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História The Lone Wolf - Capítulo Extra - Love marks


Escrita por: yeolinow

Notas do Autor


Olha quem está de volta!!!!

Pediram um cap extra, né? Aqui está. Tinha dois pontos que eu achei legal trazer em mais um capítulo e escrevi sobre isso.

THE LONE WOLF AGORA TEM CAPA BONITA!! Quem fez foi a linda da Gab @inktsuarpok. Obrigada mais uma vez a ela por fazer algo tão lindo <3

boa leitura!

Capítulo 4 - Capítulo Extra - Love marks


 

Alguns meses depois

 

Quando Minho acordou naquela manhã de sexta-feira, seu primeiro pensamento foi dar graças a Deus de não precisar ir para o novo trabalho graças ao feriado de Chuseok, assim podendo ficar os três dias completos com a família. Mas aquele pensamento não durou muita coisa, porque com o feriado ele teria a mãe chegando para ficar com eles durante o final de semana e isso significava não estar tão junto de Chan quanto já estava acostumado.

Lee Mina — a mãe de Minho —  era uma alfa um pouquinho tradicional, do tipo que esperava marcas mútuas entre casais, mas eles ainda não tinham chegado nessa parte do relacionamento, então só por aquele tempo, os dois tinham combinado de ficarem mais separados para não criarem confusão. Ele estava odiando aquela ideia com toda a força do seu ser, mesmo que inicialmente aquilo tenha partido dele, porque ficar sem os constantes abraços e cheirinhos de Chan era uma completa tortura e Minho realmente nem sabia como aguentaria esconder o que sentia.

— Eu não quero fazer isso — reclamou se aconchegando ao corpo quente de Chan e colocando o rosto em seu pescoço. — Vai ser horrível.

— Amor, eu posso conversar com ela. — Ele não se sentia seguro para isso, mas faria por Minho. — Hm? O que acha?

Minho subiu nele e o beijou rapidamente.

— Não vai adiantar, ela é meio cabeça dura.

— Você teve pra quem puxar então.

Ele beliscou a lateral da barriga de Chan, fazendo ele se afastar rapidamente do toque e depois sorrir. Minho tentou beliscá-lo de novo, mas ele segurou as mãos dele e os rolou na cama, ficando por cima enquanto mantinha as mãos unidas em cima da cabeça dele.

— A gente tem que descer — Minho disse já inclinando mais a cabeça para dar espaços para os beijos de Chan. — Você também não ajuda…

— Você quer parar?

Ele respondeu soltando as mãos e segurando o rosto dele para beijá-lo. Aquele homem o tinha todinho, como exatamente ele ficaria sem se entregar quando bastava olhar para Chan para que quisesse implorar para ter na pele a representação do que sentia por ele? Porque por mais que a conversa deles tivesse a ver com um relacionamento provavelmente imaturo, Minho não se sentia nada imaturo para receber as marcas de Chan e fazer as dele. No entanto, com apenas alguns meses de relacionamento, ele tinha medo de estar impondo o que era para sempre e ele preferia que o alfa não tivesse dúvidas sobre eles.

Mas como Chan poderia ter alguma dúvida quando Minho era como um sonho se tornando realidade? Sim, estava apaixonado, perdidamente apaixonado, mas Minho era companheiro que o fazia se sentir com o pé no chão também e ele também se encaixava tão bem com os outros lobos. Só que assim como ele, Chan tinha receios de ele se sentir forçado a fazer as marcas e já tinham tido um começo de relacionamento tão delicado para não saber como evitar essas situações.

Contudo, embora não falassem como queriam ir além, sempre tentavam mostrar da maneira mais apaixonada quando estavam juntos. Chan se esfregou contra Minho e  os dois gemeram, então voltaram a fazer mais uma e mais outras vezes até os dois estarem sem fôlego. 

— Eu quero você — Minho implorou com as mãos no rosto de Chan. 

— Você me tem, inteirinho, amor.

— Chan, eu…

No andar de baixo a campainha tocou e eles sabiam que tinha chegado a hora de colocarem aquele plano ridículo em ação.

