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História Tight Rope - Mais que a minha vida


Escrita por: KimNany

Notas do Autor


Olá Lovers '3'
Atualização da semana \o aewwwww
Tight Rope está chegando em sua reta final T_T Pode ser que eu demore mais para postar os dois ultimos capítulos, mas prometo me empenhar e encerrar com chave de ouro.
Agora aproveitem e desculpe os erros, vou corrigi-los aos poucos.

Capítulo 18 - Mais que a minha vida


Fanfic / Fanfiction Tight Rope - Mais que a minha vida

Eunhyuk

Levei as mãos ao pescoço tentando respirar, mas algo me impedia que puxasse o ar com toda minha força para dentro dos pulmões, eu estava afogando e não conseguia sair de dentro daquela agua, eu tentava gritar, pedir ajuda e minha voz não saia.

De longe conseguia ver a imagem do Donghae afastando-se de mim, por mais que eu levasse minha mão em sua direção, algo me puxava para tras.

Acordei levando a mão até a cabeça, pisquei um pouco tentando recobrar os meus sentidos enquanto ouvia pessoas falando ao meu lado. Tentei erguer meu corpo, mas meu peito doía demais.

-Donghae!

Escutei a voz do Kangin ao meu lado, virei o rosto vendo que ainda estávamos no chão, minha mão segurava os dedos frios dele, Kangin segurava a sua camisa no peito próximo ao coração do Hae, virei meu rosto para o chão vendo o seu sangue vindo de encontro ao meu corpo.

-Senhor Lee.

Senti a mão do Park pressionar meu tórax, continuei olhando pro Donghae ao meu lado, tentei puxar mais a sua mão em minha direção pra que ele acordasse, não me deixasse sozinho de novo, entrelacei nossos dedo pressionando sua mão.

-Olha... pra... mim! – tentei falar, mas a voz saia baixa quase inaldivel, fechei os olhos rapidamente buscando um pouco de ar, os abri fixando no Hae. – Acor..da, abre... seus... olhos, agora.

Assim que terminei, sua mão pressionou a minha, Donghae abriu os olhos tentando buscar o ar, começou a tossir ao meu lado enquanto um pouco de sangue saia de sua boca. Acabei sorrindo aliviado.

Kangin tentava acalmar ele segurando seu corpo no chão apoiando suas mãos em seus ombros, conseguia ouvir seus gritos e choro de dor, sua mão apertava forte a minha, fiz o mesmo correspondendo ao seu pedido, querendo que sua dor passasse pra mim, eu sempre fui mais forte e mais resistente, ver meu Donghae sofrendo me fazia sofrer.

-Olha... pra...mim. – pedi baixo.

Donghae pareceu me ouvir, virou sua cabeça em minha direção, seus olhos molhados com as lagrimas fixaram nos meus, sorri fraco assentindo com a cabeça mais como um pedido para que ele se mantesse firme diante a situação. Ele pareceu entender meu pedido assentindo com a cabeça.

Já estava ficando difícil respirar, seu polegar acariciava o meu enquanto lutava para me manter acordado.

Não demorou para que as ambulâncias chegassem, os contatos de nossas mãos foram desfeitos assim que o paramédicos nos levaram em carros separados, finalmente pude descansar sabendo que ele estava seguro, fechei meus olhos devagar.

...

-Hyuk! – aboji correu em minha direção me abraçando em seguida. – Meu Deus, você esta bem! – segurou meu rosto com as mãos enquanto beijava minha testa voltando a me abraçar em seguida.

Abracei de volta enquanto dizia que estava bem.

-Aboji precisamos conversar. – soltei o abraço me afastando um pouco.

-Ele veio com você? – aboji perguntou enquanto eu assentia com a cabeça. –Não sei se meu coração vai aguentar Hyuk.

Acabei sorrindo com o drama que meu velho fazia, digno de um grande ator, passei as mãos em seus cabelos grisalhos enquanto ele tentava controlar sua ansiedade.

-Está pronto? – aboji assentiu, em seguida sentou-se na cadeira enfrente aquela mesa branca riscada.

Olhei para o guarda autorizando que ele permitisse a entrada do Hae. Assim que a porta foi aberta fiquei ancioso também, não sabia o que o Hae falaria pro aboji, não quis entrar em detalhes quando ele pediu para que o acompanhasse na visita ao velho.

