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História Traição (imagine Jeon Jungkook) - Capítulo três: A primeira traição


Escrita por: ParkTT

Notas do Autor


@ParkTT

Erros ortográficos// digitação

Capítulo 3 - Capítulo três: A primeira traição


CAPÍTULO TRÊS: A primeira traição 

O dia havia sido cansativo e pouco virtuoso. Tive uma diversidade animalesca de problemas administrativos, e que, consecutivamente, estavam tirando minha paz. 

Durante a manhã, após deixar Pietra no aeroporto junto a Yoongi, fui até a casa de meus pais, para fazer a primeira refeição do dia junto a eles. Entretanto, me arrependi amargamente de minha escolha: minha progenitora não perdia a chance de me questionar quando eu lhe daria netos para que pudesse paparicar e mimar. Nunca soube responder a tal questionamento, pois rara foram as vezes que eu e minha mulher tocamos no assunto. 

— Esta é a minha camisa? — Se não bastasse o estresse durante as horas de serviço, Lisa estava jogada no sofá de minha sala, trajada com uma de minhas vestes e com o pote de sorvete de minha esposa entre os dedos. 

Palavra alguma foi preferida pela ruiva, ela apenas pegou mais uma colher de massa, e levou aos lábios fartos, passando sua língua na carne avermelhada e, aparentemente macia, para tirar o excesso que ficou ali. Me julguei internamente por achar tal ato fodidamente sexy, e antes que mais atrocidade pudessem corromper minha mente, eu a deixo sozinha. Indo em direção ao meu quarto. 

Quatros dias depois 

Sexo e prazer abundante. Eu necessitava de ambas as coisas. Meu corpo estremecia com os toques de minhas próprias mãos, meus dentes prendiam meus lábios numa tentativa inútil de conter os gemidos que insistiam em sair por minha boca. 

A ruiva estava fodendo comigo e com meu psicológico. Eu ansiava por tocá-la, mas tentava ao máximo resistir a suas provocações. Pietra não merecia isso.

— Mas que… porra — gemi diante de minha própria tentativa de prazer. 

Eu estava no banheiro do meu quarto. Havia acabado de chegar de mais um dia cansativo de trabalho e, ao adentrar minha casa, me deparo com a melhor amiga de minha mulher se tocando enquanto late meu nome como uma vadia no quarto ao lado com a porta meramente encostada.

Foi de propósito, eu sei que foi. 

Eu subia e descia minha mão em meu pau, mas aquilo não era suficiente. Eu precisava dela aqui. 

—  Caralho… L-lisa — Mordi os lábios. 

Pietra retornaria em alguns dias, e eu temo não suportar mais me tocar pensando na vadia de sua melhor amiga. Da primeira vez que o fiz, eu tentei ao máximo imaginar minha mulher sentando em mim como apenas ela sabia e podia fazer. Mas ao gozar, o nome da ruiva saia de forma insana por meus lábios. 

É frustrante. E, como das outras vezes, essa não foi diferente:

— L-lisa. 

Três dias depois

 

Farto. Eu estava farto. 

Novamente uma série de problemas em minha empresa. Porra, eu preciso relaxar. 

Adentro meus aposentos, afrouxando a gravata e jogando minha maleta sobre a cama. Não havia visto a loirinha pelos cômodos, e antes que eu pudesse cogitar a ideia de que a vadia não estava em minha casa, a porta de meu banheiro é aberta, revelando a mulher com uma toalha felpuda lhe cobrindo a nudez.

— O chuveiro do meu quarto está com problemas, então resolvi tomar um banho aqui — vocifera — Espero que não se importe — sorriu em uma gentileza inexistente em si. 

— Você não tem quarto nesta casa, Lalisa, e os chuveiros de minha residência são os melhores — desfaço-me da gravata, jogando-na em um canto qualquer — Trabalhe melhor suas desculpas! 

— Imprevistos acontecem — deu de ombros, indo em direção ao closet onde ficavam as roupas de minha esposa. 

A ruiva pegou o melhor hidratante, e deixou a toalha deslizar por seu corpo, ficando totalmente nua em minha frente. Me senti um covarde por analisar o corpo magro com tanta devoção, e um completo desgraçado por me deixar levar por desejos obscenos. 

— Cookie, você não quer me ajudar? — A falsa inocência em sua voz causava-me repulsa e excitação. 

Ficando de costas para mim, ela me passa o hidratante. Havia receio em minhas ações, mas não hesitação. Aproximo-me ainda mais, deslizando meu nariz pela pele macia e clara. 

‘Não é traição se for apenas uma vez’. Um pensamento idiota para ofuscar as atitudes covardes de um homem adulto. Era apenas isso.

Virei seu corpo para mim, atacando brutalmente a boca macia. Deixei que minhas mãos deslizassem por cada curva de seu corpo, me permitindo sentir cada parte da pele desnuda. A abstinência corrompia-me por dias, já não suportava mais tê-la tão próximo, e não tocá-la.

