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História Tight Rope - Endless


Escrita por: KimNany

Notas do Autor


Olá Lovers '3'
Atualizando a fic com dor no kokoko. Como ja falei em alguns capitulos anteriores a fic esta chegando ao seu final T_T sim, falta muito pouco pra terminar TR.
Vou deixar o choro pro ultimo capítulo, então aproveitem....
Achei esse meio chato, mas boa leitura \o

Capítulo 19 - Endless


Fanfic / Fanfiction Tight Rope - Endless

Eunhyuk

-Hyukie... eu preciso ir...

Donghae falava baixo enquanto o mantinha preso em meus braços, passei meu nariz em seu pescoço dando um leve selar em seguida.

-Hae-yah, só mais um pouco. – mordi o lóbulo da sua orelha. – Sinto sua falta sabia?

Ele me abraçou mais forte beijando o canto da minha boca, era tão bom ficar assim com ele, abraçado, ainda mais agora que ele tem passado seus dias na casa da ommeoni, Aiden teve duas crises desde quando mudou-se do nosso apartamento e com medo, Hae passou a morar com ele.

-Uhm... hyung você sabe que temos uma reunião importante daqui há alguns minutos.

Hae tirou sua cabeça do meu ombro e selou meus lábios, beijou novamente e sorriu saindo do meu colo, arrumou sua camisa dentro da calça pegando seu paletó em cima da mesa. Não tive alternativa a não ser me arrumar também, subi o zíper da minha calça fechando o cinto em seguida.

-Donghae sinceramente há momentos que você é insuportável.

Ele sorriu em minha direção, mexeu um pouco em seus cabelos os arrumando para a lateral da testa, cara eu poderia jurar que o Hae fica mais lindo a cada dia que passa, como se isso fosse possível.

-O que esta olhando? – Hae estava corado quando perguntou, obivio que ele notou que eu estava o encarando.

-Olhando o que me pertence. – me levantei arrumando o colarinho da minha camisa. – Você não acredita que me pertence?

Hae só balançou a cabeça inconformado com o que eu disse, ria baixo das minhas palavras, pegou a gravata que estava no encosto da minha poltrona e veio em minha direção.

-Te pertenço a tanto tempo Hyuk. – começou a dar o nó com ela em meu pescoço. – Não deveria nem me perguntar isso.

Assim que terminou passou suas mãos em meu tórax, selou rápido meus lábios.

‘Donghae me enfeitiçando’

Dissipei meus pensamentos pervertidos, peguei o paletó e segui para fora da minha sala logo atrás dele.

Alguns minutos depois chegamos na sala de reuniões, Bora e Dasom nos esperavam com os relatórios e outros documentos nas mãos, hoje seria o dia em que firmaríamos o contrato com Hotel Shayon King, nos tornaríamos representantes deles na Coréia do Sul e eles fariam o mesmo com o Black Dragon.

Assim que a porta foi aberta meus olhos encontraram diretamente com o da Amber, sim contive uma pequena risada, ve-la com roupas femininas sempre me fazia rir, ela não é desse tipo, definitivamente Amber é assim.

Hae segurou meu cotovelo fazendo com que eu seguisse até a cadeira na ponta.

-Bom dia!

Cumprimentei a todos me sentando em seguida.

...

-Você precisa conhecer meu filho Amber. – Hae dizia animadamente enquanto almoçávamos. – O Aiden já vai completar seis anos.

Amber sorriu enquanto tomava mais um gole de soju, continuei comendo assistindo de perto a empolgante conversa entre os dois.

-Aiden é lindo, quero muito conhece-lo. – ela respondeu me olhando rapidamente. – E você, o que tem feito gangster?

Dei um riso soprado, gangster é uma definição interessante sobre a minha pessoa.

-Sempre sarcástica. – resolvi ignorar e continuar comendo meu jajangmyun.

Amber deu com os ombros, Hae continuava comendo, talvez se manteve em silencio pra não tomar qualquer posição.