A porta se abriu e Mina foi recebida por Seungmin e Jeongin. Os rostos não eram estranhos já que tinha falado com eles por vídeo chamada ao ligar para Minho, mas ao entrar na casa, percebeu que certamente não conhecia nada da nova família do filho.

— A senhora quer comer alguma coisa? O Minho que cozinha melhor, mas a gente conseguiu fazer o café — Jeongin disse enquanto a puxava para a mesa de jantar.

Ela segurou o riso quando viu o amontoado de sanduíche que eles fizeram e como eles arrumaram em uma louça chique. Mina aceitou a comida e se sentou junto com eles, logo notando os dois casais que não paravam de se olhar afetuosamente.

— O Minho e o Chan já vão descer, eles já devem ter escutado — Hyunjin contou.

— Eles dormem juntos?

Ele lhe deu um olhar como se ela estivesse fazendo uma pergunta óbvia.

— Sim, eles são…

— Mãe! — Minho gritou da escada. 

A alfa se virou e viu o filho descendo, seguido do homem que ela também já tinha conversado por ligação. Assim com ela tinha suspeitado, havia sim uma ligação entre o filho e Chan, eles tentaram mascarar os cheiros misturados, mas ela era uma alfa antiga, não era tudo que passava despercebido aos seus sentidos e Minho tendo esses olhos brilhantes cada vez que o mencionava quando o conversavam devia significar alguma coisa também. Ela só não entendia porque estavam se escondendo se tinham alguma coisa e o que os impedia de estarem marcados.

Minho chegou ao final das escadas e correu para envolver a mãe em um abraço apertado. Apesar de não se sentir bem na alcateia dela, ainda sentia sua falta, nesses meses ali eles ficaram até mais próximos, sempre se ligando ou mandando mensagens, finalmente tendo uma relação de mãe e filho que nunca tiveram.

— Obrigado por vir.

— Obrigada por me convidar.

Eles se viraram para os outros e Minho arregalou os olhos quando viu a mesa.

— Vocês… Hm. Obrigado. — Ele olhou para mãe. — Eles amam pão. 

Ela assentiu.

— Eu gosto também.

— Bom, acho que você conhece todo mundo, mas esse é o Chan. — Apresentou-o.

— Prazer, Chan.

— É ótimo finalmente conhecer a senhora.

— Depois tem o Hyunjin e o Changbin. — Minho ainda não tinha se acostumado com aqueles olhares melosos desde que eles assumiram o romance. — Jisung e Felix.

— Eles também são um casal? — sussurrou.

— Sim. — Sorriu para os dois. — E os mais novos, Seungmin e Jeongin.

Seungmin revirou os olhos.

— Por que você sempre me apresenta como mais novo?

— Porque você é tão fofo, eu preciso fazer isso.

Um leve rosa imediatamente coloriu as bochechas de Seungmin e Mina entendeu por que Minho o provocava, ele realmente era fofo.

— Chan, você tem uma família bonita.

— Eu também acho.

A mais bonita de todas.

 

[...]

 

— Bin, se você não se aquietar, eu vou enviar esse pincel na sua goela — Hyunjin ameaçou enquanto tentava pintar mais um quadro de Changbin em sua forma de lobo.

As coisas evoluíram bastante entre os dois nos últimos meses, mas isso não significava que eles tinham parado de brigar por coisinhas bobas, talvez esse fosse o charme do relacionamento deles, sempre mantendo o amor e ódio para apimentar as coisas. Changbin grunhiu e voltou a se mexer, querendo provocar Hyunjin, já que não podia falar nada.

— Você está brincando com a…

— Então foi você que fez todos esses quadros? — Mina apareceu atrás do artista, vendo seu trabalho. — Eu estava me perguntando onde vocês tinham os encomendados.

Agora, na casa deles, os quadros que Hyunjin um dia tinha começado a pintar de cada um como lobos estavam expostos pelas paredes. Mina não deixou de notar o lindo lobo branco de olhos verdes ao lado do que ela supôs ser Chan, mostrando o lugar que o filho tinha ganhado naquela família.

— Sim, eu que fiz. — Hyunjin mexeu no cabelo comprido, sem graça.

— São lindos, gostaria muito de ter algo seu um dia.

