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História The Love Is Blind - Aunt Carmen Part. 1


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, mais um capítulo pra vocês, na verdade esse capítulo vai ser dividido em dois, pretendo postar a segunda parte no sábado. Quero agradecer aos comentários e aos favoritos. 😘😘😘
Espero que gostem.

Capítulo 14 - Aunt Carmen Part. 1


Fanfic / Fanfiction The Love Is Blind - Aunt Carmen Part. 1

P.O.V Andrew 

Estava com os olhos fechados, sonhando com algo que nem lembro direito o que era, só sei que nunca tinha dormido tão bem. Senti alguma coisa me mexendo levemente, por cinco segundos achei que fosse o Peter, porém aquelas mãos eram maiores e mais asperas que as mãos do Peter, abri meus olhos bem devagar e vi a pessoa que eu menos esperava ver.

—Pai? - Disse baixinho para não acordar o Peter do meu lado.

Nos cobri com a coberta rápido, Peter por sorte não acordou, me virei para o meu pai e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele disse:

—Nós precisamos conversar.

Fiz que sim com a cabeça, já ia me levantar, mas me lembrei das minhas condições. 

—Você pode... Me dar licença? Só um minuto. - Perguntei.

Ele fez que sim com a cabeça e saiu do quarto, me levantei devagar para não acordar o Peter, peguei umas roupas do armário, já que as outras eu tinha deixado no chão da sala, e as vesti, saí do quarto e encontrei com meu pai na sala, ele estava sentado no sofá e me olhava seriamente. 

—Pai eu posso explicar, eu... - Começei. 

—Só tenho apenas duas perguntas. - Disse ele calmamente. 

—Quais? - Perguntei nervoso. 

—Usaram camisinha? - Disse ele.

Fiquei vermelho com a pergunta, mas era mais que minha obrigação responder. 

—Sim.

—Ótimo, agora a outra pergunta é... Foi por amor? 

Fiquei surpreso com a pergunta, mas dessa vez eu não tive vergonha nenhuma de responder. 

—Foi. Foi sim.

—Então nada mais importa. - Disse ele sorrindo e me dando um abraço. - Você não tomou banho, né? 

—Não, desculpa. Eu vou lá. - Disse me soltando dele.

—Certo, e depois acorda o Peter, nós três precisamos conversar sobre algumas coisas. 

—Ok. - Disse. - Mas vai ficar tudo bem?

—Claro que sim.

Sorri e subi as escadas. Fui direto para o banheiro e tomei um banho, depois de me vestir voltei para o meu quarto e beijei o Peter, ele sorriu, abriu os olhos e disse:

—Bom... Que horas são? 

—Já está a noite. E meu pai quer conversar com a gente.

—Seu pai está aqui? E por que ele quer conversar com a gente? - Perguntou ele se sentando na cama.

—Ele viu a gente. Na cama. - Disse fazendo Peter arregalar os olhos. 

—O quê?! Essa não,  ele vai me expulsar daqui. 

—Não vai não. Relaxa. 

—Como assim?

—Ele disse que se foi por amor está tudo bem. - Disse sorrindo. 

—Sério?- Disse ele sorrindo. - Você sabe que você é o cara mais sortudo do mundo, né? 

—Por quê? 

—Por ter um pai assim, que sempre te apóia e que te entende, e é claro por ter um namorado tão perfeito como eu. - Disse ele brincando, mas que estava certo ele estava, eu realmente tenho sorte.

Ele veio até mim e me deu um beijo, rápido, mas ainda sim bom.

—Ok, agora vai tomar um banho e colocar uma roupa, que meu pai já está esperando.

—Ok. - Disse ele indo para o banheiro. 

Depois de alguns minutos estávamos todos na sala, eu até que estava tranquilo, mas o Peter estava muito nervoso, segurei a mão dele, meu pai riu e falou:

—Peter, primeiro eu quero esclarecer que eu não vou fazer nada contra o relacionamento de vocês, até porque se meu filho está feliz, eu também estou.

Peter sorriu.

—Obrigado.

De repente a cara do meu pai mudou de feliz para preocupado.

—Mas tem mais uma coisa. - Começou ele. - Sua tia ligou, ela está na cidade. 

—Que tia? - Perguntei. -Não me diz que é a... 

—Sim, sua tia Carmen. 