-Sabe, mês passado encontrei a sua noiva, a Luna. – coloquei os meus jeotgarak ao lado do prato e a encarei. – Esta mais linda que antes, deveria vê-la oppa.

Amber dizia apontando os malditos pauzinhos em direção ao Donghae, coloquei os cotovelos na mesa encarando profundamente o seu rosto, mais um pouco iria arrancar os jeotgarak  e...

-E como ela está? – Hae perguntou com a maior cara de pau.

‘Depois fala que eu tenho ciúmes atoa’

-Esta bem, irá se casar e...

-Espera! – falei alto. – A bicho ruim vai casar? Meu Deus é o final do mundo mesmo. – dei risada.

Senti uma dor em minha canela proveniente de um chute do Hae, nem me importei continuei rindo imaginando o coitado que se casaria com ela, afinal a pequena é realmente chata. Agora vendo pelo lado bom, ela seguiu em frente esquecendo do meu Donghae.

-Espero que ela seja feliz.

Hae comentou arqueando a sobrancelha em minha direção, mas parecendo que queria me mandar calar a boca.

-Sim, ela encontrou um cara legal e parece que foi amor a primeira vista. – Amber sorriu.

Senti meu celular vibrar no bolso da calça, peguei o aparelho para ler a mensagem que fora enviada.

“Falta somente um”

Assenti com a cabeça assim que li, Hae colocou sua mão em meu pulso fazendo com que o olhasse, apaguei a tela do celular dando minha atenção na sequencia.

-Quando poderemos ir ao Shayon King?

Sair da Coréia do Sul neste momento, para mim, não seria conveniente. Meus planos estavam em pratica e restava somente a ultima tacada para conseguir tudo o que eu queria

-Acho que não vou conseguir nos próximos dias. – comentei ao Hae e ele assentiu com a cabeça. – Preciso ir, estão me esperando.

Hae sorriu discreto assentindo com a cabeça.

Me despedi da Amber, peguei meu casaco e sai do restaurante encontrando o Park e o Kangin do lado de fora. Entrei na Hammer sentando na parte de tras ao lado do Kangin, ele me explicava os passos que estavam sendo seguidos, como faríamos para pegar o peixe grande e tirar meu aboji da prisão.

Isso era uma exigência do Hae, prender o culpado para tirar o meu pai da prisão, já que se eu o matasse não teria como provar a todos a inocência do aboji.

Alguns minutos depois chegamos no galpão velho, sai do carro lembrando o dia em que vi o Kang quase cagar nas calças de tanto medo enquanto matava o Jackson ao seu lado.

Coloquei as mãos nos bolsos da calça jogando o casaco pra tras, caminhei em passos apressados para o interior do local, Park me guiava pelo interior, o cheiro forte de mofo e poeira velha imperava no local.

Paramos assim que encontramos as tres pessoas ajoelhadas, braços amarrados atrás do corpo e encapuzadas  enquanto um moreno, alto, usando um boné e roupas pretas estava parado a frente deles.

-Chefe! – Soo veio em minha direção então vi o moreno virar-se de frente para mim. – Este é o cara que contratamos.

Assenti com a cabeça parando ao seu lado.

-São os três que você pediu. – ele voltou-se a ficar de frente para os homens.

Sorri de canto, o cara realmente é profissional. – Foi difícil pegá-los?

O moreno arqueou a sobrancelha com um sorriso sombrio nos lábios, sinceramente se eu tivesse que lutar contra ele não me garantiria sozinho, ele parecia ser mais filho da puta sádico do que eu, com certeza.

-Deu um pouco de trabalho tirar o filhinho do papai, mas nada que eu não desse um jeito. – falou baixo.

Kangin parou ao meu lado com um saco preto de lixo.

-A parte do seu pagamento. – peguei o saco preto colocando ao lado do moreno.

Ele curvou um pouco o corpo e pegou o saco, voltou a erguer seu corpo, sorriu de canto e me cumprimentou segurando a aba do seu boné. Fiz o mesmo, o cumprimentei assentindo levemente a cabeça pra logo após ouvir seus passos saindo do galpão.

