Califórnia, Los Angeles.
Quinta-feira 10/06/2014. 01:00 A.M
Justin Bieber P.O.V
— Oi, Summer. Estou ligando para dar boa noite — disse enquanto preparava meu lanche da meia-noite.
— O que é, Justin? Eu estou com sono...
— Oh! Você já tá na cama? — perguntei em um tom mais erótico — O que você está usando?
Eu jurava que ela estava revirando os olhos.
— Moletom — respondeu ela com a voz um pouco rouca.
Sorri malicioso.
— Jura? Que calça de moletom?
— Grande e cinza — respondeu ela.
— Sou só eu ou você também está ficando excitada? — perguntei com a voz um pouco mais sensual.
— É você mesmo — respondeu ela em um tom grosseiro.
— Sou só eu, né?— bufei — Tudo bem! Posso trabalhar muito bem sozinho.
— Justin, eu tenho que dormir. Daqui a cinco horas eu tenho que ir trabalhar — disse ela.
— Tudo bem, boa noite — disse. Ela nem respondeu, apenas desligou o celular.
Terminei meu lanche e coloquei tudo em cima de uma bandeja. Parece que o meu plano para conseguir sexo por telefone falhou. Merda! Peguei o meu velho pote de lubrificante, os papéis toalha e fui para meu quarto.
A pior parte de se masturbar é que você preferia muito bem estar com uma mulher, mas no meu caso, a minha mulher prefere dormir do que transar comigo e acho que contratar uma prostituta agora não seria algo muito legal, até porque já está tarde.
Tranquei a porta e coloquei no canal das ruivas peitudas na tevê. Em minha opinião, esse é o segundo melhor pornô do mundo, só perde para a Drª Seios grandes.
X X X
Summer Collins P.O. V
11:06 P.M
— Escuta. A culpa não é minha se minha piroca atrai mais vaginas que um cafetão dos anos 90 — resmungou Justin, enquanto se arrumava na frente do espelho.
Me levantei ainda nua e caminhei até ele, o abracei e logo depois o beijei.
— Por favor, eu preciso de você.
Ele travou, literalmente. Beijar nua um cara como ele é como mostrar seios grandes para um nerd, ele não sabe o que fazer, mas o amiguinho dele lá embaixo vira um cavalheiro, ele levanta pra você sentar... Se é que me entende.
— Por que faz isso comigo? Sabe que não resisto... — sussurrou ele, olhando pros meus seios.
Eu ri.
— você vai comigo, ou não?
Ele engoliu em seco.
— Sim! — respondeu ele, sorri e peguei uma toalha — Me explica de novo, por que eu tenho que ir a esse jantar?
— Minha mãe. Ela é bastante chata quando o assunto é a sexualidade da nossa família e com essa situação da minha avó ter virando sapatona... Surpreendeu muito minha mãe e ela insiste que você e a sua avó vão no jantar.
Ele bufou.
— Por favor, não posso passar por isso sozinha — choraminguei, Justin novamente bufou — Justin, estou implorando e, cara, da última vez que implorei algo para alguém, acabei perdendo minha virgindade.
Ele riu.
— Quando é essa merda de jantar? — perguntou ele.
— Hoje à noite, às 8 horas— disse sorridente — Você ainda se lembra do local?
— Sim — respondeu ele— Tenho que ir pegar você?
— Não precisa, Josh vai me dar uma carona — expliquei enquanto colocava minhas roupas.
— Quem é Josh? — perguntou ele fazendo uma careta.
— Um amigo, ele acabou de ser transferido para Los Angeles e, por coincidência dos deuses, ele mora perto da casa da minha mãe. Ele sai às seis horas, eu aproveitei e pedi uma carona.
— Eu posso levar você — disse Justin com uma cara nada boa, se eu não conhecesse aquela expressão de “garota, você é minha e de mais ninguém” poderia jurar que ele estava com ciúmes.
— Não, tudo bem, eu quero ir com o Josh — confessei — Ele parece ser legal e tem um belo bumbum.
Enquanto eu achava graça do que eu havia dito, Justin revirava os olhos.
— Eu também tenho um belo bumbum — disse ele fazendo cara feia.
Eu terminei de me vestir e o beijei.
