1. Spirit Fanfics >
  2. The Perfect Idiot - Bônus >
  3. The Perfect Idiot

História The Perfect Idiot - Bônus - The Perfect Idiot


Escrita por: FeelingBitch

Capítulo 2 - The Perfect Idiot


Fanfic / Fanfiction The Perfect Idiot - Bônus - The Perfect Idiot

P.O.V  Jessica Moore

 

Talvez eu esteja louca ou seja só paixão, mas tudo parece melhor depois que você se casa, ainda mais se for com alguém que ama. Eu deixei para trás aquela garota que veio do Brasil e tornei-me a mulher que eu sempre sonhei, a mãe que eu sempre almejei e mesmo depois de tudo, e apesar de tudo, eu tenho a história de amor mais linda para contar a minha filha.

 

_ Mamãe, onde está o papai? –pergunta Julie.

 

_ O seu pai é um preguiço e ainda está dormindo. –respondo olhando-a.

 

Minha pequena, minha filha. Julie tinha apenas cinco anos, mas era impossível não notar o quão ela era incrível e inteligente e uma das coisas que eu mais amava era admirar seus pequeninos detalhes, misturas minhas e de Justin. Seu cabelo dourado, os olhos castanhos escuros com alguns tons mais claros, a boca delineada como a de Justin em contraste com o meu sorriso e devo dizer que ela tinha o gênio do pai, amorosa quando queria algo, insistente e algumas vezes chata.

 

_ Ei, eu ouvi isso. –intromete-se Justin.

 

Viro-me e vejo-o entrar no quarto apenas de cueca, o cabelo estava bagunçado e molhado.

 

_ Como estão minhas princesas? –pergunta parando ao meu lado.

 

Julie começa a pular na cama para chamar a atenção de Justin, o que o faz pegá-la no colo.

 

_ Papai, a gente pode brincar lá fora? –pergunta Julie bagunçando ainda mais o cabelo de Justin.

 

_ Não sei, amor. Pergunta pra sua mãe. Ela que manda aqui. –responde sussurrando a última parte.

 

Reviro os olhos e Julie estica os bracinhos em minha direção, pego-a no colo e logo ela enche-me de beijos.

 

_ Pode, mamãe? –pergunta com um sorriso de orelha a orelha.

 

_ Pode, meu amor. –respondo sorrindo.

 

Por mais que eu tente não consigo negar algo quando ela me pede usando esse poder de sedução que puxou do pai. A coloco no chão e ela sai correndo porta a fora.

 

_ Ela sabe pedir as coisas igualzinho a você. –comento, olhando o homem ao meu lado.

 

Justin sorri e aproxima-se de mim, suas mãos envolvem minha cintura e sinto seu hálito quente bater contra o meu.

 

_ Você adora quando eu peço as coisas com jeitinho. –responde sorrindo.

 

Sorrio e inclino-me em sua direção, deito a cabeça em seu peito e sua mão desce por meu cabelo.

 

_ Eu amo. –respondo sentindo o cheiro do sabonete que ele usava invadir-me.

 

_ Papai! Papai! Vem logo. –começa a gritar Julie do primeiro andar.

 

Eu e Justin rimos e afasto-me, olhando-o.

 

_ Vem cá, rapidão. –fala com um sorriso sapeca.

 

Franzo as sobrancelhas, sem entender nada, e logo ele pega-me no colo. Começo a rir e agarro seu pescoço enquanto enlaço sua cintura.

 

_ Nossa, amor! Você ganhou uns quilinhos, não? –pergunta fazendo uma cara de dor.

 

Minha boca abre-se e olho-o sem reação.

 

_ Estou brincando. –responde rindo e logo grudando nossos lábios.

 

Seguro em sua nuca o puxando para mais perto ao mesmo tempo em que meus dedos afundavam em seu cabelo macio.

 

_ Eu te odeio, sabe disso, não é? –pergunto dando vários selinhos em seus lábios.

 

_ É? Duvido! –responde enquanto suas mãos, que me seguravam, apertavam minhas coxas.

 

_Papai! –grita Julie mais uma vez.

 

_ Já vou, meu amor! –responde Justin.

 

_ Vai logo. –respondo selando nossos lábios antes que ele colocasse-me no chão.

 

Justin da um tapa na minha bunda e sai correndo do quarto antes que eu pudesse jogar algo nele.

 

_ Você tem 30 anos, sabia? –grito e posso escutar sua risada.