Olhei de relance pro Kangin, Soo e outros dois dos meus homens tiraram os capuzes dos três, conforme o contratado com o tal matador eles foram entregues sem nenhum arranhão, enquanto tentavam enxergar o que acontecia a sua frente com uma certa dificuldade por causa da iluminação.

Kangin ao meu lado já sem o paletó e dobrando as mangas da sua camisa social branca, um sorriso sinistro que arrepiava até os pelos mais curtos dos meus braços, Park parou ao seu lado com um balde com agua e uma toalha dentro dele.

‘Realmente Kangin é sadico’

Dei um passo atrás quando o vi pegar a toalha de dentro do balde, torceu o excesso do liquido para em seguida enrolar em sua mão, aproximou-se devagar do primeiro garoto, eu diria que ele tinha no máximo vinte anos.

-N-não

Ele mal conseguiu falar e logo caiu com o soco forte que levou em seu rosto, dei uma risada baixa, Kangin arqueou a sobrancelha me olhando, dei com os ombros, não iria intrometer em seus métodos.

‘Acho que se o Kangin tivesse nascido em outra época, com certeza seria amigo do Mengele’

Assim que pensei ele acertou outro golpe no segundo homem, esse foi tão forte que consegui ver a saliva saindo da boca do barbado quase igual as lutas de boxe ou MMA.

-Mais um pouco desloco o ombro.

Ironico, Kangin dizia enquanto voltava a molhar a toalha, meus olhos foram para o terceiro homem, bem mais vestido que os outros percebi que era o filho do tal politico, assustado e com olhos arregalados nos movimentos do Kangin.

-Se você usar a mesma força no boyzinho irá arrancar a cabeça dele.

Comentei propositalmente fazendo com que o garoto me olhasse, engoliu seco voltando a olhar pro Kangin que torcia a toalha fazendo com que o som da agua fosse mais assustador que qualquer outra coisa naquele momento.

-P-por favor... – o garoto me olhou. – E-eu não sei o q-que esta acontecendo. – continuava gaguejando a minha frente. – Meu aboji ele é politico e irá pagar qualquer quantia, eu s-sei que vai.

Sorri de canto, fui até o canto da sala e peguei uma cadeira de ferro que estava encostada na parede, arrestei de volta a frente do tal garoto enquanto ele me olhava, sentei cruzando as pernas, estiquei o braço em direção ao Park que me olhava sem entender.

-Park, quero um cigarro caralho. – disse alto e o mesmo arqueava a sobrancelha com as mãos nos bolsos da calça.

-O senhor Lee proibiu que o senhor fumasse. – respondeu e acabei balançando a cabeça.

Kangin riu alto.

-Puta que pariu Park, ou você me dá um cigarro ou vou arrancar de você a força. - Park ainda me olhava calmo mesmo eu o ameaçando. – Você trabalha pra mim, ou pra ele? – Park ainda me olhava.

‘Velho, vontade que tenho de estourar o cú do Hae por estar me fazendo passar por isso’

-Soo! – pedi e o vi me olhar assustado e em seguida olhar pro Park que negativou com a cabeça.

Soo afastou-se, joguei a cabeça pra tras mais puto da vida ainda.

-Toma Hyuk, antes que você mate o moleque por causa da abstinência por nicotina. – Kangin tirou um maço do bolso e me entregou.

-Está vendo Park! – mostrei o maço. – Mais tarde vou quebrar vocês todos.

Park deu com os ombros e continuou me olhando.

‘Filho da puta, Park, se você fosse viado eu comeria teu cú a milanesa’

Acendi o cigarro e coloquei o maço com o isqueiro no bolso do casaco, soltei devagar a fumaça pelas narinas enquanto mantinha meus olhos fechados.

-Essa merda é literalmente meu vicio. – levei os olhos pro cigarro entre meus dedos foi então que vi o garoto me olhando. – Me diz, qual seu nome garoto?

