História The Last Judgment - The drama of Liu Yuanshou

Cáp 1: The drama of Liu Yuanshou

Em uma rua de New Haven uma menina de cabelos pretos vestia um moletom e uma calça jeans,andando de pressa tentando fugir da chuva que aumentava gradualmente.Parou em frente à uma casa azul com um jardim que se estendia a frente e tocou a campainha.
“Que demora,estou tomando chuva aqui!”,pensou impaciente enquanto tremia de frio e tentava tirar os fios molhados do rosto.Um latido de cachorro foi o que ela ouviu,em seguida a porta sendo destrancada.

-Me desculpe,entre.Por favor- disse uma mulher enquanto dava passagem para a garota.A mulher deveria ter em torno de 40-50 anos mas,era alta e bonita,poderia até ter sido modelo quando mais jovem,não fosse o ar de seriedade e crueldade que seus olhos refletiam.

A garota de cabelos pretos entrou e se sentou rapidamente no sofá.Parecia ansiosa.
A mulher a olhou,ainda em pé,por alguns instantes e em seguida soltou um suspiro sentando-se na poltrona de frente para a menina.

-Quer uma água,um chá para se aquecer talvez?-ofereceu a mulher.

-Não,obrigada.Só quero saber o que houve com minha amiga! Você disse que descobriu algumas coisas.

Um assassinato.Na universidade de Yale.Uma garota loira havia sido encontrada,dois meses atrás, na sala do zelador com seus olhos antes azuis sem vida e abertos olhando diretamente para quem quer que ali entrasse.Sangue que antes saia de sua barriga,boca,e perna já estava seco quando foi encontrada.
O cheiro pútrido começou a invadir a pequena sala (nunca visitada por ninguém,nem pelo zelador),saindo por debaixo da fresta da porta e seguindo pelo corredor.Até que toda a escola estive cheirando a um corpo em decomposição.
Foi horrível quando encontraram o corpo da pobre garota,o qual já estava roxo e estufado –como ficam os corpos quando se decompõe –a polícia foi chamada e levaram o corpo para necropsia.O laudo foi que ela havia sido esfaqueada:primeiro na barriga ( até começar a ser sufocada pelo próprio sangue que saia da boca),depois levou uma facada na perna,tendo parte da pele arrancada (o porque de só parte da pele ter sido arrancada,nem os policiais conseguiram compreender).

Depois disso a universidade entrou em um estado de pânico e luto.O caso ganhou repercussão e foi transmitido a mídia nacional;a faculdade estava à beira de perder alunos,que assustados procuravam trancar matrícula,ou pedir transferência.Mas a diretora reverteu a situação e conseguiu acalmar os ânimos,motivo pelo qual a universidade continuou aberta.

Agora sentada em sua sala a diretora olhava fixamente para a estudante a sua frente.”O que houve com minha amiga.” Era o que aquela menina intrometida queria saber,refletiu a mulher.”Pois bem,então é o que ela saberá.”

-Você tem sido muito perspicaz em tentar descobrir o que ouve com sua amiga,querida- disse a diretora com suavidade e uma expressão de falsa apreciação- Mas tenho que dizer que sua intromissão tem me deixado um pouco zangada.

A garota a olhou sem entender.

-O-o que você quer dizer?Eu tenho ajudado você nesses dois meses a solucionar o caso,e como você mesma disse “reconquistar a confiança na univerdade”.

A mulher alta se levantou e andou pela sala parando em frente à um espelho, que ficava atrás do sofá no qual a menina se sentara.

-Toda essa coisa de “Vamos descobrir quem fez essa crueldade com ela!”- respondeu imitando caricata a voz da garota- Por favor! Como você é enxerida,e sabe o que acontece com pessoas que se metem no que não é da sua conta?-perguntou retoricamente enquanto pegava do porta guarda chuvas um preto e comprido.

-Eu sei que foi alguém da escola,e que é alguém da reitoria pois, esqueceram um pequeno –minúsculo- broche que somente essas pessoas na universidade usam-falou a menina sem olhar para trás enquanto tentava parecer firme.

-Você é mesmo muito burra.Será que não entendeu que deveria ter calado a boca!- e com isso a mulher com olhos que transmitem crueldade bateu com o guarda chuva bem forte na cabeça da estudante que desmaiou.

