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História The Killing Joke - Show Loyalty To Me


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Voltei, finalmente. Muito obrigada pelos comentários anteriores, eu amei. As provas mais difíceis já se passaram então, já posso tentar postar mais rapido, eu espero. Boa leitura.

Capítulo 28 - Show Loyalty To Me


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Show Loyalty To Me

Eu fico me perguntando se a nossa última sessão foi real. Parecia ter sido um sonho. Eu não creio que ele me revelou o ocorrido dele e do Batman... Ah, como eu o amo! J é tão especial, eu me sinto tão única perto dele, nunca me senti assim antes, ao seu lado eu tenho valor, ele me da o valor que mereço.

Eu recolhia as coisas que levaria para a minha casa hoje, tem como alguém estar mais feliz que eu hoje? Não. Alguém bateu em minha porta. Ah, quem sera?

  — Entra. — Falei. Peguei meu celular de cima da mesa jogando ele na minha bolsa. Onde é que estava o meu caderno de anotações? Olhei para porta. Ah, ela de novo não, diz que é coisa da minha cabeça. Não, Harls.

Me responderam. Ah, vocês só me desapontam! Eu precisava me organizar pra ir embora, eu tinha ficado um pouco a mais que o meu horário de trabalho. O que eu não faço pelo Arkham.

  — Drª eu queria me desculpar. — Ela tomou atitude. O que? Eu estou ouvindo bem? Essa ruiva de farmácia não gosta nem um pouco de mim, ela veio me pedir desculpas a troco de que? Alguém deve ter mandado ela fazer isso. Isso não me soava verdadeiro. Depois de tudo que ela fez também, era o minimo, eu fiz um papel tão bonito de mocinha em apuros.

  — Pelo o que?

  — Por te ameaçar, aquela não era eu. Eu estava consumida pelo ódio, pela vingança. — Ela disse triste. Ou se fingia triste. Bem, tanto faz. Não faz diferença nenhuma do meu pensamento sobre ela, eu não gosto dela mesmo. Isso é tão clichê, ela podia nos poupar disso. Eu não tenho muita pacienta para escutar desculpinhas, e sei que ela nem queria estar aqui e se queria estar aqui era só pra tirar um peso de sua consciência. 

  — Que isso, esta tudo bem. — Levei numa boa. O que eu poderia dizer alem disso?

  — Jura? — Perguntou. Sim, acabei de dizer que estava tudo bem, ela esta surda?

  — Claro, eu entendo. O Palhaço nos tira do sério as vezes. — Dei risada para transmitir uma sensação boa para o momento tenso. Realmente, ele me tira do sério para colocar um sorriso no meu rosto. Hahaha, fez sentido.

  — Sim. Eu vim para falar com ele também. — Meu sorriso se fechou, ela veio falar o que com ele? Vir jogar tudo na cara e rir do estado em que Batman o deixou. Piranha! Ela não precisa falar com ele, droga. Ela só vai o irritar mais, e vai leva-lo a fazer coisas erradas. Eu queria pegar essa Barbara pelos cabelos e fazer com ela a mesma coisa que fiz com aquela secretariazinha estupida.

  — Tudo bem.

  — Amigas então? — Eu não tenho amigos, minha cara. Eles não prestam.

  — Por que não? — Sorri falsa. Uma coisa que estou aprendendo a fazer bem.

<<< HA HA HA >>>

Fui para academia, voltei, fiz alguma coisa para comer, tirei uma boa noite de sono, fui para o Arkham, passei a tarde toda lá. E então comecei a tirar conclusões sobre The Joker. Eu não tirava conclusões sérias dele, só pensava no quanto eu o amava. Eu estava agindo como uma apaixonada, não como uma psiquiatra. Batman tinha que levar uma lição para não se meter mais com o Mr. J. Ninguém mexe com ele, eu sei que The Joker precisa do Batman, se não sua vida fica muito sem sentido, mas Batman deveria se afastar. Assim ele pode dar umas ferias ao Joker.

