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História Tomorrow - Devastação


Escrita por: Diabrete

Notas do Autor


ZELOBABY RESSURGIU DAS TREVAS, VOLTEI QUERIDOS, COM O DOBRO DE CARA DE PAU, E O TRIPLO DE TRETOSIDADE, YAY!
Eu não sei bem como expressar-me sobre esse tempo de "sumiço" da fanfic, então, vou me justificar por tópicos:
1 - Sim, eu mudei meu nome de usuário pra Diabrete porque sim. E não é diabete não. Mas ainda sou eu, a bela ZeloBaby.
2 - Eu fiquei muito tempo sem inspiração nenhuma para escrever sobre esta história, o bloqueio que atingiu minha escrita foi tremendamente terrível, e eu me recusava a escrever qualquer coisa que não julgasse de qualidade para postar aqui. Ainda estou com esse bloqueio maldito, porém eu mesma comecei a achar minha demora milenar revoltante.
3 - Eu comecei a focar em outras atividades nesse tempo, e acho que minha escrita e minha percepção mudaram bastante desde então. Relendo tudo e pensando, a história não estava seguindo o curso que eu queria, e eu ainda pretendo corrigir isso em capítulos futuros.
4 - Na escrita deste capítulo, contei com a ajuda de uma amiga muito especial para mim, o nome de usuário dela é ~SugarD, a adicionem como amiga e deem muito amor e carinho a ela. Sem esta criaturinha angelical, eu jamais postaria esse capítulo e se tem algo bom aí é graças a ela porque ela tem uma escrita muito foda. Ela é foda demais, palmas para ela, sério. Amem-na.
5 - Não sei mais o que dizer, talvez seja o sono porque sou retardada e posto capítulo de madrugada. Obrigada pela atenção e boa leitura.

Capítulo 23 - Devastação


Os passos de Yoongi eram rígidos e pesados sobre o asfalto molhado pela chuva recém terminada. Sua expressão era neutra, nem nervoso, nem calmo, muito diferente do que se passava dentro de sua cabeça confusa e ansiosa para o tão esperado reencontro, seu coração parecia estar prestes a saltar pela garganta e seus músculos extremamente tensos.

 A preocupação e a saudade que tinha de Jungkook eram grandes, porém ele sabia que, se tudo desse certo como planejado, poderia voltar para o moreno o quanto antes, afinal, ele havia prometido, jurado de coração naquela janela, diante da chuva forte.

 "Você não precisa se preocupar, hm? Ei! Enxugue essas lágrimas! Vai ficar tudo bem!"

 Essas foram palavras que o ruivo dera ao garoto que chorava baixinho olhando para baixo, antes de abraçá-lo de forma carinhosa e acolhedora, secando seu rosto com a ponta dos dedos.

 "Promete?"

 A voz doce, suave e trêmula ainda ecoava em sua cabeça, havia sido curiosamente pego de surpresa com o teor infantil e ingênuo daquela pergunta, e a resposta não foi nada mais nada menos do que um "Prometo" carregado de convicção e acompanhado de um beijo na testa.

 Foi se arrumar e quando voltou se deparou com um Jeon totalmente distraído. O olhar ainda era triste, porém pensativo, fixo no céu acinzentado e nos pingos de chuva que caíam com mais delicadeza que os violentos de antes. O vento agitava seus cabelos morenos, a água tocava-lhe o rosto sutilmente, porém nada o fazia desviar seu olhar, apenas Yoongi que se aproximou e o abraçou por trás, de olhos fechados, curtindo a brisa úmida junto a ele.

 "Então é esse o seu adeus?"

 Jungkook expressou certo deboche em sua fala, rindo fraco para fingir estar de bom humor. Yoongi apenas fez uma careta, sem abrir os olhos, apertando o corpo alheio contra si de forma suave, como que num gesto silencioso totalmente explícito e até mesmo descarado num momento como aquele.

 "Não há adeus em meu vocabulário após conhecer você."

 Sentiu o outro estremecer em seus braços, o enrijecer de seu corpo quando um beijo foi deixado em sua nuca, seguido de algum xingamento envergonhado do garoto, porém logo se virando para abraçar o mais velho, claramente usando toda a sua força para não chorar.

 E foi assim que despediram-se, entre lágrimas, risadas baixas e juramentos de amor repletos de sinceridade. Foi assim que Yoongi deixou a casa para enfrentar o inevitável.