Encostei na mesa olhando para a porta enquanto o Donghae entrava devagar, olhando para o chão mantendo suas mãos dentro dos bolsos da calça. Ouvi um arrastar de cadeira e logo a sombra do meu velho passando ao meu lado indo de encontro ao Hae. Parou a sua frente segurando seu queixo erguendo seu rosto fazendo com que ele o olhasse.

-Um filho meu não deve entrar com a cabeça baixa em lugar algum.

Donghae assentiu encostando sua cabeça no ombro do aboji, que por sua vez passou os braços envolta seu corpo, cruzei os meus enquanto assistia a cena, Donghae e aboji trocando afagos em meio a pedidos de perdões em ambas as partes.

Foi comovente, confesso, se eu fosse uma manteiga derretida como o Hae estaria em prantos, mas desde sempre sou de chorar pouco, e acho que as poucas vezes que chorei foram por causa dele, afinal Donghae tem essa habilidade em me mudar como nenhuma outra pessoa.

-Bem, só temos uma hora de visita, se foram ficar se abraçando vou embora.

Fui irônico em meu comentário fazendo os dois rirem comigo.

-Aboji. – Hae o chamou fazendo com que ele o olhasse. – Vou te tirar daqui, mais preciso que me conte tudo o que sabe.

Meu velho pareceu meio contrariado, conheço a figura, ele não gosta de se sentir pressionado, mas agora não poderia mais fugir.

-Vocês pegaram que atirou? – meu velho caminhou ate a cadeira sentado-se em seguida.

-Ainda não aboji. – Donghae sentou-se a frente dele.

Acabei sorrindo com o canto dos lábios e o aboji entendeu o recado, puxei a cadeira sentando ao lado do Hae.

- Donghae, assim como você, Jung Su era um advogado extremamente brilhante como poucos que já havia visto em toda a minha vida. – aboji começou a falar.

Coloquei meus braços encima da mesa enquanto ouvia as explicações do aboji, Donghae já havia me dito sobre o trabalho de seu pai, antes de casar com sua mãe, o pai do Donghae havia conseguido um cargo como chefe da promotoria da cidade de Seul, cargo esse o qual sempre foi cobiçado por todos os advogados.

-Um dia Jun Su veio me procurar, disse que havia encontrado provas junto a promotoria que poderiam incriminar não só advogados públicos, como alguns políticos em esquema de fraude previdenciária. – Donghae e eu ouvíamos com atenção a tudo o que ele dizia. – Eu envolto por um egoísmo decidi não ajudar o seu pai, deixei claro que não iria ajuda-lo, talvez essa era a minha vingança.

-Por causa da minha ommeoni? – Donghae perguntou e o aboji assentiu com a cabeça.

-Eu amei muito sua mãe Donghae e confesso que sentia ciúmes e inveja do seu pai e mesmo depois de tanto tempo, mesmo amando a mãe do HyukJae eu tinha esse sentimento de vingança no peito. – aboji suspirou puro arrependimento naquele momento. – Foi quando mudei de ideia, o dia em que sua mãe apareceu em minha casa, pedindo para que salvasse a sua família, então ela me mostrou a sua foto, disse que havia colocado seu nome “Donghae” lembrando do dia em que a pedi em casamento. – aboji sorriu fraco. – Eu a pedi enfrente ao mar do leste e quando vi a sua foto, por Deus Donghae, você se parece demais com ela.

Donghae sorriu coçando a nuca, estava corando, balancei a cabeça cutucando sua perna, logo ele parou voltando a olhar pro aboji.

-Só que tudo aconteceu rápido demais, seu pai já havia conseguido esconder seu hyung, mudar o nome dele e na noite em que ele foi morto, cheguei tarde ao seu pedido de ajuda, ainda vivo ele conseguiu me dizer o que queria, então fui atrás de você e sua mãe.

Donghae olhava para as mãos, provavelmente as lembranças estavam machucando ele, abri meus braços colocando minha mão atrás do encosto da sua cadeira, acariciei suas costas com o polegar, Donghae olhou em minha direção assentindo com a cabeça.

O resto da história sobre como meu pai encontrou Donghae já sabíamos, o problema maior agora era como pegar as pessoas envolvidas, na minha cabeça só havia uma solução, só que o Donghae não queria isso, pra ele tudo deveria ser resolvido com a prisão. Mas prender eles com quais provas?

