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História The Last Judgment - The Dance of Life of Edvard Munch


Escrita por: Nerverland

Notas do Autor


Olá, como vocês estão?

Primeiro, obrigada pelos 71 favoritos, cada um deles é importante para mim ^.^

Segundo, obrigada a todos que tem comentado e favoritado, isso me incentiva a continuar a escrever a história

Terceiro, aproveitem as surpresas desse cáp kk

Bjos e boa leitura.

Digam o que acharam ;)

Capítulo 4 - The Dance of Life of Edvard Munch


Cáp 4: The Dance of Life of Edvard Munch 

Sexta-feira 20:30

Clarice estava sentada na cadeira de estofado marrom da mesa cumprida na qual vários alunos estavam sentados conversando e se enturmando. A música do estabelecimento era alta e tranquila, sem deixar de ser animada. Várias bebidas e petiscos estavam sob a mesa, e Clare não parava de comer as batatinhas bem fritadas e douradas que estalavam na boca devido à crocância.

Rick estava sentado ao seu lado e a cada cinco minutos dizia que gostaria de ter coragem de fala com a menina morena do outro lado da mesa. 

- Rick, é só ir! Usa seu rostinho bonitinho – dizia a loira enquanto dava um sorriso brincalhão.

- Ela é bonita de mais, vai me dar um fora – se lamentava com um suspiro.

- Ah, pelo amor. Levanta essa bunda e vai lá falar com ela! – Florence sentada à frente de Clare falou sem paciência enquanto apontava a garota morena com a mão.

O garoto a olhou com um rosto magoado e revirou os olhos suspirando, murmurando em seguida algo como “ Não é tão simples assim”.

Todos os alunos da sala de Clarice estavam no The Drunk Bar – sempre frequentado pelos estudantes, principalmente as sextas feiras – como uma comemoração incentivado pelos veteranos, com o dinheiro arrecadado no trote. 

Alguns professores também foram convidados, só os mais legais, como a professora de filosofia, o professor de arte impressionista, e o de arte moderna. Shawn estava três cadeiras mais a diante conversando com as alunas que se sentaram ao seu redor. Todas riam de algo que ele falava com um sorriso malicioso nos lábios. Seus braços estavam em cima da mesa e ele gesticulava enquanto falava. Sua camisa preta se apertava aos redor dos bíceps, fazendo as meninas ao seu lado olharem descaradamente. 

Clare revirou os olhos mentalmente. Seu professor era um homem bonito, não tinha como negar, mas todas aquelas meninas flertando com os olhos, as mãos, a boca, era ridículo de se assistir.

- Já vi um veterano bonitinho. Vou lá falar com ele – disse Flo se levantando e andando para onde vira o veterano.

- Só falta você me deixar aqui sozinho agora – falou Rick com uma mão apoiando a bochecha enquanto batia a unha no copo de chopp.

- Chega Rick, vai falar agora com aquela garota. Se você não for eu mesma chuto sua bunda dessa cadeira – a loira o olhava exasperada nos olhos em tom de ameaça com misto de brincadeira.

O garoto se levantou dizendo para ela se acalmar e foi falar com a morena. No início estava tímido e receoso mas depois que conseguiu arrancar o primeiro sorriso da garota ele ficou mais a vontade.

Clarice ficara sozinha. Alguns meninos e meninas que ela conhecera no trote a chamaram para juntar-se a eles e ela respondeu que já estava indo após passar no banheiro.

A loira de olhos verdes entrou no banheiro e lavou o rosto em seguida prendendo o cabelo e um coque alto. Passou um rímel transparente que estava em sua necesserie e saiu do banheiro. 

Ao sair ela parou na porta, agora fechada atrás de si, ela respirou fundo mesmo sem saber por que. E encarou aqueles olhos tão misteriosos agora também parados no corredor dos banheiros.

Seu professor havia parado no meio do corredor, assim como ela, quando seus olhares se encontraram. 
Ele passou a mãos pelo topete, agora mais baixo, e Clare tomou coragem e começou a andar para voltar a mesa.

