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História Ties of blood - The kiss


Escrita por: Katypoder

Notas do Autor


Oi gente, voltei!
Bem, eu queria dizer que infelizmente a fic está chegando ao fim....
Só restam mais alguns capitulos, então aproveitem ok?
Boa leitura!! <33

Capítulo 9 - The kiss


Fanfic / Fanfiction Ties of blood - The kiss

A tarde já havia chegado e todos estavam distraídos com seus afazeres. Mary dividia sua atenção entre Stella, que assistia televisão na sala - por que Angela tinha precisado sair e deixou a filha sob os cuidados da avó coruja - e a cozinha, pois Mary já tinha iniciado os preparativos da sopa que planejava para o jantar. David por sua vez estava tagarelando com Keith no jardim e John conversava com Megan em seu quarto.

- Me fale sobre você Megan, sobre sua infância...

- Ah não tem muito o que falar... – ela pareceu ficar pensativa.

                                                                                                                                   

*** FLASHBACK ON ***

- Megan... filha! – Grace andava pela casa a procura da filha. – Megan querida... onde voce está? – começou a se preocupar, já procurava pela menina a algum tempo e não a encontrava de jeito nenhum. – Filha, por favor... Já estou ficando preocupada. – falou em um tom firme, não era a primeira vez que ela se escondia, mas dessa vez essa brincadeira já estava passando dos limites.

Saiu de dentro da casa e começou a procurar pelos arredores da pequena fazenda. Caminhou por alguns minutos por entre as arvores até enfim avista-la mais a frente sentada na grama, com um caderno no colo na sombra de um grande cajueiro.

- Megan, quantas vezes eu já te disse para não sumir desse jeito? – falou em um tom firme se aproximando da mais nova, a menina por sua vez virou a cabeça e encarou a mãe.

- Desculpe mamãe... – respondeu calmamente, já voltando seu olhar para seu caderno.

- Desculpas não são o bastante filha, voce promete que não vai fazer isso? Eu estava preocupada.

- Tudo bem mãe... – respondeu depois de um longo suspiro.

- E o que tanto voce faz aí nesse caderno?

- Não é nada de importante...

- Posso ver? – a menina apenas lhe entregou o caderno sem a olhar nos olhos.

Assim que a mulher fixou seus olhos no caderno se surpreendeu, não se tratava de simples rabiscos, eram desenhos muito bonitos. Possuíam forma, técnica e talvez algum significado...

Um significado? Sim... Parecia que tinham sido feitos com a intenção de “dizer” algo a alguém em especial ou a simplesmente quem o observasse. Não esperava encontrar algo tão bonito e expressivo feito por uma criança de apenas 11 anos.

- Voce que fez Megan? – a pequena apenas assentiu com a cabeça olhando para o pôr do sol a sua frente. – Está realmente muito bonito... com quem voce apreendeu a desenhar tão bem assim? Foi a professora que te ensinou?

- Eu, eu aprendi sozinha...

- Tudo bem, vamos pra tendo agora. Já está na hora do banho! – devolveu-lhe o caderno e já começou a caminhar de volta para casa.

- Mas mãe...

- Sem mas Megan, venha!

A menina revirou os olhos, se levantou e seguiu a mãe emburrada. Assim que entrou dentro em casa correu para o seu quarto e se trancou no mesmo. Jogou seu caderno em algum lugar qualquer do quarto e se jogou na cama, fixando seu olhar na ampla janela no lado esquerdo do quarto. Megan passou alguns minutos nessa mesma posição, sem mexer nenhum um musculo sequer, até que viu um pequeno passarinho pousar na beirada da janela. Não sabia dizer exatamente porque, mas aquele pequeno animalzinho lhe chamou muita atenção. Tentou então se mover lentamente na cama para não assusta-lo e assim que conseguiu se por de pé, começou a caminhar bem devagar em direção a ele. Mas para seu desespero assim que deu um passo mais largo o bichinho lhe olhou assustado e rapidamente voo saindo de sua visão.

- Ei, espere! Volte aqui! – não adiantou, já tinha o perdido. – Não tem problema, eu já te gravei em minha cabeça. – rapidamente pegou seu caderno jogado em um canto do quarto e começou a traçar os primeiros traços de seu desenho.

 

*** FLASHBACK OFF ***

 

John viu as expressões de Megan se transformarem dando lugar a um olhar triste e distante.

- O que foi Megan? Esta tudo bem? – Perguntou preocupado

- Não é nada não John... Eu só... – hesitou por um estante, mas resolveu continuar. – Eu só lembrei dos meus pais... – ficou pensativa se deveria os chamar de pais, mas apesar de tudo era o que eles eram. A raiva já estava passando e praticamente já havia os perdoado, afinal foram eles que a criaram.

