1. Spirit Fanfics >
  2. The List. >
  3. Prologue

História The List. - Prologue


Escrita por: JohnCortez

Notas do Autor


OI GENTE!!!

Se vocês chegaram aqui pelo link no ultimo capitulo de "You Can't Help Me" então nós já nos conhecemos né non?
Mas se não: MUITO PRAZER MOREEEEES! Eu sou Semideus e amo romance trágico então já sabem...

Essa fanfic terá 10 Capítulos (+ Prologo e Epilogo) e cada capitulo tratará em especial de alguém do passado do Percyzinho.

Espero que gostem.
Beijão.

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction The List. - Prologue

Se você já foi à Nova York, é bem provável que tenha se apaixonado pela cidade. Claro que isso não é uma exclusividade, já que essa, a cidade que nunca dorme, é capaz de encantar qualquer um. Luzes e prédios, parques e ar puro em contraste.

E se você não foi... Deveria.

Mas há algo ainda mais interessante em Nova York. Se você não olhar, mas observar minuciosamente cada pessoa que passa por você, certamente será capaz de saber um pouco dela. Mas é preciso um olhar profundo, muito além das “nova-yorquinezisses” tais como andares apressados com celulares no ouvido e refeições de fast-food.

Bom, a história que lhes será contada se passou em grande parte em Nova York.

Contrastes pouco menores do que museus e árvores.

De um lado havia Perseu Jackson ou Percy se você preferir. Estudante de Publicidade na Stern School of Business. Famoso por ter sua vida amorosa muito agitada. Entre os estudos e as festas, ele encontrava pouco tempo para se dedicar a seu hobby: A fotografia. Inteligente e calculista, bonito e divertido. Ele alegava ter os melhores 22 anos já vividos por alguém, embora houvesse algo escondido por trás de toda sua suposta perfeição.

Por outro lado, Nico di Angelo, estudante de Artes Cênicas e Design na Tisch School of Arts. Não que seja por ausência deles, mas seus relacionamentos não são coisas de que ele costumava comentar muito. Sua aparência misteriosa era um charme imenso. Mas sendo o oposto do outro, Nico era um poço de timidez desde que pisou na faculdade, mas para se tornar ator ele precisava deixar aquilo para trás, e foi o que fez com certa ajuda.

Dois opostos. Tão diferentes, mas que souberam tornar dessas diferenças aquilo que faltava no outro. Se Percy era ríspido, Nico era doce, se Percy era muito frio, Nico sabia como o aquecer.

Amizade que durava por muito tempo.

Amizade que perdurou anos, idas e vindas alheias eram o tempo todo, mas a união que tinham era algo maior.

Amizade que certa vez quase de desfez, na vez em que o nome de Nico entrou para a lista de conquistas de Perseu em uma noite chuvosa após uma festa no campus unida ao álcool, ao rock e drogas ilícitas. Percy estava mal, Nico encarregou-se de leva-lo para seu apartamento. Após confissões e falas rasgadas, ele sucumbiu ao encanto de Percy, entregou seu corpo a ele, algo que já imaginava desde muito tempo.

Mas seu paraíso tornou-se um inferno. Percy mal conseguia encara-lo, Nico culpava a si por ser tão fraco. Quando aquela amizade se embolou no meio dos lençóis, embolou consigo os neurônios de Nico.

Arrasado, bagunçado, ferido.

Ainda sim, secou as lágrimas e tomou a coragem. Abriu-se com Perseu, e enfim pode outra vez abraça-lo, mas limitando seus pensamentos a aquela amizade, trancou seu coração, assim como seus sonhos lascivos com o amigo.

Meses depois, quando sentia-se seguro de si outra vez, uma ligação reviraria toda sua vida, e seu coração outra vez.

__________

– Percy? – Nico atendeu ao celular.

– Ni... Nico. – responderam do outro lado entre um soluço.

– Percy, o que foi? Você tá chorando?

– Venha aqui, por... por favor.

– Claro. Você está no apartamento né? Estou indo.

A ligação encerrou-se

Nico largou seu café da manha interminado sobre a mesa, colocou um casaco sobre os ombros e deixou seu prédio as pressas. Mais uma vez seria ele o responsável por tomar conta do furacão Jackson.

Um táxi depois e ele chegava ao prédio onde seu amigo residia. Em desespero, sequer esperou o elevador, subiu as escadas em afobação até o quarto andar.

Uma chave reserva do apartamento de Percy ficava consigo exatamente como o outro carregava uma chave do seu. Abriu a porta e correu para o quarto do amigo que estava em estado deplorável.

Cabelo bagunçado, roupas amassadas, e afogado no travesseiro. Aroma forte de álcool rondava o cômodo.