-Henry. – sua voz foi baixa e temorosa.

-Idade? – perguntei ainda olhando pro cigarro em meus dedos.

-De... dezoito a-anos.

Assenti com a cabeça. – Aqueles dois são seus seguranças? – coloquei o cigarro entre os lábios olhando para o garoto.

-Sim, são os seguranças do aboji. – respondeu baixo.

Ainda com o cigarro nos lábios olhei pro Park e assenti com a cabeça, Soo e o outro tiraram os dois do chão e os levaram arrastados para fora do galpão, o tal Henry me olhava assustado quase entendendo o que iria acontecer.

Ficamos nos olhando até que o som de dois disparos ecoaram pela sala, os olhos do garoto não seguraram as lagrimas e as deixaram cair trilhando em sua pele branquinha sem nenhuma mancha.

-Agora vamos ao que interessa.

Park aproximou- se do garoto revistando seus bolsos até encontrar seu celular, veio em minha direção entregando o aparelho, dei mais um trago no cigarro e expelindo a fumaça devagar enquanto olhava seus contatos até encontrar o numero do senador Lau.

-Vamos ver o que seu aboji tem a me dizer.

Apertei o “send” iniciando a ligação e botei no viva-voz.

-Yobuseyo? Henry?  - sua voz preocupada já dizia que ele sabia o que estava acontecendo.

-Não é o seu filho Henry. – respondi.

-Devolve meu filho seu...

-Uhm, realmente vai xingar a pessoa que esta com a vida do seu filho nas mãos?

Ouvi seu suspirar, traguei o final do cigarro soltando a fumaça entre os lábios.

-O que você quer? – foi direto ao ponto.

Joguei a bituca do cigarro em direção ao garoto.

-Quero que você pague pelos seus crimes. – disse enquanto encarava seu filho. – E vou punir você através do seu filho.

-NÃO!- ouvi seu grito. – NÃO FAÇA ISSO!

Resolvi ficar em silencio, pressão psicológica, então desliguei o celular

O telefone tocou algumas vezes, entreguei o aparelho pro Park e me levantei.

-Hoje é seu dia de sorte garoto! – dei um tapa em seu rosto. – Seu pai te ama e isso é importante pra te manter vivo.

Ele me olhava sem dizer uma só palavra, coloquei as mãos nos bolsos da calça e segui em direção à saída junto com o Kangin.

...

-Hyuk appa!

Ouvi a voz doce do Aiden assim que entrei na casa da ommeoni, olhei em direção a sala e o vi caminhando devagar em minha direção, sorri e me abaixei com os braços abertos, fiquei naquela posição ate ele se jogar em meus braços.

Segurei apertado seu corpo desferindo beijos pelo seu rosto, desde a ultima convulsão o pequeno teve alguns de seus movimentos afetados e caminhar esta sendo um deles, mesmo com a fisioterapia Aiden ainda tem dificuldade em andar, segurar algumas coisas e até mesmo falar.

-Appa sentiu saudades.

Beijei sua testa, ergui meu corpo com o Aiden em meus braços, entrei na sala vendo a ommeoni e o Hae sentados no sofá sorrindo que nem dois bobos nos olhando. Fui em direção aos dois, beijei a cabeça da ommeoni e me sentei entre ela e o Hae com o Aiden em meu colo.

-Appa, eu... – ele respirou um pouco antes de continuar. – Fiz um desenho, pra você.

Tirei a franja de sua testa jogando mais ao lado.

-Uau! Eu mereço um desenho? – Aiden assentiu com a cabeça. – E quando você vai me dar o desenho?

O pequeno olhou pro Hae e em seguida para mim.

-Só no dia dos appas. – respondeu baixo.

Ouvi a risada baixa do Hae, no mínimo estava influenciando meu filho a não me entregar o presente. Tudo bem não vou reclamar, vai ser meu primeiro presente vindo do pequeno.

