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História Tocando Rosas - Com Lá V o inimigo está por perto


Escrita por: violetfairy

Notas do Autor


Oi meus lírios! Um novo cap aqui para vocês, espero que gostem dele.
Boa leitura e mwah da borboleta.
ps: perdão pelos erros!

Capítulo 34 - Com Lá V o inimigo está por perto


Fanfic / Fanfiction Tocando Rosas - Com Lá V o inimigo está por perto

 


 

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- Robin, quando eu disse que o sujeito estava aqui na Academia, não quis dizer agora, neste momento. - suspirei sentindo seu braço se apertar ao redor de minha cintura. - Não precisa alertar as forças armadas ou coisa do tipo. - revirei os olhos - E eu não estou indo a lugar nenhum. - desvencilhei-me dele e dei um passo em direção ao armário aberto.

Logo depois de minha afirmação mal esclarecida, ele ligou para a polícia e para Killian. Jones chegou antes, então fomos até os armários verificar. 

- Eu falei daquela forma porque estava amedrontada. Deixem-me explicar. Essa foto - retirei a imagem de dentro do compartimento e mostrei aos dois - foi tirada aqui e a pessoa teve acesso a esses armários e à chave que sabia que era minha. Isso quer dizer que é alguém daqui.

- Ela tem um ponto. - Killian concordou pensativo.

E foi nesse instante que ouvimos gritos ecoarem na ala onde ficavam as salas de aula.

- A Emma! - eu poderia identificar aquela voz mesmo se a ouvisse há quilômetros de distância. - Eu não sabia que ela ainda estava na Academia! - corri em direção aos brados com um pressentimento ruim.

“Que ela esteja bem, que ela esteja bem, que ela esteja bem. Por favor, meu Pai!” - fui pedindo até atravessar a porta.

Estava escuro, no momento ouviam-se apenas os prantos. Acendi as luzes.

- Emma! Ruby! - gritei com o susto. Elas estavam desesperadas e não era para menos. Seus instrumentos caídos no chão eram manchados pelo sangue que escorria de seus braços. - Minha Santa! - congelei no lugar tentando fazer com que meus pulmões funcionassem.

- Bloody hell! - Killian proferiu ao chegar na sala junto com Robin, fazendo-me expirar o ar com sofreguidão. Ambos fomos ao socorro das meninas.

- O que aconteceu aqui? Alguém machucou vocês? - Robin perguntou rasgando a camisa sob o paletó e envolvendo o braço de Ruby para estancar o sangramento, enquanto Killian fazia o mesmo por Emma.

- Foram os violinos, há algo de errado com eles! Eu não… Pareciam estar normais, mas então o desequilibrei, arco escorregou e me cortou… Eu não sei…. Como… - ela falava em meio ao soluços.

Segurei o rosto da loira e a obriguei a olhar para mim.

- Emma, respire, okay? Vai ficar tudo bem. - Swan assentiu e me abraçou com o braço livre. A amparei acariciando seus cabelos enquanto ela ainda estava em choque.

- Porque as luzes estavam apagadas? - perguntei a Ruby que parecia um pouco mais contida.

- Íamos ensaiar. É uma técnica em que não podemos ver nada, apenas ouvir, sentir o instrumento, a música… Nos envolver sem a necessidade de enxergar.

- E quem as instruiu a fazer isso? - Killian quis saber, terminado de arrumar a faixa improvisada no braço de minha irmã.

- A professora Nimue. - Swan sussurrou.

- Nimue. - Robin me lançou um olhar reflexivo e obtuso.

A mulher teria alguma coisa a ver com todo aquele mistério? Seria possível?

 

♪ ♫ ♪

 

- Como está se sentindo? - sentei-me na cama ao lado de Emma. Àquela altura já estávamos em casa.

Levamos a loira e nossa amiga ao hospital, lá elas precisaram levar pontos e foram medicadas com analgésicos e anti-inflamatórios. Por sorte, os cortes, apesar de extensos, foram superficiais. Mulan fora pegar Ruby, nossos namorados nos trouxeram para casa e depois saíram afirmando precisarem resolver algo breve.