Peguei meu celular e comecei a mexer nas minhas redes sociais. "Mulher é encontrada morta em sua casa". Eu conheço ela, fui eu quem a matei a facadas. Demoraram três dias para ela ser encontrada. Qual era seu nome? Hm... Tory. Coitada, ela era nova demais para morrer.

Estava na hora de tratar de Daniel, esse cara é definitivamente louco. Eu mal conseguia falar com ele. Ele tinha uns 30 anos, parecia que nem sabia o que estava fazendo nesse mundo. Ele foi abandonado pela família há muitos anos aqui e não houve nenhum tipo de recuperação, coitado.

  — Bom dia. — Cheguei alegre em sua sala. Não é pra menos, né? Eu irei ver o Mr. J hoje, eu tenho que estar animada. — Como vai você?

  — Ontem eu comi uma sopa de letras, doutora. — Me falou. — Foi você quem fez?

Eu falei que ele era maluco, com certeza eu iria fazer uma sopa de letras, claro.

  — Não — Dei risada da sua situação.

Ah, que demora. Essa sessão mal começou e eu já estou querendo que ela termine. Olhei para cara dele de tédio e ele olhou para a minha, ambos rimos dessa situação.

<<< HA HA HA >>>

Sai me perdendo toda para ir até a ala do Joker. Era muita emoção para vê-lo novamente, ajeitei meus cabelos antes de entrar, claro. Olhei para os seguranças, mas espera ai, um deles me parece familiar... Gary? O quê? Pensei que ele estivesse morto. Como assim ele não esta morto? Poxa... Iria ser tão útil pra minha vida uma coisa dessas. Tem coisas que nuncas irão sair do nosso pé. Revirei os olhos no mesmo momento que ele olhou pra mim, ele não desiste.

Waw. Ele fez uma reencarnação, surgiu como um fantasma.

  — Não estava morto? — Perguntei diretamente sem perder tempo com um "Oi, tudo bem?"

  — Não, delicia. Os gatos costumam ter sete vidas. — Dei risada da sua piada sem graça, só isso? Ele vai precisar melhorar muito, essas cantadas não me encantam de forma nenhuma.

  — Não faça isso quando for chamar uma garota pra sair. — Falei dando uma dica feminina. A porta se abriu. Ah, ótimo, aquele frio na barriga até me consumiu no momento.

  — Vou lembrar disso. — Falou para mim, porem eu nem dei bola. Quando estou com ele nada mais me importa. E agora eu estava aqui dentro, finalmente, depois de dois dias. Olhei para ele e meu coração só faltou sair pela boca. Mr. J estava tão lindo, queria ir beija-lo assim que coloquei meus olhos nele.

  — Oi. — Falei a ele.

  — Até que enfim você chegou, Harley. — Ele me recebeu. Ele estava animado para me ver também, tem como não amar?

Eu me sentei.

  — Senti saudades. — Falei a ele. Meu amor por ele só se intensifica a cada dia que se passa. Sorri. Seus machucados estavam começando a melhorar, isso me deixa muito feliz, eu gosto de vê-lo firme e forte, como dizem. Ele é tudo que me importa alem de mim mesma. Ele coloria todos os meus dias em preto e branco.

  — Eu também. — Respondeu.

  — Mr. J eu soube que Barbara veio falar com você, certo? — Perguntei, eu tive curiosa em relação a isso desde que ela apareceu aqui no Arkham. Falando que iria conversar com o meu paciente, eu não gostei nada disso, ela podia ter muito bem mandado eu dar recado a ele, não? Com certeza estava querendo sabotar algum plano a seu favor. Não consigo gostar dela. Não é por influencia do Palhaço, é por mim mesma. 

  — Ah, sim. — Revirou os olhos. — Ela jogou na minha cara o quanto eu fiz da sua vida uma merda. — Me disse, bem, eu pensei que pudesse ser isso mesmo. Não achei que ela iria vir pedir perdão por ter entrado no caminho do Mr. J, até porque ele quem é o culpado de tudo. Não que isso faça alguma diferença para mim a não ser me apaixonar ainda mais por ele.