Quando passou por ele sentiu uma mão quente em torno de seu pulso fazendo-a parar de andar. Sentiu o hálito quente em seu ouvido e a voz dele já enrouquecida, provavelmente devido a bebida.

- Você está muito bonita – ao terminar com as palavras ele soltou o pulso da menina e pôs-se a andar.

Clarice ficou parada durante alguns segundos sem entender o que havia acabado de acontecer. E então voltou para mesa sentando-se com o grupo que a tinha chamado antes.

Conversou com seus colegas e reparou quando Shawn sentou-se à mesa novamente, rindo e olhando a aluna a sua frente de um jeito mais sedutor.
A loira então pensou: talvez ele esteja na primeira vala  do oitavo círculo do inferno. E lembrou- se da aula que tivera naquele mesmo dia.

 

Sexta-feira 9:12

Após as duas primeiras e cansativas aulas era hora de história da arte moderna. Professor Mendes entrara com o mesmo sorriso simpático nos lábios e após ligar o data show começou a explicar a aula.

Ele falava sobre o quadro Mapa do Inferno de Botticelli explicando como o pintor se inspirara na obra de Dante, a qual também retrata a parte do inferno. Tamanha inspiração que concedera a Botticelli o quadro perfeito sobre os níveis de pecados e suas punições.

- Sei que sou o professor de arte moderna de vocês mas acho que podemos fazer uma ponte entre esta pintura e a de Edvard Munch, o qual fora um pintor modernista.

Os alunos o olhavam interessados, curiosos. O slide passou para um no qual havia uma pintura de um baile com três mulheres, e no título lia-se Dança da Vida.

- A obra “Dança da Vida” retrata um baile – ele apontava o cenário – no centro vemos um casal dançando, a mulher possui um vestido vermelho o qual se enrola sob os pés de seu parceiro.

Todos anotavam e olhavam para a pintura.

- Ao lado desse casal vemos duas outras mulheres, uma de cada lado do casal. Uma usa um vestido branco e a outra um preto. Alguém tem um chute sobre a metáfora na pintura? 

- Parecer assustadora? – perguntou um menino e algumas pessoas riram.

Shawn deu um riso anasalado e balançou a cabeça em negativa.

- Poderia até ser, mas Munch teve um intuito mais refinado. Essas três mulheres representam as fases da vida, sendo elas inocência, tentação, paixão até chegar a viuvez. O pintor quiz representar as fases amorosas da vida e como elas passam até chegar a morte.

O slide voltou para a figura de Dante Alighieri.

- A relação que quero fazer entre Botticelli, Dante e Munch é a seguinte: Dante fora apaixonado por Beatriz, nunca tendo tido a chance de ficar com ela, e em sua obra ele escreve o poema do paraíso para ela chamado “ Soneto da Vida Nova”, encontrando-se assim nas fases do quadro modernista de Munch, na fase de paixão. Porém do no mapa de Botticelli poderia estar na segunda vala, dos bajuladores, já que em seu poema ele cita: “ Parece que do céu esta criatura/ Para atestar o milagre foi baixada”. Dante compara Beatriz com um anjo, outro indício é o fato dela o guiar pelo paraíso.

Todos olhavam o slide que colocava lado a lado a obra de Botticelli e Munch. Pensado a respeito da opinião do professor. Alguns até haviam parado de digitar as anotações e olhavam verdadeiramente pensativos para os quadros.

- Agora quero saber a opinião de vocês a respeito. Quem quer falar primeiro? – ninguém levantou a mão. Estavam pensando – Um de cada vez, por favor -ironizou.

Os alunos riram e logo alguns foram erguendo as mãos para expressar suas opiniões.

Clare não sabia o que pensar. Ou sabia. Mas só pensava no pedaço de papel, que estava na gaveta de sua escrivaninha, contendo a frase de Dante Alighieri retirada da primeira parte, do Inferno. 

Os dias após o terrível ocorrido com a aluna a mídia local já se acalmava, ainda desconfiada, as investigações corriam mas sem grandes novidade (nenhuma na verdade, o autor do crime havia sido muito cuidadoso), e os alunos tentavam se apegar as palavras de confiança e segurança que a diretora Ellen Lefray havia proferido na cerimônia em homenagem a aluna morta.