 Já conseguia ver ao longe a casa grande cujas lembranças eram tão dolorosas. Por mais que maltratada pelo tempo, ela permanecia bela. Como se Yoongi ainda pudesse lembrar-se das manhãs quentes e ensolaradas de verão que passava naquele quintal brincando, ou "explorando" com seu pai. O céu acinzentado agora dava-lhe um aspecto mórbido e esgotado.

 – Ora, ora, vejamos quem está atrasado.

 A voz sarcástica do velho Park dava aos ouvidos do ruivo um certo nojo. Apenas fechou os olhos e respirou fundo, antes de encher o peito de ar e tomar coragem para encarar todos ali.

 – Eu não estou aqui para joguinhos, Park... Você queria um acordo e eu vim fazê-lo. – Tentou não focar-se muito em Namjoon que estava ao canto de braços cruzados e um olhar que provavelmente o fuzilava.

 – Você fugiu para Deus sabe onde, precisou ser ameaçado para dar as caras novamente, e ainda se acha no direito de exigir algo? Yoongi, você é mesmo um... – Namjoon finalmente pronunciou-se, e como sempre, alterado deu um passo em direção a Min, porém sendo repreendido por Park, apenas bufou e parou. – Você sabe como funcionam os negócios desde o início e que não deixaríamos barato qualquer tipo de traição... Não precisa se fazer de idiota, estúpido já sabemos que você é. Cale essa sua boca se quer sair inteiro daqui. – Praticamente rosnou, voltando a se calar.

 Yoongi não negaria, tinha um certo temor em relação àqueles olhos negros que portava o mais alto. Seu coração pareceu falhar ao pensar naquilo. Sabia que Namjoon, apesar de tudo, não o odiava, que todo aquele comportamento violento e possessivo era fruto de uma paixão distorcida que cultivava por si desde que se conheceram, naquela mesma casa, e Namjoon fazia o que fazia para ter a falsa impressão de que Yoongi era seu, como um objeto, um patrimônio.

 Engoliu seco e comprimiu seus lábios, passando os dedos longos entre seus fios, penteando-os para trás num ato nervoso, enquanto pensava em como dizer aquilo que havia tanto treinado para dizer.

 – Vamos, Park, diga o que você quer... É dinheiro, não é? Eu trouxe bastante para negociar minha saída e as despesas que lhe causei. – Tirou a mochila das costas e a abriu, jogou-a no chão com pressa, revelando algumas notas enroladas, uma quantia numerosa, realmente, numerosa. – Isso tudo é seu se me deixar em paz e livre pelo resto da minha...

 Assustou-se quando uma risada de escárnio tomou o lugar, de forma súbita e assombrosa, causando certa dor em suas têmporas. Levantou o rosto e viu Park gargalhar, gargalhar alto, gargalhar escandaloso, cruel, como sempre fazia quando queria debochar de alguém marcado para a morte.

 – Te deixar em paz? É isso mesmo que você está falando, Yoongi? Eu juro, nunca esperei isso de você... – Soltou uma última risada baixa e olhou para Namjoon, que respirou fundo e pareceu assentir minimamente com a cabeça. Aquele ato dos dois fez o mais baixo estremecer.

 Min estava assustado.

 Sabia desde o início que aquilo poderia acontecer. Foi até lá, atendeu o pedido do chefe ciente dos riscos daquilo, de que seu plano não desse certo. Mas havia também as chances positivas, nas quais resolveu arriscar. Sabia que Park era ganancioso, ambicioso, fazia tudo por dinheiro, mas sabia também que seu orgulho era colocado num patamar elevado, e não deixaria seu ego ser abalado por estar sendo subornado por um traidor. 

 E nesse momento, outra vez perguntou-se aonde estaria naquele momento se nunca tivesse se envolvido com o maldito Park. Estaria em um barraco qualquer na favela de Guryong, ou formando-se em algo que gostasse e lhe desse dinheiro o suficiente para viver de forma decente? Teria conhecido Jeon JungKook e amado-o como amava agora? Quem sabe NamJoon nunca tivesse colocado as mãos em seu corpo e virado aquele possessivo, completamente irascível... Sabe-se lá qual seria sua situação. Era tarde demais para esquecer as dezenas de burradas que tinha feito, das vidas que havia tirado e lamentar todas as chances de fugir do redemoinho de problemas que se perderam no tempo.

