Vejo a vida colorida, e você em preto e branco dizem que o amor é suficente, mas eu não tenho coragem de fazê-lo frente. Blanco e Negro - Malú.
Kathleen Layene Green - Point of View
Me xinguei mentalmente por não ter esperado Candi voltar com os seguranças. Olhei ao redor, vi o movimento das pessoas, esse cara não faria nada comigo em um lugar publico não, é? "Nunca se sabe o que um criminoso é capaz de fazer" – minha mente alertou.
— O que é que você quer? — Pergunto entre dentes, mas logo respirei fundo tentando manter a calma. — Fique sabendo que nada do que você fizer a mim poderá atingir o Bieber! Eu e ele não somos e nem temos absolutamente nada. — Falei a mais pura verdade. Ele soltou um riso pelo nariz.
— Não precisa dizer isso, eu já sei! Aquele bastardo parece que nunca vai superar a Zaylla.— Falou, eu franzi o cenho.
— E quem seria Zaylla? — Perguntei.
— Minha irmã mais nova, o Bieber logo terá o que merece, avise que o que é dele, está bem guardado. — Falou, dessa vez eu ri peloest.
— Não vou avisar porra nenhuma, porque primeiramente não sou obrigada e segundamente não sou pombo correio. — Falei irritada, dei meia volta na tentaviva de sair logo dali, mas o tal cara impediu o meu ato segurando com força o meu braço reprimi a vontade de soltar um gemido de dor. — Qual é cara? Se quiser dar os seus avisos que vá você mesmo falar com o Bieber, eu não tenho nada a ver com isso não, me solta, mas que caralho. — Rosnei dando um sovalanco nele. Quem ele pensa que é pra me machucar assim? Idiota mesmo, o tal Baker soltou uma risada irônica.
— E não é que apesar de tudo o Bieber tem bom gosto, bem a cara dele arrumar uma vadia com personalidade agora. — Ironizou. — Isso na cama é sexy.— Falou com um sorriso malicioso.
— Em primeiro lugar, eu não sou vadia de ninguém. — Falei o fulizando. — Foi bom falar com você, passar mal. — Digo com um sorrisinho debochado nos lábios, logo sai dali pisando duro. Peguei um uber, fiquei pensando nas palavras daquele tal Baker, quem é Zaylla? Por que o Bieber teria que superá-la? O Bieber é tão misterioso e eu não sei porque diabos tenho essa curiosidade em querer saber tudo em relação a ele, principalmente sobre o seu passado. E não vou sossegar até descobrir ou eu não me chamo Kathleen. Viajando nos meus pensamentos quando percebi já me encontrava de frente a mansão do Justin. Paguei o motorista e passei pelo o portão que foi aberto por um dos seguranças do Bieber, adentrei a mesma e as meninas estavam sentadas na sala principal, as cumprimentei com um beijinho no ar, subi pro andar de cima, guardei meu MacBook novo e depois fui pro último andar da casa. O quarto do senhor misterioso. Bati na porta três vezes e logo o mesmo apareceu com uma calça larga mostrando a metade de sua cueca, com uma blusa branca marcando o seu perfeito abdômen, um gorro cinza nos cabelos e um par de Supras brancos nos pés. Não sei porque mais senti um leve incomodo com o modo que ele se vestia, porra, vamos combinar esse cara tem um corpo dos deuses é até pecado sair de casa se amonstrando assim. Sai dos meus pensamentos idiotas pela voz dele me chamando.
— Kathleen, porra, o que você quer? — Perguntou como sempre com aquele jeito rude dele.
— Quero falar com você. — Falei, dei passos a frente na intenção de adentrar o quarto do mesmo, mas ele me puxou pelo o braço e não me deixou entrar. — Qual é o problema? — Perguntei confusa.
— Aqui é o meu espaço, por isso ninguém além de mim entra aqui. — Falou e me puxou pro quarto de hóspedes, sentei na cama com a cara fechada, Qual é? Só porque eu estava curiosa pra conhecer o quarto dele. O Bieber ficou escorado na porta tirei minha jaqueta revelando o meu braço direito roxo que o otário daquele Baker causou, mas logo tive uma ideia o Bieber havia me puxado pelo o mesmo braço. Que tal brincar um pouquinho com ele?
— Olha o que você fez. — Rosnei brava apontando pro meu braço.