O papel estava guardado na gaveta da escrivaninha de Clarice. Ela não achara uma resposta para aquilo, e nem mesmo outra pista que ligasse aquela frase ao assassinato, então deixou de lado, às vezes a mente vê coisas onde não há nada. Tentou dizer a si mesma.

Mas agora na aula de arte moderna Dante ressuscitara para ela. Uma coincidência estranha e inusitada. Porém nada que remetesse de fato ao pedaço de papel.

- Quero que vocês reflitam sobre a fase da vida em que se encontam do quadro “ Dança da Vida” e do nível do quadro “Mapa do inferno” – o professor Mendes disse pegando suas coisas e pondo sua mochila preta nas costas – E se vocês se verem em fases e níveis ruins... Ainda bem que são vocês e não  eu – disse ele de uma forma engraçada e saiu. Os alunos riram daquilo.

A loira olhou enquanto Shawn deixava a sala. 
O rosto de Clare exprimia um semblante pensativo. Ele com certeza sabia sobre a obra Divina Comédia, já que era professor de história da arte... “E se talvez eu pedir ajuda a ele para saber o que aquela frase quer dizer?”, se perguntou. Se o professor perguntasse porque tamanho interesse diria que era para um trabalho.


Após o sinal do fim das aulas do dia a menina fora ao apartamento. Voltaria mais tarde, pois haveria monitoria prestada pelo professor Mendes. Ela então pediria ajuda com a frase do livro. 

Estava sentada em sua cama com o MacBook ligado e alguns livros espalhados pela mesma. O celular começou a tocar, no visor vira a identificação e suspirou. 

Mãe

A foto dela com a mãe, Barbára, aparecia na tela. 
Clarice havia conseguido despistar a preocupação da mesma com o assassinato ocorrido, mas a insistência era maior. 

- Oi, mãe – atendeu o telefone.

- Clare, como você está? Não soube mais notícias do assassinato. Ouvi boatos de que fora alguém dentro da faculdade que fez isso – ela falava sem parar e apressada. 

- Mãe... 

- Me deixe terminar, sua tia me disse que seria melhor trazê-la a Connecticut para estudar por aqui mesmo. New Haven é muito violenta.

A filha riu, não pode se conter. Odiava quando alguém de sua família não lhe dava apoio e ainda enchia a cabeça da mãe dizendo que não era seguro deixar a filha ir morar sozinha. 

- Acha mesmo que o estado é mais seguro do que a pacata New Haven? – fora uma pergunta retórica, e a mãe no fundo sabia – Mãe eu não vou voltar e deixar a Yale Arts. É Yale!

Alguns segundos de silêncio.

- Pode até ser Yale, mas estão dado aulas assassinato nesse lugar – não escondeu o desdém - Seu pai não me apoia, está na imobiliária agora trabalhando, mas se dependesse de mim Clarice, você já estaria aqui. 

- Mãe, eu te amo tá, mas você está me deixando louca! – a loira falava agora andando de um lado para o outro do quarto – Manda um beijo pro papai. Vou desligar agora. 

Chamada encerrada. Clare suspirou e pegou sua mochila, colocou um caderno dentro, para voltar a universidade. 


Não havia ninguém na sala além do professor. Era início de semestre, as provas ainda não tinham começado, então os alunos não se preocupavam em lotar as salas e tirar as dúvidas e quem sabe pedir por aulas inteiras novamente, por que não? 

Clare bateu de leve na porta já aberta para que Shawn, que parecia estar corrigindo alguns trabalhos, a notasse.Ele desviou a atenção dos papéis e com a caneta ainda em mãos virou-se para ela.

- Ah, como vai Clarice? – perguntou indicando para que entrasse.

Ela se sentou na primeira bancada e pousou a mochila no chão. Pegou um caderno no qual fizera anotações sobre o que sabia do Canto XXXIV do livro de Dante.

- Preciso de ajuda, com um trabalho, ele é sobre a Divina Comédia.

- Claro, do que precisa? – ele largou a caneta e levantado-se sentou ao lado da loira.