  — E o que você fez? — Perguntei.

  — Eu ri. — Hahaha, ele é hilario!

  — Você deveria ser comediante. — Falei. Realmente, J não perdia uma.
  
  — Eu era. — De verdade? Ele era um comediante? Caramba, que surpresa.

Que demais! Eu adoro homens engraçados. Então quer dizer que já sei que ele era comediante e Batman o derrubou em um tonel de químicos, as coisas que o levaram para o Palhaço do crime. Que historia incrível, deviam fazer um livro sobre.

  — Quer me falar mais sobre isso? — Eu estava toda a ouvidos.

  — Não. — Tudo bem, eu não vou insistir já que ele não quer. Ele disse para mim uma vez que eu não devo ir contra a sua vontade. — Tem noticias sobre Gordon? — Eu neguei com a cabeça. Sei pouquíssimas coisas.

  — Sei que há grandes chances de sobrevivência. — Ele vai ficar bem na minha opinião, mas eu preferia que não ficasse. Só irá atrapalhar eu e o Palhaço.

  — Você acha que peguei leve com ele, cupcake?

  — Bem... Digamos que sim. Você deveria ter o matado. — Mas o atropelamento em alta velocidade pegou apenas a metade do seu corpo. Se fosse por completo ele já não estaria entre nós.

  — Que bom que você é sincera. — Assenti. Com ele, sempre. — Sabe, eu adorei aquele seu numero por cima do meu carro. Foi um espetáculo. Batia palmas se não tivesse tão concentrado — Que romântico, ele é um amor. Não foi para impressiona-lo, foi por instinto, mas se eu impressionei mais uma vez, eu fico feliz. Isso é bom.

— Obrigada. — Eu agradeço.

  — Eu estive pensando no que você me disse na quarta-feira. — Eu disse muitas coisas a ele, mas ele só pode estar falando da minha confissão, o meu amor por ele. Olhei bem para ele que estava meio... Incomodado em falar disso, vamos lembrar que dessa vez não sou eu quem estou puxando esse assunto. Deixarei fluir isso.

  — Que eu te a...

  — Não fale, Harley. — Por que? Qual é o problema? — Eu quero que você mostre lealdade a mim. — Ah, tudo bem. Mais uma prova, mais um teste. Eu posso fazer o que ele está pedindo, acho que posso me divertir novamente.

Eu assenti. É ele quem manda. Vou mostrar e provar a ele tudo que o mesmo quiser.

  — Diga o que deseja. — Falei.

  — Eu quero sair daqui, não estava prevendo que voltaria tão cedo. Você vai me ajudar. — Oba. Por mim tudo bem. — Com as câmeras ligadas dessa vez. Eu quero que o mundo assista meus métodos de fuga do grande Asilo Arkham.

Oba, não. Eu retiro o que eu disse. Por que isso? Ele quer acabar com meu emprego? Eu posso ser presa se descobrirem que eu o ajudei. Não podia fazer isso com as câmeras ligadas. Ah, céus. Ele esta maluco? Okay, eu sei que ele é, mas... Isso irá acabar com tudo que eu consegui, ninguém é capaz de conseguir isso na minha idade, até porque ninguém é esperta suficiente como eu. 

  — Mas o Arkham é tudo que eu tenho. — Ele me olhou com reprovação. Okay, ele tinha razão, vou ter que fazer isso, como prova do meu amor e admiração por ele. Depois da minha prova de ser uma lunática, viria a prova da honestidade, confiança e lealdade.

  — Lembre-se da regra numero um. — Sim, claro, ele sempre em primeiro lugar. Eu devo honra-lo. Eu vou fazer mesmo que custe o meu emprego, bem, ele pode me levar com ele. Que duvida, vai ver iria fazer uma bela surpresa. Não vou estraga-la.

  — Você é tudo que eu tenho. — Ajeitei a frase que eu disse ha alguns segundos atras.

continue...


Notas Finais


Gostaram? Merece comentarios?
Digam-me como vocês imaginam o final da primeira temporada?


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