Ficamos mais um tempo conversando com o aboji colhendo tudo o que precisávamos saber naquele momento, assim que terminou o horário da visita saímos do présidio resolvemos voltar pro apartamento, Teuk, Sora e o Aiden ficaram na Hanok com minha mãe, lá era o local mais seguro para eles morarem, Hae sendo teimoso  como sempre quis continuar comigo no apartamento, desde o dia que teve alta do hospital ficou mais próximo que nunca esteve, não reclamo, só que essa presença constante acaba me impedindo de agir.

-Só acho que é mais seguro você ficar com o ommeoni.  – tirei o casaco jogando no sofá. – Quando eu não estiver por perto não conseguirei ficar confiante. – me sentei nele enquanto olhava pro Hae passando por mim.

Sentou-se na poltrona, cruzou os braços enquanto me olhava. – Eu não ficarei também se não tiver você embaixo do meu nariz HyukJae.

Pronto, já esta irritado de novo, virou o rosto em outra direção fazendo com que perdêssemos o contato visual.

‘Extremamente irritante’

-Não vou discutir.

Me levantei do sofá passando por ele subindo as escadas chegando até meu quarto, tirei a roupa jogando na cama, entrei no banheiro indo direto pro chuveiro, não me importei com a agua fria, estava nervoso por ser tão contrariado, Hae fica preocupado com as “consequências” caso eu fizesse algo errado, mesmo dizendo que não me importo e com a autorização do aboji pra agir ele fica me amarrando.

‘Não suporto isso, odeio ser contrariado assim’

Alguns minutos depois sai do banho voltando pro quarto, peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Park.

“Vou sair, mande Soo e Hyang ficarem de vigia no apartamento, ninguém estranho entra ou sai, me espere no estacionamento”

Peguei uma calça preta, camisa preta e um casaco bege por cima, arrumei os cabelos com as mãos, pego a carteira, as minhas chaves e sai do quarto, meu destino já era o certo, por isso desci as escadas rapidamente esperando não ser pego pelo interrogatório imposto pelo Donghae.

-Onde vai?

Donghae apareceu do nada ao meu lado, mais um pouco eu estaria morto com o susto que levei, coloquei a mão no peito olhando pra ele.

-Caralho Donghae, me dá um tiro no coração, assim é mais fácil em me matar!

Acabei falando merda, vi seus olhos percorrerem o chão, nem pensei, acabei falando algo que não deveria, ele ainda fica abalado com o que aconteceu há dois meses atrás.

Levei minha mão em seu ombro. – Desculpe Hae, eu... – ele bateu em minha mão desfazendo o contato.

Suspirei profundamente enquanto meus olhos seguiam seus passos escada acima, cocei a nuca depois que ouvi a porta do quarto bater.

-Resolvo isso mais tarde.

Caminhei em direção a porta, em pouco tempo estava no estacionamento, encontrei Park e os outros, saímos de lá depois que me certifiquei que o Hae estivesse protegido.

...

Meia hora depois chegamos no destino, sai do carro indo em direção ao Kangin que me aguardava com as mãos nos bolsos da calça mantendo sempre seu olhar sério.

-Ele esta la dentro. 

Segui meu primo até o interior daquela casa no meio do nada, passamos por alguns dos meus homens entrando no local, uma sala normal, uma casa normal, ninguém desconfiaria de nada, abriram a porta que dava acesso ao porão.

Descer aquelas escadas estava me deixando mais ansioso que o costume, estaria de frente com um dos caras que tentaram me matar e o que mais me irritava era o fato que ele tentou matar o Hae.

Parei enfrente ao individuo preso por correntes mantendo seus braços abertos, uma mordaça em sua boca, usando somente uma calça jeans suja e descalço.

‘Obra do Kangin’

Soltei um riso soprado, continuei caminhando até parar a sua frente, olhei para o lado e balancei a cabeça quando vi baterias de carro e cabos de energia, olhei pro Kangin sorrindo enquanto ele dava com os ombros.

Park me entregou um par de luvas, as coloquei a pronto momento, segurei o topo da cabeça do desacordado puxando seus cabelos para cima fazendo com que ele me olhasse.