Tomei um banho e ajudei minha irmã com o que ela precisava para tomar o dela, preparei o jantar e a convenci a comer um pouco. Após, Swan foi para o quarto descansar enquanto eu deixava a cozinha em ordem. Assim que terminei, juntei-me a ela.

- Estou bem, só um pouco assustada.

- Tem algo muito sinistro acontecendo na Academia. - suspirei. - Tudo começou naquele dia das luzes. - olhei para minha mão no colo e Emma a segurou. - Então hoje teve o negócio do armário. - eu já a havia deixado a par do ocorrido - E agora isso. - toquei em seu braço de leve. - Acho que todos esse acontecimentos têm a ver com o Robin. E comigo. - cheguei àquela conclusão depois que minha irmã havia sido machucada. Claro que o sujeito estava tentando me atingir, para que eu desistisse e fosse embora de Nova York, deixando o reitor e minhas aulas. - Não quero que ninguém a faça mal. - senti meus olhos se encherem de lágrimas. - Perdão te fazer passar por essas coisas e…

- Não. Não. Não.

- Não?

- Não vou aceitar que você se culpe por algo que está totalmente fora do seu controle, por algo que você não provocou. Pare, okay? Apenas pare. - passou a mão no cabelo e suspirou. Balancei a cabeça e me deitei na cama ao lado da loira. Ela colocou a cabeça em meu ombro e ficamos ali em puro silêncio, cada uma com seus pensamentos, apreciando a companhia tão valiosa uma da outra.

- Não foi assim que planejei a minha volta. - finalmente falei. - Era para estarmos fazendo uma caminhada no Central Park agora, comprando sorvete naquele senhor da combi, enquanto você me contava as últimas fofocas da Academia.

- E no final de semana a gente iria a um pub novo que abriu aqui perto, onde tem um senhor que toca sax e servem bebidas ótimas. Eu encheria a cara de tequila e você teria que… Não, você  também ficaria bêbada, pela primeira vez e então voltaríamos para cá de táxi.

- Ou cambaleando pelas ruas e rindo feito loucas. Talvez chamassem a polícia. Robin e Killian iriam nos buscar na delegacia, pois não teríamos condições de voltar sozinhas. Mary e David nunca poderiam saber disso.

- Seria uma volta e tanto.

- Totalmente.

Esboçamos um sorriso uma para a outra.

- Então deixe-me pedir desculpas por ter ido para o Maine sem você. - pedi.

- Ah por isso vai levar um tempo até eu perdoá-la.

- Vou me esforçar para que isso aconteça. - ergui uma sobrancelha.

- Eu aposto que sim. - Emma riu e beliscou minha cintura.

- Ai!

- Garotas, posso entrar? - a voz de Killian soou do lado de fora do quarto.

- Pode sim. - a loira respondeu. Agora ela estava um pouco mais animada que antes, porém, ao vermos a expressão séria do moreno, ambas nos alarmamos.

- O que houve? - perguntei franzindo o senho. - Onde está o Robin?

- Estou aqui. - o loiro entrou e seu rosto também não portava um semblante muito agradável.

- Onde vocês estavam? - foi a vez de Emma inquirir.

- Fomos falar com a polícia e eles descobriram que as cordas dos arcos dos violinos foram trocadas por um tipo de fio cortante. - Killian esclareceu, deixando-nos incrédulas.

- Dei uma olhada nas queixeiras dos instrumentos e notei que estavam estranhas, escorregadias. - Robin complementou. - Foi por isso que você e Ruby se machucaram - ele se dirigiu a Emma. - Alguém tramou para que tudo levasse ao acidente, qualquer um que pegasse os violinos poderia ter se cortado. Ainda mais estando no escuro.

- Vocês acham que a professora tem algo a ver com isso? - Swan olhou para o próprio braço coberto com uma faixa.

- Não é possível. Ela não. - lancei um olhar para eles demonstrando o quão absurda se perfazia aquela ideia. Nimue era uma das melhores professoras da Academia, sempre paciente e atenciosa, ela fazia com que nós déssemos o nosso melhor, ela nos fazia acreditar em nós mesmos. - Ela não machucaria ninguém. Você sabe, Robin, não sabe? - ele a conhecia, ele poderia dizer.

O reitor não respondeu de prontidão, na verdade, todos ficaram em completo silêncio por alguns segundos.

