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História Ties of blood - It cannot be


Escrita por: Katypoder

Notas do Autor


Olá pessoal!!
Acho que amo muito vcs mesmo, meu aniversário e eu aqui postando capitulo.... sei não viu!
Sim meu niver é no dia do beijo... Será q isso q dizer alguma coisa?!?! hummmmm
Espero q vcs gostem e me deem parabéns nos cometários!!!!! kkkk
To me sentindo muito idosa... 19 anos meu senhor....

E sobre o capitulo só tenho uma coisa a dizer: segurem os coraçõenzinhos frágeis de vcs!!

Capítulo 10 - It cannot be


Fanfic / Fanfiction Ties of blood - It cannot be

Na rapidez de uma flecha John voltou a dura realidade e no mesmo instante se separou bruscamente de Megan. Olhou-a confuso por alguns segundos e uma imensa angustia tomou conta de seu peito.

Ela não era Katy e jamais seria!

Só estava enganando a si mesmo e ainda por cima iludindo uma pessoa que não tinha nada a ver com sua mente fraca e caótica.

- Me desculpe Megan... – Se levantou rapidamente do banco e começou a caminhar, seguindo outro caminho.

- John, espere... – ela correu atrás dele e ele se virou inesperadamente a assustando.

- Megan, isso não deveria ter acontecido... Por favor, me perdoe. – Ele passou a mão pela nuca visivelmente nervoso. - Você sabe o caminho de volta? – ele indagou e ela apenas assentiu com a cabeça. – Então, por favor, volte para casa. Eu preciso esfriar a cabeça... E me desculpe mais uma vez.

Saiu andando pelas ruas completamente sem rumo, era como se uma onda gigante tivesse o atingido e o deixado completamente atordoado. Simplesmente não sabia o que fazer, o que falar e muito menos para onde ir. Essa aproximação com Megan só podia dar nisso, já devia imaginar que não era tão forte ao ponto de conseguir separar as coisas.

Sabia muito bem que não tinha a beijado por ter sentindo algum tipo de sentimento por ela e sim porque fez de conta que naquele momento era Katheryn que estava na sua frente e não Megan. E isso era errado e de maneira alguma poderia voltar a se repetir. Megan não tinha culpa de seu sofrimento e nem merecia ser usada dessa maneira.

Algumas lagrimas começaram a escorrer por seu rosto, mas ele logo as baniu. Não queria ser um fraco, mas era impossível manter uma postura firme diante de tudo que estava acontecendo. Por pouco mais de uma semana pensou que finalmente iria conseguir pelo menos seguir em frente, mas não podia está mais enganado.

Nunca conseguiria, essa era a verdade!

Não poderia esquecer Katy, ela era o amor de sua vida. Não podia simplesmente continuar vivendo como se nada estivesse acontecido. Já devia ter se conformado, sua vida estava condenada a esperar o dia que se juntaria a ela para sempre...

 

***

 

Depois de alguns segundos se perdeu observando as casas, as lojas, os carros... Não pareciam está na área mais rica da cidade, mas também não era o subúrbio. Em meio aos seus devaneios seu olhar acabou se prendendo a um homem alto que andava por entre as pessoas. Ele parecia perdido, seus pensamentos pareciam estar em outro mundo ou talvez em outra pessoa, uma pessoa que seus olhos não pudiam alcançar.

Apesar do ar misterioso e até mesmo um pouco angustiante ele era bonito e charmoso, alias muito charmoso. Seus cabelos bagunçados e sua barba por fazer eram como um toque especial. Não sabia explicar exatamente porque, mas parecia que tinha uma conexão com aquele homem, um sentimento diferente vinha de dentro do seu peito. Olhar para ele era como um acalento para si, mas ao mesmo tempo era perturbador. Não sabia o que sentia, só queria tirar aquele olhar triste e perdido que ele carregava. Balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos confusos e logo desviou o olhar.

Resolveu sair da caminhonete e dar uma caminhada pelos arredores, não iria demorar, então não haveria nenhum problema. Abriu a porta e calmamente colocou os pés no asfalto, fechou a porta atrás de si e deu a volta. Olhou atenciosamente para os quatro cantos da rua e acabou decidindo seguir as pessoas que iam pelo lado esquerdo. Parecia ser uma área mais movimentada e atrativa, ela queria conhecer esse lugar desconhecido para si. Seus instintos curiosos estavam aflorando.

Andou por alguns metros distraída com tudo a sua volta até que viu uma mulher vendendo flores em uma pequena banca, não resistiu e se aproximou. Para falar a verdade desde que se acordou naquela noite sem se lembrar de absolutamente nada do seu passado, as plantas tem sido uma distração. Adorava ficar no jardim, as flores eram como uma fuga da realidade.

- Boa tarde senhorita. – disse educadamente a mulher quando a viu se aproximar.

- Boa tarde. – respondeu sorrindo.