-Vou esperar então. – beijei sua cabeça

Aiden sorriu, colocou sua cabeça em meu peito, acariciei suas costas com as pontas dos dedos, senti a mão do Hae em minha nuca acariciando leve e entrelaçando seus dedos nos fios curtos de meus cabelos.

Virei meu rosto em sua direção e sorri por seu rosto tão sereno olhando pro Aiden em meus braços.

-Como ficou a viagem pro Japão?

Hae me olhou com um pequeno sorriso de canto.

-Acertamos pro final do próximo mês. – voltou a olhar pro Aiden que dormia em meus braços, colocou sua mão na cabeça do pequeno. – Não quero deixa-lo sozinho ainda, preciso ter certeza que ele vai estar bem.

-Eu cuido do meu neto. – ommeoni comentou e assenti. – Sou uma ótima avó.

-Disso não tenho duvidas ommeoni.

Hae sorriu ao concordar. Aiden apertou seus braços envolta do meu corpo enquanto dormia, tão pequeno e tão dominador. Realmente os remédios estão derrubando o ritmo do meu pequeno.

-Ele estava com sono e disse que iria esperar o appa Hyuk, mas agora foi vencido pelo cansaço. - Hae comentou com um sorriso nos labios.

Beijei sua cabeça e me levantei do sofá. – Vou coloca-lo na cama. – caminhei em passos curtos em direção ao quardo do Aiden que era o antigo quarto do Hae, ficou decidido assim, tanto que o Hae dormia no meu antigo quarto.

Coloquei o pequeno na cama e me sentei ao seu lado, Aiden parecia tão frágil e indefeso e eu não poderia fazer nada além de estar ao seu lado sempre.

-Tudo bem Hyuk? – ouvi a voz do Hae sussurrando ao meu lado.

Cobri o corpo do Aiden e me levantei, passei meus braços envolta da sua cintura.

-Melhor agora!  - selei rapidamente seus lábios.

Donghae recuou um pouco corado, um sorriso bobo nos lábios.

-Ommeoni pode entrar e ver isso.

Dei com os ombros, puxei ele para mais perto e selei novamente seus lábios.

-Medo de algo que todos já sabem Donghae. – mordi leve seu queixo e soltei o abraço.

Hae coçou a nuca olhando para o lado, eu sempre adorei esse jeito tímido e bobo dele, sua mão segurou meu pulso e acabei saindo do quarto do Aiden com ele sendo levado escadas acima em direção ao meu antigo quarto.

Assim que passamos pela porta ele a fechou, encostou meu corpo na parede oposta próximo a janela segurando meu rosto com as mãos.

Mordi o lábio inferior, finalmente o Hae iria tomar a iniciativa, sempre eu tinha que pega-lo em meus braços, mas hoje estava sendo diferente.

‘Estou ficando excitado, mas ainda é cedo pra fazer isso, nem jantamos’

Donghae aproximou seu rosto do meu com os olhos fechados, sorri de canto, passei a língua nos lábios para umedece-los, os deixei entreabertos e fechei meus olhos esperando esse beijo ardente vindo do meu peixinho.

-Hyuk! Você fumou?

Abri os olhos e vi que o Hae passave seu nariz próximo ao meu pescoço, engoli seco.

-Hae, é...e eu... – me fodi, seu olhar em minha direção era inconformado, mantinha seus braços cruzados. – Ah! Fumei sim, Hae esse é o meu vicio, eu tentei parar e não consegui, esses dias estou me sentindo pressionado, sozinho e preciso espairecer, sério! Eu vou parar com o cigarro um dia, mas não vou conseguir agora.

Ele ainda me olhava joguei a cabeça pra trás e voltei a olhar pra ele, Hae sorria de canto, fiquei sem entender, no mínimo achou divertido o meu piti.

- Não tem como impedir algo que você tanto quer Hyuk. – Hae colocou as mãos nos bolsos da calça. – Só não fume perto do Aiden. – assentia enquanto falava. – E também evite fumar perto de mim, porque se queimar minha bunda novamente, eu faço questão de arrancar as suas bolas com as mãos.