Os olhos dele brilharam.

— Eu posso! — Ele se animou. — Na verdade, eu tenho algo do Minho, se a senhora quiser. Eu acabo sempre desenhando eles, então guardo muita coisa.

Ela assentiu.

— Quero sim.

E falando em Minho, ele tinha aparecido na porta da cozinha durante a conversa e um suave sorriso apareceu no seu rosto enquanto os assistia. Fazia tempo que não via a mãe tão envolvida com outras pessoas, ela não chegava a ser rude antes, mas era como se ela tivesse se recusado a se abrir para os outros, assim como ele tinha feito até conhecer Chan.

Mina o viu parado ali e se aproximou, as mãos logo segurando as dele.

— Você é feliz, né?

Ele assentiu.

— Sim, mamãe. Muito.

— Mas ainda existe um lugar pra você comigo, sempre vai existir.

Minho a abraçou, sentindo o perfume familiar dos cabelos dela.

— Obrigado. — Mesmo que ele não achasse que realmente houvesse um lugar para ele lá, ele agradeceu. — E você? Está feliz?

Ela se afastou para o encarar.

— Melhorando. Minho, eu sei que em nossa casa aconteceram mais coisas do que deveria, todas aquelas mudanças repentinas, as brigas, mas eu nunca me arrepender de tentar o amor de novo. Ele vale a pena.

Era a primeira vez que a ouvia falando diretamente disso.

— Mesmo que tenha perdido eles?

— É isso que está te impedindo de ser marcado? — Mina mudou tão rápido de assunto que ele a ficou a encarando tentando entender do que ela estava falando.

— O que…

— Eu sei que você e o Chan tem algo.

— Oh! Não, não tem a ver com isso. Quer dizer, no começo sim, mas… Como você sabe?

Mina olhou em volta.

— Tudo nessa casa grita que vocês são um casal e eu teria que ser idiota de não perceber a maneira como vocês se olham. — Revelou. — Vocês também não souberam esconder seus cheiros tão bem assim.

Ok, talvez o plano de ficarem afastados estivesse indo pelo ralo, porque ele e Chan realmente não conseguiram ficar no mesmo cômodo sem pelo mesmo se abraçarem ou trocar um beijo rápido. E assim como ele estava esperando, agora sua mãe queria saber os motivos dos dois ainda não estarem marcados.

— Por favor, vamos deixar isso como está, ok? 

Mina franziu o cenho.

— Até os outros casais aqui já tem marcas, Minho.

— Isso são eles, minha história com o Chan foi diferente, mãe. — Deus, ele já sentia uma dor de cabeça vindo. — A gente não falou disso ainda e eu não quero pressionar ele.

— Besteira…

— Mãe! Por favor! — implorou. — Se tiver que acontecer, iremos falar. Só não interfere no meu relacionamento.

Minho havia pedido, mas sua intuição estava gritando que não era isso que ela ia fazer.

 

[...]

 

Sem se preocupar mais com o que a mãe descobriria, Minho aproveitou para voltar a dormir no seu quarto junto com Chan. Então, naquela noite, quando o alfa voltou do trabalho no bar, ele o encontrou já deitado na cama o esperando.

— Não que eu esteja reclamando, mas você não disse que ia dormir com sua mãe?

Minho riu se espreguiçando como um gatinho.

— Ela já sabe, não adiantou de nada.

Chan arregalou os olhos e se sentou na beira da cama.

— E está tudo bem?

Ele se sentou e se aproximou, o beijando no rosto.

—  Sim, ela falou das marcas como eu esperei, mas a gente conversou.

O alfa queria saber mais sobre o que Minho pensava disso, mas mais uma vez o pensamento de tornar o que eles tinham uma obrigação sem sentido o impediu.

— Que bom, isso é muito bom.

Minho o cheirou no pescoço, fazendo Chan estremecer levemente. Seus olhos pesaram quando ele o sentiu chupando a pontinha da sua orelha, então continuando com beijinhos no seu pescoço e lhe puxando o cabelo de leve.

— Esse cheiro. — Minho gemeu no ouvido dele.

— Você gosta?

Ele se ajoelhou na cama e se sentou no coloco de Chan.

