Quando viu que o galho acertaria Hinata e Naruto, Neji não hesitou em se colocar à frente para ser golpeado fatalmente. Seu dever era proteger a prima, afinal. Mas naquele momento, a última coisa que passou pela sua cabeça era sobre seu dever principal e a hierarquia besta do clã. Hinata, além de ser sua querida prima — quase irmã, era quem poderia mudar isso no futuro, Naruto era quem o havia salvo da escuridão no passado. Duas pessoas importantes demais para ele, importantes demais para irem tão cedo.
Não deu tempo nem de se preparar para repelir o golpe, quem dirá para pensar em outras pessoas, nem em como o mundo ficaria sem sua presença, o que não quer dizer que ele não se importava. Ele se importava demais. Até demais. E se culpou profundamente, após ferido, quando sentiu seus sentidos se esvaindo, na dor que causaria em seus queridos amigos.
Mas não se arrependeu, de forma alguma, do que havia feito. Morrer por algo maior que ele mesmo, com certeza, era uma das melhores decisões que um Hyuuga da família secundária podia tomar.
Foi assim que Neji entendeu os sentimentos de seu pai. Era quase tradição de família.
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