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História Toda Sua - AyA - Aulas


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as), essa história não é de minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas a adaptei, espero que gostem ...

Capítulo 6 - Aulas



Christian: Ele disse o quê? - Christian estava sentado no canto oposto do sofá modulado branco, 
balançando a cabeça negativamente.
Anahí: Pois é! - Dei mais um gole no meu vinho. Era um sauvigon blanc gelado no ponto certo, 
que eu havia comprado a caminho de casa. - Minha reação também foi essa, até agora não sei 
se essa conversa não foi uma alucinação causada por excesso de feromônios.
Christian: E então? - Perguntou ele ainda mais antônito.
Apoiei as pernas sobre o sofá e me recostei no canto. 
Anahí: E então o quê?
Christian: Você sabe o quê, Anahí .-  Apanhando seu netbook de cima da mesa de centro, então
 o posicionou sobre suas pernas cruzadas. - Vai deixar essa passar?
Anahí: Eu nem conheço o cara. Não sei nem o nome dele, e ele já me vem com uma proposta 
dessas.
Christian: Ele sabe o seu. - Respondeu simples e começou a digitar no teclado. -  E essa história 
da vodca? De pedir uma reunião com seu chefe? - A mão que eu estava passando pelos cabelos 
ficou paralisada. 
Anahí: Aaron é muito talentoso. Se Herrera tiver algum bom senso para os negócios, vai saber 
aproveitar e explorar isso muito bem!
Christian: Da capacidade dele para os negócios eu não duvido. - Ele virou seu netbook e 
mostrou o site das Indústrias Herrera, que ostentava uma belíssima foto do Crossfire. - Esse 
prédio é dele, Anahí. Alfonso Herrera é o dono do Crossfire.
Droga! Exclamei mentalmente, meus olhos se fecharam. Alfonso Herrera. O nome combinava 
com ele. Era sexy, elegante e másculo como seu dono.
Christian: Ele tem um departamento só para cuidar do marketing das subsidiárias. Um 
departamento com dezenas de pessoas, talvez.
Anahí: Pare com isso, Christian! - Exclamei com as mãos afundada em meus cabelos.
Christian: Ele é bonito, rico e quer ir pra cama com você. Qual é o problema? 
Olhei bem para ele e com o um suspiro respondi.
 Anahí: Vai ser muito esquisito esbarrar com ele o tempo todo. Quero ficar um 
bom tempo nesse emprego. Gosto muito do trabalho. Gosto muito de Aaron. Ele me deixou 
fazer parte do processo, estou aprendendo muito com ele.
Christian: Lembra o que o doutor Travis falou sobre riscos calculados? Quando seu analista diz 
pra você correr riscos, você ganha esse direito, quer dizer que você pode lidar com isso. Você e 
Herrera são duas pessoas adultas! 
Ele voltou a atenção novamente para a busca que fazia na internet. - Uau! Sabia que ainda 
faltam dois anos para ele fazer trinta? Imagine só a disposição...
Anahí: Imagine só a grosseria. Fiquei ofendida com o jeito como ele falou comigo. Detesto me 
sentir como uma vagina ambulante.
Christian parou e se virou para mim, seus olhos exalando compaixão. 
Christian: Desculpe, gata. Você é tão forte, tão mais forte do que eu. 
Duvido que cairia nas ciladas em que caio! 
Anahí: Não acho que eu seja tão forte assim, pelo menos não o tempo todo. - Desviei o olhar, 
porque não queria falar sobre tudo o que enfrentamos no passado. - Não que eu queira 
namorar ou coisa do tipo. Mas existem outras maneiras de dizer que você quer ir pra cama 
com uma mulher.
Christian: Você tem razão. Ele é bem arrogante e pretensioso. Que fique morrendo de tesão por 
você até subir pelas paredes. Vai ser um castigo merecido.
Isso me fez rir. Christian sempre conseguia me fazer rir. 
Anahí: Duvido que alguma vez ele tenha subido. pelas paredes por causa de alguém, mas é uma 
fantasia divertida. - Disse por fim.
Ele fechou o netbook em uma atitude resoluta.
Christian: O que vamos fazer hoje à noite? 
Anahí: Pensei em ir ver a aula de krav maga daquele sujeito do Brooklyn.
Eu tinha feito uma pesquisa durante a semana, depois de conhecer Christopher Uckermann no 
treino na academia, e a ideia de dispor de uma válvula de escape tão enérgica e brutal para o 
estresse me parecia cada vez mais interessante.
Eu sabia que não seria o mesmo que trepar loucamente com Alfonso Herrera, mas achava que 
seria bem menos perigoso para minha saúde.
Christian: Sua mãe e Colucci não vão deixar você vir até aqui tantas noites por semana.
comentou, encolhendo se dentro de sua estilosa jaqueta de brim, apesar de o tempo não 
estar muito frio.
O antigo galpão que Christopher Uckermann usava como local de trabalho era uma construção 
com fachada de tijolos aparentes em uma antiga área industrial do Brooklyn que naquele 
momento lutava para se revitalizar. 
O espaço era bem amplo, e as enormes portas de metal, antes usadas para embarque e 
desembarque de carga, tornavam impossível adivinhar o que estava acontecendo lá dentro. 
Christian e eu nos sentamos nas arquibancadas, observando meia dúzia de lutadores treinando 
no tatame ali abaixo.
Anahí: Ai! -  Até eu me encolhi ao ver um deles levar um chute na região da virilha. Mesmo 