  — Escute bem aqui, verme podre... — Sr. Park continuou no seu típico tom de voz ameaçador e áspero, enquanto caminhava até YoonGi aos poucos, com um sorriso de orelha à orelha, esbanjando toda a desumanidade que possuía. Na altura do campeonato que se encontrava, o rúbeo só desejava voltar para casa, deitar a cabeça no colo daquele cujo era sua maior prioridade agora, e dormir... Ah sim, dormir tranquilo sabendo que seu lar estava bem e firme no chão. Mas, ao dar suas duas primeiras passadas para trás, numa última tentativa falha de manter-se longe do homem baixo de olhos frios, sentiu as costas esbarrarem em algo, algo que carregava um cheiro tão conhecido por YoonGi: O Perfume de Kim NamJoon. Puta merda. Estava, definitivamente, fodido. Mal teve tempo para se afastar, consideravelmente, do Loiro. As mãos do mais alto agarraram seus pulsos e os puseram para trás, conseguindo segurá-los com uma palma só. YoonGi debatia-se, chutava qualquer ponto que seus pés inqueitos alcançassem atrás de sí, na esperança de que isso lhe livrasse, mas NamJoon nem sequer se mexia diante aos poucos contra-ataques que atingiam, certeiramente, suas pernas. Sua única ação fora chutar, com um certo pesar no olhar, a traseira do joelho esquerdo do ruivo, fazendo-lhe cair. De imediato, naufragou os dígitos nos cabelos vermelhos e o puxou para trás, erguendo a cabeça de YoonGi e fazendo-o fitar o rosto do Park, perigosamente próximo de sí, curvado ao ponto de estar a poucos centímetros intimidadores de si. — Eu irei atrás de você, te perseguirei até o Inferno se for preciso, YoonGi. Vai sofrer aos poucos até me pedir para morrer...— Park sorria abertamente, fitando a face um bocado amedrontada de YoonGi. Agarrou o rosto do homem pálido e apertou-o com demasiada força, ao ponto de marcar os dedos em sua pele fina num carmesim forte, mas todo o seu sorriso e diversão foram se desmanchando ao perceber que, nos lábios finos e rosados de Min, formava-se um sorriso tão grande quanto o que antes ostentava.

 Podia estar amedrontado, receoso, com medo de perder as únicas boas memórias de sua infância antes de presenciar tudo aquilo acontecer, entretanto ele sabia desde o começo: Perderia tudo de qualquer maneira. E no final, choraria, choraria como o menino magricela, baixinho e pálido que um dia foi, mas não na frente do Sr. Park, não aos olhos de NamJoon. Nunca aceitaria o fato de demonstrar seu sofrimento tão facilmente, embora soubesse que estaria tendo o coração pisoteado sem dó, e que não demoraria tanto para que isso acontecesse. Faria-o, talvez, durante a madrugada, em seus pesadelos, ou noites em claro; fosse sozinho no sofá, ou nos braços de quem mais amava. Por tudo que sofreu, por tudo que fizeram seu amado Jeon JungKook sofrer, pelas pessoas que se foram nessa brincadeira cruel, ele não dispunha do direito de tornar-se vítima fraca e sem reação. Ele era Min YoonGi, oras... Baixar a cabeça não era mais compatível com sua realidade, muito menos com seu vocabulário, cheio de xingamentos e respostas afiadas feito adagas.

 — Sinto em dizer, chefe... É melhor sentar essa bunda gorda na sua poltrona e esperar sentado por mim... — Desferiu uma pequena mordida em seu próprio lábio inferior, segurando a gargalhada que sairia de sua boca. Estava desesperado. Suas mãos suavam, tremiam, frias como cubos de gelo, porém, a expressão que o homem mais velho fizera era impagável.— Vai cansar se ficar de pé, entende? Já que o senhor já está velho demais, enlouquecendo para que seu filho tome conta de toda a sujeira que você fez. É um verdadeiro bastardo sem caráter. Eu não podia esperar menos de alguém com... — Não pôde concluir. A Mão de Park largara em seu rosto e estapeara-lhe, sem dó, a bochecha alvacenta. Se os dedos do mais velho já estavam marcados, após aquele ato havia uma palma inchada bem na lateral direita de seu rosto. NamJoon apenas observava, puxando os cabelos do ruivo e sentindo a maciez dos fios coloridos entre suas falanges. Ele não impedia, não falava. Virou um mero espectador da cena, sem ter formas para agir. Aquela casa velha e simpática queimaria junto com as boas memórias, e iria presenciar, absolutamente tudo, a contragosto. Estava ali para obedecer, de fato, mas ver YoonGi sofrendo... Não, ele odiava isso, como se nunca tivesse levantado a mão para Min, ou lhe feito mal.