A menina abriu o caderno e mostrou a frase, ele a leu e depois olhou para Clare esperando ela expressar qual era a dúvida.

- Eu não entendo, o que essa frase expressa? Sei que Dante a retirou de Venanzio, mas... Ela parece anunciar algo, não sei.

Ele assentiu compreendendo o que ela queria, enquanto olhava a frase como se esperasse que ela falasse. Ou talvez olhando para a frase com desconfiança.

- Certo, a frase desse canto foi retirado da parte do livro que descreve o Inferno, como você sabe, nessa trajetória essa parte do Inferno se destaca como o último nível, ou seja, onde Lúcifer se encontra.

Clare olhava para ele e fazia algumas anotações para se lembrar depois.

- O nono círculo é o da traição, o qual Dante considerava o pior de todos os pecados, por isso chamava-se Judeca, remetendo a Judas o qual é conhecido até o hoje por sua traição.

- Então, essa frase anuncia uma traição? 

- Na verdade a frase acaba sendo bem literal, ela pede para os que ao Inferno chegarem reconheçam o esplendor de Lúcifer. Mas a frase original não possuía a palavra “inferno” então, de certo modo quando ele pede para que vejamos seu esplendor ao mesmo tempo também pede para que reconheçamos sua traição. 

Clare o olhou para que continuasse.

- ... Uma vez que Lúcifer tenha sido antes um anjo e em sua revolta com Deus o tenha traído e se tornou rei do inferno – como estava na frase lembrou a menina – Portanto, eu considero que seja isso o que a frase representa. 

Uma frase tão simples. Um pedaço de papel jogado ao chão e aparentemente sem importância alguma. O significado que carregava era tão complexo. 

Nada era o que parecia ser. 

- Consegui tirar sua dúvida? – agora ele a olhava nos olhos com um sorriso nos lábios.

- Sim, muito obrigada- respondeu enquanto fechava o caderno.

Ele ainda a encarava. Estava bem próximo dela. Pode sentir o cheiro dele. Era forte e inebriante. Pode ver seus olhos castanhos que na superfície transmitiam calma, mas nas profundezas escondiam algo. Pode ver seus lábios, agora não mais sorrindo, porém, rosados. 

Clarice não pode desviar o olhar. Mesmo que quisesse não conseguia, e sentia raiva de si por isso. Percebeu que seu olhar havia parado na boca de Shawn, e viu um leve sorriso voltar a surgir. Desviou o olhar e colocou o caderno na mochila. 

Ela se levantou pondo a mochila nas costas, estava pronta para ir quando ele se levantou e barrou sua passagem pondo-se a sua frente. 
Estava bem perto dela, podia sentir a respiração quente misturando-se a sua. 

Outra pessoa. Se ele fosse outra pessoa, não seu professor. Talvez ela pudesse abrir espaço para o sentimento que ela estava contendo dentro de si. Mas não era, ele era seu professor e esse sentimento continuaria enterrado até deixar de existir. 

- Seus olhos são muito bonitos – disse Shawn, seu professor olhando-os – Gosto de verde. 

A voz era baixa, calma, contida. Ela precisava ir, mas não queria, uma parte dela queria ficar e ver o que aconteceria. 

Notou que a boca dele se entreabrira. E num imperceptível movimento quase não notaria que ele fizera menção de ir para frente se não estivesse com a atenção toda nele. Shawn então se afastou dela e foi sentar-se em sua mesa. 
Pegou novamente a caneta e recomeçou a corrigir os trabalhos. 

- Não sabia que os professores estavam pedindo para vocês lerem a Divina Comédia – ele disse arqueando a sobrancelha, em seguida balançando a cabeça - Mais alguma coisa, ou era só isso? – perguntou olhando para os papéis e anotando algo. 

Clare respirou fundo. 

- Só isso, obrigada – com isso deixou a sala. 

Sentiu-se se decepcionada e aliviada ao mesmo tempo. Queria que ele a beijasse, como parecia que estava para fazer, e ao mesmo tempo não pois, seria estranho olhá-lo novamente. 

Voltou para seu apartamento, amanhã  iria a biblioteca municipal ver se conseguia algo mais com o livro.