usando equipamento de proteção, aquilo parecia doloroso. - Como é que o Colucci vai 
descobrir, Christian?
Christian: Você vai acabar no hospital!-  Ele olhou bem para mim. - Falando sério. Krav maga é 
muito violento. Eles estão só treinando, e é a maior pancadaria. Seu padrasto vai descobrir 
mesmo que você consiga esconder os hematomas. Ele sempre descobre! - Disse simples.
Anahí: Por causa da minha mãe! Ela conta tudo pra ele. Mas eu não vou dizer nada pra ela 
sobre isto aqui.
Christian: Por que não?
Anahí: Ela não entenderia. Ia achar que eu quero me proteger por causa do que aconteceu, e 
vai se sentir culpada, fazer um dramalhão. Ela não ia acreditar que só quero me exercitar pra 
aliviar o estresse.
Apoiei o queixo na palma da mão e vi Christopher ir até o centro do tatame com uma mulher. 
Ele era um bom instrutor. 
Paciente e atencioso, explicava tudo de uma maneira fácil de entender. 
Christopher dava aula em uma região bem barra pesada, mas onde tudo aquilo que era 
ensinado fazia sentido. Nada é capaz de reproduzir melhor a sensação de insegurança do que 
um enorme galpão vazio.
Christian : Esse Parker é um gato. - Murmurou ele, sem perde-lo de vista.
Anahí: E usa aliança. - Apontei para mão dele.
Christian: Percebi! Os bons partidos são sempre os primeiros a sair do mercado.
Christopher veio falar conosco depois da aula, com seus olhos pretos brilhantes e seu sorriso 
ainda mais reluzente.
Christopher: O que você achou, Anahí?
Anahí: Onde eu me matriculo? - Perguntei animada.
Seu sorriso sexy fez Christian apertar minha mão até quase interromper a circulação sanguínea.
Christopher:  Logo ali. - Fez sinal com a mão.
A sexta-feira começou muito bem. Aaron me explicou o processo de coleta de informações para 
preencher uma solicitação de proposta e me contou um pouco mais sobre as Indústrias 
Crossfire e sobre Alfonso Herrera, fazendo questão de assinalar que eles dois tinham a mesma 
idade.
Aaron: Tenho que ficar me lembrando disso o tempo todo. - Disse ele. - É bem fácil esquecer 
que  é assim jovem quando se está diante dele.
Anahí: Verdade! - Concordei, sem querer admitir que estava triste por saber que não veria 
Herrera por dois dias. Por mais que dissesse a mim mesma que isso não faria nenhuma 
diferença, eu estava desapontada. Só me dei conta de que estava animada com a possibilidade 
de nos encontrarmos quando ela deixou de existir. Ficar perto de Alfonso era excitante demais. 
Além disso, olhar para ele era uma experiência e tanto. Eu não tinha nada nem ao menos 
parecido para fazer no fim de semana.
Estava tomando algumas notas no escritório de Aaron quando ouvi o telefone tocar. Pedi licença 
e fui correndo atender.
Anahí: Escritório de Aaron Díaz.
XXX:  Anahí, querida. Como vai?
Afundei na cadeira ao ouvir a voz do meu padrasto. Colucci soava como um aristocrata para 
mim, culto, poderoso e arrogante.
Anahí: Franco. Está tudo bem? Tudo certo com a mamãe?
Franco: Sim. Está tudo bem. Sua mãe está ótima, como sempre.
Seu tom de voz se atenuava quando ele falava da mulher, e eu ficava grata por isso. Era grata a 
meu padrasto por vários motivos, na verdade, mas às vezes era difícil admitir isso sem me sentir 
desleal. Eu sabia que meu pai se sentia incomodado com a enorme diferença entre as contas 
bancárias dos dois.
Anahí: Que bom. - Eu disse aliviada. - Fico feliz. Vocês receberam meu bilhete agradecendo o
 vestido e o smoking do Christian?
Franco: Sim, foi muita consideração da sua parte, mas você sabe que não precisa nem 
agradecer. Só um momento.- Ele falou com alguém, provavelmente a secretária -  Anahí, 
querida. Eu gostaria de almoçar com você hoje. Vou mandar Clancy ir buscar você.
Anahí: Hoje? Mas a gente vai se ver amanhã à noite. Não dá pra esperar até lá?
Franco: Não, precisa ser hoje.
Anahí: Mas eu só tenho uma hora de almoço.
Um tapinha no meu ombro me alertou para a presença de Aaron na minha baia.
Aaron:  Pode tirar duas horas, ele sussurrou. - Você merece!
Soltei um suspiro e agradeci silenciosamente. 
Anahí: Pode ser ao meio dia, Franco?
Franco:Perfeito. Estou ansioso para ver você.
Eu não tinha nenhuma razão para aguardar ansiosamente um encontro com Franco, mas ainda 
assim saí pouco antes do meio dia e encontrei um carro parado no meio fio esperando por 
mim. Clancy, motorista e guarda costas de Colucci, abriu a porta quando o cumprimentei. Ele 
assumiu seu lugar ao volante e tomou o caminho do centro. Vinte minutos depois, eu estava 
sentada em uma sala de reunião anexa ao escritório do meu padrasto, diante de uma refeição 
lindamente servida para duas pessoas.
Colucci entrou na sala logo depois de mim, com sua aparência distinta e impecável. Seus 
cabelos eram totalmente brancos, e seu rosto era bem delineado e ainda muito bonito. Seus 
olhos tinham uma cor de brim lavado, e brilhavam, inteligentes. Ele era magro e atlético, 
sempre conseguia arrumar um tempinho em seus dias ocupados para se exercitar, mesmo 
antes de se casar com a esposa modelo , minha mãe.



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