Sim, fizeram muitas coisas erradas, mas não podia voltar no passado e mudar tudo. Então já estava se acostumando e gostando da ideia de ter duas famílias, já começava a também amar Mary e Keith, pois eles eram seus pais biológicos e não tinham culpa de nada daquilo. Mas lá bem no fundo a magoa e a decepção ainda continuavam ali, mesmo que não quisesse admitir.

- ...e tudo o que eles fizeram veio na minha cabeça.... Sabe, eu ainda não consigo acreditar que eles foram capazes de fazer uma coisa tão perversa...

- Eu sinto Megan, devo imaginar como isso tudo está sendo difícil para você... Alias, isso tudo está sendo muito difícil para todos nós... Mas olhe pelo lado bom, agora você tem duas famílias! - Ele disse sorrindo, imediatamente arrancando um sorriso dela também.

- É, Você tem razão John e o importante é que agora estamos todos aqui. – O sorriso foi sumindo de seu rosto e pouco depois um olhar diferente, um olhar pensativo, se apossou de si e John não pode deixar de percebe

Megan as vezes tinha esses olhares estranhos, parecia que ela mudava quando lhe era conveniente. As vezes doce, as vezes pensativo, as vezes triste, as vezes invasivo, as vezes persuasivo...

- Sabe Megan... as vezes eu acho você idêntica a Katy, tanto fisicamente como por dentro, mas as vezes não... Eu não sei, é como se fossem iguais e opostas ao mesmo tempo... O seu jeito de olhar, é mais forte... – Comentou ele e tentou por mais alguns minutos decifrar o que ela pensava, mas acabou desistindo, tinha que admitir essa era uma tarefa muito difícil. Megan pareceu saber o exato momento da desistência dele, pois mais uma vez mudou o olhar e as expressões faciais, dando lugar agora a um ar vitorioso, como se tivesse acabado de ganhar uma aposta. John abanou as mãos no ar como se quisesse esquecer esses pensamentos controversos e Megan soltou uma pequena risada. – Me fale mais sobre você... – indagou ele para mudar o assunto, com aquele típico sorriso torto.

– Bom, eu sempre gostei de desenhar, acho que é a minha verdadeira paixão... – Ela começou a falar sorrindo. - Eu passei a minha vida inteira em Denver e depois fui para Windsor, Meus avós também moravam em uma fazenda. – ela riu. - Eu sei que uma vida no campo não parece ser muito atrativa especialmente para uma adolescente, mas eu sempre gostei muito daquilo tudo. Acho que sou um pouco reservada demais, prefiro não me expor e o campo é um lugar perfeito para isso, Windsor então nem se fala... As coisas ficaram um pouco mais difíceis para mim quando a adolescência chegou, acho que a rebeldia aflorou um pouco, mas essa fase durou muito pouco... Meus pais não tinham muitas condições, então acabei não entrando em nenhuma faculdade, também nunca fui uma ótima aluna... – riu da afirmação. – Me resumi a ajudar o meu pai...

- Você pretende voltar para Windsor? – ele perguntou olhando fixamente para ela, observando todos os seus movimentos.

- Ainda não sei John, provavelmente sim... Mas eu ainda quero passar mais um tempo com vocês. Antes de vir com você e Angela pra cá eu falei com meus pais e eles entenderam... Eles sabem que eu tenho esse direito.

- Que bom... – Ele levantou-se da poltrona onde estava e estendeu a mão até ela. – Então... Será que a senhorita me daria a honra de me acompanhar em um passeio?

 

***

 

- Flor...? Flor? – andava calmamente pela pequena casa a procura daquela moça, que em tão pouco tempo conquistou seu coração e o de seu marido. – Querida, onde você está? – entrou no quarto que agora era dela a procura da mesma, mas não a encontrou. Saiu então da casa e foi em direção ao amplo jardim na parte da frente da casa, não demorando a vê-la em meio as plantas. Estava linda como sempre, sem maquiagem é claro, mas ainda assim perfeita. Nós pés calçava uma simples rasteirinha preta, no corpo vestia um vestido bege soltinho, que a própria Molly havia comprado para ela, e os cabelos rebeldes voavam ao redor de seu rosto obedecendo os comandos do vento. – Você gosta mesmo de cuidar delas não é? – indagou se referindo as plantas.

- Gosto sim... como não tenho muito o que fazer, gosto de ficar aqui. – encostou seu nariz em uma das rosas e inalou o perfume da mesma.

- Eu e Joe estamos indo entregar alguns alimentos, você não quer ir conosco?

- Quero, quero sim! – exclamou animada.

- Voce está precisando se distrair querida, fica o tempo todo dentro de casa... – disse sorrindo com a animação da mais nova.

- Então vamos flor? Já estamos indo... – Joe apareceu na porta da casa sorrindo e ela correu na direção dele, logo o abraçando e deixando um beijo estalado na bochecha do senhor sorridente.

- Vamos!