A mulher pegou os braços da menina e foi a arrastando para o porão em seguida a esfaqueando na jugular e arrancando um pedaço da pele (a qual guardou em um porte redondo e médio de vidro na gaveta junto com os outros).O corpo da garota foi colocado em um saco em seguida no frigorífico.

-Uma a menos- disse Ellen ajustando a roupa e arrumando o cabelos.
Ela voltou para a sala,se serviu de licor (uma bebida forte,para uma noite dramática), e pois Thaicoviscky- Pax de deus- para tocar em sua vitrola antiga.

...
1 mês depois 

Clare havia sido aprovada na faculdade de Yale pra cursar história da arte.As aulas começariam na segunda e já era domingo.
Na sexta ela havia vindo com os pais para trazer a pequena mudança colocada em caixas de papelão no porta malas do carro,indo de Connecticut para New Haven,onde moraria em um pequeno apartamento de dois quartos e um banheiro.
Nas caixas estavam as coisas de seu antigo quarto,o resto da mobília teria que ser comprado com o tempo,e a pintura no apartamento ela mesma se encarregaria de fazer depois.

-Clare Gaine-começou dizendo a mãe pelo telefone-Se eu achar,por um segundo que seja, que essa universidade é perigosa vou arrastá-la de volta para Connecticut.Você me entendeu?!

Clare soltou um riso anasalado,sentada em seu colchão posto no chão da sala pois,ela ainda precisava comprar os móveis e o quarto logo seria pintado,ela apenas respondeu:

-Mãe,já fazem três meses desde que acharam aquela garota.A própria polícia deu alvará para faculdade continuar com as aulas.Fica tranquila tá legal.

-Você está avisada.Mas,por favor,filha tome cuidado e ligue para mim e seu pai-ao fundo Clare pode ouvir o pai dizendo “Barbára,deixe a menina,pelo amor”-Ian já entendi...-a mãe respondeu,e a filha notou que ela tampou o bocal do telefone,ao marido e voltou a falar com a menina-Vou desligar agora então querida,durma bem.

-Boa noite mãe,mande um beijo para o pai por mim-com isso ela desligou o celular e o colou sob o travesseiro.

Olhou em volta,haviam caixas para todo o lado,a maioria continha livro –ela tinha mais livros que roupas-,outras CD’s e material de pintura para seus desenhos.

Eram 22:30 já e em todo o fim de semana Clare só teve tempo de comprar alguma comida,latas e pincéis de tinta para as paredes.No sábado à tarde conseguiu dar uma demão na cozinha mas,precisaria de outra.
No domingo ela deu uma volta pela vizinhança para conhecer melhor.Era bem tranquila e a faculdade ficava a apenas cinco quarteirões da casa dela,o que era bom já que ela não tinha um carro ainda.

Clare colou um pijama após tomar um banho de água gelada (precisaria trocar a resistência do chuveiro) comeu um pão com queijo e foi tentar dormir pois,o primeiro dia na faculdade seria amanhã.
...

Clarice acordou com o despertador do celular tocando as 6:00.Se levantou e pegou uma roupa:calça jeans preta rasgada nos joelho,uma blusa azul e um tênis branco.Após tomar banho ela se vestiu,olhou no espelho do banheiro,seu cabelos estava um pouco armado por isso achou melhor fazer um coque o qual acabava realçando suas luzes naturais que se sobrepunham aos fios que ficavam entre um loiro.
As olheiras em baixo dos olhos verdes estavam inexistentes,por sorte naquela manhã,e ela agradeceu mentalmente.

Clare foi caminhando calmamente para a faculdade,com sua mochila nas costas.O tempo estava com algumas nuvens cinzas mas já se podia ver o sol,apesar do vento frio que soprava.

Ao chegar em frente a universidade ela ficou observando a calma que aquela lugar transmitia.Repleta de árvores e alunos rindo;alguns em  grupo,outros apenas passando para entrarem no hall.
Ninguém poderia dizer que a alguns meses um assassinato havia ali ocorrido.

Clare respirou fundo e entrou em Yale pensando que aquele seria um ano tranquilo e alegre...Mal sabia o que a aguardava.