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História The Sins - Capítulo XXV - Falsas Esperanças


Escrita por: AuroraYumi

Capítulo 25 - Capítulo XXV - Falsas Esperanças


Fanfic / Fanfiction The Sins - Capítulo XXV - Falsas Esperanças

- Você é a única pessoa que eu conheço que trabalha aos domingos. – Max  tomou um gole do café que Alexia serviu a ele.

- Eu apenas gosto de trabalhar, Max. – Essa era a desculpa para ela não ficar o domingo inteiro sozinha dentro de casa. Alexia foi para trás do balcão e começou a contar o dinheiro do dia. Poucas pessoas passaram pela cafeteria naquele dia de domingo e seu expediente já estava acabando. Quase tinha se esquecido do encontro que tinha com Max, por conta dos acontecimentos da noite anterior. Max estava ali, sentado à uma das mesas, os cabelos estavam soltos, ele usava uma calça jeans detonada e uma camisa de manga longa azul marinho, calçava tênis da nike brancos e estava impecavelmente limpo, diferentemente do Max que ela via todos os dias de macacão e sujo de graxa. O sininho da porta soou e Jane entrou na cafeteria.

- Bom dia, Jane. Como está Louis? – Alexia a cumprimentou.

- Está bem. Tirou o dia para fazer alguns reparos na relíquia. – Era assim que Jane chamava o Camaro 1969 que Louis estava reformando.

- Oi, Jane. – Max sorriu.

- Olá, Max. – Ela o cumprimentou. - Precisa de alguma ajuda, Lexi? – Jane perguntou sorridente e piscou um olho para Max. Alexia tinha certeza que ele tinha contado a Jane sobre o encontro.

- Não precisa, vou terminar bem rápido. – Alexia disse rapidamente.

- Ora essa! Eu irei terminar as coisas para você. – Jane foi para trás do balcão e retirou o dinheiro das mãos dela. – Vá, se divirta. – Ela sussurrou no ouvido de Alexia.

- Você é uma cobra. – Alexia estreitou o olhar para Jane que segurou o riso. Ela retirou o avental, dobrou-o colocando em um dos armários, pegou sua bolsa e saiu de trás do balcão. Max se levantou e os dois se despediram de Jane que os olhava com um sorriso de ponta a ponta do rosto.

- Depois de almoçar, você sugere ir a algum lugar? – Max perguntou meio sem jeito, colocando as mãos nos bolsos.

- Prefiro que você me surpreenda, pode ser? – Alexia brincou tentando aliviar a tensão. Ele riu.

- Tudo bem. – Max ofereceu o braço para ela segurar e Alexia aceitou.

Os dois foram até um restaurante no centro da cidade. Alexia se sentia confortável com Max, mas ainda sim não conseguia corresponder aos sentimentos dele, ela sabia que ele estava procurando uma namorada e que queria se comprometer realmente com alguém. Ela ficou impressionada com o tipo de pessoa que ele era. Apesar do tamanho, Max, era um cara fofo e romântico, ela não queria partir o coração dele depositando falsas esperanças naquele encontro.

Depois de almoçar, eles foram até o parque de diversões, tomaram sorvete, conversaram sobre coisas banais. Max também contou sobre sua infância, algo que Alexia nunca poderia falar sobre a dela, já que tinha inventado toda aquela história sobre  o padrasto de mentirinha. Para não deixá-lo curioso sobre a sua vida passada, ela sempre perguntava sobre aonde ele tinha crescido, do que ele gostava e rezava para que ele não fizesse as mesmas perguntas.

Quando o início da tarde chegou, Max levou-a para o cinema e assistiram à um filme de comédia. Alexia estava realmente gostando do dia e apreciava todo o esforço de Max. Mas, infelizmente, ela não conseguia sentir mais nada a não ser que estava formando uma bela amizade.

Saíram do cinema e Max levou-a até a entrada do bosque, parando a caminhonete dele e fazendo com que ela descesse para poderem ir andando e conversando durante o trajeto até a casa dela. Max estava contando uma história sobre as aventuras dele com os primos quando eram crianças e Alexia ria muito.

- Muito obrigada pelo dia. – Alexia sorriu. Max fez o mesmo, os olhos verdes dele brilhavam de felicidade.

- Sou eu quem devo agradecer por você ter aceitado o meu convite. Espero que possamos repetir outra vez.

 Ela deu um meio sorriso, ele parecia feliz demais. Os dois ficaram se encarando, Max a olhava como se fosse a última pessoa do Universo. Alexia pigarreou e quando estava prestes a falar alguma coisa, seu rosto foi agarrado pelas mãos grandes e fortes dele, Max estava beijando-a e Alexia permanecia com os olhos abertos durante o beijo doce dele. Não é que houvesse algum problema com o beijo dele, pelo contrário, era muito bom. Entretanto, ela não sentiu a mesma coisa que tinha sentido quando Jack a beijara anos antes. Ele se afastou sorrindo, não tinha notado que ela não tinha reagido tão bem ao beijo.

- Por quê me beijou? – Alexia perguntou.

- Porque você é altamente beijável. – Max sorriu mostrando os dentes brancos perfeitos e as covinhas. – E porque eu não perderia essa chance por nada nesse mundo. – Disse.

- Mas... – Alexia foi interrompida pelo dedo indicador dele que impediu que ela continuasse a falar.

- Não diga nada. Só pense sobre isto que aconteceu. Ok? – Ele disse.

- Tudo bem. – Ela suspirou vencida.

- Até mais, Lexi. – Ele acariciou sua bochecha com o polegar.

- Até. Boa noite, Max. – Ela tentou sorrir e ela sorriu largamente de volta.

- Boa noite, Lexi. – Max se afastou sorrindo e acenou para ela. Ele deu meia volta e foi embora.

Alexia entrou em casa e tomou um banho, colocou uma roupa velha e se sentou no sofá. Estava se perguntando se deveria ter freado Max a tempo de ele não tê-la beijado.Odiaria magoar uma pessoa tão boa quanto ele. Ele foi gentil e prestativo durante todos esses anos, mesmo que ela sempre tivesse agido de modo arredio com ele. Ela suspirou. Temia que ele pensasse que estavam namorando. Ela enterrou a cabeça na almofada velha e abafou um grito.

- Por quê é tudo tão complicado? – Alexia falou em voz alta.

“Tudo poderia ser tão simples”. Ela pensou. “Eu esqueceria Jack, construiria uma nova vida aqui, me apaixonaria por Max, nos mudaríamos daqui e seriamos felizes. Mas, minha mente não quer uma vida estável. Minha mente me lembra todo o santo dia do quanto eu sou apaixonada por aquele mandão e cabeça-dura do Jack.” Ela suspirou cansada, acabou cochilando ali mesmo no sofá.



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