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História Totalmente abajur de escrivaninha por você - Unico


Escrita por: proliiixa

Notas do Autor


adoro esse au! meu deus, me ajude numa short antes de morrer

Capítulo 1 - Unico


Baekhyun já tinha passado dessa fase de broxa.

Broxa era o nome dado para qualquer um que não conseguisse controlar seus poderes depois de anos de treinamento. Ser broxa quando criança era normal, significava que você ainda se encontrava aprendendo, que iria ficar bom logo, logo. Mas continuar um broxa quando grande? Não era nada bom. Era vergonhoso.

Afinal, supõe-se que depois de estudar dez anos no Castelo Azul sob os rígidos ensinamentos de controle e equilíbrio, daquelas aulas que testavam mais que a sua própria vida (a sua alma), fosse o bastante para que você se tornasse ao menos alguém capaz de agir com domínio dos seus poderes e não se tornar uma versão humana do sol toda vez que aquilo ou melhor, quando ele chegava perto.

Baekhyun se formou na Castelo Azul como o melhor aluno de todas as matérias da grade curricular como há muito tempo não acontecia ‒ a última pessoa a realizar esse feito tinha sido aquele menino amaldiçoado que acabou sumindo do mapa. Mas Baekhyun era o melhor até então. Tinha até ingressado na sua tão sonhada carreira profissional como Extraordinário. Imagina que louco! Baekhyun era um Extraordinário, a última categoria para membros da raça Lummus e de qualquer outra raça. Um Extraordinário conseguia sugar a luz de outras pessoas. Conseguia até beber a luz de um planeta todo!

Mas.

Porém.

Ser foda não durou muito tempo.

Apareceu aquele menino lá, o bonitinho dos Venti.

O setor da usina que Baekhyun trabalhava não achou suficiente um extraordinário e teve que acrescentar mais um. Claro, aquele blá-blá-blá de que trabalhar com energia eólica era bom, que deveriam aumentar as diretrizes, os limites de distribuição de energia, porque nem todo mundo era um extraordinário. Muitos nasciam com luz própria ou qualquer outro poder apenas para manter a si mesmos. Os extraordinários, que tinham mais poderes que outros, deveriam ajudar a fazer do mundo que existiam um lugar habitável para todos.

Foi aí que começou.

Primeiro, as luzes do setor de Baekhyun começaram a ficar bagunçadas. Normal, algum problema na rede de fornecimento. Talvez um pequeno curto momentâneo.

Depois, elas se tornaram um escândalo incômodo.

E os computadores começaram a dar pane. A Inteligência veio reclamar. O que significava que o problema não era na Inteligência. Em seguida, nenhum setor da usina conseguia trabalhar. A energia estava instável demais. A usina podia até explodir!

Oh Sehun tinha chegado e foi aí que tudo começou.

As luzes ficaram bagunçadas porque ele era bonitinho e Baekhyun não resistia a alguém bonitinho, gostava de paparicar (sua fama na Castelo Azul era de beijoqueiro).

A versão de um filme de terror na iluminação do setor ficou problemática quando Baekhyun e Sehun tiveram que passar mais tempo juntos para discutir sobre o fornecimento da energia. Baekhyun gostava de flertar e não pensou que Sehun fosse só ficar vermelho e tímido com todo o papel do escritório voando sozinho sem fazer nada.

O pane nos computadores era o básico: gostava daquele Venti. E estava passando pela fase broxa de novo, como se fosse uma criancinha.

‒ Baekhyun, vá colocar seu pau em ação antes de explodir essa usina em tesão acumulado ‒ Jongdae, outro extraordinário, mandou ao amigo.

‒ Por que tudo você acha que a resposta é meu pau?

‒ Porque tudo envolve esse seu pau insatisfeito ‒ Jongdae justificou.

‒.Você me ofende falando isso.

O amigo, sentado no refeitório ao lado de Baekhyun, largou sua comida e encarou o outro.

‒ Você. Precisa. Transar.

Baekhyun revirou os olhos.

‒ Fiz isso ontem à noite.

Foi a vez de Jongdae de girar os olhos.

‒ Pra quem era o pegador na Castelo Azul, transar com a mão é um sinal de decadência que eu não esperava de você.

‒ Quem disse que eu transei com a mão?

Jongdae arqueou as sobrancelhas e fuzilou Baekhyun, que terminou por rir.

‒ Se eu tivesse a capacidade de me esticar, quem sabe talv‒

‒ Ai, pelo amor de Deus! ‒ Jongdae o interrompeu. ‒ Eu não quero ter a imagem mental disso.

Baekhyun bebeu um gole do seu refrigerante e Jongdae o acompanhou.

‒ Escuta, o que eu quero dizer é que todo mundo passa por essa fase broxa na vida quando se apaixona. É normal ‒ Jongdae voltou a falar. ‒ Só chegou a sua vez. Admite isso e bola pra frente.

‒ E é o que eu estou fazendo: bola pra frente.

Jongdae respirou fundo.

‒ Baekhyun, suas bolas estão bem aí dentro das suas calças e inchadas de paixão pelo Venti do outro setor e ele está do mesmo jeito que você ‒ cuspiu.

‒ Já viu as bolas dele?

O Kim respirou fundo de novo, ainda mais fundo dessa vez.

‒ Deixa eu tentar ser mais claro contigo porque pelo visto você foi abençoado em burrice na mesma medida que inteligência: chama Oh Sehun pra sair de uma vez e acho bom essa vez ser hoje, porque eu quero muito viver e você sendo um ridículo de um broxa não está me ajudando a ver o dia de amanhã.

Jongdae não ficava bravo com muita frequência, mas aquele seu tom fez Baekhyun engolir em seco.

‒ Estamos entendidos?

‒ As meninas da Previsão já viram o calendário até o fim do mês e você não vai morr‒

Jongdae invocou um raio que fez tremer o refeitório inteiro.

‒ Chame Oh Sehun para sair ou você vai estar morto até o fim do mês.

Baekhyun não tinha muita escolha.

‒ Você acha mesmo que ele está do mesmo jeito que eu? ‒ perguntou baixo a Jongdae, quase tímido.

Kim Jongdae teve que rir dessa vez.

‒ Você não vê as coisas voando quando chega perto dele? ‒ Jongdae soltou. ‒ Eu não sei em que mundo paralelo você vive, mas já faz três meses que ninguém mais passa um pente no cabelo porque anda tendo muitas brisas por aqui quando você e ele estão juntos.

Pelo bem de todos na empresa ‒ e do seu próprio coração ‒, Baekhyun abordou Sehun no final do expediente. Foi bastante vergonhoso, porque nenhum dos dois sabia onde enfiar a cara e como terminar as frases do diálogo.

‒ Não sei bem como dizer…

‒ Acho que você já percebeu…

‒ Eu não sou assim…

‒ Mas quando você fica perto…

No final, os dois riram e Baekhyun respirou fundo, aproximando-se de Sehun. Percebeu que aquele ventinho nos seus cabelos tinha um motivo.

‒ Eu sou muito broxa por você ‒ disse. ‒ E queria muito mesmo, de verdade, saber se você gostaria de sai‒

A boca de Sehun na sua era claramente um óbvio “por que você demorou tanto?”.

E se Baekhyun ganhou o apelido de abajur de escrivaninha depois disso era porque literalmente brilhava toda vez que Sehun o beijava.


Notas Finais


obrigada por ler ♥


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