 

Olho ao redor avaliando a bagunça que Julie havia deixando em seu quarto e suspiro. Abaixo-me e pego um de seus vestidos roxos, que por coincidência era sua cor favorita, e o jogo dentro do cesto de roupas suja. Caminho até parar ao lado do seu criado mudo e pego um quadro que havia lá, dentro havia várias montagens com fotos minhas e de Justin e várias outras em que Julie estava conosco. Devolvo o quadro em seu lugar e volto a arrumar o quarto e posso escutar os gritos de Julie e Justin no primeiro andar.

 

(...)

 

_ Ainda bem que você chegou! Eles estão deixando-me louca! –fala Carol assim que entro na cozinha.

 

Sorrio e corro para abraçá-la.

 

_ Como eu senti sua falta. –sussurro abraçando-a o mais forte que conseguia.

 

_ Eu também senti, Jess. –responde e logo depois funga.

 

Eu não via Carol há alguns anos, mas sempre que havia um tempo ela vinha até os Estados Unidos para me ver. Ela estava noiva e havia criado uma rede de roupas mundialmente famosa, mas infelizmente ela teve que passar um tempo no Brasil para cuidar de seus pais que haviam adoecido.

 

_ Meu Deus! Jessica, o que você deu para Julie? Eu lembro-me de que a peguei no colo! –fala sorrindo e olhando pela porta da cozinha.

 

Vejo Julie pulando na piscina, com uma boia na cintura, e logo depois Justin.

 

_ Eu não faço a mínima ideia, mas acho que estamos ficando velhas. –respondo rindo.

 

Carol ri e abraça-me mais uma vez.

 

_ Você vai ficar por quanto tempo? –pergunto assim que nos afastamos.

 

_ Dessa vez é definitivo. Estamos nos mudando para a casa ao lado. –responde e logo depois cobre a boca com as mãos.

 

Começamos a pular e a dar gritinhos como sempre fazíamos quando éramos adolescentes.

 

_ Isso é incrível, Carol! Cadê ele? –pergunto olhando ao redor.

 

_ Lá fora com Justin e Julie. –responde, puxando-me para fora.

 

O dia estava realmente quente e abafado, olho ao redor e vejo Khalil conversando com Justin.

 

_ Quem é vivo sempre aparece. –falo, aproximando-me deles.

 

Khalil vira-se e sorri assim que me vê.

 

_ Jessica, continua linda como sempre. –responde, olhando-me.

 

Reviro os olhos e puxo-o para um abraço. Khalil devolve meu abraço e logo nos afastamos.

 

_ Já contou amor? –pergunta Khalil olhando para Carol.

 

_ Contou o que? –perguntamos eu e Justin.

 

_ Estou grávida! –fala sorrindo.

 

_ Ai, meu Deus! –respondo abraçando-a mais uma vez.

 

_ Parabéns, cara! –parabeniza Justin dando um abraço em Khalil.

 

_ O que é isso? –escutamos Julie perguntar.

 

_ Grávida, meu amor? É quando tem um bebê dentro da barriga de uma mulher. –responde Carol passando a mão pela barriga.

 

Ela usava uma bata e sua barriga estava começando a aparecer.

 

_ Ai dentro? –pergunta Julie passando a mão na barriga de Carol.

 

_ Sim. –responde sorrindo.

 

_ E como foi parar ai? –pergunta com os olhinhos brilhando de curiosidade.

 

_ Deixa que eu te explique. Acontece quando... –começa Khalil.

 

_ Nem pensar! –corta Justin empurrando Khalil.

 

Eles riem e Julie olha sem entender nada.

 

_ Mamãe, como o bebê foi parar dentro da barriga da tia Carol? –pergunta olhando-me nos olhos.

 

Abaixo-me para ficar da sua altura e sorrio para minha pequena.

 

_ Depois a gente conversa sobre isso, tudo bem? Volta a brincar. –respondo tirando uma mecha de seu cabelo de seus olhinhos.

 

Julie concorda e corre em direção a piscina logo pulando e espirrando água para todos os lados.

 

_ Vamos pegar um Champanhe para comemorar. –fala Justin para Khalil.

 

Eles caminham em direção à cozinha conversando e rindo.

 

_ Eu também quero! –grita Carol para eles.

 

_ Sem álcool para você, Caroline. –grita Khalil de volta.

 

Carol revira os olhos e bufa.

 

_ Tia Carol, você quer tomar banho de piscina comigo? –pergunta Julie apoiando-se na beirada.

 

_ Claro, amor. Está realmente quente. –responde sorrindo.

 

Carol tira a bata que usava e logo depois os chinelos, ela estava com um biquíni rosa por baixo. Ela corre até a piscina e pula jogando água em minha direção.