— Justin, você é carente demais, para com isso — sussurrei, ele sorriu.
— Às vezes me esqueço que somos apenas amigos— sussurrou ele de volta e novamente o momento ficou tenso.
— Às vezes me esqueço de que você é apenas um idiota com um pênis inchado que gosta de me atormentar — sussurrei, ele riu e eu o beijei novamente.
— Vejo você hoje à noite?—perguntei indo pegar minha bolsa.
— Sim, vejo você hoje à noite.
X X X
Silêncio. Silêncio total, apenas o barulho dos garfos e colheres. Me surpreende ninguém estar gritando ou chorando, como nos outros jantares em família que tive. Minha mãe, minha irmã e até mesmo o bebê dela, estavam todos em silêncio. A minha avó e a avó do Justin estavam no jardim sabe lá deus fazendo o que. Justin passou a noite toda sem falar comigo ou olhar na minha cara, acho que está com raiva porque Josh me trouxe e não ele. Quando eu fui tentar falar com ele, ele apenas virou as costas e foi falar com minha mãe. Mandei mensagem, liguei e ele não respondeu até agora.
Esse noite eu irei fazer algo que TALVEZ possa me arrepender. Durante a viagem de carro pra cá, Josh comentou comigo sobre um restaurante novo e ele me convidou para ir com ele e eu aceitei. Não sei, mas talvez eu finalmente possa começar a namorar sério, quero dizer, sei lá... Josh é legal e nos conhecemos agora. Ele tem um carro, um emprego, é legal, divertido e a avó dele não transformou a minha em uma lésbica encubada então, talvez, eu possa começar a levar esse lance de namorar a sério.
Após comermos toda a comida, quero dizer... Menos a Ellie — minha irmã —, olhei para Justin e, novamente, ele me ignorou. Minha avó e a Emy, avó do Justin, desceram as escadas e vieram até nós. Pelo cabelo e a maquiagem borrada, acho que elas transaram. Minha mãe olhou pras duas e revirou os olhos.
— Ellie, você nem tocou na comida— comentou minha mãe.
— Dieta! — murmurou Ellie enquanto alimentava a pobre criança que a cada cinco minutos jogava alfo no chão.
— Você está certa, está muito gorda — disse minha avó se sentado à mesa — precisa emagrecer.
— Chloe, querida, não seja má com a pobre Ellie — disse Emy, Ellie sorriu e agradeceu — mas sua avó tem razão, querida, você está gorda.
Ellie revirou os olhos.
Junto com a avó do Justin, a minha é a mesma coisa que apresentar a bruxa do mar à bruxa da branca de neve e as duas virarem melhores amigas. Senti até pena da minha irmã depois disso.
— Então... Emy, você e a minha mãe são... — minha avó a interrompeu.
— Amantes. Parceiras do sexo. Lésbicas. Gostosas e transantes.
Ellie e eu rimos, minha mãe ficou séria.
— Quais são suas intenções, quero dizer, vocês querem levar isso à diante? — continuou minha mãe a Emy.
— Bom, estamos indo bem. Eu e Chloe estamos bem juntas e não vejo o por quê não levar isso a diante.
— Sabe o segredo disso? Sexo! Muito sexo, de manhã, de tarde, de noite. O dia todo. Muito sexo anal e sexo oral — disse minha avó a minha mãe, o sorriso malicioso dela deixou minha mãe um pouco brava, a expressão dela não dizia outra coisa
— Você pode parar com isso? É irritante. Todo mundo sabe o que você faz, todo mundo sabe e ninguém precisa que você fique dizendo. Não é necessário que jogue na cara de todo mundo que você faz sexo com outra mulher — gritou minha mãe batendo na mesa
Todo mundo olhou para ela assustado.
— Querida, ficou louca? com quem acha que está falando? Sou sua mãe. Quem é você na fila da coxinha? Quem é você para falar comigo desta maneira? Olha, sou sua mãe, mas arranco esses seus apliques da sua cabeça e ainda faço você engolir tudo de uma vez. Baby, se você não pode brilhar, não apague meu brilho — gritou minha avó.
Minha mãe estava prestes a chorar.
