele.
- Não, você não vai. PARA. Larga de ser burra e pensa um pouco garota. NÃO TEM COMO ISSO SER VERDADE! - Jace estava gritando de uma forma que Clary nunca tinha visto antes.
- PARA DE AGIR ASSIM! - gritou ela de volta
- Assim como?
- COMO SE NÃO LIGASSE PRO QUE EU SINTO NEM PRO QUE EU PENSO!
- TALVEZ EU NÃO LIGUE! Pelo menos não mais. - um silêncio se seguiu. Clary não conseguiu segurar mais o choro e as lágrimas começaram a cair descontroladamente pelo seu rosto. Depois de um longo tempo ela finalmente respondeu com a voz baixa.
- Você não disse isso. - sua visão estava turva por causa das lágrimas. Ela balançava lentamente cabeça negativamente como simbolo de incredulidade - Quer saber? JÁ CHEGA! Eu não aguento mais! NÃO AGUENT O MAIS TIDAS ESSAS BRIGAS! CANSEI. Acabou Jace. Não dá mais pra continuar assim.
Sem esperar nenhuma reação ou resposta, Clary se virou deixando ele sozinho. Já havia deixado o parque e tentado varias vezes (e sem sucesso) parar de chorar, mas simplesmente não conseguia. Jace sempre fora tudo pra ela e agora estava se sentindo tão sozinha... mesmo sabendo que tinha Simon, Izzy e Maia nunca seria a mesma coisa sem o Jace. Uma mão tocou seu ombro a despertando do devaneio.
- Clary? - disse uma voz. Clary se virou e mesmo com com a luz fraca do poste e os olhos embaçados e cheios de lágrimas conseguiu enchergar a pele pálida e os cabelos brancos. O reconheceu na hora.
- Sebastian? O que você está fazendo aqui? O que que comigo? - Falou com a voz embargada. Ela passou a mão nos olhos para poder enchergar melhor o irmão.
- Eu vi o que aconteceu no parque, com você e o Jace. - Ele parecia preocupado.
- Você por acaso estava me seguindo? E por que esta sendo gentil comigo agora?
- Eu não estava te seguindo! Vi vocês por acaso - A mão dele ainda estava no ombro de Clary - você está bem?
Sem nem pensar ela se atirou nos braços dele e começou a chorar freneticamente. Sebastian a abraçou e afagou seus cabelos de forma desajeitada.
- A gente terminou. Eu e o Jace. - disse Clary entre soluços abafados - Ele começou a gritar comigo, me chamou de ingênua e disse que não ligava pro que eu penso nem pro que eu sinto - Começou a chorar mais. A camisa de Sebastian já tinha uma mancha molhada.
- Eu Clary, não fica assim - Sebastian falou docemente - Jace sempre foi um babaca, ele não te merece.
- Por que você esta sendo tão legal comigo?
- Porque, apesar de tudo, ainda sou seu irmão - Respondeu ele. Clary franziu o rosto. Sebastian sendo LEGAL? O mesmo Sebastian que já havia tentado matar seus amigos várias vezes sendo gentil com ela? - vem, eu te levo para casa.
Ela estava muito triste e cansada para poder protestar.
- Eu sujei sua camisa com minha dor e lágrimas - disse se afastando do ombro do garoto.
- Não tem problema - Disse ele sorrindo.
Sebastian pegou a mão da irmã e eles foram andando.
Ao chegar em casa, Sebastian a deixou no quarto e saiu. Já estava na metade do corredor quando ouviu Clary falando sozinha.
- Jace SEU IDIOTA. Você não acredita que seja verdade. Você não acredita que existe mesmo uma Estela Mortal mas vou te provar que eu estou certa!
Sebastian, que já estava com o ouvido na porta, abriu para ver se ela estava mesmo bem ou se tinha usado algum tipo de drogas, porém quando olhou para dentro so viu um brilho forte vindo da porta do banheiro - um portal - e Clary o estava atravessando, agarrada com um livro.
- Clary! - Ele gritou e foi atrás da irmã, entrando no portal pouco depois dela ter sumido.