-Você deve fazer ideia de quem sou! – seu rosto estava bem machucado, se conheço bem o meu primo ele não havia feito qualquer pergunta pra ele somente torturando das piores formas. – Pelo seu olhar esta assustado por me ver vivo, não é? – soltou um resmungo que não dei atenção. – Vou fazer algumas perguntas e espero que esteja preparado para responde-las.

Soltei sua cabeça levando a mão até a mordaça tirando-a de sua boca, entreguei ao Park, puxei uma cadeira me sentando a sua frente, cruzei as pernas olhando seu rosto.

-Primeiro, qual seu nome? - foi a primeira pergunta fiz enquanto seus olhos pareciam buscar alguma trégua. – Acho melhor começar a falar, não sou tão paciente quanto ele. – apontei pro Kangin que em seguida desferiu um soco no rosto dele.

Fiquei olhando enquanto o sangue corria em seus lábios.

-Dae...Hyun

Respondeu baixo, assenti com a cabeça enquanto olhava pra ele.

-Segunda pergunta, vocês foram contratados pra me matar ou o meu irmão?

Seu olhar elevou em minha direção. – Os dois. – sua resposta foi firme.

Dedilhei o braço esquerdo da cadeira enquanto o olhava.

-Por que não me mata logo? – perguntou quase sem forças. – Você me quer vivo mesmo sabendo que não vou responder sobre quem me contratou.

Sorriso de canto.

-Sua hora ainda não chegou. – suspirei. – Você teve mais sorte que o outro, porem, antes que ele morresse me falou que foi quem deu o tiro que atravessou meu corpo e pegou o meu irmão.

Seus olhos piscaram um pouco, pressionei meus lábios enquanto encarava ele.

-O que pensa em fazer? – sua pergunta foi mais assustada do que qualquer outra coisa que pudesse ser dita.

Levantei da cadeira, tirei meu casaco e a camisa que vestia, Kangin me entregou um pequeno canivete, recolheu minhas roupas saindo da sala.

-Me mata de uma vez.

Seu pedido fez meu sangue ferver, levei a mão a cabeça fechando meus olhos enquanto lembrava do Hae sangrando ao meu lado,  abri meus olhos virando de frente pra ele.

-Ainda não está na hora da sua morte. – caminhei devagar em sua direção. – Não antes de descontar toda a raiva que sinto por você.

...

Sequei meu corpo colocando a toalha encima daquela cama desconhecida, vesti a roupa nova que o Kangin providenciou, sai do quarto entregando a sacola com as outras sujas com o sangue do tal.

-E agora, qual nosso próximo passo? – Kangin perguntou enquanto caminhávamos pra fora daquela casa.

Park já me esperava no carro. – Por enquanto vamos continuar fingindo que não sabemos a verdade. – paro enfrente a porta do carro. – Assim que ele estiver em minhas mãos irei esmaga-lo como um inseto.

Entrei no carro, apertei o cinto de seguranças e pensando na pior forma que faria aquele imundo sofrer, só que agora havia um problema a resolver, “Donghae”.

Enquanto Park seguia para o apartamento, paramos no restaurante Japonês, comprei o que ele mais gosta.

Quando entrei no duplex parecia mais um marido medroso que havia traído a esposa esperando uma surra de vassoura. AS luzes estavam apagadas, suspirei e continuei andando pelo apartamento com a sacola nas mãos, subi as escadas chegando no corredor e vi a luz do seu quarto acesa.

‘Ah Donghae, tente ser paciente comigo’

Parei em frente a sua porta, dei duas batidas, não houve qualquer manifestação dele, bufei baixo, ainda estava irritado e tambpem cansado, havia pisado na bola legal com ele, vou ter que engolir meu orgulho.

-Donghae-ah, me desculpe. – falei baixo. – Falei besteira, não deveria ter dito nada. – suspirei. – Eu te amo Hae-ah, abre a porta pra mim, vamos comer.

-Estou sem fome. – ouvi sua resposta, ao menos ele estava vivo.

-Hae-ah, estou com muita fome, chega a doer o estomago, vou esperar você no meu quarto. – disse baixo. – Só vou comer quando você for lá. – sorri baixo ouvindo alguns passos. – Vou deixar você pensando enquanto tomo um banho de banheira.