- Ela é uma suspeita. - declarou por fim.

- Não, não pode ser! - repeti. - Nimue é boa!

- Por enquanto é apenas uma suspeita, Regina. Não vamos descartar ninguém. - foi Killian quem se manifestou.

- E quem mais existe para ser acusado? Ninguém! Não estamos olhando o quadro geral. Precisamos descobrir quem fez isso, mas não foi a professora. Ela ter dito para vocês tocarem no escuro foi apenas uma coincidência.

- Tem certeza, mana? - Emma me olhou nos olhos e outro silêncio se seguiu. 

Os momentos reticentes estavam ficando cada vez mais comuns. Às vezes eram precisos, mas naquele caso específico, muitas informações duras demais para serem faladas estavam se multiplicando pelo espaço e se eu estivesse correta, duras e injustas.

 

♪ ♫ ♪

 

Alguns dias depois

 

Graças ao Pai, Emma e Ruby se recuperavam bem, elas inclusive já estavam de volta às aulas, só não às práticas, e o ocorrido não se espalhara entre os alunos, o que poderia ter gerado um grande tumulto. Todos decidimos que seria bom não comentarmos nada à respeito com nossos colegas ou professores. Em troca, a segurança uma vez mais, fora aumentada na Academia L.G. Por onde eu andava, haviam homens em seus ternos pretos engomados, tentando passar despercebidos, mas falhando miseravelmente. Era impossível não notá-los.

Pelos corredores, as pessoas se perguntavam a razão de todo aquele esquema de proteção. Aos funcionários apenas se foi permitido responder “é atividade de protocolo”.

Nimue fora afastada de seu posto enquanto a investigação sobre o caso dos violinos e os indícios encontrados em meu armário se seguiam e eu estava muito triste por ela. Algo me dizia que a mulher não fizera nada, mas todos pareciam pensar diferente.

Quando algo ruim acontece, as pessoas constantemente estão procurando alguém para colocar a culpa. Culpados precisam existir para que a situação possa fazer sentido. No entanto, um “culpado” e um “alguém para se culpar” são sujeitos distintos. No mínimo, o que estava ocorrendo ali era uma tremenda injustiça e isso me deixava com medo, pois se uma inocente estava fora da instituição - e eu continuaria a defender Nimue, até que se provasse o contrário -, o verdadeiro perigo ainda estava à solta, provavelmente caminhando de andar a andar, sem ser percebido.

Balancei a cabeça tentando não pensar tanto no assunto e entrei na sala de aula me sentido cansada, não fisicamente ou mentalmente. Apenas cansada.

- É bom ver que alguém não desistiu de ser pianista. - o professor Humbert disse assim que cruzei a porta. Notei que os outros alunos ainda não haviam chegado.

- Nem que eu fosse obrigada desistiria. - sorri.

- É bom saber disso, um talento como o seu merece todos os palcos do mundo. - ele comentou galante e estendeu a mão. - Bem vinda de volta, Regina. - retribui o comprimento e fui surpreenderia com um beijo no dorso da minha.

- Obrigada, professor. - assenti com a cabeça.

- Bem, quero aproveitar esse momento para fazer um pedido desculpas se em algum momento, no final do ano passado a fiz se sentir, de alguma forma, pressionada. - ele explicou, educado, porém eu não estava entendo sobre o que falava. - Se me permite dizer, você é uma mulher muito bonita, Regina, somente um tolo ão notaria isso, além de claro, ter outras admiráveis qualidades, principalmente em relação ao piano. De fato posso ter dito coisas ou demonstrado interesse, mas só fiz isso porque não sabia que estava com o Locksley.

Olhei para ele sem saber o que responder.

O professor Humbert tinha algum interesse em mim? Oi?

Abri a boca para falar duas vezes e no entanto, as palavras não foram articuladas.

- Só… Desculpe, tudo bem? Quero que comecemos bem esse ano, por isso estou sendo sincero. - ele explicou cordialmente.

- Tudo… Tudo bem, professor. - consegui responder ao mesmo tempo em que um grupo adentrava à sala, então, fui me sentar no meu lugar.