– O que diabos aconteceu aqui Jackson?

Percy sequer respondeu. As lágrimas e soluços não permitiam que palavras saíssem.

Nico sentou-se na cama, com os olhos fixos em Percy.

– Primeiro eu vou te arrancar dessa cama, e depois você vai me contar exatamente o que aconteceu.

– Não quero. – murmurou Percy.

– Parece que para reclamar você está ótimo. Levanta daí.

Ele não se moveu.

Nico bufou. Segurou o braço direito do amigo e tratou de puxa-lo para fora da cama e foi guiando-o até o banheiro, o empurrou para dentro e fechou a porta.

– Tome um banho e só saia daí quando estiver parecendo alguém de verdade.

Levou alguns minutos até que o barulho de água caindo do chuveiro fosse ouvido.

Nico viu o celular de Percy sobre a cabeceira da cama. Talvez alguma coisa ali pudesse ajudar.

32 ligações de Percy foram recusadas, mensagens lidas e não respondidas. O número Nico conhecia bem.

Hunter Parker era a ultima conquista de Percy, ele supunha que Hunter tenha sido de fato a única pessoa por quem seu amigo realmente nutriu algum sentimento. Eles estavam juntos há cinco meses, dois meses apenas depois do acontecido entre ele e Percy.

Qualquer pessoa que se aproximasse de Percy com segundas intenções já recebia naturalmente o ódio gratuito de Nico, mas Hunter era alguém em quem ele em definitivo nunca confiou. Certamente o estado de Percy teria algo haver com isso.

Os sons no banheiro cessaram.

Nico arrumou a cama e sentou-se a espera de Percy, que não demorou a aparecer.

Com o quadril envolto em uma toalha branca e o abdômen em vapor de água, Percy abriu a porta do banheiro.

O olhar de Nico insistiu em subir para admirar o corpo de seu amigo. O lábio inferior foi mordido despercebidamente, e talvez seus pensamentos carregados de imoralidade tenham sido libertados mais uma vez.

A feição de Percy era melhor, mas nos seus olhos verdes ainda obtinham angustia.

– Agora vem aqui e me conte o que foi. – exigiu Nico.

Sem contestar, Percy contornou a cama de sentou-se ao lado de Nico.

– O Hunter... ele... terminou comigo ontem.

Nico o encarou sério.

– Não acredito que você realmente está assim por causa daquela criatura. – exclamou ele.

– Eu sei que vocês não se davam bem, mas foi com ele que eu vivi um amor pela primeira vez.

As palavras atravessavam Nico com espinhos. Não conseguia crer que Percy era capaz de amar a Hunter, sendo que esse nunca se importou de verdade. Diferente dele, que sempre estava lá.

Esses pensamentos correram por sua cabeça, mas ele condenou-se por pensar isso. Não podia jamais voltar a sentir algo por seu amigo.

– Ele te disse o motivo ou algo assim?

– Não. – respondeu Percy correndo as mãos pelos olhos evitando chorar outra vez. – O pior é que ele sequer veio aqui para esclarecer as coisas. Só disse que não dava mais e parou de me responder.

Nico levantou-se da cama em fúria, batendo os pés no chão.

– Eu sabia que ele não prestava! Eu te avisei que era furada Percy, eu te avisei.

Perseu nada disse.

– Desculpa. – continuou Nico. – É que eu não gosto de te ver assim. Sei que te acusar não vai resolver nada.

– Nada vai resolver. Eu só quero que você fique aqui comigo. Eu preciso de você Nico.

– É sempre assim né, quando tudo desmorona o Nico vem tentar consertar.

– Não quero que você concerte nada. Não penso em correr atrás do Hunter. Mas é que... dói.

Nico voltou a onde estava. Percy encostou a cabeça com os cabelos molhados em seu ombro.

– Ao menos agora você vai pensar duas vezes antes de bancar o “heartbreaker” outra vez. – disse ele.

Percy olhou para ele.

– Eu sou um “heartbreaker” por acaso? – perguntou.

– Mas é claro que é. – Nico respondeu. – Basta olhar a quantidade de ex-namorados e “ex-não-namorados” que você teve. Eu até acho que o amor da sua vida já passou por ela e você nem percebeu.

Nico queria que Percy entendesse que por mais que tentasse, sempre haveria uma ponta de esperança em seu coração, esperança de que um dia ele olhasse para si não só como amigo.

– Você acha? – questionou o outro.

– Eu tenho certeza disso.


Notas Finais


Contem aí o que vocês acharam e se já possuem alguma ideia do que será tratado durante toda a história.

BEIJOS!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...