Vi sua sombra embaixo da porta, Hae sempre quis tomar banho nela e esse era o jeito mais fácil pra convencer alguém tão cabeça dura quanto ele.

- Te espero.

Caminhei com as sacolas até meu quarto, coloquei as sacolas encima da mêsa de canto, coloquei a banheira pra encher, coloquei sabonete liquido ligando a hidromassagem em seguida.

Agora é questão de tempo até que ele apareça, sentei na cama tirando a minha camisa e os sapatos, abri o cinto e desci o zíper da calça que estava usando, desviei meu olhar pra porta vendo a sua sombra. Balancei a cabeça rindo dessa briga interna do Hae entre dar ou não o braço a torcer e entrar aqui.

-Hyuk. – ouvi sua voz baixa. – Posso entrar?

‘Não pode’

Dei risada do meu pensamento, pigarreei. – Entre Hae-ah. – falei com a forma mais doce que consegui.

Assim que a porta abriu vi o Hae entrando cabisbaixo, usando uma camiseta branca e uma calça de moletom cinza. Parou na porta sem me olhar ainda.

-Estou com fome. – disse baixo. – E acho que você deve comer.

‘Esta fazendo charme pra mim, tentando ser o mais fofo, então vou ter que apelar’

-Pode pegar sua comida.

Me levantei mostrando meu abdômen, Hae me olhou mordendo o lábio inferior, caminhei em direção a banheira, fechei a torneira notando que ainda estava sob seu olhar.

-Esta quente demais. – falei depois que coloquei a mão na agua. – Vou esperar a agua esfriar. – sim, fiz de propósito abrir somente a torneira quente.

Ergui meu corpo esticando os braços acima da cabeça, virei meu rosto em sua direção, acabei sorrindo quando ele virou a cabeça quando nossos olhos se cruzaram. Dei um sorriso de canto.

-Vou ter que agir, senão vai continuar assim.

Donghae virou seu rosto em minha direção, desci a calça que usava empurrando ela pro canto do quarto com o pé, caminhei em sua direção mantendo nosso olhar fixo um no outro, Hae mordia o lábio inferior a medida em que me aproximava dele.

Parei a sua frente colocando minhas mãos em sua cintura beijando sua boca de forma calma e sem pressa, suas mãos seguraram meus braços apertando levemente. Devagar sua boca deu passagem para minha língua, adentrei sem pressa explorando cada canto como se o tempo tivesse parado naquele momento. Suguei seu lábio inferior soltando devagar entre meus lábios.

Hae abria devagar seus olhos então aproveitei pra encostar minha testa na dele.

-Vamos parar com as brigas?

Ele assentiu passando seus braços envolta do meu pescoço voltando a beijar minha boca de forma urgente, sua mão direita entrelaçava os dedos em meus cabelos puxando minha cabeça cada vez mais em sua direção como se quisesse mandar em meus desejos naquele momento. Então me deixei levar.

Empurrei seu corpo na porta pressionando com o meu, meu membro já estava rijo louco para sair daquela boxer azul marinho, esfreguei minha pélvis rápido e forte fazendo ele sentir meu tesão, logo acordando seu desejo me fazendo sentir seu membro recém despertado, suas mãos saíram dos meus ombros para segurarem minha bunda apertando e me puxando mais em sua direção.

‘Estou enlouquecendo’

Tinha vontade de invadir aquele corpo com meu pau duro, levei as mãos em suas coxas fazendo-as entrelaçar em minha cintura, separamos os lábios para buscar o ar logo voltando a beijar novamente.

Continuei movimentando meu membro em seu corpo, gemendo em sua boca sentindo um tesão incontrolável. Donghae invadiu minha cueca apertando minha bunda e cravando suas unhas me fazendo gemer mais uma vez em sua boca.

-Ah... caralho... Hae-ah

Voltei a beijar sua boca esfregando meu membro mais e mais vezes em seu corpo, já não me importava com nada aquele ritmo estava enlouquecendo os dois, a fricção dos nossos tecidos e os seus gemidos me faziam estremecer diante a situação.

-Hyukkie... ah...

Passei o braço em sua cintura e puxando seu corpo mais em minha direção, coloquei minha cabeça em seu pescoço gemendo enquanto chegava ao orgasmo deixando  gozo sair melando toda minha cueca.