Durante a aula pensei no assunto e acabei chegando à conclusão de que o homem fez o melhor, dizendo a verdade e deixando tudo em pratos limpos. Ele sabia que eu estava com Robin e para minha satisfação, não fez nenhum comentário obtuso a respeito, isso demonstrava sua maturidade e educação. Tudo correia bem.

 

♪ ♫ ♪

 

- Você está chateada? - Robin se aproximou por trás passando os braços ao redor do meu abdômen.

- Apreensiva com tudo o que está acontecendo e sim, chateada por conta da professora. - encarei a lua minguante através da janela. Estávamos em meu quarto naquela noite de sábado.

Killian havia levado Emma para um jantar especial,  queria que ela se distraísse por um minuto da realidade que nos cercava. Ela dizia estar bem, mas eu conseguia enxergar no fundo daqueles olhos verdes, resquícios do susto que levara quando se feriu. Eu entendia minha irmã perfeitamente e no que dependesse de mim, faria de tudo para protegê-la.

- A polícia achou melhor assim, Regina. Temos que apoiar essas investigações. Eles não podem parar até encontrar o efetivo culpado e afastá-lo de nossas vidas.

Bufei e me afastei dele, virando-me de frente para que pudéssemos conversar direito.

- Isso mesmo, efetivo culpado.

- Você não entende…

- Então explique, Robin. - sustentei seu olhar com firmeza.

- Eu não posso deixar alguém com alguma probabilidade de lhe fazer mal por perto. Ainda que seja apenas suspeito. - ele se aproximou e segurou em meus braços - Regina, já te machucaram uma vez, não vou deixar que façam isso de novo. Nimue está longe da Academia por causa de um procedimento padrão e porque as evidências levaram a isso. Enquanto o fato de ela ter propiciado o acidente das meninas não for esclarecido, ficará afastada, mas isso não significa que está em cárcere ou que perdeu o emprego. Não ainda. Eu só... Só quero ter certeza. Se descobrirmos que isso foi um erro, vou me desculpar com ela de forma sincera, mas enquanto isso, não posso dizer que me arrependo.

- Você descobrirá. - ergui as sobrancelhas.

- Pode ser que sim. - Robin me puxou para ele, colocando nossos corpos. - Não quero brigar com você, então vamos parar por aqui.

- Quem está brigando? - o abracei apertado deixando toda exaustão se esvair de mim. Apesar de nossas divergências de pensamento, a sensação de que Robin e eu nos encaixávamos perfeitamente nunca iria embora. O amor que havia entre nós construíra laços fortes e extensos, capazes de nos trazer de volta um para o outro caso nos distanciássemos e eu era grata por isso.

- Você ainda me ama? - ele perguntou se inclinando para beijar meu pescoço.

- Com toda a sua intransigência. - sorri e inclinei a cabeça para o lado.

- Eu sou intransigente? - Robin beijou meus lábios.

- Pouco, não é não. - ri e intensifiquei nosso beijo.

Ouso dizer que aquelas carícias eram uma parte de meu paraíso particular.

 

♪ ♫ ♪

NARRADOR

 

Robin achou graça da verdade tão contundente sendo jogada em sua cara, assim, de maneira simples e ele amava essa capacidade de Regina. Ela dizia o que tinha em mente, com o cuidado de não ferir os sentimentos das pessoas e não apenas em momentos íntimos e descontraídos entre o casal, mas no geral.

- Faça amor comigo? - sorriu quando a ouviu sussurrar em seu ouvido, aquilo soou como uma prece. O reitor já tinha em mente ter a morena em seus braços naquela noite, porém, ouvi-la pedir por isso graciosamente, o deixava exultante.

- Faço. Com todo prazer, minha rosa. - Robin sussurrou de volta, mordendo de leve o lóbulo da orelha dela e ele não poderia estar mais certo em esperar Regina se encolher, ficar arrepiada e apertar os braços dele com força, pois ela o fez, como sempre fazia.

O loiro já conhecia suas reações, mas para seu contentamento, a pianista sempre aparecia com algo novo a ser memorizado por ele. Era uma descoberta a cada dia.

Mills ergueu os braços e ele segurou na barra de sua blusa, subindo-a sem quebrar os olhares trocados. Descobriu que por baixo do tecido da parte de cima do pijama, ela não usava mais nada. Estava nua da cintura para cima.