 

P.O.V  Justin Bieber

 

Entramos na cozinha e abro à geladeira a procura de uma garrafa de Champanhe.

 

_ Posso te fazer uma pergunta? –fala Khalil enquanto pegava as taças.

 

_ Claro. –respondo tirando a garrafa da geladeira.

 

_ Você imaginava alguma dessas coisas? Digo, você já havia parado para pensar que trocaríamos nossas vidas de festas por uma sossegada em família? –pergunta, olhando-me intrigado.

 

_ Nós éramos jovens e nos achávamos felizes com a vida que levávamos. Festas dia sim, dia não, drogas, mulheres, nada disso nos fazia realmente feliz. Quer saber o que me faz feliz? Chegar em casa depois de um show e encontrar minha mulher e minha filha dormindo no sofá porque não aguentaram me esperar. É você estar lá quando sua filha diz “papai” pela primeira vez ou quando ela cai e você sente-se um idiota por não ter evitado aquilo, mas depois ela sorri para você e diz que está tudo bem. Cara, isso sim nos faz feliz. –respondo olhando em seus olhos.

 

Khalil pensa por alguns segundos e sorri.

 

_ Pai. Eu vou ser pai. –responde, olhando-me.

 

_ Você vai ser pai! –confirmo rindo.

 

Passo o braço por seu pescoço e saímos da cozinha. Jessica estava sentada em uma espreguiçadeira olhando Carol e Julie na piscina, Khalil tira a camisa e logo pula lá.

 

_ Por que não está lá? –pergunto assim que paro ao seu lado.

 

Jessica afasta-se dando espaço para que eu sente-me ao seu lado.

 

_ Não sei. –responde sorrindo.

 

Encosto-me na espreguiçadeira e a puxo para deitar em meu peito. Passo os dedos por seu cabelo e acabo encostando em sua nuca fazendo-a arrepiar-se, sorrio e olho para minha filha que ria e subia nas costas de Khalil.

 

 FlashBack on

 

9 Anos Antes...

 

 

_ Nós vamos viajar! –falo, levantando-me rapidamente.

 

_ Viajar? Para onde? –pergunta, levantando-se também.

 

_ Você confia em mim? –pergunto segurando em seus braços.

 

Ela olha-me confusa, mas concorda com a cabeça.

 

_ Ótimo. Eu preciso fazer algo antes que seja tarde demais. –respondo sentindo a empolgação consumir-me.

 

O frio no estômago havia voltado, mas agora que eu sabia o que ele significava eu não me preocupava com mais nada. Eu tinha que fazer aquilo. Eu precisava!

 

Enquanto Jessica arrumava suas malas eu mandava preparar meu jatinho, assim que termino subo as escadas correndo e entro no quarto, escuto o barulho do chuveiro e caminho até o closet, pego uma mala e jogo de qualquer jeito minhas roupas lá. Quando termino volto até o quarto e o chuveiro já havia sido desligado, Jessica sai enrolada em uma toalha branca e sorri, devolvo o sorriso e ela passa por mim indo até o closet, aproveito que ela não estava vendo e vou até o criado mudo, abro a última gaveta e enfio a mão tirando de lá a pequena caixinha de veludo vermelha.

 

(...)

 

_ Onde estamos? –pergunta Jessica assim que pousamos.

 

Ainda estava escuro, mas logo amanheceria.

 

_ Nova Iorque. –respondo, olhando-a.

 

Jessica olha-me sem entender e antes que ela pudesse dizer alguma coisa o piloto aproxima-se e avisa que já podíamos desembarcar. Levanto-me e puxo-a em direção à saída.

 

_ Você não vai mesmo dizer-me o que estamos fazendo aqui, né? –pergunta enquanto descíamos a pequena escada.

 

_ Agora não. –respondo empolgado.

 

Dizer que Nova Iorque estava quente e ótima para se explorar seria uma grande mentira. A neve cai calmamente sob nossas cabeças e logo estava se acumulando no chão, o vento cortava a noite e arranhava nossos rostos, puxo Jessica para mais perto e abraço-a. O carro que eu havia pedido nos aguardava, entramos e dou o endereço do hotel em que tínhamos reserva.

 

_ Deus! Estou congelando. –fala esfregando as mãos.

 

Eu estava tão empolgado em vir para cá que me esqueci completamente de checar o clima o que fazia com que eu me sentisse culpado por Jessica estar usando apenas um moletom.

 

_ Desculpa, amor. Eu devia ter olhado como estaria o clima. –respondo, culpando-me ainda mais.

 

 Ela tremia de cima a baixo e seus lábios estavam começando a ficar roxos e a ponta de seu nariz vermelha.