— Eu fiz isso? — Ele perguntou-me atento. — Pra mim eu não tinha te puxado com tanta força assim e nem adianta a culpa foi sua, por sempre tentar se meter onde não foi chamada. — Falou, me impresionei com o modo que ele me falou isso tão indiferente e frio. Aliás o que eu esperava que ele se preocupasse e me pedisse desculpas? Só posso estar maluca mesmo, isso me incomodou um pouco, por que o Bieber tinha que ser assim? Tão frio, sem sentimentos, rude e principalmente egoísta? Deve ter acontecido algo sério pra ter tornado ele isso que ele é hoje, nem sei por que eu ainda me importo com isso e ainda quero ajudá-lo. Eu já notei que o Justin, é meio que preto e branco, então eu deveria me afastar, certo? Mas, porra, eu tenho que ficar aqui durante dois meses e já está completando duas semanas que estou aqui, porém não descobri quase nada sobre ele ainda.
— Você realmente consegue ser mais idiota do que eu imaginava. — Reclamei, revirando os olhos. — Não foi você quem fez isso, foi aquele tal de John Baker. — Falei, bufando. Justin suspirou pesado.
— Como assim? — Perguntou-me, se aproximando de mim.
— Eu vi aquele idiota na loja hoje quando fui comprar um MacBook novo, ele avisou que o que é seu está bem guardado e falou sobre uma tal de Zaylla, irmã dele. — Falei, no mesmo instante Justin socou a parede tão forte que eu juro ter escutado o barulho dos seus dedos estalando, logo deu um chute no criado mudo que foi pra longe pelo o ato dele. Pegou o abajur que estava na mesinha jogou com tudo na minha direção. Por pura sorte e reflexo eu consegui desviar a tempo e o abajur se estilhaça na parede. .
— BIEBER! — Gritei dando um sobressalto, ele se sentou na cama puxando os seus fios loiros com força, desmanchando o perfeito topete que ele tinha feito, mesmo estando assustada por sua reação me aproximei com cautela do mesmo, me ajoelhando em sua frente e acariciei seu rosto. — Ei, calma, por que todo esse ódio dessa mulher? — Perguntei, mas ele me empurrou.
— Já falei pra não me tocar, odeio esse tipo de aproximação. — Falou rangendo os dentes, confesso que fiquei um pouquinho receosa, mas me mantive firme.
— Justin, eu quero tentar te ajudar, ser sua amiga ter uma relação estável e boa contigo, te conhecer e tentar te entender. — Falei me aproximando novamente. — Mas desse jeito você dificulta as coisas.— Soltei um suspiro cansado, o Bieber soltou uma risada sem humor.
— Eu não preciso nem quero a ajuda de ninguém, muito menos a sua, vadia! Não preciso que ninguem me entenda. — Falou, me encurralando contra a parede. — Se liga Kathleen, eu não quero a sua amizade e se algum dia for pra nós termos alguma relação, seria apenas sexual. — Ele disse, eu o encarei perplexa.
— Se você pensa que eu serei o seu objeto sexual, igual as suas vadias, tu está muito enganado. — Falei rangendo os dentes. — E a partir de hoje, eu te proibo de me chamar de vadia. — Digo irritada, ele solta uma risada debochada.
— Você não tem o direito de mandar em nada aqui e por que eu pararia? Não é isso mesmo que tu é, uma vadia? — Perguntou me encarando, ele só podia estar drogado. Louco.
— Não sou vadia, aliás você nem ao menos me conhece pra me julgar assim. — O empurrei. — Agora sai daqui, minha paciência contigo já se esgotou, vaza! — Rosnei o empurrarando, ele apertou com força os meus pulsos, me fuzilando pelo olhar senti um arrepio percorrer o meu corpo interior pelo o modo mortal pelo qual o Bieber, estava me encarando agora.
— Não se esqueça de que estou na minha casa, portanto nunca mais me mande vazar, entendeu? — Perguntou, assenti. — Eu perguntei se você entendeu, porra? — Repetiu a pergunta.
— Entendi, caralho. — Falei irritada, me soltando dos seus braços.
— Bom mesmo. — Falou, debochado.
— Eu odeio você! — Cuspi as palavras com raiva pela maneira que ele me tratou. — Agora me deixa em paz! — Digo o empurrando pra fora do quarto.
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