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História Thinking Out Loud - Afire Love


Escrita por: Panettone

Notas do Autor


heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey! me desculpem a demora gigantesca, mas tentem colocar 15 matérias em ordem e estudar pras bimestrais... <////////////3 Além da falta de ideia e inspiração neh kkkkk
Enfim, chega de demora e boa leitura <3

Capítulo 12 - Afire Love


Fanfic / Fanfiction Thinking Out Loud - Afire Love

-Tomás! Acabamos de fazer um vestibular! Você enlouqueceu, nem consigo pisar no chão! -digo enquanto ele pega algumas peças de roupa no meu closet. Ele parecia agitado, porém feliz. 

-Vamos! Temos que ir!-ele diz me puxando pelo braço. A proximidade entre nós fala mais alto, e eu não resisto e acaricio seu pescoço.

-Pra onde? –Suspiro de olhos fechados, jogando a cabeça pra trás.- E fazer o quê?

Ele passa seus braços em volta da minha cintura, largando a bolsa no chão. Eu já o conhecia tão bem que sabia até qual era o som do seu sorriso. O som doce de seus lábios mais doces ainda se abrindo e mostrando seu belo sorriso.

-Onde? –ele diz dando uma risadinha. –Segundo alguns filósofos, o conceito de ‘’onde’’ é relativo, tendo em vista que precisa ser avaliado o local da sua localização e qual é o próximo local que você deseja ir, e outra coisa, desejos são muito volúveis e... –Beijo sua boca, e interrompo quais que fossem suas próximas palavras.

-Para de enrolar. Onde vamos?-sussurro.

-É surpresa. Vem. –ele diz me puxando pelas mãos.

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-Tudo pronto, Tomás?-Clara mãe de Tomás (ou melhor, minha sogra),pergunta enquanto abro o porta malas do carro.

-Claro mãe, eu sou um menino responsável. –Tomás diz sorrindo.

-Sei... E Alicia, não se preocupe, eu trabalhei minha vida inteira com crianças, a Beth vai ficar bem.  –Ela diz me abraçando.

-Como assim?-digo.

-Ela ainda não sabe?-Clara sussurra pra Tomás, que balança a cabeça negativamente. –Ah, é uma surpresa. Bom, não vou estragar tudo. Mas querida, use casacos grossos e luvas! O frio é um inimigo inegável. -ela diz sorrindo. 

-Frio? Mas o Brasil é um forno... Ah meu Deus! Onde vamos?-digo mais curiosa do que nunca.

-Vão logo se não perderão o vôo. Vão com Deus, e tomem cuidado!

-Pode deixar mãe, Tchau.

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-Eu não acredito nisso. Ah meu Deus, a gente está em Dublin! Ai caramba! Ainda bem que falo inglês... olha que carinha gato. Irlandeses são tão vida... –eu digo sorrindo enquanto entro no táxi, percebo que Tomás tinha feita uma cara feia pra mim.

-Então vá lá com ele. –Tommy murmura e pega o celular.

-Eu só estou brincando. E você sabe.-digo beijando sua bochecha. A careta em sua cara se desfaz, E ele ri.

-É claro que sei. Você nunca conseguiria viver sem mim.- ele diz sorrindo.

-Convencido...-murmuro.

-O quê?-ele pergunta.

-Dia colorido. É isso. Um lindo dia em Dublin! A capital dos pubs mais badalados do mundo! Terra da diva e pervertida escritora, Marian Keys. E do loirinho mais delicia do mundo... Niall Horan. –digo suspirando. –Mas isso não é nada, já que tenho o moreno mais gostoso que já pisou nessa terra bem aqui comigo. O mais gostoso...

Olho Tomás de relance e vejo-o mordendo os lábios enquanto sorri.

-Não use as palavras ‘’gostoso’’, ‘’pervertida’’, e ‘’Pub’’ em um mesmo enunciado pra falar comigo. Isso me desconcentra de tal modo que você nem faz Idéia...-ele sorri malicioso.

-Então deixa pra mais tarde. –digo concluindo, enquanto deito em seu peito e descanso da enorme viagem até aqui.

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-Liss? Chegamos ao hotel.-Ouço Tomás sussurrar enquanto toca meus ombros.

-Ah, okay. –respondo fraca, meio atordoada pelo sono.

’Hotel’’ não definia muito bem o que aquilo era. Não me levem a mal.. É que... Aquilo não era um hotel. Era um Castelo. Bem, na verdade o castelo foi feito de hotel. A recepcionista me disse que ele havia sido construído durante a idade média, e continuava ali. Mesmo sendo usado como sede do governo e essas coisas. E era realmente lindo.

-Quer descansar um pouco antes de irmos pra grande surpresa?-Tomás diz enquanto entramos no quarto. Algumas pessoas colocam nossas malas no chão e nos dizem que dali a pouco viriam organizar tudo.

-Quero. E você?-digo me deitando na cama. Ele sorri e coloca as mãos nos bolsos.

-Eu tenho que terminar de assinar alguns papéis, e ir retirar nossos ingressos. Você vai ficar bem?

-Sem você? Acho difícil. Mas posso agüentar algumas horas. –respondo naturalmente e ele ri.