Rapidamente seus olhos foram para uma flor em especial, nunca tinha visto uma assim. Era uma orquídea, dona de cores vibrantes e pétalas delicadas, com um brilho natural exuberante. Esticou seu braço até alcança-la e a levou para perto do rosto, a observou melhor e sentiu o seu perfume... A pequena flor dona de uma tonalidade roxa exalava um aroma forte e estonteante, era um aroma doce e inebriante.          

Saiu de seu pequeno transe quando sentiu um corpo alto trombando com o seu, se desequilibrou e por pouco não foi de encontro ao chão. Mas antes que isso pudesse acontecer duas mãos fortes a seguraram pela cintura e impediram a queda.

- Me desculpe, eu estava distraído... – Não conseguiu continuar.

Era um devaneio? Não...

John estava incrédulo, só podia ser ela.

Afinal Katy tinha outra irmã gêmea? Não isso não era possível.

Tinha acabado de deixar Megan em uma praça com outra roupa, também não podia ser ela.

- Tudo bem, não tem problema... – respondeu sorrindo um pouco sem jeito, dando-se conta que o desconhecido era o homem que observava atentamente a alguns minutos atrás.

Ele a olhava atentamente e nesse momento, quando enfim pode escutar aquela voz doce soube que dessa vez era ela, não era outra pessoa, era Katy.

Não restou mais um pingo de dúvida!

A poucos segundos estava conformando-se com seu cruel destino e agora ela estava ali, bem na sua frente. Era como se a parte de seu coração, que tinha sido levada estivesse voltando para o completar novamente.

Paralisou, não sabia o que fazer ou o que falar, continuou a segurando pela cintura e olhando em seus grandes olhos azuis. Ela retribuiu o olhar por alguns segundos, mas logo depois tentou se desvencilhar dos braços do homem desconhecido a sua frente, no entanto não obteve sucesso. Ele parecia em uma espécie de transe e não moveu nenhum um musculo sequer, que pudesse dar algum mínimo sinal de um afastamento.

- Você está bem? – indagou um pouco preocupada com as feições estranhas dele.

- Katy...? Como? Eu... meu Deus, Katheryn... – gaguejou totalmente desconcertado e a abraçou afundando o rosto na curva do pescoço da morena, deixando a mesma sem reação. - Eu sofri tanto... eu te amo...

- Você... você me conhece? – Katy? Katheryn... esse seria seu nome? Pensou ela, ainda confusa. Afastou-se lentamente e olhou para o homem a sua frente em busca de respostas.

- Como assim Katy? O que está acontecendo com você? Aliás, porque você sumiu? Nós pensamos que você estava morta... Tem alguém te ameaçando não é? É aquele infeliz do Russell? Claro... Se você está aqui, ele também não morreu. Mas então de quem eram aqueles corpos? – John disparou tantas perguntas e suposições que Katy chegou a ficar tonta, não fazia a mínima ideia de quem era aquele homem e muito menos do que ele estava falando. – Mas isso não importa, nós vamos resolver tudo. O importante é que você está aqui meu amor. – aproximou-se na intenção de selar os seus lábios nos dela, mas imediatamente ela se afastou.

- Eu não sei do que você está falando... Eu vou embora... – disparou incerta e deu-lhe as costas, mas antes que desse mais de um passo ele a segurou. – Por favor, me deixe ir...

- Katy, você... você realmente não sabe quem eu sou? – perguntou apreensivo temendo a resposta e ela apenas negou com a cabeça. – E você? Você sabe quem você é?

Ela o olhou completamente perdida, queria responder que sim, mas não era verdade. Então mais uma vez negou com a cabeça.

– Meu Deus você perdeu a memoria... – passou a mão pelos cabelos nervoso, mas ao mesmo tempo estava feliz. Aquela situação era completamente insana, nunca pensou que isso pudesse acontecer, mas naquele momento a única coisa importante era que ela estava ali, bem na sua frente. Viva!

– Vai ficar tudo bem... – segurou o rosto delicado com suas grandes mãos e ela o olhou fixamente com aqueles grandes olhos assustados. – Eu prometo. Agora vamos! - tentou a puxar pela mão, mas ela não saiu do lugar.

- Eu não vou a lugar nenhum.

- Como assim Katy? Eu sou seu noivo e tem a sua família... Você não quer vê-los? Todos acham que você está morta meu amor... – Katy não conseguia responder era muita informação para raciocinar.

Até pouco antes tinha certeza que nunca se lembraria de seu passado e que sua família era agora Joe e Molly. Mas agora tudo tinha virado de cabeça para baixo, tinha um homem bem na sua frente lhe dizendo ser seu noivo e que ela realmente tinha uma família.

- Flor? – foram interrompidos por Joe, que vinha na direção de ambos com feições preocupadas.

– Está tudo bem querida? Estamos te procurando a algum tempo... – Molly, que estava ao lado de Joe, olhou para John desconfiada e logo depois voltou-se para Katy. -  Vamos pra casa?

- Como assim pra casa? Vocês estavam com ela? – claro que alguém estava cuidando dela, afinal como ela poderia ter passado tanto tempo sozinha? Pensou... - Como a conhecem?