Me perdoe, amor.

Pietra Evans, 20:02 

As estrelas brilhavam no céu, e eu e meu melhor amigo sorrimos um para o outro após a resolução de um caso complexo e cansativo. 

— Vamos encher a cara! — Jogado com os braços por meus ombros, Min praticamente gritou enquanto saíamos do grande prédio. 

— Nem pensar, Senhor Min — Retiro os braços de meu derredor — Nosso voo é daqui a algumas horas, e eu não irei carregá-lo até o avião… novamente! — Com um olhar repreendedor de minha parte, ele suspira. 

Yoongi havia me feito passar bons perrengues enquanto a embriaguez do álcool usurpava de seus sentidos. Fora de cogitação beber e atuará-lo. 

— Só hoje! — Os olhinhos pidões e o bico forçado fizeram-me suspirar completamente rendida.

— Eu te odeio! — Sorriu animado, me puxando em direção ao automóvel alugado por nós dois. 

Yoongi era peça importante em minha relação com Jeon. Anos atrás, quando eu me insinuei para meu atual marido, estando trajada apenas com uma camisola fina e vulgar, o loirinho havia me dito horas antes que Jeongguk me amava e não se declarava apenas pelo receio de que seus sentimentos não pudessem ser correspondidos. 

Devo muito a meu melhor amigo. 

[...]

Tudo que eu desejava era ir embora. O álcool já surtia efeito, por mais reservado que fosse. Eu estava no banheiro da boate, e ao sair, praguejo por sentir meu corpo colidir-se com o de outro alguém. 

— Me perdoe — peço. Houve um silêncio genuíno, e logo, a voz grossa surgiu por aquele corredor. 

— Tão distraída quando há anos atrás, Pukka — aquela voz...

— Namjoon? — Pós as mãos sobre os bolsos da social, sorrindo. Céus, o sorriso dele ainda era o mais belo — Meu Deus, quanto tempo! — O abraço. 

Namjoon foi meu namorado por anos. Nosso término foi algo um tanto indefinido, e banhado por mentiras. Nem tudo que ele havia me dito era verídico, apenas uma parte: ele realmente havia vindo aos Estados Unidos para terminar seus estúdios. 

— Senti sua falta… — murmurou ele, contribuindo ao abraço. 

A conversa entre mim e o acastanhado ocorreu de forma natural e quando menos nos demos conta, já estávamos os três bebendo na mesa daquele estabelecimentos, enquanto relembrava-mos dos tempos de nossa juventude. 

Entretanto, com o decorrer dos minutos, Yoonie pouco se mantinha em pé, obrigando-nos a irmos para o hotel. Namjoon insistiu na ideia de me ajudar com o loiro, e eu, por não estar em meu melhor estado de espírito, não pude recusar tal oferta. 

— Namjoon, obrigada por me ajudar com ele — Sorri sem mostrar os dentes — Bom, acho que é isso. 

— É... é isso — Sorriu sem graça. 

Ele pegou em minha mão, levando-a até seu corpo em um incentivo de abraçá-lo. Logo o fiz, não vendo malícia alguma em sua atitude. 

Perdida em seu aperto, eu pude, depois de anos, sentir seu perfume. Era o mesmo de anos atrás.

— Eu nunca esqueci você — Sua voz saiu em sussurro quase inaudível — Volta pra mim, Pukka — o afasto. 

— Nam, me desculpe — prenso os lábios em uma linha reta, um tanto desconfortável — Não posso — Vociferei, apertando meus dedos com o olhar baixo  — Eu achei alguém, você vai encontrar também. 

Me viro na intenção de abrir a porta de meu quarto, mas assim que minha destra toca a maçaneta gelada, minha canhota é segurada por dígitos grandes e firmes. 

— Namjoon, o que…— a minha futura repreensão foi arrogantemente interrompida pelos lábios fartos do homem que um dia mentiu para mim. 

Meus olhos estavam arregalados, e em minha mente só se passava um único nome: Jeon Jeongguk. 

— Ficou maluco? — o empurro para longe — Eu sou casada, Namjoon! 

— Você está a quilômetros de distância do seu marido, e ele está com a vadia da pessoa que você chama de melhor amiga debaixo do mesmo teto, acha que ele resistiria às investidas da mulher que me obrigou a me separar de você? 

— Você não sabe o que está falando! — Minha voz estava trêmula, meu coração acelerado — Nunca mais se aproxime de mim. 

Apresso-me em adentrar meu quarto, encostando as costas na parede e me entregando ao choro que logo se tornou compulsivo. Minha mente vagava, e eu me afogava em minhas lágrimas. Eu não podia acreditar que depois de anos, minha boca tinha tocado a de um homem que não fosse meu marido.

Após anos eu traí Jeon Jeongguk. 


Notas Finais


Bye ❤️


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