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História The Princess and mouse - XII - Faunus I


Escrita por: Vixxeninked

Notas do Autor


Primeira parte do ultimo capitulo desta temporada.

Boa leitura!

Capítulo 12 - XII - Faunus I


– Akko, Akko acorde... – A morena ouvia seu nome ser chamado e forçou seus olhos a se abrirem arrependendo-se em seguida com a enorme quantidade de luz que emanou em suas lentes.

– Só mais 5 minutos... – Croix suspirou em frustração, como de costume Akko acabou batendo em uma arvore enquanto voava em alta velocidade, resultando em um galo no topo de sua cabeça e um corte superficial em sua bochecha, sua vassoura estava partida no meio e seu corpo jogado na grama.

– Akko precisamos voltar, esta ficando escuro – Croix tentou novamente e Atsu grunhiu no ouvido de Akko fazendo ela saltar de seu lugar em posição de defesa, seus olhos se encontraram com as grandes orbes verdes do dragão e ela bufou mostrando a língua para o mesmo.

– Onde estamos? – A bruxa mais nova perguntou olhando ao seu redor, de repente seu corpo congelou, as arvores enormes e escuras, o frio cortando sua pele e as flores azuis, elas estavam na floresta próxima a Luna Nova, Akko a reconheceu de imediato como sendo palco de seu ultimo conflito, ela olhou para o seu para vê-lo em tom de rosa, estava anoitecendo e rapidamente.

– Eu não tenho certeza, apenas sei que esta é a floresta que as bruxas baniram os seres mágicos que consideram perigosos – Croix observava a paisagem ao seu redor, não parecia nada assustador.

– Croix-sensei precisamos sair daqui imediatamente – Akko se levantou e puxou sua professora pela mão.

– Wow calma Akko, vamos voando lembra? – Croix mostrou sua vassoura e Akko negou.

– Croix-sensei a magia não funciona aqui – Croix piscou antes de começar a rir da menina.

– É claro que funciona Akko, chegamos até aqui voando – Pequenos flashes de memoria invadiram a cabeça de Akko, o pássaro.

Akko puxou firmemente a mão de Croix a instruindo a sair da floresta, mas Croix era bem mais pesada do que aparentava.

– Akko se acalme, o que esta havendo? – Ambas pararam repentinamente pelo som vindo dos arbustos, Atsu se virou em posição de ataque mostrando sua calda repleta de espinhos para o que quer que fosse, Akko puxou sua espada a apontando para o local que emergia o som, outro barulho vindo de trás deles os fazendo se virar, logo outro, e outro, estavam cercados. Akko se virou para o céu vendo-o totalmente escuro, seu tempo havia acabado.

– Akko o que esta acontecendo aqui? – Croix perguntou e Akko engoliu a seco, ela sabia que se Croix não saísse dali ela não poderia protege-la sozinha, ela empurrou Croix para perto do Wyvern.

– Atsu leve-a para Diana e Chariot – O dragão assentiu e pegou Croix pela blusa abrindo suas enormes asas em seguida e voando, Akko poderia ouvir o grito agudo de Croix a distancia.

– Ora, ora se não é a bruxa – A voz veio de sua frente, Akko podia ver a silhueta da criatura, seus olhos amarelados brilhavam a sua vista.

– A surra que te dei não foi o suficiente, você quer mais? – Akko engoliu a seco dando um passo para trás enquanto a besta se aproximava sorridente, o Faunus era duas vezes o seu tamanho e possuía um sorriso assustador, atrás dele Akko podia ver o enorme animal que pousava bem em seus pesadelos, ele estava em forma de lobo, um enorme lobo negro de olhos amarelados. O lobo rosnou, mas Akko não hesitou, ela teria de enfrentar seus medos.

– Entregue a princesa Cavendish e talvez deixemos você sair daqui com vida –

– Então vocês terão de passar por cima do meu cadáver –

 

...

 

– CROIX! – Chariot gritou ao ver sua namorada sendo trazida pelo dragão em protesto, ela correu até onde Atsu pousou com a mulher verificando e estava tudo bem com a mesma.

– Croix o que houve? Você esta bem? – Croix olhou para o Wyvern com um olhar de reprovação antes de suspirar e passar seus dedos por seu cabelo em frustração.

– Onde esta Akko? – A voz de Diana era firme e impaciente, a loira observou sua professora sem saber o que dizer antes de dar as costas.

– Diana hey! Onde você vai? – Croix tentou para-la, mas Diana tirou sua varinha apontando para a mesma.

– Vou buscar Akko – Foi à vez de Chariot entrar no caminho da herdeira.

– Diana você não pode, esta gravida, você pode prejudicar o bebé – Diana suspirou, Croix conseguia notar as lagrimas se formando nos olhos da herdeira e antes que ela pudesse fazer algo, Diana caiu em seus joelhos em prantos.

– Por favor, me deixe salvar Akko – Chariot se aproximou da garota apoiando suas mãos em seus ombros na tentativa de reconforta-la.

– Diana do que Akko precisa ser salva? –

 

...

 

Os dentes afiados cravaram em seu antebraço enquanto ela tentava o empurrava com os pés, o enorme lobo havia a prensado contra uma arvore e empurrava contra ela com uma força inexplicável, Akko rosnou antes de chutar o estomago do animal que choramingou e largou seu braço. Sua respiração estava ofegante e ela se apoiou em sua espada, suas roupas sujas da batalha ela temia que não pudesse durar muito tempo.