- Ah Regina… Tão linda. - Locksley a observou enquanto ela engolia a seco, então, ele distribuiu beijos pelo seu pescoço e de um ombro ao outro, acariciou a pele macia de sua barriga e os seios que se encaixavam com perfeição em suas mãos. Ficava feliz por em fim ter ganhado sua confiança, a feito se abrir e aproveitar aqueles momentos sem se sentir envergonhada. Ela? Já estava perdida em sensações, separando os lábios para conseguir respirar apropriadamente. Queria ter aquele homem ao seu lado para o resto da vida, para momentos como estes e para outros, claro, fáceis ou difíceis, ela queria apenas estar com ele, sentir sua presença, tê-lo a um palmo de seu alcance.

- Está com frio? - Robin perguntou ao notar que sua namorada tremia, ainda que levemente.

- Um pouquinho. - ela respondeu distraída, desabotoando os botões da camisa dele e se livrando daquele empecilho.

Robin andou junto a Regina até a janela, não queria se separar dela, até alcançar os vidros e fechá-la, puxando as cortinas em seguida. A morena se aproveitou para abraçá-lo por trás, encostando o corpo em suas costas e acariciando-lhe o tronco com as mãos. Ficou nas pontas dos pés para beijar a base do pescoço dele e aproveitou a fricção que o movimento causava entre as peles. Locksley levou as mãos de Regina até a o botão de sua calça e ela o abriu, descendo o zíper em seguida. Notou que a excitação do homem já dava as caras e a pressionou por um momento.

- Essas suas mãos me deixam perdido. - Robin pontuou e desceu as calças voltando a ficar frente a frente  à moça. Ele puxou o laço no cós da calça de flanela que ela usava e facilmente a empurrou, a peça deslizou até o chão, como cetim sobre o vento, e o loiro voltou a beijá-la.

Regina correspondeu com intensidade uma vez mais, enroscando uma mão nos cabelos dele e se apoiando com a outra em seu bíceps quando ele a puxou pela cintura. Robin a guiou até a cama começando a retirar a última peça que a morena usava apenas com uma das mãos. A fez sentar-se na cama e terminou de despi-la, agachando-se, descendo a calcinha de renda por suas pernas e com esmero, passando-a pelos pés.

Regina sorriu cruzando os braços ao redor do pescoço de Robin e trazendo-o para mais perto, ela se deitou e ele cobriu o corpo dela com o seu.

Prontamente o casal já estava aos beijos de novo, ele segurava os cabelos dela com certa pressão e a morena tentava fazer Robin se livrar da cueca, mas naquela posição não era muito fácil, então separou suas pernas e empurrou o tecido com os pés. Ele terminou de excluir o obstáculo entre eles.

As mãos da morena serpentearam pelas costas dele e foram parar nas nádegas, onde ela apertou com um riso. Robin mordeu sua bochecha e desceu os lábios para sua garganta, beijando, sugando a pele e voltando a beijar, chegou a um seio e o cobriu com a boca, fazendo Regina arfar e gemer seu nome. Oh ele gostava de ouvi-la, sua excitação aumentou significativamente, então ele deu atenção ao outro seio, fartando-se com aquela parte que ele tanto amava provocar. Aliás, ele amava cada partezinha da mulher, se fosse obrigado a escolher, entraria em parafuso.

Locksley continuou o caminho abaixo, mordeu a barriga dela e riu quando levou um tapa no braço. Logo lá estava ele, usando a língua e seu talento experiente para dar prazer à sua Regina, mas não podia negar que a cada dobra que ele tocava, o gosto que sentia, também lhe proporcionava grande prazer. Ele esfregou o clitóris da morena com um dedo enquanto o outro checava de forma retórica, se ela já estava pronta, porque ele já sabia que sim, podia sentir e provar inclusive, ela estava deliciosamente excitada, no entanto, ele não podia deixar de inspecionar. Robin sempre teria cuidado com o corpo, pequeno e perfeito para ele, de sua rosa.

- Por favor… - ela murmurou e lhe deu mais espaço entre sua pernas. Robin se posicionou e a olhou nos olhos, as bochechas dela estavam rosadas e a respiração pesada, os cabelos um leve bagunçado.