***
Clary se sentia como Alice no País das Maravilhas, caindo pelo enorme buraco do vazio. Estava agarrada ao Dark Book como se sua vida dependesse disso. O impulso que a levara a fazer o portal por raiva de Jace desaparecera, tendo o lugar tomado por puro pânico e adrenalina. E para piorar a a situação ela havia ouvido Sebastian a chamar e correr na direção do portal antes dela desaparecer. Sebastian até estava sendo legal mas todo mundo sabia que ele não é flor que se cheire, e não seria NADA legal sair em uma missão para salvar o mundo tendo que tomar cuidado com o fato de que seu irmão piscicotico poderia mata-la e assumir o controle em questão de minutos. Ainda estava pensando nisso quando percebeu uma mudança de atmosfera e BAM. Ela havia caido e batido a s costas com muita força contra o chão. Clary tentou se levantar mas estava sem ar devido a pancada e seu ombro estava doendo muito. "Merda" pensou "devo ter deslocado o ombro na queda. Pelo visto os meses de treinamento com o Jace não adiantaram em nada se eu não consigo nem aterrissar sem deslocar alguma coisa e quase morrer asfixiada". Se forçou a sentar e abrir os olhos. A dor praticamente a cegou, mas lutou para se manter firme e esperar Sebastian. Enquanto isso olhou ao redor e percebeu que estava no meio de uma praça. Conseguiu ver a Blackfriars Bridge e os... "Ei, espera..." pensou a garota de novo "Blackfriars Bridge? Eu estou em LONDRES?" Clary realmente não achou que alem de viajar no tempo, ela também viajaria até o outro lado do oceano. Estava uma noite fresca. Sebastian estava demorando demais. Clary sentia as sombras tomando conta da sua visão e ela lutava contra isso. "Não, você NÃO PODE desmaiar agora, você é uma Caçadora de Sombras, e Caçadores de Sombras não desmaiam!" mas a dor no ombro e a dificuldade para respirar era mais forte. As luzes começaram a ficar mais forte e a visão de Clary começou a escurecer "NÃO!" queria gritar "fique acordada!" mas ela não tinha mais forças. Já havia mergulhado completamente na escuridão.

***
Sensação de estar descendo uma montanha russa. Era assim que Sebastian se sentia ao cair sem rumo pelo portal atrás de Clary. Antes, uma vez, ele já havia desejado a irmã, mas agora so tinha a intenção de protegê-la sem nem entender o porquê... derrepente sentiu suas costas baterem em um chão. Como era um Caçador de Sombras bem treitado não teve muitos danos, até porque tinha caido um tipo de campo, com grama e montanhas ao redor. Sebastian já havia visitado muitos lugares pelo mundo, e reconheceu esse em particular.
- Gales? Por que o portal traria Clary para o País de Gales? - falou ele meio que pra si mesmo, depois deu os ombros e começou a gritar - CLARY? CLARY, ONDE VOCÊ ESTÁ?
Já estava andando a um tempo quando finalmente avistou uma casa. Foi correndo ate ela na esperança que Clary estivesse abrigada lá. Se aproximou e bateu na porta.
Um homem baixo, barrigudo e com alguns cabelos brancos o atendeu. Ele vestia un roupão antigo.
- Pois não? - falou o senhor
- Boa noite, desculpe o encomodo mas o senhor não viu minha irmã por ai, por un acaso? Ela é baixinha, tem cabelos ruivos brilhantes e cacheados e estava segurando um livro... - Sebastian se interrompeu quando percebeu que o senhor encarava suas roupas perplexo. Ele não entendia o por que. Estava usando uma calça jeans, tênis, camisa branca e casaco. - Desculpe senhor, eu não me apresentei. Meu nome é Sebastian Morgenstern, e o seu? - o senhor o olhou curioso e em seguida disse:
- Axel. Axel Mortmain.

***
Clary estava se sentindo tonta. Abriu os olhos lentamente esperando ver a luz do poste, mas ao invés disso viu uma janela com cortinas pesadas. As únicas fontes de luz no recinto vinha da rua e de suportes com pedra enfeitiçada. Ela esfregou os olhos e se sentou lentamente.
- Finalmente! Já tinha começado a achar que a senhorita nunca mais acordaria. - falou uma voz masculina suave a sua direita.
- Onde eu estou? - perguntou Clary aturdida.
- Você esta no instituto de Londres, para caçadores de sombras, e ao julgar pelas suas marcas suponho que você seja uma também - disse o rapaz. A visão de Clary ainda estava turva, por isso ainda não conseguia ver direito o rosto do rapaz.
- Quem é você? - falou a garota com voz baixa
- Me chamo Jem Carstairs, mas acredito que a pergunta correta seja quem é VOCÊ.