Tirei suas pernas da minha cintura colocando no chão, olhei pra mancha em minha cueca, Donghae tirou sua camisa jogando no chão, me desfiz da ultima peça levando minhas mãos em seu rosto beijando novamente sua boca,  Hae tirava o moletom pisando no que faltava, levei minha mão em seu membro por cima da boxer sentindo a umidade, ele havia gozado comigo.

Segurei sua cintura com a outra mão puxando seu corpo caminhando comigo em direção a cama, deitei seu corpo por baixo do meu, me livrei da peça suja com seu gozo e olhei seu membro tão rígido quanto o meu.

-Donghae... Quero foder você como louco agora.

Vi seu rosto corado e sorrindo maliciosamente com o que eu havia dito.

-Então me fode.

Mordi meu lábio inferior com a sua resposta, me ajoelhei do lado de fora da cama, puxei suas pernas em minha direção mantendo elas bem abertas enquanto seu quadril estava pra fora da cama. Segurei seu membro pela base subindo forte com a mão, fazendo a pele do seu pau acompanhar meu movimento até chegar na glande.

Hae apoiou seu corpo nos cotovelos me olhando com desejo enquanto movimentava seu pau em minha mão, passei a língua na glande quando vi seu pré-gozo saindo misturando seu sabor em minha boca. Dei um sorriso com o gemido que ele deu assim que passei os dentes na fenda do seu membro, fechei meus olhos colocando ele todo em minha boca movimentando rápido, subindo e descendo, passando os dentes e molhando com a minha língua.

Tirei da minha boca cuspindo na glande, movimentei a mão estimulando rápido fixando meus olhos em seu rosto, Hae juntava as sobrancelhas olhando pra minha mão, um bico de desejo fazia em sua boca emitindo sons de pleno tesão.

Segurei meu membro estimulando rápido enquanto olhava seu rosto enlouquecido pelo o que eu fazia, decidi colocar seu membro novamente em minha boca, Hae jogou sua cabeça pra tras gemendo alto entre seus lábios entreabertos me deixando com mais tesão. Continuei sugando seu membro emitindo sons pelo quarto, barulhos tão sexys que não afastavam meus gemidos e aumentavam minha libido.

Abandonei seu pau ouvindo seu protesto por tê-lo feito, abri a gaveta do criado mudo pegando um lubrificante, com pressa acabei perdendo a tampa da bisnaga.

-Foda-se

Falei alto ouvindo sua risada, acabei rindo junto enquanto passava o liquido em meu membro, levei meus olhos em sua direção.

-Posso comer você forte?

Donghae assentiu com a cabeça, deixei a bisnaga com o liquido correndo em cima da cama, segurei suas mãos tirando ele da cama, coloquei seu corpo na poltrona segurando o encosto dela deixando ele curvado, passei a mão ainda melada com o lubrificante em sua entrada para em seguida colocar meu membro na posição.

Ele abriu mais as pernas e agradeci segurando sua cintura, em um movimento empurrei todo meu membro em sua entrada, arracando um gemido alto dele e meu também.

-CARALHO HYUK!

Ouvi seu grito, acabei mordendo meu lábio inferior tirando meu membro voltando a enfiar de uma vez e mais fundo ainda, cravei minhas unhas em sua bunda, Hae gemeu alto novamente, pude sentir algo correr entre nossos corpos, passei a movimentar rápido meu membro, ouvindo meu pau entrar e sair dele.

Hae curvava seu corpo choramingando baixo, eu já não conseguia conter meu desejo, gemia alto enquanto investia mais forte e mais rápido, sua mão direita segurou seu membro estimulando rápido, ele fazia isso pra amenizar a dor que sentia.

Minha respiração estava descompassada, virava meus olhos a cada investida que dava sentindo meu pau deslizando em sua bunda. Dei um tapa forte ouvindo sua reclamação, sorri olhando a marca vermelha dos meus dedos na sua pele branca.

Deslizei a mão direita em suas costas até chegar em seus cabelos de sua nuca, puxei com força me minha direção ouvindo sua reclamação baixa, sorri enquanto investia mais meu membro, virei meu olhos saindo de dentro dele.

-Vem Hae-ah.