- O senhor sabe quem ela é? – indagou Joe confuso e desconfiado.

- Eu sou o noivo dela, eu já sei que ela perdeu a memoria... Ainda não entendi muito bem tudo isso, mas porque não a levaram ao hospital ou a delegacia? Nos achamos que ela estivesse morta. – disse tudo rapidamente, estava nervoso.

- Noivo dela? – indagou a senhora de cabelos brancos nervosa. Estava visivelmente com medo, já tinha aquela moça como uma filha.

- Sim... preciso leva-la pra casa. – aproximou-se de Katy e a mesma deu um passo para trás, se escondendo atrás de Molly.

- Você não pode simplesmente leva-la. – protestou Molly nervosa.

- Como podemos saber se você realmente é noivo dela? Afinal ela não te reconheceu... – argumentou Joe.

John desviou seus olhos para Katy, com a esperança que ela dissesse algo, que lhe reconhecesse, mas ela apenas desviou os seus olhos. John suspirou exasperado, abaixou a cabeça tentando pensar em algo.

- Claro! Como sou burro... – rapidamente tirou o celular do bolço e procurou fotos suas com Katy. – Aqui! Está aqui a prova. – colocou o celular nas mãos de Joe e os viu olhar as fotos.

- Flor, ele está falando a verdade. – Molly disse um pouco triste passando a mão pelos cabelos da morena.

Sabia que iria sentir muita falta daquela moça, mas só queria a felicidade dela. Ela sabia muito bem que haviam errado e que deviam ter avisado as autoridades sobre Katy, mas não teve coragem para isso e agora que estavam mais apegados do que nunca a ela pagariam o preço. Mas ela merecia ter a chance de recuperar sua memória ao lado de sua verdadeira família, seria difícil tanto para ela quanto para Joe, mas ficariam bem.

- Katy, você precisa acreditar em mim... – John aproximou-se dela e dessa vez ela não recuou.

- Tudo bem, eu vou. – o olhou com um olhar suplicante e logo voltou a falar. - Mas só se você me prometer que não vai fazer nada com eles, eles não tem culpa de nada. Eu que pedi para que não dissessem a ninguém... Eu estava com medo. – algumas lagrimas escorreram por seu rosto.

John conhecia muito bem Katy e imediatamente percebeu que ela realmente gostava daquelas pessoas. Ela parecia ter se afeiçoado aquele casal. O que não era de se admirar, afinal ela não tinha nenhum porto seguro. Não se lembrava de absolutamente nada. Desviou os olhos para Molly e Joe e os observou. Eles não pareciam ter um coração ruim. Não iria fazer nada que machucasse Katy, principalmente com ela nesse estado. Também não poderia fazer nada contra aquele pobre casal, que já choravam emocionados. Provavelmente também haviam se apegado a Katy. Tocou-lhe o rosto delicadamente e baniu as lágrima que por ali corriam.

- Eu prometo meu amor, prometo que não vou fazer nada. Não vou fazer nada que você não queira, está bem? – ela assentiu e ele lhe fez um pequeno carinho na bochecha. –Tudo vai se resolver e você vai recuperar a sua memoria. Prometo que depois você vai poder ir visita-los, mas agora nos temos que ir.

Ela desviou os olhos dos dele e olhou para Molly e Joe. A primeira já chorava emocionada, enquanto Joe tentava lhe confortar. Katy afastou-se de John e aproximou-se dos dois, dando um abraço apertado em cada um.

- Você precisa ir Flor, ele é seu noivo e você vai rever a sua família. A sua verdadeira família. – Molly lhe disse em meio ao abraço.

- Vocês também são a minha família. Prometo que virei visita-los. – afastou-se e a olhou nos olhos. – Obrigado, por tudo.

 

***

 

Observava atentamente cada detalhe, qualquer coisa que pudesse trazer de volta as suas memorias. Mas nada perecia funcionar. As paredes, os moveis... Nada aquilo lhe parecia familiar. Voltou seus olhos para a grande estante de madeira que havia na sala e observou as fotografias que ali haviam, nada daquilo parecia lhe remeter a alguma coisa. Aquelas imagens... nunca tinha visto aquelas pessoas.

- O que foi John? O que é que tem de errado? – Angela perguntou e ele apontou para Katy, ela ainda não havia percebido a presença dos dois na sala. – É a Megan, o que tem de errado?

- Angela, olhe direito. – ela desviou os olhos dele e novamente fixou-se na irmã por alguns segundos.

- Meu Deus...

 

 


Notas Finais


E ai gente????
Gostaram????
Eu avisei q esse capitulo ia ser importante e revelador.... Alias, queria dizer q a partir desse capitulo começamos a segunda parte da fic. Tudo tem um começo, meio e fim. Então até o capitulo 9 estavamos na parte inicial, agora entramos na parte do meio, ok?
Como presente de aniversário quero muitos comentários, façam uma pobre leitora feliz <33


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