 Após alguns segundos parado, o ruivo virou-se sério para o proveniente daquela marca em seu rosto. Encheu as bochechas rapidamente e, com um gosto fora do comum, cuspiu no olho de outrem, não esbanjando arrependimento algum ao ver a saliva escorrer por sua pele. Gratificante era a sensação, ele mesmo diria isso. Arcaria com consequências, estas inevitáveis, pois não possuía um pingo de confiança na palavra do mais velho, então, o que, verdadeiramente, estava fazendo ali? Temia perder a lembrança de seus amados pais, estes que, muitas vezes, consolavam-no ao ter os joelhos ralados naquela mesmo gramado esverdeado onde encontrava-se posto de joelhos, humilhado. Porém, no final das contas, isso não iria trazer seus pais de volta, nem arrancar de sua cabeça o que um dia viu. Com olhos fechados, Park ergueu a canhota até a própria face, limpando a saliva que escorria em abundância e, logo após, esfregando a palma sobre o tecido do próprio blazer. Sua expressão não era lá das melhores, e o ruivo temia que sua reação fosse abrupta e desmedida — Mas, cá entre nós, desde quando isso podia fazer alguma diferença? Park mandava e desmandava. Quem perdia a vida aos seus mandos, sendo por dividas ou não, nunca teria a justiça em troca. Morrer ali ou não, não mudaria em nada. 

  Ah, se soubesse... se soubesse que, de fato, estava certo; que, após um belo sorriso cínico aberto nos lábios do baixinho que tanto parecia com JiMin, ele fosse sacar do bolso daquela calça de alfaiataria escura um isqueiro de metal brilhante, reluzente mesmo num dia nublado como aquele. Se tivesse a completa ciência de que tudo isso estava planejado há muito tempo, teria poupado os seus ouvidos da gargalhada esganiçada do mais velho, poupado-se do olhar vazio de NamJoon, livrado-se de tudo e mais um pouco. A antiga morada viraria cinzas, todo seu repertório de vida seria cerregado com o fogo, mas ele não veria tudo isso, e naquela altura, quanto mais longe daquele lugar, melhor. Todavia, cá estava o rúbeo, ajoelhado perante a própria desgraça, vendo a chama amarela do objeto pequenino usado para acender os charutos cubanos de Park, ser jogada contra o chão de madeira da casa desusada, de janelas empoeiradas e cerca ainda branca feito neve. Poucos metros separavam ele do fogo — mais um tanto e choraria. Não, não! Matava sem dó, mas não aguentava a dor própria. Como podia? Como ousava sentir pena de sí mesmo?... A madeira era consumida tão facilmente. A idéia vaga de que o chão fora coberto por gasolina momentos antes passou por sua cabeça, latejante que só o inferno, latente a tristeza profunda, se tornando mais forte conforme sua infância retrocedia na mente. Desde o primeiro ralar de joelhos numa bicicleta de rodinhas, até os esperneios teimosos de uma criança louca para brincar. 

 

  A fumaça cheirava a gasolina, infância, bolos de chocolate e sangue podre de pais mortos.

 

 Por que diabos não era permitido viver tão feliz quanto sonhou?

 

 Não escutava mais nada. O foco dos olhos escuros de YoonGi estavam no brilho quente que subia pelas paredes e manchava a tinta clara das paredes de preto. NamJoon, este não esboçava reação, estava como Min, com uma carranca na testa e lábios repuxados para baixo. Nenhum dos dois ouviam a voz de Park, que xingava YoonGi aos quatro cantos do mundo, por onde o vento passava, e mais uma vez repetia o quanto era estúpido e covarde. A zombaria não tinha fim? Ah céus, não podia chorar, não podia gritar... devia manter a mesma postura frígida de alguém que não se importa. E apesar de tanto, como não lhe conviria? Seus atos redundantes sendo convertidos a um sofrimento silencioso. Doía. Na pele, no coração e na alma. Doía. 