Regina o encarou de volta, ele sorria, um sorriso sacana e cheio de expectativa. Um sorriso quente. Então ele se impulsionou para dentro dela, um golpe rápido de primeira, para penetrá-la lentamente em seguida, sentindo o calor do caminho estreito e já habitado apenas por ele. Sentia-se honrado e dono daquela terra. Oh como ele queria ser! Queria que Regina dissesse que seria dele para sempre, de bom grado e sem arrependimentos. E ele seria dela, completamente. Algo Locksley poderia fazer a respeito.

Ele já era dela.

Ela já era dele.

Eles sabiam disso.

Ao ser preenchida até o último espaço, a morena estava em êxtase, curvando suas costas e mordendo os lábios.

- Oh Céus como eu amo você! - confessou pela milésima vez.

- Eu sei disso. - ele baixou o rosto para beijá-la, enquanto se retirava e empurrava de forma lenta mais uma vez.

- Ahhhh… - ela gemeu contra a boca dele.

- Isso é bom. - Robin falou com a voz rouca, estava tentando se controlar ao máximo. Ela pedira por amor e seria daquela maneira, independente de que sempre que se relacionavam, o amor estava envolvido, mas naquela noite, uma versão mais delicada era precisa. Os últimos acontecimentos a deixaram fragilizada e ele precisava provar que ela estaria segura. Ele faria isso.

- É… Ohhh… - Mills não completou o raciocínio pois lá estava ele fazendo aquilo de novo.

Robin levou uma mão a um dos seios dela e pressionou o mamilo entre os dedos, ela gemeu outra vez se empurrando na direção dele. Aquela era a dica de que o ritmo precisava ser aumentado, foi o que juntos fizeram, em perfeita sincronia.

A cada investida, Locksley empurrava com mais vigor. Os dois já estavam suados, esqueceram-se de todo e qualquer frio. Regina prendeu as pernas ao redor do quadril dele e assim conseguia senti-lo tão fundo quando possível. Ela beijou e chupou a pele do pescoço dele. Quando o orgasmo chegou com força suficiente para fazê-la quebrar em mil pedaços, o mordeu sem comedimento.

Robin rosnou, arremeteu mais algumas vezes e também chegou ao ápice preenchendo-a com seu líquido quente. Baixou a cabeça e encostou a testa na dela, ambos ofegantes e satisfeitos.

- Fica comigo. - Regina pediu.

- Estou aqui.

- Fica para sempre comigo?

- Até o dobro disso. - o loiro a beijou por um instante, puxou o cobertor sobre os dois e encaixou a cabeça no ombro dela, sentido o cheiro delicioso e tão característico da pianista. - Eu não poderia deixar o melhor lugar do mundo.

- Eu menos. - a moça acariciou os cabelos do homem e pressionou as pálpebras, sentindo-o se retirar de dentro dela, então o abraçou apertado e fechou os olhos, esperando por uma noite calma cheia de sonhos bons. Logo ambos caíram no sono.

Mal eles sabiam que aquela noite suave e apaixonada, aquela troca de carinho e desejo precisaria ser apenas lembrada por algum tempo. Apenas em mente.

 

♪ ♫ ♪

 

- Regina, amor, acorde.

- Hmmm… - na verdade, eu já estava acordada há algum tempo, mas sem nenhuma vontade de ao menos abrir os olhos. A noite havia sido maravilhosa, em todos os patamares.

- Estamos perdendo o café da manhã. - Robin apertou minha cintura por baixo das cobertas.

- Ah, me deixa. - empurrei sua mão e afundei o rosto no travesseiro.

- Então é assim? Quando você me quer fica toda “Robin faça amor comigo” - ele tentou imitar minha voz, o que me fez explodir em uma gargalhada. - Mas agora que está aquecida, satisfeita e preguiçosa me dispensa? Bom perceber isso, senhorita.

- Você é um tonto, sabia? - virei-me para ele.

- Agora eu sou tonto?

Revirei os olhos para seu falso ultraje e puxei seu rosto para o meu, esfregando nossos narizes lhe dei um selinho.

- Meu tonto. - afirmei e inspirei o cheiro bom que invadia o quarto. - Se você não estivesse aqui, juraria que era quem estava preparando esse café.