 

_ Tudo bem, só me abraça. –pede, encolhendo-se para o meu lado.

 

Abraço-a forte enquanto esfrego as mãos em seus braços tentando aquecê-la. Dizer que eu não estava com frio seria outra mentira, mas naquele momento eu só conseguia pensar que devia esquentar minha pequena.

 

(...)

 

_ Melhor agora? –pergunto assim que entramos no quarto.

 

Jessica olha ao redor e concentra sua atenção na lareira por alguns segundos antes de me olhar.

 

_ Bem melhor. –responde andando até mim.

 

Seus braços pousam ao redor do meu pescoço e puxo-a pela cintura para mais perto.

 

_ Agora que estamos aquecidos você poderia me dizer o que estamos fazendo em Nova Iorque? –pergunta de olhos fechados enquanto seus dedos entravam em meus cabelos.

 

Encosto minha testa na sua e minhas mãos adentram sua blusa encontrando sua pele macia e quente.

 

_ Por que você não coloca uma roupa mais adequada e eu te mostro? –pergunto, afastando-me.

 

(...)

 

_ Justin, eu acho que você enlouqueceu. O que estamos fazendo no Central Park às 06h58min da manhã? –pergunta Jessica enquanto andávamos de mãos dadas.

 

O sol estava nascendo e refletindo na neve que havia se acumulado durante a noite.

 

_ Aqui é lindo, não é? –pergunto fugindo do assunto.

 

Estávamos com roupas mais adequadas e o frio agora não incomodava tanto quanto antes.

 

_ Tem razão, é realmente lindo. –responde, rendendo-se.

 

Andamos por mais alguns minutos em silêncio, apenas admirando a beleza que era ver todas aquelas árvores, onde antes eram cheias de folhas, estarem apenas os galhos segurando o peso da neve que havia se acumulado. Eu estava tentando ganhar tempo e pensar em algo romântico para se dizer, mas nada do que vinha a minha mente parecia adequado e por fim resolvi ir logo ao que interessava. Paramos em uma estrada coberta de neve com bancos e árvores de ambos os lados.

 

_ O que estamos fazendo? –pergunta Jessica, olhando-me intrigada.

 

_ Olha, eu preciso fazer um coisa. Eu prometi a mim mesmo que a próxima vez que viesse ao Central Park seria para pedir a mulher da minha vida em casamento. –respondo respirando fundo.

 

Ajoelho-me a sua frente e a vejo levar um das mãos à boca assim que percebe o que eu faria. A neve havia recomeçado a cair quando sustentei seu olhar e segurei em sua mão.

 

_ Olha, eu juro que pensei em algo bonito, que pensei em dizer o quanto te amo, ou o quanto amo sua risada, ou como você tem vergonha de olhar nos olhos das pessoas, o quanto fica linda quando está dançando e em como amo acordar ao seu lado todas as manhãs. Eu simplesmente amo tudo em você, cada detalhe seu é o que a torna a mulher da minha vida. Eu poderia escrever um livro com todas as coisas que amo em você, mas tem três palavras que podem resumir isso tudo. –falo e respiro fundo tentando manter a calma – Jessica, casa comigo?

 

Seus olhos brilhavam com as lágrimas e ela não parava de sorrir.

 

_ Sim! Sim! –responde rindo.

 

Tiro do bolso do meu casaco a caixinha vermelha e abro-a, pego o anel e devolvo a caixinha em meu bolso. Retiro a luva que ela usava e coloco o anel em seu dedo.

 

_ Justin, você é um idiota! –fala chorando e rindo ao mesmo tempo.

 

_ Eu sou o seu idiota perfeito. –respondo sorrindo e beijando-a.

 

FlashBack off

 

_ Papai! Mamãe! Vem tomar banho de piscina comigo. –escuto a voz de Julie.

 

Levanto a cabeça e vejo minha princesa toda molhada e sorridente a minha frente. Jessica levanta-se de meu peito e sorri para ela.

 

_ Claro, meu amor. –respondo levantando-me da cadeira e a jogando em meu ombro.

 

Jessica também levanta-se e ri enquanto eu segurava Julie de cabeça para baixo com sua risada contagiando a todos nós.


Notas Finais


Oie amores da minha life!! Eu queria começar agradecendo o apoio de todos vocês e principalmente por não terem desistido de mim *-* Vocês são simplesmente as pessoas mais incriveis do mundo. Tbm espero que gostem desse capítulo e que continuem deixando suas opiniões ai embaixo, pq eu adoro conversar com vocês. Mais uma vez obg e eu amo vocês!
TT @be_alright1994


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...