 Com um olhar orgulhoso, Sr. Park contemplou a própria arte. Arte baseada em chamas e uma pitada de sofrimento para dar um ar dramático. Levar tudo como deboche era tão típico do velhote que se tornava cada vez mais irritante conforme o tempo passava. Voltou os olhos pequenos para o homem pálido e ajoelhado, caminhando em direção à frente do mesmo com uma postura gloriosa — O deus interior de Park devia estar comemorando aquilo com tiros ao céu —. Retirou do maço que costumava carregar no bolso dianteiro, um comum cigarro de filtro amarelado. Levou-o até a boca, predendo o mesmo com os dentes, e com o mesmo isqueiro cujo usou para incendiar os melhores momentos de Min, acendeu a cigarrilha, abaixando-se até colocar todo o peso do corpo nas pontas dos pés, ficando com o rosto na altura do rúbeo. Tragou o tabaco de modo profundo, permitindo que a fumaça do mesmo queimasse sua garganta enquanto a que vinha da casa queimava seus pulmões, e sendo assim, expulsou-a por entre os lábios, envolvendo a cabeça de YoonGi numa neblina sem fim, coisa que lhe fez tossir uma, duas, três vezes. Park retirou o cigarro da boca, segurando entre seus dígitos polegar e médio, ao mesmo tempo que o indicador ocupava-se de dar batidas leves na droga de formato cilíndrico, derrubando toda a cinza sobre o gravado verde. 

— Se eu fosse você, moleque... — Mordeu o lábio inferior, fazendo um breve sinal para NamJoon, que soltou a palma destra de YoonGi, aparentando não entender muito bem as intenções do mais velho. Agarrou a palma, abrindo os dedos do pálido a força, fitando a pele alva dali. YoonGi já nem mais resistia. — Teria mais cuidado com o que eu falasse, sabe? — E num sorriso de soslaio, pressionou a ponta flamejante do tabaco sobre o centro da palma do Min, esfregando-a ali, usando sua pele como cinzeiro. Puta merda, até mesmo tentava tirar a mão dali, mas estava dormente. Estresse, talvez. Quando deu-se por satisfeito, jogou o cigarro na grama e deu leves tapinhas sobre o rosto marcado de YoonGi, com um sorriso que não condizia com a maldade exposta em seus olhos. — Boa sorte comigo, Min YoonGi... Você vai precisar. — Se pôs de pé, e sem pressa alguma, caminhou até o Audi preto que esperava por Park, dando as costas para os dois homens e abrindo a porta traseira do mesmo. Deu uma última olhada para trás, e sem mais rodeios, deixou com que a voz ecoasse em alto e bom som, diretamente para Kim, que somente seguia o velho com os olhos, quase tendo que quebrar o pescoço para tal feito:

— NamJoon... Ele está em suas mãos daqui para frente. Cuide bem da minha criança...

E entrou, sendo encoberto por vidros escuros e a boa aparência enganadora, deixando YoonGi para trás, onde menos desejava estar. Após a partida do Sr. Park e um minuto de adoração de fogo em meio a uma orvalha finíssima, que não servia nem para diminuir as chamas, com um silêncio torturante e cheio de agonia, Kim soltou suas mãos, e lá estavam as marcas em seus pulsos, pintando sua pele branca com mais algum machucado. Falanges arroxeadas rodeavam-no como tatuagens desbotadas e feitas por algum tatuador de quinta. Machucado, dolorido, amargoso, irritado que só o inferno e putamente fodido. Ah não... 

 

As coisas não iriam terminar ali.


Notas Finais


Você, belo, maravilhoso e amado leitor, meus sinceros agradecimentos por ainda estar lendo essa fanfic. Sinceramente, eu não sei o que seria de mim sem vocês, bate até uma bad. Parei.
Pra falar a verdade, eu não sei quando vou postar novamente, e não posso garantir um prazo, uma data ou nada disso para o capítulo 24 sair, mas eu vou postar, e quando esse dia chegar, vocês vão sofrer. Mentira, eu sou boazinha. Quando esse dia chegar, vai ser uma festa, e eu vou agradecer de novo. Amo vocês. Amo a SugarD também. Já disse que ela é foda? Pois é, ela é.

Sinceramente, estou muito feliz por ter postado e a intenção é o que importa -qq ATÉ O PRÓXIMO, BEIJINHOS DE ARCO ÍRIS AND LOTS OF SHINING PURPURINA.


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