A morena ajudou ambos a colocar o resto das verduras dentro da caçamba e depois entraram na pequena caminhonete verde de Joe e o mesmo começou a dirigir em direção ao centro da cidade. Para viver Joe e Molly cultivavam verduras e algumas frutas no pequeno muro da propriedade e as vendiam para alguns feirantes e comerciantes. Por incrível que pareça ainda existem pessoas preocupadas com o meio ambiente e preferem alimentos sem agrotóxicos.

Ela observa tudo atentamente através da janela do veiculo, poucas vezes tinha saído da pequena propriedade de Joe e Molly e sempre que isso acontecia ficava fascinada com o mundo a sua volta. O percurso foi um pouco longo, pois moravam em uma localidade bem afastada, realmente na saída da cidade, possuíam poucos vizinhos e sempre que precisavam de alguma coisa tinham que ir na caminhonete.

Passaram-se alguns minutos até que Joe estacionou na rua de alguns comerciantes, onde iriam fazer algumas entregas.

- Se quiser pode ficar por aqui flor, não vamos demorar muito. – disse Molly saindo do veiculo.

- Tudo bem... – observou pelo retrovisor Joe retirar duas caixas da caçamba e depois se direcionar junto com Molly a um pequeno prédio, onde um pequeno mercado funcionava.

Voltou seu olhar para a rua e começou a observar as pessoas, as suas expressões, suas características...

 

***

 

- Mas é claro cavalheiro. – respondeu sorrido segurando a mão grande dele.

John lhe ofereceu o braço e logo ela aceitou, entrelaçando seu braço ao dele. Desceram as escadas juntos, passaram por Stella na sala e logo saíram de casa.

- Será que não deveríamos avisar, que estamos saindo?

- Não, não é necessário, não vamos demorar tanto assim... – respondeu-lhe sorrindo e ela apenas assentiu com a cabeça.

- Então onde o senhor pretende me levar?

- Ah, é surpresa! Acho que você vai gostar, é um lugar muito legal... Eu e a Katy costumávamos ir muito a esse lugar quando estávamos aqui em Santa Barbara... – De repente ele ficou triste e Megan percebeu.

- Eu sinto muito John...

- Tudo bem Megan. – o resto do percurso foi silencioso, continuaram andando por entre as pessoas que iam e vinham naquela tarde de domingo.

- Estamos perto?

- Sim, é logo ali! – apontou para um lindo bosque mais a frente.

Se aproximaram mais e Megan pode observar tudo melhor. Era um lugar realmente lindo, nunca poderia imaginar que poderia haver um lugar como aqueles dentro da cidade. As varias arvores proporcionavam uma enorme refrescância, a brisa leve batia no rosto de ambos e a sensação de ar puro era nítida. Caminharam ainda de braços dados até um banco, pelo caminho de pedras redondas e se sentaram.

- Aqui é realmente lindo John... – comentou ela encantada.

- Sabia que você ia gostar.

- Você já me conhece muito bem John. – disse sorrindo e John deu-lhe mais um de seus sorrisos tortos.

John fixou no misto de azul e verde dos olhos dela e ela retribuiu o olhar. Não sabia o que estava acontecendo consigo, mas naquele momento era como se o mundo a sua volta tivesse desaparecido. Nada mais importava, nem mesmo as vozes racionais em sua cabeça lhe dizendo que a mulher a sua frente não era Katy e que isso era errado.

Mas ele simplesmente precisava dela como a sede precisa da água, não podia mais se conter.

Desceu seus olhos para os lábios rosados dela e levou uma de suas mãos até o rosto macio, iniciando um pequeno carinho ali. Aproximou lentamente o rosto até poder sentir a respiração quente dela, ela por fim extinguiu o pequeno espaço entre eles colando os lábios perfeitos nos hipnotizantes dele. No inicio o beijo era lento e calmo, mas não demorou a John pedir passagem com a língua e aprofundar o beijo. Megan manteve as mãos no rosto de John e ele desceu as dele até a cintura dela.

 

 


Notas Finais


Feliz primeiro de abril!!!!!
A fic não está chegando ao fim coisissima nenhuma, ainda tem muita coisa pra acontecer. Podem ter certeza q muita agua ainda vai passar por esse rio.
Espero q tenha conseguido enganar alguém por que essa era a intenção mesmo, desculpa gente não resisti..... kkkkkk
Não podia deixar o dia da mentira passar em branco

E sobre o capitulo só tenho duas coisas a dizer:
Primeiro o que será q vai dar nessa saida de casa da momma??? Alguem vai ver ela? Ela vai ver alguem? Ela vai lembrar de algo? Façam suas apostas q o proximo capitulo vai ter muitos closes!!!!!!
E segundo, com relação ao John e a Megan... perdoem o nosso pai, ele ta carente e sofrendo genteee
Um beijo grande e até o proximo capitulo, amo vcs!!

P.S.: Por favor não me matem, prometo q vai melhorar. Não sei quando, mas vai! kkkk


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