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História Thinking Out Loud - Hallelujah


Escrita por: Panettone

Notas do Autor


Penúltimo capitulo moçada! <3 Ansiosos? Boa leitura!

Capítulo 11 - Hallelujah


Fanfic / Fanfiction Thinking Out Loud - Hallelujah

Autora POVS.

Alicia chegou ao hospital pouco tempo depois de seu pai dar a noticia a ela. Era difícil ou até impossível manter a calma. Por mais que seu pai tentava confortá-la, a cada minuto ela se desesperava mais.

Tudo naquele hospital parecia tão morbidamente triste e sem vida, que por um momento Alicia sentia que tudo de ruim de lá dentro cairia sobre ela. Sentia certo aperto no peito a ver tanta gente passando mal. Crianças com as cabeças raspadas e mãos furadas, por onde percorriam aparelhos de soro.

-Dr. Sidney? Está tudo bem? -Marcos havia parado um médico pelo corredor, e assim que Alicia o viu, foi até eles.

O tal médico ficou em silencio. E pelo corredor, Alicia viu os pais de Tomás saindo de um quarto. Suas expressões não eram as melhores do mundo, mas ela não esperou. Correu até a porta do quarto de onde eles haviam saído e entrou.

Antes de abrir a porta, parou um momento. O medo tinha tomado conta dela. Tinha medo de ele estar pior do que pensava. Tinha medo de vê-lo todo quebrado. Tinha medo de ver que não haveria jeito pra ele. Até que suspirou e tomou coragem. Marcos tentou ir atrás dela, mas o pai de Tomás o impediu.

-Tudo bem, deixa-a. - ele disse calmo. - Bom, seja o que Deus quiser.

******

Pra surpresa de Alicia, ele não estava do jeito que ela esperava.

É claro, seu braço direito estava enfaixado e os equipamentos estavam todos ligados a ele, mas ele parecia bem. Parecia em paz.

’Por favor, não morra, seu vaco!’’, Ela pensou. Em seu rosto tinha alguns curativos, mas nada aparentemente sério. O que mais perturbava Alicia era o fato de que ele parecia estar em paz. Seu rosto continuava sereno como sempre,  e seus lábios um pouco mais sem cor do que o normal, mas mesmo assim estava bem. Parecai que ele dormia um sono profundo e gostoso. Como uma soneca de tarde...

Ela se sentou ao seu lado na cama e segurou sua mão. Estranhamente, desde que entrara no hospital não havia derramado uma única lágrima. Todas as lágrimas que precisavam ser derramadas já foram.

-Tomás, volta. Volta pra mim, por favor. -ela sussurrou. -Anjos não podem morrer, e você é meu anjo. Você sabe.

No quarto só havia o barulho da máquina que media seus batimentos cardíacos, e de repente, eles começaram a ficar um pouco mais rápidos. Um pouco de esperança começou a crescer dentro dela.

-Eu sei que você está ai em algum lugar, Tomás. Você está aqui, Comigo... -ela continua. –Só precisa voltar pra mim.

Aquilo tudo era como memórias voltando pra ela. As mesmas palavras que ela havia dito quando sua mãe foi internada. Pra ser igual, só faltava uma coisa...

-E você? Vai tirar quem eu amo de novo? Não tem dó de mim? O que eu fiz pra merecer tanta desgraça?-ela murmurava. Tudo estava quieto. –E de novo, nada acontece. Por que você faz isso, ein? Não é legal dar uma cura e depois devolver a doença, sabia? Oh, isso é realmente ótimo, e aqui estou eu falando com seres invisíveis de novo! -Ela para e respira um momento, tentando segurar as lágrimas. No meio de tudo que sentia dentro dela, sente algo mudar, como se um espaço tivesse sido liberado. Ela suspira. –Olha grandão... Eu não sei fazer isso direito, sabe? É claro que sabe. Você é Deus. Sabe de tudo e tudo vê, essas coisas... Mas, caramba, há um tempo eu não queria saber de você. Eu te odiava cara. Você tirou tudo que eu tinha... Mas, depois me deu ele. E se quer saber, agora sei que um dia pedi a você alguém que eu pudesse amar e que não iria embora. E você me deu ele. Então você me respondeu. Se não for pedir demais, pode me devolver ele? Sei que não mereço uma pessoa tão boa assim, mas... Ele parece um anjo. E eu me surpreendo com isso. Às vezes sinto que ele foi feito especialmente pra mim, na minha medida. Você fez isso mesmo? Porque se fez... obrigada. E olha, sinceramente, ele arrumou uma grande bagunça que tinha aqui dentro.  Ou você arrumou por meio dele, sei lá. Mas ele é bom. Ele é bom de um modo como eu nunca compreenderia  ou saberia ser. Lembro de que uma vez ele disse que algumas pessoas vêm pro mundo especialmente pra ajudar os outros. E mesmo que anjos de verdade não possam viver aqui na Terra, elas se parecem com anjos, pois são muito boas. Ele disse que um dos seus sonhos era ser esse tipo de pessoa. Eu só queria poder dizer a ele que ele conseguiu. –ela sorri com os olhos cheios de lágrimas e o olha. Ele definitivamente dormia feito uma criança, tão calmo quanto um bebe que acabara de mamar. - Mas, voltando, eu não mereço pessoas como Tomás, sabe Deus? Mas acredito que mesmo assim o Senhor o colocou na minha vida não de brincadeira nem de engano, mas porque você queria falar comigo de novo. E sabe, conseguiu. E isso é estranho, porque mesmo eu sabendo que o Tomás ta aqui agora morrendo, eu já não sinto aquele vazio tão grande, agora que estou falando com você. E caramba, isso é estranho.  Parece que você também me completa. Poderia por favor, trazer ele de volta? Não por meu merecimento, mas pelo o dele. Ele ainda tem muito que viver. Talvez eu não faça bem pra ele, sei lá, mas eu o amo tanto que se eu fizer mal pra ele vou embora. Eu juro. É só você dizer. Só o fato de saber que ele estaria bem me deixaria feliz pro resto da vida, mesmo que não seja comigo... Nem eu sabia que o amava tanto assim.  –ela sorri e suspira.- Bom, como é mesmo que termina orações? Ah, sim... então... Bom, obrigada por tudo. De verdade. Amém. É isso mesmo que diz né? Amém...

-É isso mesmo, amém. –uma voz fraca sussurra. E de repente todo o corpo de Liss se arrepia. –Até que você sabe falar bem, viu Alicia? Mas essa conversa de ficar longe de mim, esqueça. –Tomás diz sorrindo.

-Ainda bem que já estou no hospital. Ai papai...-ela diz sorrindo, antes de desmaiar. Tomás ri, até perceber que ela havia desmaiado de verdade.

-Enfermeira? Doutor? Alguém?-ele grita sorrindo. –A Liss desmaiou. Coitadinha, tem nervos fracos.

E então, todos entram no quarto. Seus pais, Marcos e o doutor.

 

-Oi pessoal! –ele diz sorrindo como se tivesse acabado de ter chegado do parque e não saído de um coma. –Ah, a Liss desmaiou. Podem acordá-la logo? Temos que ir buscar a Beth.


Notas Finais


E é isso. Depois desse vai ter o último capítulo e os agradecimentos. Então... ai meu core </3 hashashahshashsh Espero que tenham gostado da fic. <3 Beijos, e comentem. Essa é minha última fic,sei que ela foi beeeem pequena comparada a minha outra fic mas okay. Depois que eu tirar o atraso da escola vou começar meu livro... isso é estranho de se falar, parece algo grandioso demais hahaha <3 Enfim, beijos.


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