— Tenho certeza que eu adorar me esfregar em você significa alguma coisa.

Chan riu mostrando aquelas covinhas fofas e o beijou enquanto o abraçava apertado. Amava como Minho se entregava, amava como Minho mostrava o que sentia por ele desde que ficaram juntos, amava os constantes carinhos e a vontade de se amarem. Simplesmente o amava. 

— Te quero tanto — ele sussurrou, já que não sabia como dizer as outras palavras.

Minho roçou o nariz no dele.

— Você me tem. Eu sou todo seu, amor. Inteirinho. — E essa também foi a forma dele dizer um "Eu te amo" naquele momento.

 

[...]

 

Como esperado, a conversa entre Minho e a mãe não ficou apenas entre eles. Assim que eles chegaram do passeio na clareira da tarde de domingo, o beta foi para a cozinha para terminar o jantar que eles tinham combinado de prepararem para o feriado.

— Ninguém vai me ajudar aqui? — ele gritou. 

— Serve eu? — Chan apareceu.

Minho riu e apontou para a galinha que tinha descongelado.

— Você pode começar a temperar?

Mas em vez de se colocar ao lado dele, Chan o abraçou por trás, o distraindo com beijinhos no pescoço.

— Acho que você vai ter que me ensinar.

— Chan… — Minho gemeu quando Chan mordeu o ombro dele de leve. — E se alguém…

— Como eu esperava.

Os dois não se afastaram totalmente com o susto, mas se viraram para encontrar Mina na porta da cozinha os encarando como se soubesse todos os segredos do mundo.

— Mãe, eu já expliquei.

— Mas vendo vocês, não faz sentido, porque…

Chateado, Minho largou o que segurava na pia e passou por eles, subindo em direção ao quarto. Ele estava andando de um lado para o outro e tentando se controlar para não chorar quando Chan apareceu atrás dele. 

— Meu Deus, o que ela te disse?

— Nada, eu quero saber de você.

Minho se sentou na beira da cama e passou as mãos nos cabelos escuros, então voltou a olhar para Chan.

— Como eu disse, minha mãe ficou perguntando sobre a marca da gente.

Chan assentiu.

— E você não quer fazer, eu entendi isso.

— Não é isso — sussurrou. — Eu quero, com você eu quero. Mas achei que fosse melhor esperar mais, não queria pedir nada.

— Você quer? — Chan se sentou ao lado dele.

Minho balançou a cabeça.

— Você é o único que já até considerei isso, eu não consigo imaginar ter minha alma conectada com outro.

Imediatamente, Chan segurou o rosto de Minho e o beijou. Era exatamente como se sentia, as marcas de um lobo serviam para conectarem almas, tornarem aquele casal companheiros de vida e tornar a conexão entre eles muito mais forte. Ele já sentia Minho tão intensamente, como se eles realmente precisassem estar juntos, então ter as marcas seria uma espécie de oficialização do que eles já sentiam.

— Eu também quero ter sua marca, amor — ele disse entre os beijos. — Nunca fez tanto sentido pra mim quanto com você.

Minho sorriu.

— Eu te amo tanto, Chan. — Ele nem acreditava estar dizendo aquilo. — Eu te amo muito.

— Eu também te amo.

Ele não teria mais problema em se declarar.

Quando os dois conseguiram sair do quarto, a casa tinha virado uma zona com todo mundo se envolvendo na preparação do jantar.

— Chan, tira o Changbin daqui! — Hyunjin gritou da cozinha.

— Mas eu quero ajudar. Até o Ji está fazendo algo — disse se referindo a Jisung envolvido em uma massa de brownies junto com Felix.

— Mais fácil você cortar os dedos.

— Ei, Minho! — Jeongin apareceu na frente dele. — Você pode fazer pudim?

Ele assentiu.

— Faço. — Deu um beijinho na testa dele antes dele se afastar. — Isso aqui vai ser uma longa tarde.

Ele não trocaria aquela bagunça por nada.

 

[...]

 

Horas mais tarde, era Chan quem estava na cozinha lavando a louça quando Minho chegou e o abraçou por trás. Ele colocou as mãos por dentro da camiseta dele e o acariciou nos quadris e na barriga durinha enquanto o beijava no pescoço. 