Meu coração começou a acelerar, começei a suar frio, a tia Carmen é a irmã da minha mãe, ela é super religiosa e sem sombra de dúvida iria pirar se descobrisse sobre mim e o Peter.

—E ela quer uma visita. - Finalizou meu pai.

—Mas não tem problema, tem? - Perguntou Peter. - Quer dizer, é só eu não ir, ela nem precisa saber que eu existo.

—Primeiro que isso não é justo com vocês, se vocês se amam não devemos esconder o Peter do resto da família. E segundo que não vai ser possível levando em conta que ela já sabe da existência do Peter. 

—Como ela sabe sobre mim? - Perguntou o Peter. 

—Em um dos seus telefonemas eu falei de você, que meu filho tinha te ajudado e agora você está morando conosco, eu não sabia que vocês tinham um relacionamento, até porque vocês não me contaram não é mesmo?

—Foi mau pai. Então já que ela já sabe sobre o Peter, vou apresentá-lo como meu namorado. - Disse decidido.

—Tem certeza? - Perguntou o Peter.

​—Tenho.

—Mas ela não vai aceitar a gente e...

—Quem liga pra ela? Ela só é uma mulher que aparece uma vez por ano no máximo, e se ela não aceitar a gente eu mando ela se fu....

—Olha a boca! - Disse meu pai. - Mas o Andrew está certo Peter, a Carmen não vai ser a única pessoa a não aceitar vocês, infelizmente o preconceito e a homofobia estão em todo lugar, e se vocês não enfrentarem isso vocês não conseguirão ser felizes juntos.

—Está bem então. - Disse ele. 

—Temos que encontrá-la quando? - Perguntei. 

—Amanhã de manhã. -  Respondeu meu pai.

—Mas e a escola? - Perguntei. 

—Amanhã é feriado, esqueceu? 

—É verdade! Esqueci. - Disse. Tanta coisa aconteceu nos últimos dias que até esqueci que amanhã não teria aula. 

—Agora vão dormir. - Disse meu pai.

—Dormir? Pai, acabamos de acordar. - Disse rindo. 

—Então fazem oque quiser, eu vou dormir. - Disse ele ele se levantando e indo para as escadas. - Boa noite meninos!

—Boa noite. - Respondeu o Peter. 

—Boa noite, pai. - Disse,  logo em seguida me virando para o Peter. - Estou com fome.

—Eu também. 

Fomos até a cozinha e comemos o resto da pizza que compramos quando o Rafael estava aqui, fomos para o quarto do Peter, que estava mais linpo e arrumado que o meu, porque né..., e ficamos conversando agarrados na cama até o sono bater e dormirmos.

Acordei no dia seguinte com meu pai gritando nos nossos ouvidos. 

—Meninos! Meninos! Acordem! 

—O quê foi?! - Perguntei arregalando os olhos e quase caindo da cama.

​—Eu não falei que íamos encontrar a sua tia amanhã de manhã, já estamos atrasados. - Disse ele. - Eu não queria acordar o seu namorado, mas... Peter acorda! - Disse gritando no ouvido do Peter, que se assustou e deu um pulo.

—O que houve?! - Perguntou ele parecendo totalmente desperto.

—Hora de acordar. Os dois pro banho! Vamos sair daqui a cinco minutos! - Disse ele saindo do quarto, depois de alguns segundos ele apareceu de novo. - Aliás, bom dia. - Disse sorrindo e saindo novamente. 

Cinco minutos depois estávamos todos no carro partindo para casa da minha tia, olhei para o Peter e ele parecia estar nervoso.

—Você está bem? Parece nervoso. - Perguntei. 

—É claro que estou nervoso, eu vou conhecer sua tia, e ela não vai gostar de mim, eu não gosto quando as pessoas não gostam de mim, e ela com certeza vai reprovar nosso namoro. 

—Relaxa, está bem, é impossível não gostar de você. 

—Você não gostava de mim! 

—É verdade. - Disse rindo. - Mas é porque eu não te conhecia muito bem.

—A sua tia também não me conhece. Andy você não está ajudando. 

—Desculpa, só relaxa e qualquer coisa elogia o jardim dela.

—Por quê? O jardim dela é bonito? 

—Digamos que é a coisa mais importante pra ela.

—Meninos. - Disse meu pai parando o carro. - Chegamos. 

 

Continua...



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