Ri alto com a sua ameaça, sabia que ele seria capaz de me capar se fizesse isso de novo e realmente prezo minhas bolas.  Passei meus braços nos espaços entre os dele e seu corpo, puxando para mais perto de mim, coloquei minha boca na curva do seu pescoço desferindo pequenos selares.

-Hae-yah, não vou mais te queimar.

Suas mãos passaram em meu pescoço, seus lábios pararam em minha orelha mordiscando levemente o lóbulo. Curvei meu corpo segurando firme su bunda e sorri em seguida quando ouvi seu gemido baixo.

...

Me joguei na cadeira, estava cansado,  a noite anterior foi cansativa, apesar do Hae e eu termos feito sexo igual a um padre, praticamente não podíamos gemer, até me lembrei do começo, Hae sempre medroso, gemia tão pouco e tão contido que tive que comprar um apartamento só pra ficarmos juntos.

‘O nosso esconderijo!’

Peguei o telefone e liguei pra Bora, dei os dados do apartamento e pedi para que o procurasse, seria uma ótima surpresa pro Hae leva-lo onde passamos tantos momentos bons.

Durante o dia continuei com a minha rotina, fingir que trabalho e irritar o Donghae que trabalhava, aliás eu preciso fazer isso senão ele some me deixando sozinho em meu tédio diário.

O que mais me animou foi a Bora me dizendo que encontrou o apartamento e pra minha sorte ele ainda estava vazio, parece que os moradores anteriores precisaram mudar-se as pressas, boa noticia, então marcamos um encontro no final da tarde. Sai assim que o relógio marcou quatro da tarde.

Segui pelas ruas de  Gyeongju, alguns minutos depois cheguei no prédio indicado, estacionei uma quadra depois, coloquei o celular no bolso da calça e segui para o interior do local.

A pintura estava diferente da época, paredes cinza claro, alguns desenhos em relevo nas paredes, fiquei na recepção esperando até que o dono aparecesse, me sentei em umas das cadeiras.

-Senhor Lee Hyuk Jae?

Ouvi alguém me chamar, ergui meus olhos em direção a pessoa, um homem magro, alto, usando uma camisa esporte e calça jeans. Rapidamente me levantei esticando minha mão em sua direção.

-Sim, sou HyukJae. – sua mão segurou firme a minha soltando logo em seguida.

-Sou Chung Ho. – assenti com a cabeça. – Ficou interessado em meu apartamento.

-Sim, há muito tempo eu era dono dele. – coloquei as mãos nos bolsos da calça. – Quero muito te-lo novamente.

Chung Ho sorriu.

-Vamos, você deve vê-lo antes de voltar a ser o dono dele novamente. – disse animadamente.

Abaixei meu corpo em direção a mesa para pegar o meu celular que havia deixado encima dela, de relance olhei para a recepção do prédio, o porteiro falava ao celular, coloquei o aparelho no bolso ligando o GPS discretamente.

-Podemos ir.

O segui pelo prédio, assim que entramos no elevador encostei no fundo cruzando os braços, movimentei um pouco o pescoço tirando um leve estralar dele, sorri ao ver o Chung Ho virar-se discretamente para olhar o que eu fazia, logo voltou-se a frente novamente.

As portas abriram no oitavo andar, Chung saiu a minha frente, sem que ele notasse deixei o meu celular deslizar pela minha perna por fora da calça encostando assim no canto do corredor.

-Logo terá seu apartamento.

Tremendo ele tirou as chaves do bolso, ainda tremendo colocou a chave na fechadura, olhou sorrindo sem graça em minha direção, então coloquei a minha mão em seu ombro.

-Tudo bem, já esperava por isso.

Coloquei minha mão por cima da dele e abri a porta, entrei a sua frente.


Notas Finais


Desculpe o capítulo meio ruim, mas prometo melhorar no próximo.
Até logo lovers '3'


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