– Vamos, se transforme, me mostre a besta que você é – O Faunus falou calmamente vendo seu parceiro mancar pelo ultimo ferimento.

– Eu não vou mais me transformar naquilo! – Dito isso Akko partiu para cima do Faunus ignorando seu ultimo oponente quando tudo ficou branco, uma dor aguda queimou em seu peito e a morena caiu no chão se contorcendo de dor.

– Pobre garotinha, eu criei você! – O Faunus caminhava ao seu redor e tudo que Akko poderia fazer é gritar de agonia, enquanto seu coração queimava como o inferno.

– Eu te dou ordens, você deve ser devota a mim – Seu rosto desfigurado pairando a poucos centímetros de Akko e o mesmo sorriso diabólico que atormentava seus pesadelos.

– Isso, sofra, agonie e traga a princesa até mim – Suas enormes mãos circularam o pequeno corpo de Akko e a puxará para seu peito acariciando os cabelos castanhos.

– Eu sinto muito por isso meu filho, mas é necessário para o bem maior – Akko não sabia o que fazer, seu corpo doía, mas a criatura a estava confortando de certa forma, o que significava aquilo, Akko nunca foi muito boa com as palavras então era mais fácil interpretar gestos físicos e definitivamente essa dor não era um sinal de afeto.

A criatura foi lançada para trás por um feitiço, o Faunus tocou seu ombro ensanguentado e olhou para a bruxa a sua frente, Akko tinha uma de suas mãos brilhando em ciano enquanto a outra segurava firmemente sua espada, suas pernas estavam bambas, mas ainda sim ela se mantilha de pé.

– Você não vai encostar um dedo em Diana – O Faunus se levantou sem nenhuma dificuldade, seu sorriso havia desaparecido, ele olhou para seu ombro ainda ferido e deu uma risada sem graça.

– Como um mero humano pode me ferir? Eu sou o Deus desta floresta, eu criei Arcturus – Ele dizia incrédulo em suas próprias palavras. Akko se lembrou de quando o lobo a havia mordido, seus poderes amplificaram assim como suas habilidades de transformação, se Diana estiver certa e ela provavelmente esta, Akko estava se transformando em um metamorfo, ela se recorda de ler um livro a respeito na biblioteca da escola. Os Faunus eram seres míticos que costumavam guardar as florestas.

Devido ao devasto conhecimento dos Faunus, eles ensinaram bruxas e feiticeiros a arte de se transformar em animais apenas utilizando suas peles, assim nasceram os primeiros metamorfose, o ministério da magia descobriu que os Faunus pretendiam usa-los para uma revolta, dominando assim o mundo humano, e aqueles que não sucumbiram aos desejos dos Faunus os exilaram com sua magia, agora Akko estava diante de uma dessas criaturas nefastas e uma de suas criações. Seu olhar se direcionou ao lobo que agora já estava de pé rosnando para ela, ele deve ser um feiticeiro, mas ele não estava em forma como um jovem, ele parecia velho na verdade.

– Vejo que já deve ter imaginado o que esta acontecendo aqui – O Faunus começou a falar, mas nenhum ataque era evidente.

– Que falta de educação a minha eu nem sequer me apresentei a você, meu nome é Farin, sou o guardião da floresta de Arcturus, você já deve ter ouvido falar do meu fiel servo, Cedric – O lobo se contorceu por um breve minuto antes de se desdobrar em um homem, ele usava roupas elegantes e seu cabelo era bem penteado, Akko notou a incrível semelhança entre Cedric e Alice, porém o mais velho possuía uma cicatriz presente em seu pescoço, marcas de garras semelhantes as que foram expostas em seu ombro, a mesma cicatriz, um pensamento vagou por sua mente. Não foi o lobo.

– Woodward é a guardiã da floresta – O Faunus negou com o dedo, seu sorriso havia voltado para seu rosto.

– Woodward, não lembro-me de ouvir este nome há séculos... – A voz de Cedric era firme, ele se manteve serio observando a bruxa mais jovem.

–... Entretanto você se parece com ela, à mesma determinação em seus olhos –

– Diga-me Akko o que você deseja para entregar a menina Cavendish? – a dor em seu peito havia cessado e ela pode respirar normalmente.

– Eu posso dar-lhe tudo o que desejas –

– Eu nunca lhe entregarei Diana! – A bruxa de olhos vermelhos rosnou sem abalar sua posição.

– Ela esta prenha mestre, se os boatos forem reais, este é o pai – Akko bufou e fez uma careta para o nobre ministro, a expressão do Faunus se tornou vazia.

– Isso é impossível meu filho –

– Não é mestre, meus súditos sentiram a criança, ela é portadora de uma enorme magia, ela... – O Faunus fez um gesto de silêncio e o homem calou-se, seu olhar se direcionou a Akko.

– Matem-na –

 

Continue...


Notas Finais


O Faunus nesta fanfic se assemelha ao Faunus do labirinto do Faunus, ele é uma criatura medonha e maldosa, eu utilizei da real historia dos metamorfos nesta fanfic como bruxos e bruxas usando peles de animais e magia negra.


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