 Fui em direção a cama, me sentei encostando na parede da cabeceira, segurei meu membro estimulando enquanto ele caminhava para mim. Engatinhou na cama notando seu rosto vermelho e excitado, passou suas pernas nas laterais do meu corpo, segurou meu membro encaixando em sua entrada.

-Ai!

Exclamou quando descia em meu colo, Hae apoiou suas mãos em meus ombros enquanto subia e descia devagar, levei minha mão em direção ao lubrificante, sentia meu corpo tremer de desejo já não conseguia controlar direito, sentia minhas forças saindo a cada movimento de seu corpo em meu colo.

Mordi o lábio inferior derramando o liquido da bisnaga em minha mão tremula, segurei sua cintura tirando meu membro de seu interior, esfreguei a mão por toda extensão lambuzando o meu pau, logo Hae sentou novamente gemendo alto com a facilidade que meu membro entrou.

Joguei a cabeça pra trás ofegante, segurei seu membro estimulando rápido.

-Me... olha... Hyukkie

Pediu ofegante, voltei minha cabeça pra frente olhando, encostou sua testa na minha fixando nossos olhares, sentia sua respiração quente batendo de contra a minha, seus gemidos ficavam mais alto junto com os meus a medida que subia e descia no meu pau.

Levei a mão livre em sua nuca beijando sua boca intensamente abafando os gemidos  que dávamos fazendo que o único barulho fosse os de nossos corpos se encontrando num ritmo frenético e enlouquecedor.

-Hyuk... eu...

Sentia seu corpo dando espasmos apertando o meu em seus braços, virei meus olhos  sentindo o meu ápice aproximando. Seu liquido quente espirrou em meu corpo fazendo com que eu abandonasse seus lábios gemendo alto por causa do meu pau sendo contraído. Deitei a cabeça em seu ombro mordendo forte enquanto meu gozo invadia seu corpo.

Deixei meus braços caírem na cama exausto, com o Hae não foi diferente seu corpo pesou sobre o meu apoiando sua cabeça em meu ombro.

Subi minhas mãos em suas costas acariciando sua pele devagar, passei meu nariz em seu pescoço inalando o cheiro sexy que saia de seu corpo.

-Hyukkie, por que você me maltrata assim?

Acabei sorrindo beijando seu ombro.

-Eu simplesmente gosto de transar assim com você, foder bem forte marcando seu corpo. – disse baixo desferindo outro beijo.

Sua pele arrepiou com o toque dos meus lábios.

-Dessa vez você me machucou forte. – Hae saiu do meu colo, senti meu pau sair de dentro dele em seguida sua vi sua mão machada com sangue. – Olha só?

Segurei sua mão vendo o filete de sangue, subi meu rosto em sua direção beijando sua boca. Sai da cama levand ele em direção a banheira, coloquei a mão na agua sentindo a temperatura ideal para nossos corpos, entrei antes que ele me sentando e logo em seguida Hae sentou-se entre minhas pernas.

Resmungou baixo talvez o sabonete fez com que o corte ardesse, suas costas apoiaram em meu peito, passei meus braços por baixo dos dele abraçando seu corpo.

-Me desculpe. – falei baixo.

Hae assentiu com a cabeça apoiando ela em meu ombro, fechei meus olhos com ele em meus braços, nossas respirações combinavam era um calmante natural, deixei um sorriso involuntário surgir em meus lábios.

Abri meus olhos apoiando o queixo em seu ombro, Hae deslizava suas mãos na agua empurrando a espuma para longe de seu corpo, olhei a cicatriz deixada pela marca da bala, levei meu indicador passando devagar no circulo quase perfeito.

-Você se vingou? – Hae perguntou.

Beijei seu ombro virando meu rosto em direção ao dele. – Sim, ele nunca mais irá machucar você. – apertei o abraço ouvindo um suspiro dele.

-Não posso impedir que você os mate, só não quero perder você Hyuk. – falou baixo. – Promete pra mim que não vai me deixar, promete?

-Nunca irei deixar você e nunca mais irei deixar que eles o machuquem de novo, porque farei isso antes. – passei meu nariz em sua orelha. – Porque eu te amo mais que a minha própria vida.

Ouvi sua risada fofa e baixa.

-Eu também te amo Hyuk, mais que a minha vida.


Notas Finais


Obrigado a todos que comentaram, prometo responder, por isso não me xinguem '3'
Bjs e até o próximo capitulo
Bye


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