Mas não pode deixar de se questionar. Em que fase estaria? Paixão, tentação? E que nível se encontraria?

Sexta-feira 23:45 

Clare já estava ficando com um pouco de sono devido ao chopp e achou melhor ir embora. Rick também já estava de saída já que a garota morena fora embora com a amiga, porém deixando seu número de telefone. Florence também preferiu ir embora pois, o garoto pelo qual se interessara tinha namorada. 

Os três foram para fora do barzinho começaram a caminhar até o carro de Rick, que tivera de parar no outro quarteirão porque não achara uma vaga.

Flo e Clare cantavam uma música enquanto andavam de braços dados, e o garoto ia à frente andando de vagar e rindo das amigas. 

- Clarice! – pararam de cantar. A loira se virou para ver quem a chamara. Seu professor.

Ele caminhou apressado até a menina e parou na frente dela. Nas mãos tinha uma jaqueta jeans. “Espera...cadê minha jaqueta?”, ela percebeu que havia esquecido na cadeira. Efeitos da bebida. 

- Isso é seu – ele estendeu e ela pegou agradecendo – Você quer uma carona? Já estou indo embora. 

Rick e Florence olhavam os dois mais atrás. 

- Não precisa, vou com Rick e Florence – respondeu preparando para dar “tchau”. 

- Na verdade – era a voz da ruiva – O carro é pequeno, e vai ficar apertado mesmo. Acho melhor você ir com ele, Clare. 

A loira se virou e encarou Flo com raiva. 

- Acho que o banco de trás tem espaço suficiente para mim – disse com irônia. 

- O Rick colocou umas coisas lá. Acredite, vai ficar apertado. Não é Rick? – a ruiva forçou a voz para o garoto que assentiu sem saber o que fazer. 

Os amigos se despediram e deixaram os dois no vento gelado daquela calçada molhada, devido a garoa que passara. Alguns carros passavam na rua, alguns estudantes saiam rindo dos bares próximos, as luzes dos estabelecimentos noturnos ainda deixava a rua iluminada. 

- Desculpa, não queria te forçar a nada – explicou ele claramente sem jeito passando a mão, que não estava no bolso, pela nuca.

- Ah, não foi você – ela começou a andar – Vamos indo então? – ele a acompanhou. 

O carro estava mais quentinho e aconchegante. Shawn ligou o rádio que emanava uma música tranquila.

Eles conversaram sobre o tempo, a universidade, e ele a fez rir das histórias que ia contando. 

- ... Pois é, na minha época os professores não iam as festas dos alunos – disse ele rindo.

- Na sua época – ela disse com desdém – Você nem é tão velho.

- Tenho vinte e seis, daqui a pouco vou estar com trinta! – ele riu de si ao dizer isso em brincadeira. 

- Ah para vai, você até que está em forma.

Ele parou o carro em frente ao prédio de Clare bem na hora em que ela deixara escapar aquilo. 

- Fico feliz que ache isso – respondeu Shawn virando-se para ela com o braço esquerdo apoiando-se no volante. 

Shawn se aproximou para beijar a garota na bochecha após dizer “Boa noite”, mas então ela virou o rosto e sem pensar seus lábios encontraram os dele. Eram macios, a língua dançava com a sua, o beijo calmo dando tempo de saborear todos os cantos. Então se separaram. Olharam um nos olhos do outro ainda com os rostos muito próximos.

- Boa noite – respondeu ela. 

Ela saiu do carro e entrou no prédio. Tinha feito o que não deveria em hipótese alguma. 

 Beijara seu professor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Ual primeiro beijo dos dois !!!

Escrevam o que vcs acharam; gostaram do beijo dos dois? E essas novas pistas que a Clare está procurando?

Estão gostando da escrita? Acham que falta algo?

Não precisam ter medo de mim ok kkk

Cometem o que vcs estão achando, divulguem para os amiguinhos e até o próximo cáp <3

O que será que vai acontecer entre Shawn e Clare no próximo cáp? E será que vão ter mais pistas ou algo vai acontecer com a Clarice? O.o

Bjão


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