— Qual é o seu problema? — gritou minha mãe se levantando — Você acha que pode chegar aqui na minha casa e falar assim comigo? Desde que papai morreu você virou outra pessoa. Mãe, para com isso. Olha pra você, velha e acabada. Você não tem mais idade para essas coisas — minha avó a interrompeu com uma gargalhada alta.
— “Velha e acabada”? De velha e acabada nesse mundo só tem esses teus dentes podres e esse teu pulmão de fumante, sua demônia — gritou minha avó — Fica ligada, querida filha. Eu sou a diva da sua vida, então trate-me com respeito.
Eu apenas ri baixinho.
Minha mãe se levantou revoltada e saiu correndo, indo em direção às escadas. Minha avó se sentou e sorriu para avó do Justin e então as duas começaram a se beijar. Não era um selinho simples, era um beijo de língua. Ellie teve que tirar o bebê da sala de jantar e eu olhei pra ele.
— Justin!
Ele me ignorou e começou a mexer no celular.
— Justin, estou falando com você.
Ele olhou pra mim e voltou a mexer no celular como se eu não existisse.
Merda! Estou começando a ficar com raiva dele.
— Porra, não me ignora — gritei.
Justin apenas se levantou e saiu andando com o celular nas mãos. Eu o segui até o jardim.
— Hey! — gritei, ele se virou pra mim— Por que está me ignorando? Porra, Justin, o que há de errado com você? O que eu fiz de errado? Você não fala comigo, por quê?
— Summer, você gosta de mim?—perguntou ele guardando o celular no bolso.
— Gostar? É claro que gosto, você é meu amigo.
— Não, não assim. Quero dizer, algo a mais...
— Onde quer chegar com isso? É mais uma das tuas brincadeiras bobas? Justin, não tem graça — disse, eu já estava ficando sem graça. Justin bufou e se sentou no banco.
— Viu! Eu sabia você não gostava de mim — gritou ele — Summer, por que acha que eu pedi que começássemos esse tipo de “amizade colorida”?
— Sexo?
Justin revirou os olhos.
— Como pode ser tão inteligente para umas coisas e tão burra para outras? — gritou ele.
Oh, não! Ele ia dizer, eu tenho certeza, ele estava prestes a dizer o que eu não queria. Merda!
— Eu te... — o interrompi.
— Acho melhor darmos um tempo nisso... — disse por fim. Justin se levantou e olhou pra mim incrédulo, ele estava prestes a chorar. Merda!
— O que?
Sorri de canto.
— Bom, já estamos nesse negocio de sexo casual há um tempo e eu adoro está com você, mas poxa, eu quero começa a ter algo firme.
— O que quer dizer? — perguntou ele.
— Josh e eu conversamos. Ele me chamou pra sair e talvez pudéssemos dar certo juntos, quem sabe?
— Sair? Achei que você odiasse relacionamentos
— E eu odeio, mas eu quero tentar. Eu não namoro alguém pra valer há anos... Talvez eu consiga me acostumar com a vida de namorada — disse sorrindo
— Isso é um adeus?—perguntou ele.
— Não, eu quero continuar sendo sua amiga, só que dessa vez sem o sexo — disse.
Definitivamente, ele estava chorando. Ver Justin era tão deprimente, ele era tão frágil em alguns momentos e ver ele triste era deprimente.
— E quem disse que eu quero ser seu amigo?
— O que?
— Não quero ser seu amigo — disse ele — Summer, você é uma vadia.
— Por que está falando isso? Está bravo comigo? Porra, todo mundo dizia que eu deveria começar a namorar e eu quero isso, só que eu quero isso com Josh. Ele é legal, tem um emprego, é bonito e é divertido.
Justin me olhou incrédulo.
— Eu sou tudo isso e ainda tenho um pênis legal — disse ele, eu sorri de canto.
— Sim, você é e sim, você tem. Mas o problema é que você não é o garoto certo pra mim. Olha pra você, está chorando e isso era o que eu menos precisava. Eu não quero magoar você Justin, você é incrível e é especial pra mim, eu não quero magoar você... — disse, Justin sorriu e limpou as lágrimas.
— Ah é? Como acha que eu estou me sentindo agora
Eu não respondi e quando tentei, ele passou por mim e me beijou. Em seguida, saiu andando. Merda! Eu sabia que isso um dia iria acontecer.
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