-Okay, fique bem. Eu já volto. –Ele vem até a cama e me dá um beijo, depois, fecha a porta e sai.

Quanta coisa pode acontecer em um período tão pequeno quanto um dia, não é?

Hoje faz um ano que Tomás saiu do coma. No dia seguinte aquilo, fomos buscar minha filhinha. Que a propósito, se chama Elizabeth. Ao menos Alex cumpriu sua palavra. Rodamos quase dez orfanatos em Campinas em busca da menina, e só no último, o que costumávamos ir com os ‘’Doutores da Alegria’’, foi que achamos a Liza.

No final das contas, descobri que eu meio que sabia que era ela, no dia em que fui lá brincar com as crianças, havia uma menininha, com os cabelos castanhos claros e olhos amêndoas, grandes como jabuticabas, porém brilhantes e atentos. Foi ela que sentou em meu colo e acabou dormindo. Naquele momento achei que era coisa da minha cabeça, mas no fundo eu sabia. Só não queria acreditar, porque achava que era impossível demais. Coincidência demais. Mas, hey, impossíveis acontecem todos os dias. E como diz minha sogrinha Clara, ‘’Alguns impossíveis não são só impossíveis, mas futuros milagres esperando pra se tornarem realidade’’. Acho que todo minha vida era resumida nisso, em impossíveis.

Sempre achei que seria impossível pra mim me apaixonar de novo. E olhe hoje. Mal cabe tanta paixão dentro de mim. Sempre achei que era impossível encontrar minha filha de novo, porque quando estamos deprimidos, otimismo é algo inexistente. Mas hoje ela está comigo. Sempre achei que seria impossível eu passar em um vestibular, mas eu passei... Quer dizer, ainda não sabemos os resultados, mas acho que fui bem. Eu prestei pra Psicologia, e Tomás pra medicina. Futuros doutores.

Quando penso em tudo o que aconteceu comigo, tenho mais certeza de que fiz certo ao escolher psicologia. Porque quando temos um problema, não queremos falar com ninguém. E ninguém nunca quer se preocupar de verdade com os problemas dos outros. Não com a intenção de fofocar, mas realmente de ajudar. Gosto da idéia das pessoas poderem achar em mim um refúgio, uma força. E se ao menos uma vez na vida, eu conseguir salvar a vida de alguém... Talvez minha vida tenha valido a pena. Nunca parei pra pensar, mas ao redor de nós existem várias pessoas que precisam de algum tipo de ajuda. Uma palavra que seja, um bom dia, qualquer coisa já melhoraria muito o dia de algumas pessoas. E se eu puder fazer isso direito, terei feito minha parte. Porque isso deveria ser obrigação de todo mundo. Não deveríamos encarar essas coisas como obrigações ou pesos, mas com prazer. Quando estamos quase caindo em nossos abismos próprios dentro de nós, sempre tem alguém pra nos dar a mão, mesmo que não queiramos isso ou não percebamos. Quero ser luz em meio a escuridão das pessoas. Só isso que quero.

Em meio a todos esses pensamentos, nem percebo quando Tomás entra no quarto. Eu estava sentada penteando meu cabelo, já com minha roupa pra sairmos.

-Você está linda. –Tomás diz tocando meus ombros.

-Ah, não era minha intenção. Mas fazer o quê? Eu sou maravilhosa naturalmente, não é...-sorrio.

-E muito humilde. –ele murmura sorrindo.

-Isso também, mas principalmente linda e louca por você.

-Oh, que gayzisse mais linda, Liss!-ele diz dando uma risadinha. –Pronto pra surpresa?

-Ansiosa, mas sim. Vamos?-digo me levantando e pegando minha bolsa.

-Claro. –ele me dá um sorriso e oferece seu braço. –Senhorita?

-Oh, que galante. –eu murmuro e entrelaço nossos braços.

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Meia hora depois, chegamos a um estádio. Havia muita gente na rua, mas eu não conseguia ouvir o que falavam. Entramos no estádio na van, e pouco tempo depois, descemos.

-Agora é que começa. –ele diz pegando uma venda no bolso.

-Ah não, Tomás! –eu protesto.

-É surpresa Liss. Vamos, se não vamos nos atrasar! –ele coloca a venda em meus olhos e me guia pelas mãos. Enquanto andamos juntos, ouço-o fazendo ‘’shiii!’’ como se pedisse silencio, e depois, algumas risadas, inclusive a dele.

-Isso não vai acabar muito bem, não é?-murmuro preocupada.

-Já estamos quase lá. Só mais alguns segundos... –ouço o barulho aumentar. Pessoas gritando, não de medo, mas de êxtase e alegria. Algo dentro de mim começa a queimar. –E pronto. Aqui estamos. Gostou?-ele diz rindo, depois de tirar a venda dos meus olhos.

 

E cara... Uau! 


Notas Finais


HAHAHA, fiquem no mistério um pouquinho, só pra dar saudades u-u AHSHSHASHSA. Argh, esse é um dos últimos, ou até o penúltimo capitulo... :'( E é verdade, essa fic ficou beeem menor que a "Meu melhor amigo é Semideus'", que foi minha última fic.... T.T
E hey, beijos amoras, e comentem u-u


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