- Digamos que os Locksley gostam de começar o dia com boa comida. - Robin sorriu e se levantou completamente nú, em toda a sua glória.

- Se você não entrar naquele banheiro agora, iremos chegar apenas para o almoço. - disse virando de costas e escondendo o rosto.

- Talvez o jantar. - dois segundos depois senti uma trilha de beijos cruzar minhas costas descobertas.

- Robin… - dei um aviso, mas estava sorrindo contra a fronha.

- Tudo bem, mas assim que eu sair, você vai se levantar dessa cama e ir tomar o seu banho. Se estiver dormindo, a colocarei embaixo do chuveiro de qualquer jeito. - ele me deu um tapa na bunda e seguiu seu rumo.

Ri e fui acompanhada por alguns risos que vinham da cozinha, certamente por motivos diferentes e logo consegui identificar as vozes de Killian e Elsa. Só então entendi o que Robin quis dizer com “os Locksley”.

Meia hora mais tarde estávamos todos juntos tomando um belo café da manhã preparado pelos primos.

- Como funciona? Vocês já nascem vendo aqueles programas de culinária? - Emma indagou de boca cheia. Seu braço já estava praticamente curado, havia tirado os pontos haviam dez dias e restara uma cicatriz, mas ela não parecia realmente se importar.

A cozinha tinha um cheiro bom e familiar de pão assado e estávamos todos sentados em volta da pequena mesa conversando animadamente. Por um instante desejei que Mary e David estivessem ali. Secretamente pedi ao Pai que não nos faltassem oportunidades.

- Mais ou menos isso. - Killian respondeu dando um beijo na bochecha da loira e tirando farelo do canto de seus lábios.

- Eu não, nasci dançando e devo dizer que nas últimas semanas, consegui me lembrar de como era. - Elsa sorriu servindo-se de outra dose de café fresco.

Robin me lançou um olhar cúmplice e balançou a cabeça discretamente como um agradecimento. Apertei sua mão sobre minha perna. Estava feliz por Elsa ter retornado ao caminho de seu sonho e não ter deixado seu talento de lado. O próximo passo era convencer o reitor a fazer o mesmo e eu esperava de verdade que ele ao menos tentasse.

- Quando for se apresentar, terá que reservar alguns lugares na primeira fileira. - o loiro apontou para a irmã. - Não aceitarei as últimas como você sempre fazia.

- Lá de cima a visão é melhor. - ela deu de ombros.

- Não, você sabe que odeio ficar nas últimas fileiras.

- Por isso mesmo eu o colocava lá. - a loira riu.

Já tendo terminado de comer o meu pãozinho, peguei um pedaço de mamão sobre a mesa e então a campainha tocou.

- Podem deixar que eu atendo. Licença. - disse e me levantei.

Como sempre acontecia nas manhãs que antecediam as noites em que Robin e eu dormíamos juntos, eu estava vestida com sua camisa e um shorts por baixo. Estalei a língua não me importando e abri a porta.

- Você? - arregalei minimamente os olhos e mordi o lábio com a surpresa. Ele estava de volta e eu esperava que não fosse pelo motivo da última vez.

- Oi, Regina! Bom dia! - ele disse com um sorriso, um sorriso que de modo ameno se desfez quando reparou em minhas roupas.

- Ah, me desculpe, bom dia! - dei um passo à frente e o abracei. - Por favor, entre.

- Querida, quem é? - De Locksley apareceu na sala e parou quando viu quem estava lá, de testa franzida voltou a andar se aproximando e segurando em minha cintura.

Olhei de um homem ao outro um pouco sem jeito e sem ter o que dizer. Eles se encaravam. Cassetada!

Respirei profundamente e comecei pelo mais simples.

- Robin, esse é Daniel, um… Amigo de longa data. Daniel, esse é Robin, meu namorado. Vocês ainda não haviam sido apresentados.

E lá vamos nós...





 


Notas Finais


Deixem seus comentários me dizendo o que acharam do capítulo pf, amo ler suas opiniões! Espero que esse hot não tenha ficado muito sem graça :s tomara que tenham percebido o sentimento, tá kkkkkk
mwah

Queixeira - aquela parte em que se apoia o queixo, quando se toca violino.


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