— Quer alguma ajuda?

— Já estou terminando. —  Por mais que Changbin tenha fugido no final, ele tinha ajudado na maior parte. — Mas se você ficar me distraindo…

Minho riu e lhe deu um último beijo no pescoço antes de se apoiar na pia ao lado dele.

— Minha mãe disse que vai embora amanhã, já está sentindo falta de casa. — Ele então se inclinou como se fosse contar um segredo. — Eu acho que ela tem um novo namorado, peguei ela falando no telefone ainda agora.

— Isso te incomoda?

— Não — negou. — Ela parece melhor, então eu fico feliz caso essa pessoa esteja contribuindo pra isso. Nossa relação melhorou também para o que era, ela ficou até falando pra eu voltar.

Chan ficou tenso.

— Você pensa nisso?

— Não! Claro que não. — Tratou de explicar. — Eu achei meu lugar, Chan.

Ele desligou a torneira e secou rapidamente as mãos na calça, então se aproximou  de Minho. Ele o beijou levemente nos lábios e depois beijou de novo antes de roçar o nariz no dele.

— Meu lugar também é com você.

Minho colocou as mãos na bunda de Chan e o beijou mais demorado, gemendo contra os lábios que faziam o corpo dele pegar fogo. De repente, ele foi levantado e colocado sobre a pia e Chan puxou a gola da camisa dele para beijá-lo no ombro. Minho emaranhou os dedos no cabelo ondulado quando sentiu os dentes lhe arranhando a pele e ele inclinou mais a cabeça, desejando que ele continuasse.

Mas ele se afastou, os olhos castanhos brilhando e Minho tinha certeza de que se fosse olhar, os caninos também estariam mais pontudos. Ele pulou da pia e o abraçou, amando como o cheiro dele estava mais forte.

— Me marque hoje, amor. Me faça seu.

— Você tem certeza?

— Sim, eu quero com você.

Então, tentando fugir dos olhares na sala, os dois passaram e subiram a escada correndo. Eles procuraram um ao outro assim que a porta do quarto se fechou, mal aguentando chegarem à cama. Chan fez Minho tirar a camisa e trilhou beijos pelo torso dele, o chupando nos mamilos e na barriga conforme descia. Ele desabotoou a calça jeans e a desceu, o deixando apenas naquela ridícula boxer branca. 

Minho gemeu quando Chan esfregou o rosto contra o pau dele ainda coberto. Ele segurou nos cabelos loiros e mordeu o lábio inferior enquanto o via o beijando e lambendo assim. A cueca desceu também e Minho saiu das roupas presas nos pés para então se sentar na beira da cama, ele sorriu quando Chan se colocou entre as pernas dele e o abraçou.

— Você não tem que tirar as roupas também? — perguntou querendo sentir a pele quente na sua.

— Posso resolver isso.

Chan então tirou a camisa e voltou a se aproximar, ainda ajoelhado entre as pernas dele. Minho colocou as mais nos braços musculosos e subiu para os ombros dele, soltando um gemidinho.

— Puta merda, você é tão gostoso.

— Fico feliz que goste do que é seu.

Ele pegou no pau de Minho passou a masturbá-lo, subindo e descendo por ele até deixá-lo desesperado pelo orgasmo que ainda não tinha chegado. Chan se abaixou e chupou a glande antes de colocá-lo mais na boca, gemendo  conforme o chupava como se ele fosse a coisa mais gostosa que já tinha experimentado. 

— Você me fode tão bem… — Minho amava tanto aquela boca. — Eu vou… Oh meu Deus.

O orgasmo veio e Chan o continuou chupando, fazendo ele choramingar manhoso pela sensibilidade. O alfa então se levantou e terminou de tirar as roupas antes de pegar Minho e o levar para o centro da cama, se deitando por cima dele.

Minho o abraçou com as pernas e o beijou enquanto percorria as mãos por seus cabelos. Aqueles beijos perfeitos que arrepiavam o corpo e o faziam sentí-lo até na porta dos dedos. Chan lentamente começou a se esfregar contra ele e os dois encostaram as testas uma na outra enquanto se olhavam.

