1. Spirit Fanfics >
  2. The Life And Death Go Together >
  3. Monster

História The Life And Death Go Together - Monster


Escrita por: Wolf_Darkness

Notas do Autor


Oi pessoal 0/
O que falar desse do ultimo cap para esse? nada, apenas senti :/
Bora lê

Capítulo 33 - Monster


Eu estava em cima dele, tentava a todo custo dar o melhor de mim para fazê-lo sentir prazer, mas ele não foi gentil comigo em nenhum momento, ele me machucou quando entrou em mim, já esperava isso dele desde o começo, não tinha sido eficiente antes. Eu o olhava e uma raiva me dominava e isso fazia eu mal me concentrar no que eu estava fazendo, e no que estava ocorrendo ao meu redor.

— Ger... — Ele disse em voz fraca, se esforçando ao máximo e então pareceu que se jogou sem forças.

Eu olhei aquilo espantando e sai do seu colo, olhei mais atentamente e parecia que ele estava... Morto? Espantei-me com isso, ele tinha morrido?! Fiquei chocado por um instante sem saber o que realmente fazer.

Desci da cama e fui para mais perto dele o cutucando — ele não podia morrer assim, mas parecia que tinha. Eu coloquei a mão em seu peito e percebi que seu coração tinha parado de bater, mas eu realmente não sabia o que fazer, estava perdido, ao mesmo tempo em que eu queria salva-lo, eu também não queria.

Eu sentei no chão ainda sem minhas roupas, aproximei minhas pernas do meu corpo e apoiei um dos cotovelos no meu joelho, assim apoiei minha mão sobre a minha cabeça e comecei a chorar — eu estava me sentido péssimo, não por ter um corpo na minha cama, mas por tudo o que ele tinha feito comigo, era como se agora eu pudesse chorar tudo o que eu não podia, como se eu pudesse tirar a minha mascara de que quem era forte.

Depois de chorar por um tempo e me sentir melhor, então me levantei e peguei minhas roupas espalhadas ali, fui ate o banheiro e iria tomar um banho. Entrei no box e deixei a água quente cair, meu corpo todo marcado por aquele monstro só me fazia chorar mais, eu não queria chorar tanto, mas era quase impossível, aquele sentimento era horrível.

Minha garganta fazia um nó e era como se eu quisesse me livrar de toda aquela dor gritando, mas realmente não conseguia e estava ficando cada minuto mais desesperado, minha respiração começava a ficar cada vez mais ofegante e eu tive que tentar me acalmar.

Depois do meu banho e de ter colocado roupas limpas, voltei para o meu quarto e encontrei aquele cadáver ali — eu tinha que fazer algo. Eu me aproximei e coloquei sua roupa intima novamente e sua calça com certo nojo, mal queria encosta nele. Ele parecia olhar para mim, então fechei seus olhos e sai dali.

Realmente eu não estava preocupado de ter um corpo morto na minha cama, não estava dopado e sabia o que eu estava fazendo, mas não sentia nenhuma tristeza e sim alivio de saber que não o teria por perto, nossos laços de amizade se quebraram há tanto tempo que a única coisa que eu sentia dele era raiva e nojo.

Desci a escada sem nenhum tipo de preocupação, já tinha colocada a minha mascara de um cara marrento que não se abalava em nada, mas não era bem isso que eu era por dentro. Peguei o telefone na sala e comecei a discar o numero da emergência, uma moça me atendeu e eu falei de forma indiferente, o que a fez estranhar minha frieza, mas disse que ia mandar alguém vim e que eu esperasse ali.

---------------------------------

Passaram poucos dias desde a morte do meu pai e a minha casa estava uma baderna, pois ainda estávamos nos acostumando com tudo aquilo e eu nem ao menos sentia sua falta, estava feliz e por algum motivo eu me sentia culpa por isso.

Estava voltando mais um dia da escola e o tempo estava frio, eu estava usando uma blusa preta de moletom com as mãos no bolso, assim eu tentava me esquentar — eu estava um pouco dopando, não deveria, mas ainda não conseguia chegar sã em casa, parecia que quando eu colocava o pé em casa, passava um filme em câmera lenta em cada pedaço daquele lugar.

Quando estava me aproximando de casa, eu percebi um policial na porta falando algo com a minha mãe, eu acabei gelando por um momento, podia ser algo que eu tinha feito, afinal, eu não estava andando a favor da lei ultimamente. Cheguei perto deles e os dois me olharam fixamente, eu tentava me manter calmo.

— Gerard, o policial quer falar com você — Minha mãe disse de forma tranquila.

— O que seria? — O olhei diretamente para ele.

— Pode me acompanhar para delegacia? Precisamos de alguns esclarecimentos sobre a morte do Donald Way — Ele me disse serio.

— Ah sim, mas ele já morreu, que diferencia faz? — Disse indiferente e me sentido aliviado por ser esse assunto e não outro.

— Gerard, não fala assim — Minha mãe me reprendeu — Se querem mais informações, não vamos negar isso — Eu olhei para ela um pouco irritado.

A gente trocou poucas palavras com o policial, mas ele pediu para a gente ir à delegacia naquele momento. A Donna me acompanhou por eu ser menor de idade e não demorou muito para chegarmos à delegacia do bairro.

 A gente se sentou em uma das cadeiras da recepção e esperaríamos a delegada de plantão chamar, o que eu achava que seria bem rápido, afinal, não tinha ninguém ali no momento — eu não sabia exatamente o que queriam comigo, mas nenhuma suposição passava na minha cabeça, poderia ser qualquer coisa... Talvez eu ate soubesse o que era, mas realmente me negava a acreditar.

Eu não acreditava que estava aqui para falar que ele abusava de mim, como eles saberiam disso? Era impossível, não e mesmo? Ninguém sabia, ninguém suspeitava, por isso deveria ser outra coisa, mas o que? Não conseguia nem ao menos imaginar.

— Gerard — Donna me chamou um pouco mais baixo, me fazendo sair dos meus pensamentos — O que realmente aconteceu naquele dia? — Ela me olhava fixamente de forma desconfiada.

 — Eu já disse o que aconteceu — Disse de forma ríspida não querendo voltar para aquele assunto.

— E que não ficou bem detalhado, só estava vocês dois e a única pessoa que sabe sobre aquele dia e apenas você, mas por algum motivo não quer conta — Ela tentava achar palavras para entrar delicadamente naquele assunto.

— Eu contei tudo o que eu tinha para contar sobre aquele dia, não tem mais nada a dizer — Disse irritado e querendo acabar com o assunto.

— Não e bem isso que parece — Ela continuava me olhando com persistência, como se quisesse me ler e saber o que eu estava escondendo.

Uma mulher que acabou de sair do corredor ao fundo veio em nossa direção, ela parou em nossa frente e disse algumas coisas de forma simpática, assim fazendo nos dois ali a seguir pelo corredor que ela tinha vindo e então entrar em uma das varias portas presente no local. Era uma sala pequena com alguns armários de arquivos ao fundo e uma mesa ali no meio. Ela pediu em nos sentássemos e em seguida ela foi para o seu lugar atrás da mesa, ficando de frente para nos.

Continua...


Notas Finais


Agora sabemos pq o Gee e assim... Ele e traumatizado, tadinho :/
Ate o próximo cap
Bjs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...