— Ai, Minho… Eu te amo tanto.

Ele passou as mãos na costa de Chan e deixou que as unhas curtas o arranhassem levemente.

— Eu te amo também. — Eles rolaram na cama e Minho se deitou por cima dele. — Eu quero você, Chan. Eu quero mais.

— Me conta o que mais você quer.

Minho o beijou rapidamente.

— Quero você me fodendo até eu esquecer meu nome, você me marcando e quero ter algo meu em você. 

Chan se sentou com ele no colo e o beijou no rosto.

— Onde você vai querer?

Ele imediatamente apontou no próprio corpo.

— No ombro. Tudo bem pra você?

Chan sorriu e assentiu. Eles se afastaram apenas para pegarem as camisinhas e o lubrificante, então voltaram para os braços um do outro. Minho quase gozou de novo quando Chan o tocou mais intimamente e ficou lhe provocando até ele implorar para ele lhe foder com os dedos grossos.

Então, extremamente excitado, ele sentou sobre o pau de Chan e gemeu conforme foi sentindo ele entrando. Os dois se olharam e Minho se apoiou na barriga dele quando passou a subir e descer de novo.

— Tão bom.

O alfa amava vê-lo assim perdido em prazer, o corpo lindo e suado sobre o dele, as coxas grossas em volta do seu corpo. Chan era louco por cada pedacinho de Minho, tanto que às vezes mal acreditava que aquele homem era seu companheiro. Com as mãos nos quadris dele, Chan se sentou e gemeu alto quando ele se apoiou nos ombros dele e rebolou em seu colo.

— Você é uma tentação.

Minho sorriu.

— Só pra você.

Chan o abraçou e colocou o rosto no pescoço dele, ficando mais excitado com o cheiro da excitação dele.

— Você está se sentindo tão bem assim, amor?

Minho rebolou mais no colo dele, fazendo os dois gemerem.

— Sim, com você é sempre tão bom.

Sentindo a boca em seu ombro, Minho sabia que estava perto o momento que receberia a marca. Ele não conseguiu ter nem uma dúvida, nem um arrependimento de ter pedido aquilo, então quando a leve dor que logo se tornou prazer o atingiu, Minho apenas se sentiu feliz de finalmente estar iniciando aquele tipo de conexão com Chan. 

— Você está bem? — perguntou, vendo os dois furinhos na pele dele.

Minho assentiu.

— É realmente bom depois. — Chan estreitou os olhos, tentando entender se ele estava inventando. — Estou falando sério, você vai ver.

Mas o que ele sentiu, já que estavam completando a conexão, foi muito melhor do que bom. Como se um fino véu estivesse sendo tirado dos olhos deles, havia mais intensidade, mais clareza, mais beleza, tudo era mais no que se tratava em como se sentiam ou percebiam um ao outro. O desejo também não foi diferente, o amor carnal deles — que fez os dois quase chorarem de prazer quando chegaram ao orgasmo —  também tinha se intensificado.

Mais tarde, deitado nos braços de Chan, Minho lentamente traçava o local das marquinhas de amor do companheiro enquanto sentia ele fazendo o mesmo com as dele. Os dois estavam encantados demais para não deixar de ficar reparando no que faria parte do corpo deles a partir de agora.

— Você gostou das suas marcas? — Chan perguntou. 

Minho se ergueu e colocou a mão no rosto dele.

— Óbvio. E você?

Chan assentiu sorrindo.

— São perfeitas.

Um beijo carinhoso seguiu e eles logo estavam se sentindo sobrecarregados de sensações por conseguirem perceber o que o outro sentia. Não era desconfortável, mas era novo e com certeza trazia conforto ao coração saber que era amado daquele jeito. Porque sim, se tem uma coisa que os dois conseguiram notar nesse pouco tempo desde as marcas era como eram correspondidos no amor e Minho mais do que nunca entendeu como tinha valido a pena deixar de ser solitário.

 


Notas Finais


o que acharam? slhsfkjhk

obrigada por todos os comentários, eu nunca esperei tantos assim em um só capítulo.

Beeijos! nos vemos por aí!!

Twitter: yeolinow


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